Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 18 de maio de 2024
O ESTRANGEIRO DOS ESTATUTOS
Aonde esta você?
Quem sabe ouvindo Let it Be
Janeiro de 76
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José de Souza Martins: A tragédia gaúcha
Valor Econômico
Nestes momentos, os defeitos de nosso caráter nacional submergem para que emerja a nossa tradição camponesa do auxílio mútuo, da ajuda incondicional ao desvalido
A tragédia das enchentes e escorregamentos no Rio Grande do Sul, apesar de todas as mudanças negativas havidas na mentalidade do povo brasileiro desde 2013, mobilizou mais uma vez o espírito comunitário da nação. O sentido ocultamente transformador dessa grande tradição de silêncio social criativo revela-se na desconstrução da estrutura social brasileira, cada vez mais marcada por tensões e antagonismos sociais.
Desde o regime militar, acentuada e estimulada no regime negacionista recente, essa grande tradição social tem sido satanizada como comunista, que não é. Ainda nestes dias, em meio ao desamparo e à morte, os agentes do mal, por ação e omissão, conspiram e omitem-se.
O que é estranho a nossas tradições de cordialidade, as da precedência dos sentimentos em relação ao afã de riqueza e poder, como sugere, de outro modo, a famosa interpretação de Sérgio Buarque de Holanda.
Nestes momentos, os defeitos acumulados de nosso caráter nacional, os da exploração do outro, da cobiça, da injustiça, da vontade de mando e dominação, submergem para que emerja nosso comunitarismo de fundo familístico. O da precedência de nossa grande tradição camponesa do auxílio mútuo, do mutirão, da ajuda incondicional ao desvalido.
Algo enraizado na cultura do joaquimismo, o da concepção da Terceira Era, de Joaquim de Fiore, monge cisterciense, calabrês, do século XII, a do advento do tempo do Espírito Santo. Muito influente na formação de Portugal e mesmo do Brasil. Um tempo definitivo de fartura, liberdade e alegria.
Aqui, a festa popular de Pentecostes não coincide com a festa litúrgica. Ela se dá após a colheita e ocorre em três dias de celebrações, da comunhão da porta aberta e da mesa comum.
No joaquimismo, a concepção da realidade é invertida, a realidade social passa a ser vivenciada de cabeça para cima, já que a realidade de iniquidades é a do mundo de cabeça para baixo. A devoção do Divino é encontrada no Brasil inteiro. Estava em Canudos e no Contestado.
Aqui, inspirada em cântico recolhido no norte de Minas, “Bandeira do Divino”, de Ivan Lins e Vitor Martins, celebra esse comunitarismo da grande promessa de um tempo novo: “Os devotos do Divino vão abrir sua morada pra bandeira do Menino ser bem-vinda, ser louvada./ Deus nos salve esse devoto pela esmola em vosso nome dando água a quem tem sede dando pão a quem tem fome./ Que o perdão seja sagrado, que a fé seja infinita, que o homem seja livre, que a justiça sobreviva”.
Esse espírito joaquimita veio à tona do sofrimento de agora, nas formas concretas de acolhimento e amparo às vítimas por parte de gente do país inteiro, sobretudo a das comunidades locais. A única prontidão generosa e efetiva veio-nos dessa inspiração histórica.
Satanás, contudo, inverte o que o Espírito desinverteu. Ladrões, saqueadores de casas de moradores que foram para os abrigos e estupradores têm se aproveitado da vulnerabilidade dos desvalidos. Voluntários da ajuda são atacados. Delinquentes difundem nas redes sociais fake news para prejudicar as medidas de socorro às vítimas e colher dividendos políticos das maldades e ambições que personificam.
Em países sujeitos a tragédias como essa, essas ações criminosas são consideradas graves e as penas aplicadas aos delinquentes do oportunismo e da mentira são agravadas. A tragédia pede aqui uma providência dessas.
Essa criminalidade de dimensão política, nesta circunstância de urgência, está a indicar que é hora de rever e atualizar as leis penais aplicáveis a esses crimes. A liberalidade tem sido aqui uma brecha para a ação dos antissociais porque sem identificação com a condição humana.
Os costumes comunitários brasileiros têm no município a sua instituição. Porém, vem ele sendo instrumentalizado e esvaziado pelo oportunismo político ou pela incapacidade de compreensão de políticos do que é entre nós a grande tradição do comunal.
