Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 1 de março de 2024
TRANSPARÊNCIA E REESTRUTURAÇÃO
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Bom dia a todos! O dia 1/3/1565 marca a fundação do Rio de Janeiro, cidade que viria a ser a capital do Brasil até a construção de Brasília.Nascida em São Paulo, tenho a honra de ter sido nomeada cidadã honorária do Rio, onde vivi perto de 9 anos.A cidade mais linda que conheço!
Claudia Costin
@ClaudiaCostin
5:21 AM · 1 de mar de 2024
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[Concert] Anabel Montesinos @ FIGG 2021
Guimarães International Guitar Fes
This concert, part of the Guimarães International Guitar Festival 2021 (FIGG 2021) and the "Guimarães Cidade Natal 2021" programme, marked a high point in the closing of the cultural year in Guimarães.It was held in collaboration between the Municipality of Guimarães, FIGG2021, and the Sociedade Musical de Guimarães, it stood out for its in-person execution, unique in FIGG 2021 due to pandemic restrictions, promoting music and culture in the city.
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Também lá vivemos anos de nossas vidas. Lá ganhamos a vida por anos. Se a perdermos, a nossa vida perde-se um pouco!
É verdade
Essa frase expressa uma profunda conexão emocional com um lugar onde passamos parte significativa de nossas vidas e onde sustentamos nosso sustento por muitos anos. A ideia transmitida é que se perdermos esse lugar, perdemos não apenas um espaço físico, mas também uma parte de nossa própria existência e identidade.
A frase parece estar correta em termos gramaticais, lexicais, pontuação e concordâncias. Ela transmite uma ideia clara e coesa sobre a importância de um lugar em nossas vidas.
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"Sou menino da lua
Sou dourado do sol
Sou passaro encantado
Sou menino faraó bis"
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CIDADE MARAVILHOSA - Aurora Miranda & André Filho
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Pedro Dufriche
1 de mai. de 2017
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PAROUVIR
músicas antigas
(0062)
título: "Cidade Maravilhosa"
intérpretes: Aurora Miranda & André Filho
idioma: português (Brasil)
acompanhamento: Orchestra Odeon
ano da gravação: 1934
autor: André Filho
(com letra)
Cidade maravilhosa,
Cheia de encantos mil.
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil.
Cidade maravilhosa,
Cheia de encantos mil.
Cidade maravilhosa,
Coração do meu Brasil.
Berço do samba e das lindas canções...
Que vivem n'alma da gente.
És o altar dos nossos corações,
Que cantam alegremente.
Jardim florido de amor e saudade;
Terra que a tôdos seduz.
Que Deus te cubra de felicidade,
Ninho de sonho e de luz.
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Obs.: "Cidade Maravilhosa" foi regravada por Aurora Miranda em 1943, pela Odeon (matriz DLA-2563-B - disco 283.627-A), sem grande repercussão. A mesma gravação feita em setembro de 1934 (matriz 4.901) foi relançada em janeiro de 1950.
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Aurora Miranda da Cunha (Rio de Janeiro - RJ - 20/abr/1915 ● Rio de Janeiro - RJ - 22/dez/2005) foi uma cantora que usou o nome artístico Aurora Miranda e ganhou o apelido de "a outra pequena notável" (uma alusão a Carmen Miranda, sua irmã mais famosa, que era chamada de "a pequena notável").
Desde pequena gostava de cantar em casa, alegrando os freqüentadores da pensão que sua mãe administrava. Aurora, na opinião de muitos, teria tido melhor voz em comparação com Carmen. O destino, no entanto, fez Aurora iniciar sua vida artística à sombra do sucesso da irmã mais velha; esse fato, de certa maneira, foi um entrave para sua carreira, já que a então jovem cantora se tornou alvo de inevitáveis comparações.
Aos 18 anos Aurora Miranda foi convidada pelo compositor Josué de Barros (que já havia lançado Carmen Miranda) para cantar um número na Rádio Mayrink Veiga; com o sucesso que fez, a jovem passou a se apresentar no "Programa Casé", na Rádio Philips.
