É protagonista em épocas também
difíceis, mas em democracias concretas.
Memória redonda
Memóriaglobo
15 de agosto de 2016
Dilma foi protagonista em épocas de
golpes reais.
É protagonista em épocas também
difíceis, mas sem golpes concretos.
Pelo contrário, vivemos tempos
democráticos sofridos e espezinhados por quem os despreza e pôs em risco.
Autocríticas não foram devidamente
feitas de contribuições para o acirramento daqueles momentos doidos e doídos
para mais de uma geração.
Não fizeram o reconhecimento dos
benefícios por eles mesmos auferidos, ainda que não considerados ideais, mas
relevantes, comparados ao antigo status
quo.
O delírio ideológico abastardado
pelo oportunismo de conservar ou manter um suposto poder que ninguém detém
absolutamente faz o oportunismo aflorar sem escolher adoradores de mitos
falidos e falácias encardidas.
E nesse triplo jogo de manipulação
de militantes, opinião pública e eleitores esperançosos, mas ressabiados; a
grandeza se apequena com Dilma, PT, PCdoB e Anexos fazendo simulacros de um
jogo que já foi jogado e que fingem estar em curso.
Uma reflexão em nosso passado
recente e imediatamente anterior deixará a rainha de paus, que se finge de
ouros, esmagada pela fragilidade das outras cartas que não se concatenam com as
que ainda supõe deter em suas mãos.
Dilma, a vida não é pôquer nem
truque.
Pode às vezes ser simultaneamente
simples e transparente como a ronda e opaca, além de traiçoeira, como o
douradão.
Pode ser mais estratégico para você
Dilma, neste momento, fazer um discreto sinal de passo.
E não confiar em supostos valetes
brancos neutralizados e rei dominado, capitulado ou morto na partida.
É xeque mate querida! E não é com
ch; mas com x mesmo.
Para pousar em terrenos mais
seguros e menos arriscados, bote a cachola pra funcionar. Não há ademais
cacholeiro2 no ar.
Mantenha a memória redonda: 2016 anos não são 1981.
É pau, é pedra amor. Não há Jobs disponível para abonar inquéritos,
diligências, testemunhos e laudos marotos.
E não há Dilma de 1970 conspirando
contra golpe hoje.
A Dilma de 2016 é outra, mas suas
ideias aparentemente seguem fora de lugar.
2. lud SC jogo em que se lança ao ar uma moeda (dita cacholeiro),
impulsionada por uma pequena ripa armada como uma balança ou gangorra, pondo-se
a moeda numa das extremidades e golpeando-se a outra para baixo [As faces da
moeda são ditas cara e cruz.].
Memóriaredonda:
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