Dos mais de 400 municípios gaúchos atingidos, segundo o ministro de Integração e Desenvolvimento Regional, apenas 60 apresentaram plano para liberação dos recursos de socorro federal de que carecem. A legislação ambiental, violada e minimizada no governo anterior, previa medidas de urgência para eventuais situações de risco.
Em Lajeado, devastada pela enchente do rio Taquari, uma solitária Estátua da Liberdade, verde-azulada, de fibra de vidro, segurava há dias a tocha do neoliberalismo econômico no meio da água barrenta. O pedestal arruinado revelava os riscos dessa liberdade de imitação. Frágil em relação à escultura original, de cobre, de Frédéric Auguste Bartholdi, presente do povo francês ao povo americano pelo centenário da Independência. Ela celebra a “Liberdade Iluminando o Mundo”.
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O artigo de José de Souza Martins, "A tragédia gaúcha", publicado no Valor Econômico, aborda a resposta da sociedade brasileira às enchentes e deslizamentos ocorridos no Rio Grande do Sul. Martins destaca como, em meio a essa tragédia, emergiu o espírito comunitário do povo brasileiro, que se mobilizou para ajudar os afetados, revelando uma tradição camponesa de auxílio mútuo e solidariedade.
Análise da Tradição Comunitária e o Espírito de Ajuda Mútua
Martins argumenta que, apesar das transformações negativas na mentalidade nacional desde 2013, a tragédia ativou um sentido de comunidade que remonta à cultura camponesa de ajuda incondicional. Ele reflete sobre como esta tradição, muitas vezes satanizada como comunista pelos regimes militares e recentes governos negacionistas, é essencialmente uma expressão de nossa humanidade e não de uma ideologia política.
Influências Históricas e Culturais
O texto faz referência à influência do joaquimismo, uma corrente mística baseada nos ensinamentos do monge cisterciense Joaquim de Fiore, que pregava um tempo de fartura, liberdade e alegria. Esta concepção influenciou a formação de Portugal e do Brasil, com práticas comunitárias como as festas de Pentecostes, que celebram a comunhão e a ajuda mútua após a colheita.
Realidade Social e Iniquidades
Martins critica a inversão da realidade promovida por forças malignas que se aproveitam da vulnerabilidade dos desvalidos durante tragédias, cometendo crimes como saques, estupros e disseminação de fake news. Ele ressalta a necessidade de atualizar as leis penais para combater essas ações criminosas, que são agravadas em circunstâncias de tragédia.
O Papel das Instituições e a Necessidade de Planejamento
A reflexão também aborda a instrumentalização política dos municípios e a falta de planejamento para a liberação de recursos de socorro federal. Dos mais de 400 municípios gaúchos afetados, apenas 60 apresentaram planos de ação. A legislação ambiental, negligenciada no governo anterior, previa medidas para situações de risco que poderiam ter mitigado os danos.
Símbolos e Reflexões
Martins utiliza a imagem da Estátua da Liberdade em Lajeado, devastada pela enchente do rio Taquari, como um símbolo da fragilidade do neoliberalismo econômico frente às tragédias. Ele compara a réplica de fibra de vidro, frágil e simbólica, com a original de cobre em Nova York, sublinhando os riscos de imitar modelos que não se sustentam em tempos de crise.
Conclusão
Em sua análise, Martins sublinha a importância do espírito comunitário brasileiro e a necessidade de fortalecer essa tradição de ajuda mútua frente aos desafios modernos. Ele critica a criminalidade oportunista e a inação política, defendendo uma revisão das leis penais e um melhor planejamento para prevenir e mitigar os efeitos das tragédias naturais. O artigo é uma chamada à ação para preservar e valorizar as tradições de solidariedade e justiça social enraizadas na cultura brasileira.
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Janeiro de 76
Anna Setton
Janeiro de 76
A sua foto desbotou
Mas nela posso ver
Você ouvindo Let it Be
Na mesa um livro de Drummond
E de Simone de Beauvoir
Um disco em suas mãos
Você ouvindo Let it Be
Gira a vitrola
Fico com você
Mesmo que o tempo
Faça tudo pra nos separar
Não sei se olho pra você
Ou se é você
Que olha pra mim
Aonde esta você?
Quem sabe ouvindo Let it Be
Gira a vitrola
Fico com você
Mesmo que o tempo
Faça tudo pra nos separar
Não sei se olho pra você
Ou se é você que olha pra mim
Aonde esta você?
Quem sabe ouvindo Let it Be
Aonde esta você?
Quem sabe ouvindo Let it Be
Composição: Luiz Millan / Moacyr Zwarg.
