"Lembro de, em uma dessas
ocasiões, ter disso (sic) ao então presidente [Lula] que o pessoal dele estava
com a goela muito aberta. Estavam passando de jacaré para crocodilo"
- Emílio Odebrecht
“- Tem um personagem que a gente
não gosta porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. Ele se chama
Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator, até porque eu
estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma
delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas. Então, não respeito
nenhuma fala. Agora, acho que a Justiça, para ser bem precisa, tem que pegar
tudo que ele disse e investigar, sem exceção” –
Dilma Rousseff disse, na época.
“- Às vezes, as únicas pessoas que
podem servir como testemunhas de crimes são os próprios criminosos. Uma das
regras é que tudo o que o colaborador disser, precisa encontrar prova de
colaboração. (...) É traição? É traição, mas é uma traição entre criminosos.
Não se está traindo a Inconfidência Mineira, não se está traindo a Resistência
Francesa” - disse o juiz Sérgio
Moro no encontro com advogados.
“A delação premiada é uma traição
entre criminosos; não se está traindo a Inconfidência Mineira, não se está
traindo a Resistência Francesa.”
― Sérgio Moro, por Oyama em
31/08/2015
O que Temer disse que inflamou o PT
Brasil 16.04.17 15:53
Assista ao trecho da entrevista de Temer à Band, em que o presidente afirma que o processo de impeachment foi aberto por Eduardo Cunha, após os petistas quebrarem um acordo para livrá-lo de um processo no conselho de ética da Câmara.
As declarações mais exploradas pelo advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, estão entre os 6 minutos e 30 segundos e os 8 minutos e 20 segundos.
Entrevista Michel Temer - Parte 1
O que Temer disse que inflamou o PT
Brasil 16.04.17 15:53
Assista ao trecho da entrevista de Temer à Band, em que o presidente afirma que o processo de impeachment foi aberto por Eduardo Cunha, após os petistas quebrarem um acordo para livrá-lo de um processo no conselho de ética da Câmara.
As declarações mais exploradas pelo advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, estão entre os 6 minutos e 30 segundos e os 8 minutos e 20 segundos.
Entrevista Michel Temer - Parte 1
DELAÇÃO PREMIADA
Há 253 anos
Na cidade de Milão em 1764
“Alguns tribunais oferecem a impunidade àquele cúmplice de delito grave que denuncie seus companheiros. Tal expediente tem seus inconvenientes e suas vantagens. Os inconvenientes são que a nação autoriza a traição, detestável mesmo entre os celerados, porque são menos fatais a uma nação os delitos de coragem que os de vileza: porque a coragem não é frequente, já que só espera uma força benéfica e diretriz que a faça concorrer ao bem público, enquanto a vileza é mais comum e contagiosa, e sempre mais se concentra em si mesma. Ademais, o tribunal revela a sua própria incerteza, a fraqueza da lei, que implora ajuda a quem a ofende. As vantagens consistem na prevenção dos delitos importantes que, por terem efeitos evidentes e autores ocultos, atemorizam o povo; além disso, se contribui para mostrar que quem não tem fé nas leis, isto é, no público, é provável que também não confie no privado. Parece-me que uma lei geral que prometesse a impunidade ao cúmplice delator de qualquer delito seria preferível a uma declaração especial num caso particular, porque assim preveniria as uniões pelo temor recíproco que cada cúmplice teria de se expor sozinho e o tribunal não faria homens audaciosos, dos celerados que se vissem chamados a ajudar num caso particular. Uma tal lei, portanto, deveria unir a impunidade ao banimento do delator...”.
Cesare Beccaria, in Dos delitos e das penas, foi publicado na cidade italiana de Milão em 1764.
Há 1 ano e 6 meses
29/08/2015
18h38 - Atualizado em 29/08/2015 19h23
Sérgio Moro defende a delação
premiada: 'é traição entre criminosos'
Juiz
disse que 'regra' é apurar denúncia para encontrar provas.
Responsável pela Operação Lava Jato participou de seminário em SP.
Responsável pela Operação Lava Jato participou de seminário em SP.
Do
G1, em São Paulo
O
juiz Sérgio Moro, responsável
pela condução da Operação Lava a Jato, defendeu neste sábado (29) a delação
premiada. Ele participou de um seminário na
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo.
VÍDEO: entenda a delação premiada.
A delação premiada é um acordo
firmado com o Ministério Público e a Polícia Federal pelo qual o réu ou
suspeito de cometer crimes se compromete a colaborar com as investigações e
denunciar os integrantes da organização criminosa em troca de benefícios, como
redução da pena. Essa colaboração está prevista na lei 12.805, de 5 de agosto
de 2013.
