sexta-feira, 12 de abril de 2024

TEMPO, SABER E PODER (TSP)

"CONSELHEIRO - Confesso que não sei, Majestade.Eu não posso fazer o tempo parar. REI (levantando-se num pulo) - É isso mesmo! Você é um gênio! O Rei bate palmas, empolgado; a Rainha bate palmas, sem empolgação, apenas acompanhando o marido. CONSELHEIRO (para a Rainha) - Eu sou um gênio? ----------------------
----------- TODOS OS SERES HUMANOS SÃO BONS PROVÉRBIO CANIBAL ____________________________________________________________________________________ -------------- --------------- Lupicínio Rodrigues em Hollywood - Se Acaso Você Chegasse RAFAARITZEL Em 1944, o filme Lady, Let`s Dance, foi indicado ao Oscar e recebeu no Brasil o título de Dançarina Loura. O musical recebeu duas indicações ao maior prêmio da indústria do cinema, Melhor Cançāo Original e Melhor Trilha Sonora de filme Musical. Acontece que uma das canções é Se Acaso Você Chegasse, clássico do gaúcho Lupicínio Rodrigues em parceria com Felisberto Martins. A cançāo foi sucesso no Brasil na voz de Ciro Monteiro, em 1938, e imortalizada na voz da eterna Elza Soares, em 1960. Lupe nunca recebeu os créditos, nem tāo pouco os direitos autorais, mas reza a lenda que ele teria ficado tāo feliz por ter uma música num filme, que convidava os amigos pra ir ao cinema só pra conferir e se deleitar com o lindo arranjo do musical hollywoodiano. Nāo existe nenhuma dúvida que a música em questāo trata-se de um plágio, na verdade, um roubo. Mas se o autor nāo se incomodou com isso, nós brasileiros também celebramos esse insólito capítulo da vida e obra de um dos maiores compositores da Música Brasileira. Que aliás, morou em Santa Maria, onde compôs o seu maior sucesso, Felicidade. _____________________________________________________________________________________________________________ "O Pré vem antes do Carnaval. Depois vem o Carnaval. A Pós vem após o Carnaval. Ao som de liras, fagotes e fagulhas. Com suco, uísque e guaraná. À parte, iras, agulhas e fricotes." "A rotina estagna na mesma posição, enquanto o movimento dinamiza em várias condições. Todos os relógios e ampulhetas do mundo podem parar, mas o mundo não para." ------------
------------ _________________________________________________________________________________________________________ O artigo analisa a decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o artigo 142 da Constituição de 1988, que diz respeito ao papel das Forças Armadas no país. O STF esclareceu que esse artigo não confere às Forças Armadas o papel de poder moderador sobre os poderes da República, como muitos acreditavam. Essa interpretação é vista como um marco histórico que liberta o povo brasileiro da tutela política e estamental. O autor argumenta que essa interpretação vai além de uma questão semântica, representando o fim de um ciclo histórico marcado por instituições estamentais e por um poder tutelar exercido pelas Forças Armadas sobre a nação. Ele destaca que a mentalidade estamental, que remonta ao antigo regime, ainda influencia a estrutura de poder do país, especialmente nas Forças Armadas. A decisão do STF é vista como uma revolução na estrutura política do Brasil, abrindo caminho para uma compreensão mais igualitária e democrática da sociedade. O autor ressalta que, com essa interpretação, o Brasil finalmente reconhece que todos os brasileiros têm os mesmos direitos políticos, sem distinção de classe ou casta. Além disso, o texto aborda o histórico de exclusão política no Brasil, destacando como a Constituição de 1891 e outras medidas discriminatórias limitaram o acesso aos direitos políticos, especialmente para os trabalhadores e os analfabetos. A decisão do STF é vista como um passo importante para a superação dessas injustiças históricas. Em última análise, o autor enfatiza que a decisão do STF representa um avanço significativo para a democracia brasileira, permitindo que o povo pense seu próprio destino sem a interferência ou tutela das Forças Armadas. Ele conclui que, ao interpretar o artigo 142 como uma função de servir à pátria, o STF reforça a ideia de que a pátria pertence a todos os brasileiros, sem distinção. _________________________________________________________________________________________________________ --------------
------------ José de Souza Martins* - O artigo 142 e o retorno à língua pátria Valor Econômico O STF decidiu o que não é um direito político dos militares e o que são os direitos políticos de todos os brasileiros Nesta semana, o STF interpretou que o artigo 142 da Constituição de 1988 não outorga às Forças Armadas a função de poder moderador em relação aos poderes da República - o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Ou seja, o Brasil não é uma sociedade de castas. A Corte partiu da premissa de que se tratava de controvérsia semântica. Entendeu que as funções delas são funções de Estado e não de governo. O STF libertou politicamente o povo brasileiro da servidão da tutela política. Muito mais do que solução para uma controvérsia semântica, a decisão da Corte encerra um lento ciclo histórico que tem um de seus marcos em Lei de 1835. A que proibiu e extinguiu o morgadio, a concentração de bens vinculados nas mãos do morgado, o filho homem e primogênito das famílias gradas. O morgadio era uma instituição do antigo regime que concentrava a propriedade, impedia a sua fragmentação e sua inserção no mundo da circulação dos bens e da sua mercantilização. O morgadio era uma das referências da mentalidade estamental que ainda demarca quem é quem na estrutura de poder