Em 1933, também levada por Josué de Barros, gravou seu primeiro disco, na Odeon, fazendo dupla com Francisco Alves na marchinha "Cái, Cái, Balão" (de Assís Valente) e no samba "Toque de Amor" (de Floriano Pinho). A jovem cantora agradou tanto que, no mesmo ano de sua estréia, gravou mais quinze faces de 78 rpm, entre elas a marcha "Se a Lua Contasse" (de Custódio Mesquita), um dos maiores maiores sucessos de sua carreira.
Em 1934 Aurora gravou em dupla com André Filho a marchinha "Cidade Maravilhosa" (de André Filho), que ficou em 2º lugar no concurso oficial de carnaval de 1935 e foi consagrada pela população carioca como hino da cidade do Rio de Janeiro. Em 1960, com a mudança da Capital Federal para Brasília e a criação do Estado da Guanabara, “Cidade Maravilhosa” tornou-se a “marcha oficial da Cidade do Rio de Janeiro”, através da Lei nº 5, de 5 de maio de 1960. (Vale ressaltar que a lei não faz nenhuma menção a "hino", e sim a “marcha" oficial; a marcha tornou-se "hino" de fato por iniciativa da população carioca). Em 1962 e em 1967 houve tentativas frustradas de destituir a marchinha do seu trono. Felizmente a marchinha continuou (e continua) firme em seu posto de hino, eleito pelo povo e atualmente oficializado através da Lei nº 3.611, de 12 de agosto de 2003, que diz em seu artigo primeiro: "Pela presente fica instituído como o Hino Oficial da Cidade do Rio de Janeiro a canção conhecida como "Cidade Maravilhosa", de autoria do compositor Antônio André de Sá Filho (André Filho), conforme partitura impressa no Anexo I desta Lei".
Em 1935 Aurora estreou no cinema, participando do filme "Alô, Alô, Brasil", no qual interpretou "Cidade Maravilhosa". Ainda em 1935 participou do filme "Estudantes", cantando a marcha junina "Onde Está Seu Carneirinho?" (de Custódio Mesquita). Em 1936 participou do filme "Alô, Alô, Carnaval", o único filme da série dos musicais da década de 1930 que teve uma cópia preservada; nesse filme cantou junto com a irmã Carmen a marcha "Cantores do Rádio" (de Lamartine Babo & João de Barro & Alberto Ribeiro).
Aos 25 anos Aurora casou-se e pouco depois, incentivada pela irmã Carmen (já uma estrela de Hollywood), mudou-se com o marido para os Estados Unidos. Lá fez algumas gravações pela Decca, participou de programas de rádio, e atuou em espetáculos em teatros e boates. No desenho animado "Você Já Foi à Bahia?" ("The Three Caballeros"), de Walt Disney, de 1944, "atuou" com os personagens Pato Donald e Zé Carioca, graças a uma montagem que misturou filme e desenho animado; este filme concedeu a ela e aos integrantes do Bando da Lua o título de primeiros seres humanos a "contracenar" com desenhos animados.
Em 1952 Aurora voltou a morar no Brasil. Fez algumas gravações (entre elas o samba "Risque", de Ary Barroso, que seria sucesso logo depois na voz de Linda Baptista), e abandonou a vida artística.
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Qual é o significado da palavra Glasnost?
Perestroika e Glasnost - resumo e definição - Toda Matéria
Glasnost ou "transparência" foi a política que visava aproximar a população das decisões políticas da União Soviética. Também buscava combater a corrupção entre os membros do Partido Comunista.
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60% dos brasileiros acham que Lula exagerou ao comparar ação de Israel em Gaza ao Holocausto, diz pesquisa Quaest http://glo.bo/49AWFyW #g1
De g1.globo.com
10:16 AM · 1 de mar de 2024
g1
@g1
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Ficheiro:Foto oficial do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.jpg
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Foto oficial em 2023
39.º Presidente do Brasil
Período 1.º de janeiro de 2023
até a atualidade
Vice-presidente Geraldo Alckmin
Antecessor(a) Jair Bolsonaro
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“Me transformo no Brad Pitt”, diz Lula ao usar óculos escuros
Presidente publicou vídeo em seu perfil do Instagram neste domingo (16.abr.2023) comparando-se ao ator norte-americano
PODER360
16.abr.2023 (domingo) - 17h12
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um vídeo em seu perfil no Instagram neste domingo (16.abr.2023) dizendo que quando coloca um óculos de sol ele “se transforma no Brad Pitt“. Pitt é popularmente reconhecido como um “galã”.