Moro
disse neste sábado que a delação ou colaboração premiada enfrenta preconceitos
no Brasil, a ponto de muitos escritórios de advocacia não fazerem esse tipo de
acordo, alegando questões éticas. Para ele, no entanto, a delação serve para
apurar casos corrupção.
O
juiz citou casos em que a delação premiada colaborou na resolução de crimes nos
Estados Unidos e na Itália. Como exemplo, falou da Operação Mãos Limpas, levada
a cabo nos anos 1990 na Itália para expor uma rede de corrupção que dominava a
vida política e econômica do país.
"Então,
uma das regras – e esta é uma regra muito importante na colaboração premiada –
é que tudo que o colaborador disser precisa encontrar prova de corroboração.
Tudo tem de ser checado e tem de ser colhido", declarou.
Sérgio Moro responde a Dilma e diz
que delação é ‘traição entre criminosos’
Juiz
federal da Lava-Jato defendeu o instituto da colaboração premiada, desde que
seja sustentada em provas independentes
por O
GLOBO
29/08/2015
14:43 / Atualizado 31/08/2015 13:11
SÃO
PAULO - O juiz federal Sérgio Moro, que conduz a maior parte dos processos da
Operação Lava-Jato, respondeu na manhã deste sábado a crítica da presidente
Dilma Rousseff sobre o instituto da delação premiada, ferramenta que vem
permitindo à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal revelar crimes no
âmbito da Petrobras e ministérios do governo federal.
Durante
palestra na subseção Jabaquara da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na Zona
Sul de São Paulo, Moro defendeu a colaboração premiada desde que sustentada em
provas independentes e classificou-a como uma “traição entre criminosos”.
-
Às vezes, as únicas pessoas que podem servir como testemunhas de crimes são os
próprios criminosos. Uma das regras é que tudo o que o colaborador disser,
precisa encontrar prova de colaboração. (...) É traição? É traição, mas é uma
traição entre criminosos. Não se está traindo a Inconfidência Mineira, não se
está traindo a Resistência Francesa - disse o juiz no encontro com advogados
.
Em junho, Dilma disse em entrevista que “não respeitava delator”, ao ser
questionada sobre os depoimentos do dono da Construtora UTC, Ricardo Pessoa,
que citou políticos da base aliada de seu governo como beneficiários de crimes
de corrupção. Na ocasião, a presidente citou um personagem da Inconfidência
Mineira para tentar explicar porque não respeitava delator.
-
Tem um personagem que a gente não gosta porque as professoras nos ensinam a não
gostar dele. Ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito
delator, até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me
transformar em uma delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas.
Então, não respeito nenhuma fala. Agora, acho que a Justiça, para ser bem
precisa, tem que pegar tudo que ele disse e investigar, sem exceção - disse, na
época.
Silvério
dos Reis era um coronel e fazendeiro mineiro no século XVIII. Crítico dos altos
impostos cobrados pela Coroa Portuguesa, integrou a Inconfidência Mineira, que
planejava lutar pela independência do Brasil. No entanto, diante da possibilidade
de ter suas dívidas perdoadas pela Coroa, ele delatou outros inconfidentes e o
movimento foi reprimido.
“Machucamos com a voz, mas para
torturar mesmo só com o silêncio.”
— Fabrício
Carpinejar
Frases: veja o que os delatores da
Odebrecht disseram
Por esses dias
'Não existe ninguém no Brasil
eleito sem caixa 2', afirmou Marcelo Odebrecht, em depoimento.
Dez frases marcantes de acusados da
Operação Lava-Jato
Há dois anos
"É uma grande falácia afirmar
que existe doação de campanha no Brasil. (...) são verdadeiros empréstimos a
serem cobrados posteriormente, a juros altos, dos beneficiários das
contribuições quando no exercício dos cargos."
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras (Em delação premiada na Polícia Federal, em
09/03/2015)
1 de 10
Vídeo 1- Delação Premiada - Emílio Odebrecht
Vídeo 1- Delação Premiada - Emílio Odebrecht
Dilma ataca Temer e Cunha:
"Chefes do golpe"
Há um ano
Após
vazamento de áudio de seu vice, presidente faz um dos discursos mais duros
desde o início da crise e, sem citar nomes, fala em conspiração, farsa e
traição. "Agem em conjunto e de
forma premeditada", Dilma afirma.
Sem
citar nomes, a presidente Dilma Rousseff classificou nesta terça-feira (12/04)
o vice-presidente da República, Michel Temer, de conspirador e um dos
articuladores do que chama de "golpe do impeachment".