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_________________________________________________________________________________________________________Piada infame:
Jean-Paul Sartre Tá Fora Não Entra, Simone de Beauvoir Tá Dentro Não Sai.
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Beauvoir nua e o Collor francês
Por danielpiza
08/02/2008 | 17h24
Atualização: 29/08/2023 | 08h16
Foto: Estadão
A foto acima foi um dos assuntos mais comentados dos últimos tempos: Simone de Beauvoir, a intelectual feminista, no banheiro, nua, de costas. A imagem estampou a capa da revista Le Nouvel Observateur sobre o centenário da escritora. O crítico americano Adam Gopnik foi além e fez um divertido comentário (em inglês) relacionando-a com o marketing feito pelo presidente Nicolas Sarkozy e seu relacionamento com a cantora e modelo Carla Bruni, como a lua-de-mel no Egito:
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Foto: Estadão
As fotos de Simone foram tiradas em 1950 em Chicago, onde passava períodos com seu então namorado, o escritor Nelson Algren (O Homem do Braço de Ouro), que ela em carta diz que foi quem lhe revelou o verdadeiro prazer do orgasmo - frase que tirou pontos de Jean-Paul Sartre, com quem formou um casal célebre e considerado liberal e bem-resolvido a vida toda... Ah, os mitos!
Gopnik diz que no caso de Sarkozy e Bruni não se trata de um flagrante da intimidade de uma pessoa famosa, mas de pessoas famosas se valendo de sua intimidade para forjar uma imagem pública. Sarkozy, em queda de popularidade, é o Fernando Collor da França: adora se exibir fazendo cooper, remando sem camisa (com photoshop para reduzir o pneu da cintura), chegando aos compromissos sempre com jeito de quem tem muita pressa para resolver os problemas, elogiando a eficiência americana, etc.
Mas é preciso bem mais para que a economia francesa tenha o dinamismo que lhe falta, e uma transformação cultural na pátria de Sartre & Simone não será nada senão gradual. Além disso, jogadas de marketing costumam ser traiçoeiras: é impossível dissociar totalmente o pessoal e o público, e isso também significa que ninguém engana o público por muito tempo. Aquele Collor é, hoje, nada mais do que a imagem de um impostor, em vez do modernizador em que tantas pessoas - Paulo Francis incluído, para minha decepção juvenil - tolamente acreditaram. Mas Sarkozy não precisa estudar o Brasil para saber disso. Basta contemplar os séculos.
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Clássicos: Simca Chambord, o V8 francês que conquistou o Brasil
Ao volante de um deles, ninguém chamava carro nacional de carroça
Por Sérgio Berezovsky
Atualizado em 25 ago 2020, 15h02 - Publicado em ...
Leia mais em: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/classicos-simca-chambord-o-v8-frances-que-conquistou-o-brasil
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De dentro do Sinca Chambord V8, em frente à Júlio Prestes, ria para Chambriard, de fora…
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EstatutoS da gafieira</b>
Canção de Elza Soares
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Estatutos de Gafieira
Elza Soares
Moço, olha o vexame
O ambiente exige respeito
Pelos estatutos da nossa gafieira
Dance a noite inteira mas dance direito
Eu falei: Moço, olha o vexame
O ambiente exige respeito
Pelos estatutos da nossa gafieira
Dance a noite inteira mas dance direito
Aliás pelo artigo 120
O distinto que fizer o seguinte
Subir na parede
Dançar de pé pro ar
Enterrar-se na bebida sem querer pagar
Aproveitar da umbigada de maneira folgazã
Prejudicando hoje o bom crioulo de amanhã
Será devidamente censurado
Se balançar o corpo vai pra mão do delegado
Eu falei: Moço, olha o vexame
O ambiente exige respeito
Pelos estatutos da nossa gafieira
Dance a noite inteira mas dance direito
Eu falei: Moço, olha o vexame
O ambiente exige respeito
Pelos estatutos da nossa gafieira
Dance a noite inteira mas dance direito
Aliás pelo artigo 120
O distinto que fizer o seguinte
Subir na parede
Dançar de pé pro ar
Enterrar-se na bebida sem querer pagar
Aproveitar da umbigada de maneira folgazã
Prejudicando hoje o bom crioulo de amanhã
Será devidamente censurado
Se balançar o corpo vai pra mão do delegado
Eu falei: Moço!