Na publicação, Lula, ainda nos Emirados Árabes Unidos, brincou com um conhecido não identificado. “Você me conheceu? É que quando eu conhecer”, disse.
Assista (29s):
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INTERNACIONAL
22.fev.2024
Lula confirma viagem à Rússia em reunião com Lavrov
No encontro, chanceler russo reitera apoio ao pleito do Brasil por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU
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“Você me conheceu? É que quando eu coloco esses óculos, eu me torno o Brad Pitt, e pensei: ele não vai me conhecer”, disse....
"Eu sou bom de memória. Quando o senhor tirou, aí eu vi.", respondeu o conhecido não identificado....
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João Baptista de Oliveira Figueiredo GColSE • GCC • GCA • GCIH (Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1918 – Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1999) foi um militar, político e geógrafo brasileiro. Foi o 30.º Presidente do Brasil, de 1979 a 1985, e o último presidente do período da ditadura militar.
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General João Batista de Oliveira Figueiredo. Depois General Figueiredo. A seguir Presidente João Figueiredo. Logo João. As lentes esverdeadas dos tempos de Casa Militar de Costa e de Medici, e dos sinistros SNI deram lugar a lentes claras e transparentes - glasnost? Vila do João, no Fundão, e Casa de Saúde São José (RJ), em Botafogo, seguem firmes na aniversariante do dia, dourada do Rio. Dino teria subido o morro da Vila, de olhos bem abertos. João poderia ter subido aos céus da Casa de Saúde, cego...
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O texto parece ser uma reflexão poética sobre a trajetória do General João Batista de Oliveira Figueiredo. Aqui está uma revisão para correções gramaticais, lexicais, pontuação e concordâncias:
"General João Batista de Oliveira Figueiredo. Depois, General Figueiredo. A seguir, Presidente João Figueiredo. Logo, João. As lentes esverdeadas dos tempos da Casa Militar de Costa e de Medici, e dos sinistros do SNI, deram lugar a lentes claras e transparentes - seria glasnost? A Vila do João, no Fundão, e a Casa de Saúde São José, em Botafogo (RJ), seguem firmes na comemoração do dia, dourada do Rio. Dino teria subido o morro da Vila, de olhos bem abertos. João poderia ter subido aos céus da Casa de Saúde, cego..."
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O texto de Fernando Gabeira aborda a polarização política no Brasil e suas consequências na política externa e questões sociais. Ele destaca a dificuldade de encontrar consenso em um país dividido ideologicamente, onde os extremos políticos ignoram a realidade em prol de suas agendas partidárias. Gabeira critica a falta de debate sobre questões internacionais no Congresso Nacional e aponta para a necessidade de uma abordagem mais pragmática e nacional na política externa brasileira. Ele também menciona questões específicas, como a crise dos refugiados venezuelanos e a situação dos povos indígenas, que sofrem as consequências dessa polarização. No geral, o texto destaca a urgência de encontrar soluções para os desafios do país, mesmo em meio à divisão política.
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Fernando Gabeira - A desolação da realidade num país polarizado
O Estado de S. Paulo
A quem apelar, quando os polos caminham com um tipo de visão de mundo que a ideologia torna impenetrável às críticas?
“É assim que ele pode entrar / na desolação da realidade.” Esse verso de Yeats certamente foi escrito pensando numa Europa com a religião em declínio e sem entusiasmo pelas expressões seculares da salvação através de projetos políticos. No Brasil, a religião ainda é muito forte, como também o são as esperanças milenaristas num mundo completamente novo. No entanto, é possível usar o verso de Yeats e falar da desolação da realidade num país cujo traço político é a polarização, movida por ásperas redes sociais.
Começando pelo mais simples: a polarização traz inimizade entre pessoas com ideias diferentes, e isso não é bom. Vivemos uma epidemia de dengue que poderia ser mais bem combatida com iniciativas de vizinhança destinadas a remover os focos de proliferação do mosquito. Como realizar isso entre vizinhos que se detestam?
Alguns brasileiros esperam uma política externa mais próxima dos rumos definidos na redemocratização, sobretudo um discreto estímulo à solução pacífica dos conflitos. Estão condenados a não encontrar isso.