do país, em particular as Forças Armadas. Coisa de um país atrasado, mergulhado na escuridão de um passado remoto. No meu modo de ver, o ardil antidemocrático do artigo 142 da Constituição de 1988 foi sutil infiltração de uma premissa estamental no corpo de uma Constituição dominada por valores democráticos, os socialmente mais abrangentes que já tivemos. Pelas supostas funções de poder moderador em relação às Forças Armadas, negaria todo o esforço da sociedade brasileira, desde a Independência, no sentido de constituir-se como sociedade igualitária fundada em instituições democráticas. Questões cruciais da ordem política brasileira ganham sentido com a decisão do STF. O Exército, historicamente, tem agido como tutor da nação. Em vários momentos de golpes e tentativas de golpe, deu a entender que agira em nome do povo porque o povo seria incapaz de agir como povo de cidadãos. Documentos militares, e mesmo civis, de vários momentos de nossa história republicana dão expressas indicações nesse sentido. A Constituição de 1891 excluiu os analfabetos e, portanto, a maioria dos nossos trabalhadores dos direitos políticos. Nela reforçou os fundamentos estamentais e anti-igualitários do Estado brasileiro. No projeto político de manifestações dos militares, como a Revolução de 1924, em São Paulo, a República colocaria extensa parcela da população entre parênteses, sob regime ditatorial, tutelando-a, até que declinasse o analfabetismo. O reconhecimento do direito de voto do analfabeto finalmente revogou essa mentalidade. Mas o golpismo subsequente tentou outros caminhos para anular essa conquista, aparentemente na suposição de que os pobres, isto é, os trabalhadores, por suas reivindicações sociais, são eleitores de esquerda e sujeitos da história política. O falso pressuposto de privilégios de casta em relação aos militares foi revogado pela decisão do STF ao interpretar o artigo 142. Parafraseando George Orwell, pelo avesso, de “A revolução dos bichos”, pode-se dizer que agora, aqui, “todos os brasileiros são iguais e nenhum brasileiro é mais igual do que os outros”. As sociedades originárias da modernização do mundo ocidental têm se defrontado com a interpretação e confirmação ou não de valores de referência de inovações que mudam o seu perfil. Mas chegar ao perfil social e político da modernidade não se dá no mesmo ritmo em todas elas. Ao desenvolvimento econômico desigual corresponde a possibilidade do desenvolvimento político desigual, que é o nosso caso. A interpretação vulgar e estamental do artigo 142 quanto ao poder moderador das Forças Armadas é mera expressão social e política de um passado remoto e atrasado que invade o presente. A decisão do Supremo sobre a equivocada interpretação autoritária de um poder moderador dos militares não é principalmente solução de uma querela semântica. É um ato que revoluciona a estrutura política do país e abre perspectivas de compreensão de quem são aqui os protagonistas da história e quem são os sujeitos políticos do destino da pátria. O STF decidiu o que não é um direito político dos militares e o que são os direitos políticos de todos os brasileiros. Abriu, assim, as grades de confinamento ideológico do povo, especialmente das novas gerações, as das estreitezas de um país sem futuro social e político. O povo poderá pensar seu destino sem ter que bater continência aos militares. O STF interpreta-lhes as funções como funções de servidores da pátria e que a pátria somos todos nós, esse nós tecido pelo cuidado de delicada fiandeira da cidadania, a Constituição. *José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. É autor de, entre outros livros, “Capitalismo e escravidão na sociedade pós-escravista” (Editora Unesp, São Paulo, 2023). _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- _________________________________________________________________________________________________________ O texto aborda a atual situação econômica e política do Brasil, apontando para uma crescente preocupação com as finanças do governo e as perspectivas globais. A análise sugere que as condições econômicas estão se deteriorando, o que exige uma abordagem mais séria e pragmática por parte das autoridades. A metáfora do "vento que vira na economia mundial" evoca uma mudança abrupta nas circunstâncias econômicas, indicando que os tempos favoráveis podem estar chegando ao fim. A referência ao governo como agindo com "afobação" ou se entregando à "gambiarra" sugere uma falta de planejamento e uma abordagem improvisada para lidar com os desafios econômicos. A divisão interna no governo entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento, e o restante do governo, é destacada como um obstáculo para implementar medidas eficazes. O texto também destaca a pressão sobre as finanças públicas devido à demanda por mais gastos e subsídios. O texto adverte que, embora a situação atual possa não ser catastrófica, há um risco real de que a situação econômica se deteriore ainda mais no futuro se não forem tomadas medidas corretivas imediatas. A falta de um plano abrangente para lidar com os desafios econômicos e ambientais futuros é destacada como uma preocupação adicional. _________________________________________________________________________________________________________ -------------