Compositores: Billy Blanco
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Conheça a brasileira que deu à luz a primeira vez aos 64 anos de idade
Domingo Espetacular
2.810.658 visualizações 15 de abr. de 2018
Você vai ver agora como é a rotina de quem decidiu encarar a maternidade tão tarde e como é lidar com o preconceito. No rosto, a felicidade de quem realizou o sonho de uma vida inteira
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- Sua mãe era velha?
- Na casa dos sessenta.
- Bem velha.
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O Estrangeiro [Lo straniero] (1967) 🇮🇹 legendado #AlbertCamus
José Nitchelly
261 visualizações 20 de jan. de 2024
"Lo Straniero" é uma adaptação cinematográfica da obra homônima de Albert Camus. O filme segue a história de Meursault (interpretado por Marcello Mastroianni), um homem apático e distante, que leva uma vida desinteressada e desprovida de emoções. Após cometer um assassinato aparentemente sem motivo, Meursault se vê envolvido em um complexo drama legal que questiona a natureza da moralidade e da existência humana. A narrativa explora temas existenciais e filosóficos, mergulhando nas consequências da alienação e da indiferença em uma sociedade que busca significado. Com uma abordagem visualmente rica e uma atuação notável de Mastroianni, "Lo Straniero" permanece como uma obra impactante que continua a provocar reflexões sobre a condição humana.
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Estrela de Letra
Anna Setton
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Desculpa o susto, mas me diz só uma coisa
Como é que faz pra te escutar?
É que eu procuro lá no fundo do teu mundo
Um sussurro, um assunto que te faça conversar
Há quanto tempo eu sou doutor na tua roupa
Sou PhD na tua voz
Não me contento se no jogo do teu corpo
Eu não encontro algum sopro, o segredo do teu som
Pra ser sincero daqui a pouco eu começo a enjoar de passar o dia a te seguir
Fico atento de ouvido no boteco de Van
E agora já estou trocando os pés
Pra ser sincero daqui a pouco eu começo a enjoar de passar o dia a te seguir
Fico atento de ouvido no boteco de Van
E agora já estou trocando os pés
Não sei se inunda ou se me abraça a tua presença
Sei que a clara sombra aérea flor
Mas essa tua aquarela é escultura
Só de som se fecha os olhos
Seja lá onde é que for
Quando me deram teu encalço, achei fria
Pena que de cara me envolvi
É que você é erro certo, pura curva
Salto, drible, labirinto
Que não deixa de existir
Mas eis que agora sem saber
Você me chama pra dançar
Deixo de correr pra descobrir
Que no atrito a cada giro
É você que conduz
No teu corpo escrevo a alma da canção
No teu corpo escrevo a alma da canção
No teu corpo escrevo a alma da canção
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Chet Baker in Tokyo (1987)
High Notes Archives
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2.282.307 visualizações 3 de fev. de 2021
Recorded live at Hitomi Kine Kodo, Tokyo, June 14, 1987.
00:00 Stella By Starlight
10:50 For Minors Only
18:31 Almost Blue
26:26 Portrait In Black And White
42:13 My Funny Valentine
55:26 Four
01:02:56 Arborway
01:16:57 I'm A Fool To Want You
01:28:22 Seven Steps To Heaven
01:36:19 For All We Know
01:45:17 Broken Wing
https://www.discogs.com/Chet-Baker-Ch...
Bass – Hein Van de Geyn
Drums – John Engels
Piano – Harold Danko
Trumpet – Chet Baker
Vocals – Chet Baker
Compilation of 2 LPs:
Chet Baker - Memories - In Tokyo
Chet Baker - Four
Phonographic Copyright (p) – Evidence Music, Inc.
Copyright (c) – King Record Co. Ltd
Recorded At – Hitomi-Kine-Kodo, Tokyo
Chet Baker in Tokyo (1996)
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Quem Tá Fora Não Entra, Quem Tá Dentro Não Sai
Carlo Alex - Tema
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Fábula: O burro e o grilo
Era outra vez
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EMEFEI FRANCISCO ROSA 5º ANO PROFESSORA SELMA
“Mais importante do que passar um conhecimento fixo, é incentivar as pessoas a terem gosto pelo
aprendizado e saber que são capazes de explorar novas coisas sozinhas.”(Leo Burd)
LEITURA E COMPREENSÃO DO TEXTO
Fábula: O Burro e o Grilo
Vinha um burro, certa vez, alegremente a trotar quando parou, de repente, pra ouvir um grilo cantar:
-- Que canto maravilhoso! Cante outra vez para mim! Eu tudo, tudo faria pra
poder cantar assim. “Ele canta muito bem, eu só consigo zurrar. Se eu comesse o que
ele come, talvez pudesse cantar”. -- Escute aqui, amiguinho, você, quando está com
fome, também gosta de capim? Diga-me: o que você come?
