terça-feira, 7 de maio de 2024

GOLPE DE 1799

MAIS LUZ! ----------
------------ DICAS DE PORTUGUÊS Juro ou juros? Ambos doem do mesmo jeito no bolso... No singular ou no plural, uma coisa é certa: a taxa básica anunciada pelo governo dos Estados Unidos terá impacto sobre a economia mundial Dad Squarisi 06/11/2022 04:00 - atualizado 04/11/2022 23:29 Obanco central dos Estados Unidos aumentou a taxa básica de juros americana. Ao dar a notícia, pintou a dúvida. Juro ou juros? Tanto faz. No singular ou plural, o significado se mantém. A concordância acompanha o número: O juro dos Estados Unidos baixou. Os juros dos Estados Unidos baixaram. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- terça-feira, 7 de maio de 2024 Luiz Carlos Azedo - Tragédia mobiliza a União em socorro aos gaúchos Correio Braziliense Deputados relutam quanto ao redirecionamento de emendas ao Orçamento e o mercado sinaliza que o equilíbrio fiscal deve ser mantido, mesmo com a emergência Como aconteceu no de 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e vandalizados bolsonaristas, que tomaram de assalto a Praça dos Três Poderes, o mundo político se uniu novamente para socorrer o Rio Grande Sul, que registra o maior desastre natural de sua história. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não somente mobilizou seus ministros como convidou os representantes dos demais Poderes para acompanhá-lo, domingo, num sobrevoo sobre Porto Alegre e outras cidades inundadas pelas águas do Guaíba. Foi a segunda vez, desde o início da tragédia, que Lula viajou para o Rio Grande do Sul. Desta vez, convidou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além da bancada federal gaúcha, para uma reunião com o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB). O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Édson Fachin, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, também participaram da reunião. No encontro, do qual fez parte o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, houve uma espécie de pacto entre os poderes para socorrer os gaúchos com medidas emergenciais. Nesta segunda-feira, o governo federal anunciou a liberação de R$ 580 milhões em emendas parlamentares individuais, para socorro aos gaúchos. A maior parte do valor, R$ 538 milhões, será destinada à saúde. O restante será aplicado em áreas como cidades, educação, justiça e segurança pública. Outros R$ 448 milhões em emendas especiais serão liberados, e R$ 83 milhões em emendas de bancada para a saúde. O problema é que muitas emendas precisarão ser redirecionadas para as mais cidades. Também nesta segunda-feira, Lula anunciou um projeto legislativo para acelerar o repasse de verbas para o Rio Grande do Sul. Até agora, foram registradas 85 mortes, 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas, segundo a Casa Civil. Há 149,3 mil pessoas fora de casa, sendo 20 mil em abrigos e 129,2 mil em casas de familiares ou amigos. Ao todo, 364 dos 496 municípios do estado estão em estado de calamidade, com 873 mil pessoas atingidas por rios, alagamento de cidades, destruição de parte de rodovias. Retribuição Eduardo Leite apresentou um relato completo e dramático da destruição causada pelas chuvas. Como o estado não dispõe de recursos para enfrentar os problemas, principalmente na área de infraestrutura, pediu ao presidente Lula a execução de uma espécie de Plano Marshall para recuperação do estado. A comparação foi traduzida por Lula quando falou que os gaúchos sempre ajudaram o desenvolvimento do país, agora seria a hora de o Brasil retribuir e ajudar o Rio Grande do Sul. Idealizado pelo general norte-americano George Catlett Marshall, após a II Guerra Mundial, o plano que levou seu nome totalizou um aporte de US$ 18 bilhões aos europeus, nos países destruídos pela guerra, inclusive a antiga Alemanha Ocidental, esses recursos foram utilizados para a reconstrução de edificações e indústrias, importação de alimentos e mercadorias industrializadas, bem como no financiamento da agricultura. Dois órgãos foram criados para isso: a Administração de Cooperação Econômica, pelos EUA, e a Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECD). O Plano Marshall (1947-1951) possibilitou a rápida recuperação dos países europeus, sendo uma réplica do New Deal, o programa de recuperação econômica realizado no governo de Franklin Delano Roosevelt para reerguer a economia norte-americana após a crise de 1929, o crack da Bolsa de Valores de Nova York. Os principais beneficiados do plano foram a Inglaterra, a França e a Itália. O plano econômico também tinha objetivos políticos: confrontar o modelo de socialismo implantados na antiga União Soviética e no Leste Europeu, estabilizar a situação política e social na Alemanha e conter o avanço dos partidos comunistas na França e na Itália. Os EUA e a Europa Ocidental apostaram na melhoria dos níveis de consumo material da população, além da criação de uma forte estrutura estatal de oferecimento de serviços sociais, nas áreas de saúde, educação e emprego. Deu certo: foram alcançadas altas taxas de crescimento econômico. O plano serviu ainda para criar as bases do “Estado de bem-estar social” europeu. O texto do decreto enviado por Lula ao Congresso reconhece "a ocorrência do estado de calamidade pública em parte do território nacional, para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no Estado do Rio Grande do Sul". Pela proposta, a União fica autorizada fazer despesas e renúncias fiscais em favor do Rio Grande do Sul sem cumprir regras sobre limite de gastos e flexibiliza regras para contratação de serviços e compra de produtos por parte do poder público. Do ponto de vista político, já surgem divergências entre os deputados da bancada gaúcha quanto ao redirecionamento de recursos e o mercado já sinaliza que o equilíbrio fiscal deve ser mantido, mas quem está mantendo a iniciativa é o governo federal, que também organiza o amplo movimento de solidariedade às vítimas para que as doações de roupas e alimentos cheguem aos mais necessitados. _________________________________________________________________________________________________________
-------------- Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa. O 18 de Brumário de Louis Bonaparte Karl Marx Capitulo I _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------ Napoleão Bonaparte é coroado Imperador General francês ganhou projeção durante a Revolução Francesa e ascendeu ao poder através de um golpe; vitórias no campo militar e econômico o levaram a se tornar imperador ----------- Em 9 de novembro de 1799, no que ficou conhecido como Golpe do 18 Brumário, Napoleão ascendeu ao poder como cônsul. “As vitórias no campo militar e econômico – e o consequente apoio dos grupos mais abastados – deram a ele a legitimidade para alcançar a condição de imperador”, segundo Carvalho.