"Ontem
[segunda-feira] utilizaram a farsa do vazamento para difundir a ordem unida da
conspiração", discursou Dilma no Palácio do Planalto, em referência ao
vazamento do áudio de um pronunciamento de Temer preparado em caso de
impeachment da presidente.
"Ontem
ficou claro que existem, sim, dois chefes do golpe que agem em conjunto e de
forma premeditada", acrescentou, em alusão clara a Temer e ao presidente
da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável pela condução do
processo de impeachment na Casa.
Temer
disse que enviou o áudio por engano a um grupo de líderes peemedebistas no Whatsapp, mas reiterou que nada do que
disse é novidade. O discurso de Dilma deixou claro um rompimento do governo com
o PMDB, que fora o maior partido da base aliada.
"Se
ainda havia alguma dúvida sobre o golpe, a farsa e a traição em curso, não há
mais. Se havia alguma dúvida sobre a minha denúncia de que há um golpe de
Estado em andamento, não pode haver mais. Os golpistas podem ter chefe e
vice-chefe assumidos, não sei direito qual é o chefe e qual é o
vice-chefe", disse a presidente.
"Um
deles é a mão, não tão invisível assim, que conduz com desvio de poder e abusos
inimagináveis o processo de impeachment. O outro esfrega as mãos e ensaia a
farsa do vazamento de um pretenso discurso de posse", completou, em um dos
discursos mais duros desde o início da crise.
Na
segunda-feira, a comissão especial do impeachment aprovou por 38 votos a favor
e 27 contra o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura
do processo de impedimento da presidente.
Farsa traição, acusa Dilma em
ataque a Temer e Cunha
Os sentidos e significados podem
mudar.
Um ano depois
Mas a questão segue candente:
Dilma, qual é o Inconfidente?
Lava jato ou lava a jato
A forma
correta é lava a jato, sendo necessária a existência da preposição a.
Lava a jato é o nome dado a uma instalação com equipamentos automáticos
específicos pra a lavagem de carros. São assim chamadas por usar pressão de
água a jato, ou seja, a grande velocidade. Em alguns dicionários aparece a
palavra lava-rápido como sinônimo, contudo, essa palavra não consta no
vocabulário ortográfico da Academia Brasileira de Letras.
Exemplos:
Vou
lavar meu carro no lava a jato.
Vou
lavar meu carro no lava-rápido.
Eu
queria montar um lava a jato, mas não tenho dinheiro para o investimento
inicial.
Eu
queria montar um lava-rápido, mas não tenho dinheiro para o investimento
inicial.
A
jato é uma locução adverbial que indica algo que acontece a grande
velocidade e com alta pressão. É utilizada em diversas expressões como: lava a
jato, avião a jato, motor a jato,...
Muitos
falantes erram porque colocam crase em lava a jato, escrevendo erradamente lava
à jato. Nessa situação não ocorre crase porque jato é uma palavra masculina - o
jato, e nunca ocorre crase antes de substantivos masculinos.
Fique sabendo mais!
A
confusão surge porque, desde 2014, há no Brasil uma investigação realizada pela
polícia federal chamada Operação Lava Jato. Esta operação visa desmascarar
possíveis esquemas de lavagem de dinheiro.
Referências
https://pensador.uol.com.br/frase/MTc1NTgwNw/
https://youtu.be/fxGlG9_D36c
http://www.oantagonista.com/posts/o-que-temer-disse-que-inflamou-o-pt
https://www.ibccrim.org.br/revista_liberdades_artigo/146-RESENHA-DE-LIVRO
https://youtu.be/fxGlG9_D36c
http://www.oantagonista.com/posts/o-que-temer-disse-que-inflamou-o-pt
https://www.ibccrim.org.br/revista_liberdades_artigo/146-RESENHA-DE-LIVRO
http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/08/sergio-moro-defende-delacao-premiada-e-traicao-entre-criminosos.html
http://oglobo.globo.com/brasil/sergio-moro-responde-dilma-diz-que-delacao-traicao-entre-criminosos-17348169
http://kdfrases.com/usuario/Oyama/frase/5462f
http://oglobo.globo.com/brasil/dez-frases-marcantes-de-acusados-da-operacao-lava-jato-15650546
https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/04/capa-de-veja.jpg
http://www.dw.com/pt-br/dilma-ataca-temer-e-cunha-chefes-do-golpe/a-19182330
https://youtu.be/ABI8GODTyxs
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com.br/2016/04/dilma-qual-e-o-inconfidente.html
https://duvidas.dicio.com.br/lava-jato-ou-lava-a-jato/
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