-- Ora – ora, eu como pouco; isso nem me dá trabalho. Minha comida aqui está:
eu me alimento de orvalho.
-- Só de orvalho... Ó, muito bem! Pois vou comê-lo também.
E desse dia em diante o coitado do burrinho, de tanto beber orvalho, ficou
magrinho, magrinho! E depois tentou cantar, mas só conseguiu zurrar. E o grilo que,
nesse instante, do seu galho, tudo ouvia, perguntou:
-- Que foi que houve? Por que essa gritaria?
-- Ai, amigo, estou tão fraco, estou magro como o quê de tanto comer orvalho pra
cantar como você.
-- Ora essa, que tolice! Não queira igualar-se a mim! Os burros devem zurrar e
devem comer capim. Pois que lhe sirva a lição e que aprenda de uma vez: Cada qual
com seu destino, cada qual como Deus fez.
Moral: Devemos ser o que somos, não imitar o outro.
ESOPO
Principais características de uma fábula
A fábula é uma narrativa de caráter ficcional e que usa a alegoria para construir seus
sentidos. Os animais, que são personagens, possuem características humanas, como
a ganância, a preguiça, a inveja, a sabedoria, a astúcia etc. Por meio dessas
características, as personagens movimentam-se e a história desenrola-se, levando à
construção de um ensinamento.
Considerando que a fábula pode ser contada oralmente, sabemos que há diferentes
versões de uma mesma história, o que não compromete a sua função: a de levar as
pessoas a refletirem sobre o comportamento em sociedade.
As fábulas podem ser escritas em prosa (texto em parágrafos) ou em versos. Os
títulos geralmente fazem referência às personagens, e o tempo e o espaço
relacionam-se ao habitat delas. A linguagem é simples, objetiva e direta.
Entendendo a fábula:
01 – Por que o burro parou no meio do caminho de repente?
02 – O burro queria muito cantar em vez de zurrar. O que ele imaginou que o grilo
usava pra cantar tão bem assim?
03 – Qual era o alimento do grilo?
04 – Como o burro ficou após algum tempo se alimentando só de orvalho?
05 – Ele conseguiu cantar igual ao grilo? Comente.
06 – O que o grilo falou para o burro? Justifique com trecho do texto.
07 – O que você entendeu desta frase: “Cada qual com seu destino, cada qual como
Deus fez.”
08 – Você concorda com a moral da fábula? Qual você acha que deveria ser?
Justifique.
GRAMÁTICA
Separação e Classificação de Sílabas
Exercícios de fixação
* LEMBRANDO
As palavras, quanto ao número de sílabas, podem ser:
1 sílaba = pés= MONOSSÍLABAS
2 sílabas = ca-sa= DISSÍLABAS
3 sílabas = ár – vo – re = TRISSÍLABAS
4 ou mais sílabas = an – ti – ga – men – te = POLISSÍLABAS
ATIVIDADES
1) Separe as sílabas das palavras e classifique-as de acordo como número de
sílabas:
Veja o exemplo
tônica= tô-ni-ca – (3 sílabas) = TRISSÍLABA
fumaça______________________________________________________________
advogado __________________________________________________________
escorpião___________________________________________________________
substantivo _________________________________________________________
depois ____________________________________________________________
tanque ______________________________________________________________
história ___________________________________________________________
pai ______________________________________________________________
céu _______________________________________________________________
quermesse _________________________________________________________
2) Pesquise em livros, jornais e revistas e escreva:
a) três palavras monossílabas:
___________________________________________________________
b) três palavras dissílabas:
______________________________________________________________
c) três palavras trissílabas:
_____________________________________________________________
d) três palavras polissílabas:
____________________________________________________________
3) Escolha uma palavra de cada grupo do exercício anterior e forme frases.
a)__________________________________________________________________
b)__________________________________________________________________
c)__________________________________________________________________
d)__________________________________________________________________
PALAVRAS OXÍTONAS, PAROXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras de duas ou mais sílabas
classificam-se em:
OXÍTONAS: Quando a sílaba tônica é a última sílaba da palavra.
Ex.: visitar aqui alguém
PAROXÍTONAS: Quando a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra.
Ex.: alta chocolate tipos
PROPAROXÍTONAS: Quando a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra.