------------ Esboço Para uma Crítica da Economia Política: e Outros Textos de Juventude Capa comum – 16 novembro 2021 Edição Português por Friedrich Engels (Autor), & 7 mais Diversos autores e intelectuais apontaram Friedrich Engels como o primeiro marxista. Enquanto Karl Marx ainda focava seus combates na filosofia, o jovem Engels publicava “Esboço para uma crítica da economia política”, texto que dá título a esta obra e é considerado o embrião da crítica da economia política, que seria desenvolvida mais tarde por Karl Marx e encontraria seu máximo desenvolvimento em O capital. Além do artigo citado, outros dez compõem a coletânea, sendo oito inéditos em português. Aos artigos compilados por José Paulo Netto, escritos durante a juventude de Engels – de 1839, quando tinha dezenove anos, a 1847, véspera da redação do Manifesto Comunista –, soma-se um relato de viagem que o autor fez a pé da França à Suiça. Registram-se ali seu vibrante bom humor e o contato com os camponeses que lhe permitiu prever a ascensão de Luís Bonaparte. Netto também assina a apresentação, que faz um belíssimo resumo biográfico de Engels à época, sua formação e seu encontro e colaboração com Karl Marx ao longo da vida, além de uma detalhada contextualização da produção do período, por meio de vastas notas de rodapé com indicações bibliográficas úteis para leigos e estudiosos. Em Esboço para uma crítica da economia política e outros textos de juventude o leitor tem a oportunidade de acompanhar a formação do intelecto crítico de Engels e o surgimento dos principais temas e problemas que, adiante, comporão o núcleo do marxismo, bem como o papel pioneiro do autor, tanto em relação à política comunista moderna quanto à crítica da economia política. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------ UNICENTRO 2022 Analise a charge e leia o texto a seguir: Questão 9356385 UNICENTRO 2022 Dificuldade Difícil A A Analise a charge e leia o texto a seguir. A crise econômica e a explosão da pandemia do coronavírus, na interrelação que há entre elas, têm gerado impactos e consequências profundas para a humanidade que depende de seu trabalho para sobreviver. Além dos altíssimos índices globais de mortalidade, ampliam-se enormemente o empobrecimento e a miserabilidade na totalidade da classe trabalhadora. Em parcelas enormes desse contingente, como nos desempregados e informais, a situação torna-se verdadeiramente desesperadora, com o Brasil se destacando como um dos campeões da tragédia. (ANTUNES, Ricardo. Coronavírus: o trabalho sob fogo cruzado. São Paulo: Boitempo, 2020. p. 7.) Sobre a questão do desemprego ilustrada na charge e debatida no texto, assinale a alternativa correta. A - A charge e o texto apresentam perspectivas diferentes. A charge ilustra a falta de iniciativa dos desempregados, que desistem de procurar um novo emprego. Já o texto indica que a crise econômica e a pandemia de coronavírus são componentes importantes na formação de um grande contingente de desempregados e trabalhadores informais. B - Antunes e Bennet identificam uma situação de desemprego conjuntural porque é ocasionado pelo desencontro entre a qualificação dos trabalhadores e as expectativas do mercado. Assim, não há problema na oferta de vagas, mas há falta de trabalhadores especializados. C - Antunes e Bennet divergem quanto à abordagem do fenômeno do desemprego. Antunes apresenta uma análise do fenômeno do desemprego estrutural enquanto Bennet ilustra o desemprego conjuntural no contexto brasileiro. D - Antunes aborda a relação entre a pandemia do coronavírus e o aumento do número de desempregados no contexto brasileiro. Para o autor, as consequências da crise econômica e da pandemia serão vividas em longo prazo. A charge ilustra a perspectiva de Antunes, indicando que o desemprego se torna conjuntural nesse contexto. E - Antunes apresenta uma perspectiva mais otimista em relação à questão do desemprego do que a perspectiva ilustrada por Bennet. Para Antunes, com o fim da pandemia de Covid-19, os desempregados não terão dificuldades em encontrar novos empregos. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