-------------- Vinicius Torres Freire - Piora nas contas do governo e nos EUA é aviso para que Lula 3 pare com bobagem Folha de S. Paulo Plano de arrumar contas do governo azeda, e vento vira na economia mundial O vento deu uma virada na economia. Não se quer dizer que vá chover canivetes amanhã, com piora em emprego ou inflação. A atividade econômica deste 2024 continua em ritmo melhor do que se esperava. Mas as condições para que a economia cresça no curto prazo (uns dois anos) azedam. A necessidade de mudanças mais profundas, já, fica evidente. No governo, nota-se afobação, na melhor das hipóteses. Na pior, corre-se alegremente para o abraço da gambiarra. Esse remendo na conta de luz, que talvez mal compense a conta de novos subsídios para empresas, é um exemplo. O desejo de meter a mão na Petrobras é outro. Cobram-se "entregas", essa palavra de resto cafona, como se o governo federal fosse prefeitura miúda em véspera de eleição, inaugurando pinguela, asfalto e posto de saúde. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento tentam tocar plano de mudanças mais profundo. Ganham a antipatia (ou franca raiva) de quase todo o resto do governo. O conflito entre Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) apenas piora. Não haverá tanta receita nova de imposto como o governo quer, em 2024. O Congresso vai manter ao menos parte das concessões tributárias a empresas e prefeituras, aquelas que a Fazenda queria derrubar. A receita de alguns impostos novos e de recuperação de outros, via disputas com contribuintes, ainda é incerta. É muito improvável imposto novo em 2025, quando também não se vai cavar o tanto de receitas extraordinárias que ora engordam a arrecadação. A meta de déficit zero não será cumprida neste ano. Embora o resultado possa ser melhor do que o esperado na praça financeira, será insuficiente. Para 2025, a meta será revisada para baixo (menos superávit, também difícil de conseguir). A dívida pública crescerá mais rapidamente, portanto. As taxas de juros cairão menos, outro motivo de aumento da dívida. O governo quase inteiro e o comando do Congresso querem gastar mais, dar mais desconto de imposto, dar mais dinheiro a estados, a empresas. Servidores federais já estão em greve ou ameaçam parar. A Fazenda diz que não há dinheiro para reajuste de salário neste ano; dificilmente haverá em 2025, diz o pessoal do ministério. Luiz Inácio Lula da Silva, porém, incentiva o funcionalismo público a reivindicar. O otimismo de início de ano com inflação e juros nos Estados Unidos se foi. Faz mais de um ano, expectativas de piora e melhora se sucedem a cada três meses, por aí. Agora, estamos na temporada de baixa. A taxa básica de juros americana deve cair menos neste ano, por causa da inflação resistente. Juros maiores por lá dificultam queda maior de juros por cá; o dólar fica mais caro. É o que temos visto faz algumas semanas. Além de dificultar um tanto os investimentos produtivos, juros mais altos (ou que vão cair menos do que se estimava) também inflam a dívida pública. As taxas de prazo maior do que dois anos, no Brasil, estão maiores do que em agosto de 2023, quando a Selic ("juros do BC") começou a cair. A taxa de juros futura de um ano voltou a subir (era de 5,8% ao ano no início de março, está em torno de 6,3% agora). O que se faz pelo futuro? Parte do plano de "transição verde" vai pingando, mas não se viu programa amplo, metas de transformação. Fala-se de miudezas, de "entregas". Como fazer transição tecnológica sem falar de pesquisa científica e do que se quer com as universidades? Não se fala disso. Nem de reforma do SUS, do setor elétrico, de política nacional de energia e ambiente. Nem ao menos o governo se convenceu de que é preciso fazer o acerto rudimentar, das contas públicas. Não é previsão de desmoronamento. É constatação de que marcamos passo, dedicados a ninharias, em uma situação que, no curto prazo, vai azedando." _________________________________________________________________________________________________________ -----------------
---------------- _________________________________________________________________________________________________________ O artigo discute a recente interação entre Elon Musk e o Brasil, destacando como o país foi envolvido em uma situação que beneficiou o bilionário. Musk, por meio de sua habilidade de utilizar as redes sociais, conseguiu influenciar decisões importantes no cenário político e judicial brasileiro. O autor critica a reação exagerada das instituições brasileiras diante das provocações de Musk, sugerindo que elas deveriam ter mantido a calma e evitado alimentar a controvérsia. Ao responderem às provocações do empresário, as instituições transferiram o debate para o âmbito da internet, onde Musk tem mais influência e controle. Musk conseguiu importantes vitórias políticas em um curto período de tempo, incluindo a demissão de um relator de projeto de lei, a criação de uma comissão especial na Câmara e a pauta de ações no STF. O autor ressalta que o Brasil parece não ter aprendido com experiências passadas e continua sendo manipulado por estratégias semelhantes. O texto também aborda as ações de Musk para construir um aparato que lhe permita ignorar ordens judiciais e leis que ele considere contrárias aos seus interesses. Essas ações incluem o incentivo ao uso de VPNs e o controle do Starlink, seu provedor de internet via satélite. Por fim, o autor faz um apelo para que o Brasil seja mais inteligente e estratégico em suas relações com Musk e outros atores poderosos. Ele destaca a importância de enxergar as situações como elas são e evitar cair em armadilhas ou provocar reações desnecessárias. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