E.: máquina câmara pública
EXERCÍCIOS DE TONICIDADE
1 – Classifique as seguintes palavras em: oxítona, paroxítona ou proparoxítona:
- Perguntei:
-Sábado:
- Calmaria:
- Infância:
- coração:
- Comprar:
- Futebol:
- Médico:
- Pastel:
- Semente:
- Público:
- Mágico:
2 – Separe as sílabas destas palavras e faça um círculo na sílaba mais forte.
- Balaústre:
- Colorir:
- Pássaro:
- Embaixo:
- Prefeitura:
- Cérebro:
- Caldeirão:
SÍLABA TÔNICA
A sílaba tônica é a pronunciada com mais intensidade.
Ao ler cada uma das palavras acima, você deve ter pronunciado uma sílaba com mais
força do que as outras. Isso ocorre em todas as palavras que têm mais de uma sílaba.
De acordo com a maior intensidade com que são pronunciadas, as sílabas
classificam-se em tônicas..
Ex.: Você aquário ópera.
3) Identifique em cada uma delas a sílaba que foi pronunciada de maneira mais
forte.
- Você - Aquário - Ópera
4) Em cada uma dessas palavras, a sílaba que foi pronunciada de maneira mais forte
é a última, a penúltima ou a antepenúltima?
- Vo -cê: última.
- Aquário: penúltima.
- Ópera: antepenúltima.
antepenúltima penúltima última
NUMERAL
Numeral é uma palavra que exprime número, ordem numérica, múltiplo ou fração. O
numeral pode ser:
Cardinal.
Ordinal.
Multiplicativo.
Fracionário.
Exercícios:
5 – Classifique os numerais sublinhados em cardinal, ordinal, multiplicativo ou
fracionário:
a) Fernanda comeu um terço da torta.
b) Esse filme é de segunda categoria.
c) Lucas agora tem o dobro de trabalho na escola.
d) Maria e Ana convidaram seis amigas para jantar em sua casa.
e) Aproximadamente cinquenta mães participam da reunião.
UM e UMA:ARTIGO OU NUMERAL?
Quando a palavra um é artigo, podemos colocar na frase a palavra qualquer após o
substantivo que ele acompanha.
Ex.: Folheei um catálogo de remédios enquanto esperava o dentista. –
um catálogo qualquer.
Quando a palavra um é numeral, podemos colocar na frase, antes dele, as
palavras somente ou apenas, sem modificar o sentido.
Ex.: Comprei um livro de aventuras. – somente um livro de aventuras.
Podemos também substituir um por dois, para ver se a palavra um expressa ou não a
ideia de quantidade.
Ex.: Comprei um livro / dois livros de aventura.
6) “Uma semente de milho! Se eu plantar, posso ter uma espiga”.
Uma é artigo ou numeral?
7) “Uma espiga! Se eu plantar, posso ter várias espigas”.
Qual é a função de uma, na frase?
MATEMÁTICA
Situações-problema e operações;
1) D. Pedro II, imperador do Brasil, faleceu em 1891 com 66 anos de idade. Em que
ano ele nasceu?
2) Em um colégio, onde estudam 3015 alunos, foram realizadas uma Gincana Cultural
e uma Gincana Esportiva. Cada aluno pôde participar de apenas um dos eventos. Se
1809 alunos participaram da Gincana Esportiva, quantos participaram da Gincana
Cultural?
3) Numa eleição para prefeito de uma cidade, concorreram dois candidatos:
O vencedor obteve 156 275 votos. O outro obteve 109 698 votos. Entre brancos e
nulos, foram 23 746 votos. Quantos eleitores votaram nessa eleição?
4) Em um teatro há 126 poltronas distribuídas igualmente em 9 fileiras. Quantas
poltronas foram colocadas em cada fileira?
5) Se eu comprar uma moto e pagá-la em 9 prestações mensais iguais de 426 reais,
quanto vou pagar por essa moto?
6) Numa compra de supermercado gastei 236 reais, se paguei com três notas de 100
reais, qual é o valor do meu troco?
7) Minha irmã tem 28 anos, meu pai tem o dobro, minha mão tem 50, qual é a minha
idade se a soma de todos é de 155 anos?
8) Numa loja de roupas uma calça custava 86 reais como pedi um desconto o preço
da calça saiu por 68 reais. Qual foi o valor do desconto?
9) Meu salário é de 1056 reais. Este mês paguei 350 reais de aluguel, 323 reais de
supermercado e 98 reais gastei numa festa de aniversário. Quanto vai me sobrar para
gastar se ainda devo 43 reais para meu irmão?