Um dos polos decidiu defender os valores do Ocidente por meio de Donald Trump. Nessa concepção, o aquecimento global, assim como o feminismo e uma chamada ideologia de gênero são considerados produtos de um marxismo cultural, destinado a minar a economia e a estabilidade da família.
O outro polo volta suas energias para liderar o Sul Global, uma entidade abstrata formada de democracias e ditaduras. Aqui há uma nítida vantagem de reconhecer o fenômeno do aquecimento, mas, ao mesmo tempo, um dilema: empurrar o mundo para uma ação coordenada ou exigir que os países mais ricos paguem a conta. Não são elementos necessariamente contraditórios, mas podem ser, dependendo da dramaticidade com que se encarne a desejada liderança do Sul Global.
A desolação da realidade é mais evidente para um brasileiro que examine o olhar do seu país em relação ao regime de Putin. Um dos polos o admira por sua defesa das tradições, inclusive a campanha repressiva contra o povo gay. O outro o vê sob a aura positiva da rivalidade com os EUA e também como lembrança de uma revolução que já morreu, mas ainda comove corações nostálgicos.
No que diz respeito a Putin, muitos de nós não reconhecem a verdadeira política do país. Mas e daí? Quem se importa com isso? Cada um dos polos, quando chega ao poder, executa sua visão partidária do mundo e os outros que se danem.
É possivelmente um dado da desolação da realidade que a polarização, pelas características do País, seja algo duradouro. A única esperança de que a política externa seja um pouco mais consensual, portanto um pouco mais brasileira, seria o Congresso Nacional.
Mas a verdade é que o Congresso não se ocupa com intensidade deste tema. Participei de comissões de política externa e observei, ao longo dos anos, que o interesse social era maior: grupos de estudantes assistiam aos debates e se preparavam para exercer profissões cada vez mais numerosas num país globalizado.
Exceto em situações mais extraordinárias, como a frase de Lula em Adis Abeba, e um ou outro elogio a Maduro, o tema não ocupa os partidos políticos, não oferece debates.
Minha expectativa é de que haja uma política um pouco mais nacional. Não nego nem poderia negar aos vencedores o direito de aplicarem suas ideias, ou ao menos o seu enfoque às coordenadas mais permanentes de nossa política. Mas é preciso difundir no País a tese de que os vencedores não podem fazer das relações externas uma página em branco. Houve um chanceler de Bolsonaro que disse que não se importava que o Brasil se tornasse um pária. Seu problema era seguir Trump na defesa dos valores ocidentais. Certamente, não passou por sua cabeça que, se consultados, nós diríamos que não queríamos ver o Brasil como pária internacional.
Da mesma forma, Lula tratou Maduro como se trata um compadre, um companheiro de lutas. Mas essa não é a realidade de nossas relações. Há muitas coisas que aconteceram sem que se tenha dado conta. Uma delas é o fluxo de refugiados venezuelanos no Brasil. São quase 270 mil pessoas que entraram no Brasil. Tive a oportunidade de entrevistá-los em inúmeras viagens a Pacaraima. O Brasil os acolheu, investiu dinheiro e energia para absorvê-los. Não pode ignorar seu drama e fingir que nada acontece na fronteira.
Mesmo os yanomamis, que na verdade são uma questão em comum com a Venezuela, precisam ser discutidos. O polo de direita acha que os indígenas devem desaparecer na sociedade abrangente. Bolsonaro os deixou à própria sorte. O polo de esquerda prometeu protegêlos, chegou a trabalhar, mas se deixou levar pela imensidão da tarefa.
Os yanomamis também vivem a desolação da realidade num país polarizado. Se um dos polos não quer protegê-los e outro até o momento falhou nessa tarefa, a quem apelar?
Esta é a questão. A quem apelar, num país polarizado, quando os polos caminham com um tipo de visão de mundo que a ideologia torna impenetrável às críticas?
Olhar para o Congresso, então, é encarar a pior das desolações da realidade, pois a energia se concentra em emendas, dinheiro para reeleição e pouca vontade de contribuir com o equilíbrio.