--------------- Elon Musk deu um baile no Brasil e venceu País pode ser mais inteligente e estratégico do que foi no embate com o bilionário Ronaldo Lemos, Folha de São Paulo (10/04/2024) Elon Musk jogou nos últimos dias uma casca de banana para os brasileiros. O Poder Judiciário, o Executivo, o Legislativo, a imprensa e a sociedade civil atravessaram a rua só para ir pisar e escorregar nela. Há uma regra fundamental da internet que diz: "Nunca brigue com um porco. Todos irão se sujar, mas o porco gosta". Musk não só gostou da brincadeira, como graças a ela conseguiu politicamente tudo o que queria em prazo recorde. Nossas instituições deveriam ter ignorado solenemente as ameaças de Musk no X. Se ele cruzasse a linha e de fato descumprisse ordens judiciais (o que não ocorreu), as consequências deveriam ser legais, dadas nos autos do processo. Ao respondermos a tuítes com ameaças hipotéticas, por meio de centenas de artigos na imprensa, declarações de autoridades, bravatas e movimentações processuais espetaculares, o Brasil transferiu o debate do STF (Supremo Tribunal Federal) para o tribunal da internet. E nesse tribunal Musk é rei. Vejamos os estragos. Em quatro dias, com seus tuítes, ele conseguiu a demissão do relator do projeto de lei das Fake News, deputado Orlando Silva, de forma sumária. Um movimento raro no Congresso, ainda mais de forma tão abrupta. Musk também conseguiu que o presidente da Câmara trabalhasse para ele, criando uma comissão especial para escrever uma nova lei para internet no país em 40 dias (o que poderia dar errado com tanta pressa?). Também colocou o Supremo para trabalhar para ele. Com um punhado de tuítes fez o STF pautar ações de constitucionalidade sobre a regulação da internet que estavam paradas há meses. Conseguiu também que o Supremo incluísse Musk pessoalmente como investigado no inquérito dos ataques à democracia. As luzes da ribalta brilharam forte sobre ele, do jeito que ele gosta. Por fim, conseguiu eletrizar toda uma corrente política que andava cabisbaixa nos últimos meses. Jogou como um mestre, como um "boss" de videogame. Isso indica que a imprensa, a sociedade civil e as instituições do país não aprenderam nada nos últimos oito anos. Esse protocolo de ação política já aconteceu tantas vezes. Mesmo assim, quando Pedro gritou lobo pela milésima vez, saímos todos correndo de novo para ver se era verdade. Deu no que deu. Nos últimos quatro dias, Elon Musk reinou no país. Especificamente com relação ao Judiciário, Musk foi mestre. No seu grande jogo, ele está construindo o caminho para a figura mais temida no campo do direito: a desconfirmação. O poder, para ser exercido, precisa manter sempre a aparência de eficácia. Quando ele passa a ser ignorado, termina por se tornar patético, deixando de ser poder. Musk está construindo um aparato para conseguir ignorar ordens dos Estados nacionais. Esse aparato tem ao menos três elementos. O incentivo ao uso de VPNs, sistema que permite furar a capacidade da Anatel e das operadoras de bloquear sites e serviços no Brasil. Se um número significativo de pessoas passar a usar VPNs, o Judiciário perde a capacidade de fazer bloqueios. Será então tentado a bloquear as próprias VPNs, um passo que nenhum país democrático deveria dar. Outro tijolo no muro da desconfirmação que Musk está construindo é a ameaça de encerrar o escritório do X (Twitter) do Brasil, colocando-o fora do alcance da jurisdição brasileira. Sem presença no país, seria preciso recorrer a tratados internacionais e à cooperação judicial de outros países, o que é não só demorado como improvável de ter qualquer eficácia. Por fim, a grande cartada do poker da desconfirmação de Musk chama-se Starlink. O empresário é dono hoje do maior provedor de internet por satélite de baixa órbita do planeta. Basta viajar pelo interior do Brasil, incluindo a região amazônica, para ver como o Starlink já tem raízes profundas no Brasil. Sua próxima evolução tecnológica será se conectar diretamente aos celulares, sem precisar de um aparelho especial (a Anatel já está conduzindo testes sobre isso no país). Como o Starlink é um provedor controlado por Musk, é possível imaginar que irá se recusar a cumprir ordens judiciais que seu dono ache descabidas, ainda mais com relação ao X, sua plataforma privada. Nesse caso, o Judiciário ficará tentado a querer bloquear o próprio Starlink. Outra linha que não deve ser cruzada e cujos efeitos colaterais seriam intoleráveis, dada a dependência e popularidade do serviço no país. Celso Lafer diz que o exercício do direito é o exercício da prudência. O Judiciário brasileiro está lidando com um tipo novo de manipulação. Não deveria deixar a prudência de lado. Ao agir com o fígado, transfere poder para o tribunal da internet e ajuda na agenda da sua própria desconfirmação. Afinal, Musk é muito mais influente sobre as big techs do que gostamos de perceber. Ele é o boiadeiro que atira à água os primeiros bois de piranha. Demitiu milhares de pessoas do Twitter. Deu certo. Todas as big techs fizeram o mesmo. Reduziu investimentos em segurança na plataforma. Deu certo. Todas as big techs fizeram o mesmo. Está agora construindo a teia para começar a ignorar ordens judiciais (e leis) que acha que não são alinhadas à sua ideia particular de liberdade de expressão e aos interesses do seu negócio. Se der certo, outros irão atrás. O Brasil pode ser mais inteligente e estratégico do que foi nos últimos quatro dias. Está na hora de enxergar as coisas como elas são. A começar pelas cascas de banana." _________________________________________________________________________________________________________