10) Minha mãe repartirá um valor de 230 reais entre os 5 irmãos. Como sou mais
velha vou receber 70 reais e os outros receberão partes iguais. Quanto receberá cada
um dos meus irmãos?
11) Mas meu pai vai também vai repartir 270 reais e eu vou receber o dobro dos meus
irmão, que receberão partes iguais. Qual será o valor da minha parte?
12) Resolva as seguintes adições e subtrações abaixo:
a) 46 – 23 = g) 54 + 45 =
b) 87 – 45 = h) 125 + 99 =
c) 125 – 98 = i) 1005 + 65 =
d) 5487 – 238 = j) 30056 + 256 =
e) 12005 – 312 = k) 65478 + 32145 =
f) 3000 – 999 = l) 147200 + 15689 =
13) Resolva as seguintes multiplicações e divisões abaixo:
a) 32 x 4=
b) 15 x 2=
c) 125 x 5=
d) 1005 x 6=
e) 3245 x 5=
f) 57 x 9=
g) 1715 : 9=
h) 648 : 2=
i) 14884 : 2=
j) 1025 : 4=
k) 1002 : 3=
l) 19485 : 5=
CIÊNCIAS
A CÉLULA COMO UNIDADE BÁSICA DA VIDA
Tipos de células
Constituição da célula:
membrana celular: rodeia toda a célula e permite as trocas com o meio;
citosplasma: liquído espeso que preenche o interior da célula;
núcleo: controla as actividades da célula.
Existem 2 tipos de células:
Célula animal constituída pela membrana celular, citosplama, núcleo e outras
estruturas;
Célula vegetal constituída pela membrana celular, citosplama, núcleo, parede celular
(dá mais resistência à célula) e outras estruturas.
As células têm formas e dimensões muito variadas.
A célula e a organização dos seres vivos
As células são a unidade fundamental dos seres vivos que podem ser:
unicelulares: formados por uma única célula;
pluricelulares: formados por várias células.
Nos seres pluricelulares as células agrupam-se em tecidos, os tecidos em órgãos, os
órgãos em sistemas e o conjunto dos sistemas de um ser vivo constitui o organismo.
Atividades:
1) Responda:
A) Como é constituída a célula? Desenhe:
B) Quais são os dois tipos de células que existem:
C) Defina: O que são células unicelulares? E pluricelulares?
D) O que forma:
Um conjunto de células: tecidos
Um conjunto de órgãos:
Um conjunto de sistemas:
HISTÓRIA
Descobrimento do Brasil
Quem descobriu o Brasil?
Foi Pedro Álvares Cabral no dia 22 de abril de 1500!A expedição organizada pelos
portugueses a pedido do Rei Dom Manuel tinha como objetivo repetir o feito de Vasco
da Gama e chegar às Índias. Estavam em busca de metais preciosos, como o ouro e
a prata, e especiarias!Não se sabe ao certo por que Cabral desviou tanto a oeste da
sua rota original, sabemos apenas que não fosse isto os portugueses não teriam
descoberto as terras no depois chamado novo mundo.No dia 22 ouve-se um grito
“terra vista”! Avistaram um monte, que recebeu o nome de Monte Pascoal. O nome
dado a terra descoberta foi Terra de Santa Cruz, atualmente cidade de Porte Seguro
na Bahia. O nome definitivo, Brasil, só veio alguns anos depois, devido a quantidade
de pau-brasil encontrado no litoral!A carta escrita por Pero Vaz Caminha e enviada
para o rei em Portugal descreve com detalhes a viagem, a terra descoberta e os
nativos. Este é um importante documento histórico para o Brasil e para o mundo!O
primeiro contato com a população local foi feito no dia 23 de abril. Os índios
Tupiniquins, de origem tupi-guarani, habitavam o litoral do sul da Bahia. Apesar do
choque entre as diferentes culturas, trocaram objetos e cortesias pacificamente.Frei
Dom Henrique celebrou a primeira missa no dia 26 de abril. E acreditem, era domingo
de páscoa! Compareceram não só os comandantes e suas tripulações, mas também
muitos nativos curiosos atraídos pelo ritual.Dias depois Cabral seguiu viagem até
alcançar Calicute, mas deixaram por lá 2 degradados - condenados por crimes em
Portugal - que meses depois foram resgatados e deram contribuições importantes aos
portugueses.