-------------- FÓSFORO NO TANQUE Gasto frouxo com juro global em alta não é uma ideia ALEXANDRE SCHWARTSMAN VEJA 1O DE ABRIL, 2024 ----------- Ignomia Econômica e Cupidez Política: Uma Reflexão sobre os Ciclos da História Sumário: Neste artigo, exploramos a analogia entre certas práticas políticas e econômicas contemporâneas e eventos históricos, destacando a recorrência de erros passados e os perigos da ignorância econômica e da cupidez política. Inspirados pelas reflexões de Alexandre Schartisman e pelas análises de Karl Marx em "O 18 Brumário", examinamos como a história se repete, muitas vezes como uma farsa, e as consequências desastrosas desse ciclo vicioso. Glossário: Ignomia Econômica: Comportamentos ou políticas que resultam em desonra, vergonha ou desgraça no campo econômico, geralmente envolvendo corrupção, manipulação de recursos ou injustiças sociais. Cupidez Política: Desejo excessivo de poder, riqueza ou status por parte de indivíduos ou grupos dentro do âmbito político, frequentemente levando a decisões prejudiciais para a sociedade em geral. Tragédia: Referência à observação de Karl Marx de que os eventos históricos ocorrem duas vezes, sendo a primeira vez como tragédia - eventos sérios e catastróficos que deixam marcas profundas na sociedade. Farsa: Continuação dos eventos históricos, após um intervalo de tempo, em forma de imitação ou caricatura, geralmente desprovida do impacto e significado original, e muitas vezes vista como ridícula ou absurda. Caussidière por Danton: Alusão à substituição de figuras históricas notáveis por seus equivalentes contemporâneos menos impressionantes ou competentes. Louis Blanc por Robespierre: Referência à troca de líderes idealistas por líderes autoritários ou opressivos em momentos de turbulência política. Montanha de 1845-1851 pela Montanha de 1793-1795: Comparação entre facções políticas radicalizadas em diferentes períodos históricos, sugerindo uma repetição de extremismos e conflitos similares. O sobrinho pelo tio: Indicação de uma figura menos qualificada ou menos capaz substituindo uma figura mais experiente ou competente, geralmente com resultados desastrosos. Este glossário visa facilitar a compreensão de termos e conceitos especializados utilizados no texto, proporcionando clareza e contexto para leitores com conhecimento limitado em economia política e ciência política. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- "O alcance das crises é incerto e depende muito do contexto local." ----------- Ignomia Econômica e Cupidez Política: Uma Reflexão sobre os Ciclos da História No turbilhão da política e da economia, somos frequentemente confrontados com eventos que parecem ecoar no passado, como se a história estivesse presa em um ciclo interminável de repetição. Alexandre Schartisman, em uma análise perspicaz, comparou certas práticas políticas e econômicas a acender um fósforo para verificar se ainda há gasolina no tanque - um ato impulsivo impulsionado por uma mistura tóxica de ignorância econômica e cupidez política. Essa metáfora ressoa poderosamente com as palavras de Karl Marx em "O 18 Brumário", onde ele descreve os eventos tumultuosos que marcaram a história francesa do século XIX. Marx nos alerta para a tendência humana de repetir os mesmos erros, transformando tragédias passadas em farsas contemporâneas. Onde deveríamos encontrar aprendizado e progresso, muitas vezes nos deparamos com uma caricatura distorcida do passado. Assim como Marx observou a repetição dos personagens históricos - Caussidière por Danton, Louis Blanc por Robespierre - também vemos a reincidência de práticas políticas e econômicas degradantes. A busca desenfreada pelo poder e riqueza muitas vezes leva a decisões míopes que resultam em danos irreparáveis para as massas. Portanto, quando nos deparamos com o túmulo da ignomínia econômica e da cupidez política, devemos lembrar que estamos testemunhando não apenas um evento isolado, mas sim um capítulo recorrente na história da humanidade. Que este epitáfio sirva como um lembrete sombrio das consequências devastadoras da ganância desenfreada e da ignorância deliberada. Em última análise, as palavras de Hegel ecoam através dos séculos, lembrando-nos de que a história não é apenas uma narrativa linear, mas sim um ciclo complexo de tragédias repetidas como farsas. Cabe a nós, como indivíduos e sociedades, romper este ciclo vicioso e buscar um futuro mais justo e equitativo para todos. _________________________________________________________________________________________________________ --------------- ------------- Mais Luz! Fausto Nilo - Tema

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