------------- "From Deepfakes to Arms Races, AI Politics Is Here." Eight political and geopolitical questions about Artificial Intelligence: https://bloomberg.com/opinion/articles/2024-04-07/deepfakes-energy-china-war-and-elections-ai-politics-is-here?cmpid=socialflow-twitter-business&sref=ojq9DljU 1/9 Niall Ferguson @nfergus _________________________________________________________________________________________________________ -------------
-------------- From Deepfakes to Arms Races, AI Politics Is Here Large language models are only going to get more devious, and it’s unlikely that any sort of regulation can rein in the machines. April 7, 2024 at 1:00 AM GMT-3 By Niall Ferguson Niall Ferguson is a Bloomberg Opinion columnist. He is the Milbank Family Senior Fellow at the Hoover Institution at Stanford University and the author, most recently, of “Doom: The Politics of Catastrophe.” Giddy-up, @sama. Giddy-up, @sama.Photographer: Jack Guez/AFP/Getty Images Before it’s here, it’s on the Bloomberg Terminal Two weeks ago, I asked and attempted to answer six questions about the economic and financial consequences of the artificial intelligence revolution. Today, I have even more — eight — political and geopolitical questions. They are harder to answer. 1. Will AI have an adverse impact on the 2024 election? It seems highly likely. Because US election campaigns have much larger campaign budgets than other developed countries, each new communications technology is rapidly adopted by political entrepreneurs. Consider what Google gave to President Barack Obama’s campaign in 2012, or what Facebook ads gave to the Donald Trump campaign in 2016. In 2020, Silicon Valley aided Joe Biden with its so-called content moderation. BloombergOpinion Central Banks Are the Newest HODLers of Gold Trump Media’s Stock Has Nothing to Do With Its Business Let the Solar Eclipse Be an Antidote to Your Loneliness Will AI Create More Fake News Than It Exposes? Large language models (LLMs) such as OpenAI’s GPT-4 have immense political potential. They can generate vast quantities of plausible content with little human oversight. This includes fake phone calls and video clips. We have already seen the first fake robocalls (mimicking Biden’s voice) in the New Hampshire primary. It is hard to believe that the political use of AI will simply be prohibited. But what would its large-scale deployment mean? Recent studies show that LLMs — even open-source ones less advanced than GPT-3 — can produce content that survey respondents rate as being just as credible as material on the same subject from the New York Times. One experimental study has shown that AI systems can overwhelm legislators or government agencies with fake constituent feedback. Still other surveys show that even when voters are primed to be aware of deepfakes, they do not get better at identifying deepfakes — but they do lose trust in real videos. All this probably means that the election will generate additional public pressure for regulation, especially if one campaign is seen to be using AI in a nefarious way. 2. Will AI be curbed by US regulation? Last October, Biden issued an executive order detailing his administration’s priorities for regulating AI. In one of its toothier security provisions, the order invokes the 1950 Defense Production Act to require companies developing advanced AI systems that could threaten national security to notify the federal government and report the results of safety tests, or “red teaming.” This requirement would apply only to very large systems (with training runs of over 10 to the 26th power mathematical operations). The executive order does not regulate liability or require licensing for companies building AI models, as proposed by, among others, OpenAI CEO Sam Altman. Testifying to Congress in May, Altman called for a new federal agency to license AI companies and oversee audits. That is unlikely. The executive order’s enforceability and implementation will therefore largely depend on federal agencies’ enforcement and rulemaking, as well as judicial review and the willingness of tech companies to abide by the new strictures. Federal Trade Commission Chair Lina Khan wrote in the New York Times last May that her agency already has jurisdiction over a range of AI-related issues, including competition and consumer protection. Her essay suggested three focal issues: antitrust, fraud and abuse and labor discrimination. Last July, the FTC launched an investigation to determine whether OpenAI engages in “unfair or deceptive practices” relating to privacy and data security. In Congress, the most coherent proposal to date is the Bipartisan Framework for US AI Act, sponsored by Senators Rich Blumenthal, Democrat of Connecticut, and Josh Hawley, Republican of Missouri. Hawley-Blumenthal would clarify that Section 230 of the Communications Decency Act — a key piece of legislation in the history of the internet — “does not apply to AI,” meaning companies would be liable for disseminating harmful AI-generated content. The bill would also require AI developers and providers to disclose to users when they are interacting with an AI system; create rules to protect children; give consumers control over how their personal data is used in AI systems; require watermarking on AI-generated deepfakes; and limit the transfer of AI technology to China. Will this legislation get passed? Probably not. Congress has a track record of regulating new technologies very slowly. The time between the invention of railroads and the first federal regulation of them was 62 years. For telephones it was 33 years; radio 15; the internet 13. Nuclear energy is the outlier: The lag was just four years. 