Era dos descobrimentos marítimos
Portugal foi, sem dúvida, uma nação que enfrentou diversos desafios para conquistar
outras terras e ser o pioneiro das navegações. O primeiro desafio foi vencer o temor
que se criara no imaginário das pessoas da época, a respeito de criaturas marinhas
gigantes que devoravam os navios. Quem viu uma dessas criaturas? Ninguém sabia
dizer, mas como todo mito, principalmente na época ocupava um grande espaço na
cabeça das pessoas. Mesmo assim, pioneiros portugueses decidiram explorar o mar
nunca antes navegado com o objetivo principal de expandir o território e explorar
riquezas em outras terras.
As naus e as caravelas portuguesas representavam o que havia de mais avançado na
arte de navegar. Suas caravelas levam a bordo instrumentos, cartas de navegação e
conhecimentos desenvolvidos pelos mais importantes sábios da época, incluindo
matemáticos, astrônomos, cartógrafos, geógrafos, especialistas na construção de
navios e uso de artilharia, vindos de diversos países.
As caravelas eram navios velozes e pequenos. Uma típica caravela portuguesa tinha
de 20 a 30 metros de comprimento, de 6 a 8 de largura, 50 toneladas de capacidade e
era tripulada por quarenta ou cinquenta homens. Com elas era possível navegar pela
costa, entrar em rios e estuários, manobrar em águas baixas, contornar arrecifes e
bancos de areia. Já as naus eram barcos maiores e mais lentos.
Na viagem de ida, transportam produtos para a troca, provisões, guarnições militares,
armas e canhões. Na volta, trazem mercadorias importantes para a época, como
especiarias, por exemplo.
Instrumentos náuticos
Viajar para o desconhecido não é tarefa fácil, mas os portugueses tinham na época o
que havia de mais avançado em termos de equipamentos: a bússola , também
chamada de “agulha de marear”, era fundamental para a navegação. Nessa época,
consistia apenas numa agulha magnetizada que flutuava sobre a água, tendo uma
das suas pontas viradas para Norte. Essa indicação do Norte permitia que os
navegadores se orientassem em alto mar e não se perdessem em lugares longínquos.
Para descobrir a distância que ia do ponto de partida até ao lugar onde a embarcação
se encontrava usava-se dois tipos de instrumento: o quadrante , cujo cálculo se
baseava na altura da Estrela Polar e o astrolábio que tinha como base a altura do sol
ao meio-dia. Como não existiam relógios, mediam o tempo com ampulhetas, mas com
resultados imprecisos. O astrolábio tinha vantagens em relação ao quadrante, não só
porque era mais fácil trabalhar à luz do dia, como pelo fato de a Estrela Polar não ser
visível no hemisfério sul.
Outro instrumento importante era a balestilha , usado pelos navegadores para medir
a altura dos astros. Era constituída por uma régua de madeira, chamada virote.
Homens corajosos
Vasco da Gama é um dos principais protagonistas da história. Deixou Lisboa em 8 de
julho de 1497, dobrou o Cabo da Boa Esperança em 18 de novembro, mas só atingiu
a Índia em maio do ano seguinte. A viagem de volta teve início em 5 de outubro. Dos
155 homens que partiram,só 55 chegaram em Lisboa. Por seu feito, foi recebido com
honras pelo rei e recebeu o título de “Almirante dos Mares da Arábia, Pérsia, Índia e
de todo o Oriente”.
Pedro Álvares Cabral foi o navegador português que no dia 22 de abril de 1500,
capitão-mor de uma frota de 13 embarcações, descobriu o Brasil. Descendente de
família nobre, estudou em Lisboa onde aprendeu literatura, história, cosmografia,
artes militares e técnicas náuticas. Em 1499 foi nomeado pelo rei D. Manuel o capitãomor da armada que seguiria para às Índias, seguindo a rota recém inaugurada por
Vasco da Gama, contornando a África, com a missão diplomática e comercial. Para
evitar as calmarias a rota foi desviada e a expedição tomou o rumo sudoeste, para
bem longe da costa africana, por isso chegou até as terras mais longínquas para
descobrir o Brasil.
Responda as questões sobre o texto:
1) Quando Brasil foi descoberto?
2) Qual foi o primeiro nome dado ao Brasil?
3) Por que a terra descoberta recebeu o nome de Brasil?
4) Você sabe que rezou a primeira missa no Brasil e quem foi?
5) Já vimos em outra ocasião que as navegações contribuíram para algumas
invenções, cite algumas:
6) Escreva o nome de dois grandes navegadores corajosos que contribuíram com
nossa história:
https://www.bofete.sp.gov.br/public/admin/globalarq/uploads/files/a_49_0_1_13042020203011.pdf
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