3. Will Europe succeed in regulating AI? The European Commission, true to form, hopes to lead the world in AI regulation. Its AI Act, which imposes data quality, oversight and disclosure requirements, will be formally adopted later this year and most of its provisions will take effect by 2026. The AI Act divides AI systems into four levels, depending on the threat they could pose to human health, safety and fundamental rights. Each level faces different regulatory requirements. Unacceptable-risk applications, including some forms of biometric surveillance and “social scoring” systems, are banned outright. Critical infrastructure operation, educational training, border checks and law enforcement are examples of AI systems deemed “high risk.” Minimal-risk AI systems include spam filters, which would face voluntary codes of conduct only. Finally, “transparency-risk” AI systems, which involve interactions with users (e.g., chatbots), are required to disclose that their content is machine-generated. The Europeans are looking to repeat what they pulled off for online privacy with the General Data Protection Regulation (GDPR). Many non-EU countries adopted the stringent European regulatory norms within their home markets purely because they wanted to sell their products into EU markets. Since 2018, GDPR regulators have imposed €4.5 billion in fines, though US big tech firms have fought back with litigation. However, I doubt the Europeans will be able to set the standards for AI regulation. In 2021, Washington and Brussels founded the Trade and Technology Council. Within this framework, they have tried and failed to agree on a “voluntary code of conduct” on AI regulation. The big European problem is that it is home to hardly any major AI companies, with the notable exception of France’s Hugging Face. 4. Is there any prospect of a system of global governance? Mustafa Suleyman, a co-founder of DeepMind (acquired by Google in 2014) and the new head of Microsoft AI, last year offered an ambitious blueprint for an international “technoprudential” regime to regulate the technology. He and Eurasia Group’s Ian Bremmer proposed as a model “the macroprudential role played by global financial institutions such as the Financial Stability Board, the Bank of International Settlements, and the International Monetary Fund.” I remain unpersuaded that AI can be regulated like finance. However, the Bremmer-Suleyman model had two other elements. One was a body similar to the Intergovernmental Panel on Climate Change, to ensure that we have regular and rigorous assessments of AI’s impacts. The other was that “Washington and Beijing should aim to create areas of commonality and even guardrails proposed and policed by a third party. Here, the monitoring and verification approaches often found in arms control regimes might be applied.” Analogies between AI and nuclear arms are obviously not perfect. As Suleyman and Bremmer themselves conceded: “AI systems are not only infinitely easier to develop, steal and copy than nuclear weapons; they are controlled by private companies, not governments.” And yet they — like almost everyone who tries to think systematically about how to cope with the threats posed by AI — were drawn back to comparisons with the Cold War arms race. An ideal global governance system would structure coordination between states to stop nonstate actors and rogue states from developing or accessing cutting-edge AI models. Enforcement would work through a global export control regime for GPUs (the most sophisticated semiconductors, mostly designed by Nvidia and manufactured by Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) and a global know-your-customer protocol for cloud compute. Such a system is already being built. However, for geopolitical reasons, it is targeted at China. As China is the only other AI superpower, this makes little sense. In the last year of his life, Henry Kissinger attempted to establish a meaningful AI arms control dialogue between the US and China. It is doubtful this initiative will long outlive him. History and recent events thus suggest that a global AI governance regime is very unlikely in the short or even medium term. We are a long way from the idea of Artificial Intelligence Limitation Talks. The arms race will therefore continue at the current breakneck pace. 5. Can China catch up? Back in 2021, a committee chaired by former Google CEO Eric Schmidt released a report predicting that “China could surpass the United States as the world’s AI superpower.” That does not seem to be happening. The biggest Chinese LLMs are inferior to the American leaders. Why is China lagging? The simple answer is that it cannot manufacture the most sophisticated semiconductors itself and the US is able to restrict its access to those produced by TSMC as well as to the complex chip-making machines produced by the Dutch firm ASML. According to my colleague Chris Miller’s book Chip War, “as many as 95% of GPUs in Chinese servers running artificial intelligence workloads are produced by Nvidia.” China can produce for itself the less fancy chips — for example, the ones that run electric vehicles. But not the AI chips. Does that mean the “tech war” — which began when President Donald Trump’s administration went after Huawei and ZTE and culminated in the Commerce Department restrictions imposed on all Chinese firms in October 2022 — has been won? Not so fast. True, China is behind the US in AI spending and in AI company formation. But it is ahead in robots. And it is striving mightily to find ways to circumvent the US restrictions. Nor is Nvidia indifferent to China’s insatiable appetite for its chips. In recent years, revenues from China have amounted to between a fifth and a quarter of the company’s total. The Economist is not alone in wondering if contraband Nvidia chips are being smuggled to China via Singapore. True, the US continues to be the dominant market for AI talent. But the latest edition of the MacroPolo study of the careers of top AI researchers — those who had papers accepted at the December 2022 Neural Information Processing Systems (NeurIPS) conference — suggests that Beijing is gaining ground. China is where a very large share of top AI researchers began their academic careers, up to 47% in 2022 from 29% in 2019. And US dominance of AI employment has eroded since 2019, down to 57% from 65%. Remember: The Soviet Union began the nuclear arms race far behind the US. It took two decades to catch up, but it did so. 6. Is AI really the new Manhattan Project? My Tech Lord friends Vinod Khosla and Marc Andreessen had an interesting exchange about AI last month. Both are renowned venture capitalists. But Khosla is a backer of OpenAI and a fan of Altman’s ideas for regulation; Andreessen prefers to see open-source models flourish. “Would you open source the manhattan project?” asked Khosla in an exchange on X (formerly Twitter). “This one is more serious for national security. We are in a tech economic war with China and AI that is a must win. This is exactly what patriotism is about, not slogans.” As I said, the analogy between AI and nuclear fission is far from perfect. But one thing is very striking to me. Today there are approximately 12,500 nuclear warheads in the world, and the number is rising as China adds rapidly to its nuclear arsenal. By contrast, there are just 436 nuclear reactors in operation. The share of total world electricity production that is nuclear has declined from 15.5% in 1996 to 8.6% in 2022, partly as a result of political overreactions to a small number of nuclear accidents that had trivial impacts on human health and the environment. Indeed, in absolute terms nuclear electricity generation peaked in 2006. In thinking about the likely uses of AI, we should remember that as a species we have a track record. Yes, there are all kinds of wonderful uses to which AI can be put. The medical-scientific possibilities are especially mind-blowing. But the history of nuclear fission suggests we shall devote at least as much effort to developing AI’s destructive potential. 7. How much energy is an AI world going to need? One big difference between nuclear fission and AI is that AI only consumes energy. But how much? Some alarmist commentators have projected that AI could end up needing close to a quarter of global electricity generation by 2030. However, the most thorough analysis I have yet read (by Dylan Patel, Daniel Nishball and Jeremie Eliahou Ontiveros for SemiAnalysis) concludes that “AI will propel datacenters to use 4.5% of global energy generation by 2030.” That is still a lot. And because so much AI activity is concentrated in the US, data center “critical” IT capacity will need to triple from 2023 to 2027, taking it from 4.5% of US power generation to 14.6%. In recent weeks, mainstream media in the US have been waking up to what this implies, not least for the dream of reducing the share of electricity generated by natural gas and increasing the share generated from “renewable” sources. That dream is dead. 8. What will AI mean for the future of war? The most questionable assertion in Andreessen’s AI essay “Why AI Will Save the World” was his claim that “AI is going to improve warfare, when it has to happen, by reducing wartime death rates dramatically,” because AI will help statesmen and commanders “make much better strategic and tactical decisions, minimizing risk, error, and unnecessary bloodshed.” I strongly suspect the opposite will be the case. In the coming AI wars, mortality rates in armed forces will be very, very high precisely because AI will make the missiles and other weapons so much more accurate. This is already apparent in Ukraine, where drone warfare is gradually transitioning from remote human-piloted systems to AI-powered autonomous systems. The central problem of our time should be obvious. Without quite thinking it through, the US in effect outsourced manufacturing of the most advanced semiconductors to an island claimed by China. The main reason TSMC — which produces over 90% of GPUs — has a price-earnings ratio of just 14.3 is its vulnerable location. To quote the Wall Street Journal, “A U.S.-China war over Taiwan would almost certainly result in the destruction of TSMC’s fabs. This would set back the global chip supply chain by five to ten years, derailing the AI boom in the process.” To quote Chris Miller again, “If Taiwan’s fabs were knocked offline, we’d produce 37% less computing power during the following year.” And even if China “only” blockaded Taiwan, “TMSC’s chip production would halt as the government rationed energy.” It would be very, very nice if the US could build its own version of TSMC on US soil. That is the dream that helped to inspire the subsidy-packed CHIPS act. Let’s just say I am not holding my breath. Ferguson is also the founder of Greenmantle, an advisory firm; FourWinds Research; Hunting Tower, a venture capital partnership; and the filmmaker Chimerica Media. _________________________________________________________________________________________________________ --------------
-------------- O reino adormecido Capa comum – 13 abril 2012 Edição Português por Leo Cunha (Autor), André Neves (Ilustrador) Lúdico, encantador e adaptado para o teatro, O reino adormecido é uma das histórias de Era uma vez um reino sonolento, parceria de Leo Cunha e Ricardo Benevides. Depois de transformar o mundo de jogos e passatempos tradicionais em um cenário de aventuras, Leo Cunha segue para um reino diferente. O autor de mais de 30 livros e vencedor de importantes prêmios literários do Brasil, convida o leitor para viajar pela história de um rei tristonho que proíbe o tempo de passar depois da morte da filha, a linda princesa Clarice, que caiu do alto da torre do palácio. Após essa tragédia, por decreto de Sua Majestade, o Rei Soberano, todos os súditos devem retirar suas roupas coloridas e vestir roupas pretas porque o reino está de luto. Relógios estão proibidos, ninguém nasce e ninguém morre. No tal Reino adormecido não acontece muita coisa até que, mesmo sem passar, o tempo aplaca a dor, trazendo uma nova esperança para o rei e sua esposa. Com belíssimas ilustrações de André Neves, O reino adormecido emociona tanto pela beleza das imagens quanto pela prosa delicada do autor. _________________________________________________________________________________________________________ ------------ ------------ SABER É PODER: F. Bacon | BreveMente #07 Filosofares - Bruno Neppo "Saber é poder" (Francis Bacon) O que significa a frase conhecida desse filósofo moderno? Qual a relação com a teoria dos Ídolos e com o método científico indutivo? ---------------
----------- "Tempo, Saber e Poder (TSP): Reflexões sobre a Dinâmica da Sociedade Moderna" Neste título, "Tempo" refere-se à percepção e utilização do tempo na sociedade contemporânea, seja no contexto do trabalho, lazer ou desenvolvimento pessoal. "Saber" representa o conhecimento, educação e expertise que influenciam a tomada de decisões e o progresso individual e coletivo. Por fim, "Poder" aborda as relações de poder, hierarquias e influências que moldam as interações sociais e políticas. Juntos, esses elementos formam uma tríade crucial que define e influencia a dinâmica da vida moderna. _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- "Navegando pelo Glossário de um Mundo Novo: Compreendendo as Mudanças Léxicas na Era da Tecnologia" Introdução O avanço rápido da tecnologia tem desencadeado uma revolução em nossa linguagem, moldando não apenas a maneira como nos comunicamos, mas também como entendemos e nos relacionamos com o mundo ao nosso redor. Neste artigo, exploraremos o glossário de um mundo novo, mergulhando nos significados e consequências das mudanças léxicas que vêm acompanhando as inovações tecnológicas. Desde termos como "deepfakes" e "big techs" até conceitos como "regulamentação", cada palavra carrega consigo implicações significativas para o tempo e o mundo em que vivemos. O Estado da Arte Atualmente, nos deparamos com um cenário em que a linguagem está em constante evolução para acompanhar os avanços tecnológicos. Palavras como "deepfakes" nos alertam para os desafios da manipulação digital e da desinformação, enquanto "big techs" destacam o poder e a influência das gigantes da tecnologia. Por outro lado, "regulamentação" emerge como uma resposta necessária para lidar com as consequências éticas, sociais e políticas dessas transformações. Conclusões É evidente que a linguagem desempenha um papel fundamental na compreensão e na governança das tecnologias emergentes. À medida que exploramos o glossário de um mundo novo, devemos estar atentos não apenas aos significados superficiais das palavras, mas também às implicações mais amplas que elas carregam. A regulamentação adequada pode ajudar a mitigar os riscos associados à tecnologia, enquanto promove um ambiente de inovação responsável e sustentável. Prognósticos Futuristas Olhando para o futuro, é provável que as mudanças léxicas continuem a refletir e moldar os avanços tecnológicos. Novos termos surgirão à medida que nos adaptamos a realidades como a inteligência artificial, a computação quântica e a realidade virtual aumentada. No entanto, com uma abordagem cuidadosa e colaborativa, podemos garantir que nossa linguagem evolua de maneira a promover um entendimento mais profundo e uma coexistência mais harmoniosa com a tecnologia. Este artigo visa oferecer uma visão abrangente das mudanças léxicas na era da tecnologia, destacando a importância de compreender e contextualizar esses termos em um mundo em rápida transformação.
-------------- Glossário de Termos: Deepfakes: Vídeos ou outros tipos de mídia manipulados usando inteligência artificial, especialmente técnicas de aprendizado profundo, para criar conteúdo falso ou enganoso, muitas vezes de forma convincente. Big Techs: Expressão que se refere às grandes empresas de tecnologia, geralmente as mais proeminentes e influentes no setor de tecnologia da informação, como Google, Apple, Amazon, Facebook (Meta), Microsoft, entre outras. Regulamentação: Processo de criação e implementação de regras, leis e políticas governamentais que controlam e supervisionam determinadas atividades, setores ou indústrias, com o objetivo de garantir padrões aceitáveis de segurança, ética, qualidade e responsabilidade. _________________________________________________________________________________________________________

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