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O artigo de Luiz Carlos Azedo aborda a complexa dinâmica política do governo de Lula, que precisa lidar com diferentes facções dentro e fora do PT. Azedo destaca a necessidade de Lula negociar com partidos de centro-direita para garantir estabilidade no Congresso. Ele também aponta para as divergências internas no PT entre uma política nacional-desenvolvimentista e uma estratégia de integração à economia mundial. O texto menciona o papel de figuras como Geraldo Alckmin e Simone Tebet, que representam setores importantes da coalizão governista. Por fim, o autor destaca as movimentações políticas na oposição, incluindo mudanças no União Brasil e a possível candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência.
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Luiz Carlos Azedo - Governo Lula tem duas políticas, a do PT e a dos outros
Correio Braziliense
Por necessidade, Lula é obrigado a administrar complexas relações com partidos de centro-direita que apoiaram Bolsonaro e, agora, são o fiel da balança no Congresso
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito com apoio dos partidos de centro que rejeitaram a reeleição de Bolsonaro, mas cuja densidade eleitoral foi e continua sendo muito pequena nas disputas majoritárias. Representado no governo pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), que recebeu apoio do MDB, da federação PSDB-Cidadania e do União Brasil, esse bloco não é suficiente para garantir a estabilidade do governo. Por necessidade, Lula é obrigado a administrar complexas relações com partidos de centro-direita que apoiaram Bolsonaro e, agora, são o fiel da balança no Congresso, principalmente na Câmara, como o PP e o PR.
Essa situação levou os dirigentes principais do PT, principalmente a presidente Gleisi Hoffmann e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rui Falcão, a concluírem que o terceiro mandato de Lula é de “um governo em disputa”. A consequência prática desse entendimento, um erro de conceito em se tratando de partido que lidera um governo de ampla coalizão política, é o PT não dispensar uma bola dividida com os aliados, principalmente quando a disputa transborda dos bastidores para a opinião pública.
Historicamente, a cúpula petista defende uma política nacional-desenvolvimentista, enquanto a equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, opera uma estratégia de integração à economia mundial em bases democráticas. A primeira está em linha com a política externa defendida pelo embaixador Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Relações Internacionais, cujo eixo é o Sul Austral, com um viés antiamericano, o que deixa em segundo plano a questão da democracia; a segunda, somente tem viabilidade mantendo o Brasil no campo dos Ocidentais e da defesa da democracia, ainda que nossa diplomacia seja independente e movida por interesses nacionais objetivos.
Obviamente, ambas as estratégias são operadas com pragmatismo, mas a sutileza da diferença entre elas desaparece diante dos conflitos geopolíticos que envolvem os Estados Unidos e a União Europeia, de um lado; a China e a Rússia, de outro. Na medida em que as tensões internacionais aumentam, fica mais difícil manter um pé em cada canoa, porque elas se afastam. Entretanto, toda vez que Lula toma uma posição que estressa essas relações, o PT exulta, como se estivesse vencendo a disputa por um governo que já é seu.
Placas tectônicas
A tentativa de golpe de 8 de janeiro levou o ex-presidente Bolsonaro e seus aliados para o canto do ringue, em função das investigações que estão sendo realizadas pela Polícia Federal (PF), no âmbito do inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O vice-presidente Geraldo Alckmin, em entrevista à jornalista Miriam leitão, na GloboNews, resumiu a narrativa do governo: “Eu tenho a convicção de que o presidente Lula salvou a democracia, quando eles tentaram dar um golpe de Estado. Quem defende a Constituição, defende eleição, defende o povo, é democrata. O inverso disso é golpista. Se perdendo a eleição eles tentaram um golpe, imagina se tivessem ganhado. E isso é a pior coisa também para a economia. As ditaduras suprimem a liberdade em nome do pão, não dão o pão nem devolvem a liberdade que tomaram”.
O ex-governador paulista, que deixou o PSDB para ser o vice de Lula pela legenda do PSB, ao lado de Simone Tebet, é um representante dos setores de centro-esquerda que apoiaram Lula já no primeiro turno. Como ministro do Desenvolvimento, é o principal porta-voz da política industrial do governo, que provoca muita polêmica. Entretanto, que ninguém se iluda, é um aliado de Fernando Haddad, como Simone Tebet: “Na política, você conquista. A questão econômica é central. O risco Brasil era 254, baixou para 130. A inflação estava em 6%, e baixou para 4,5%, dentro do teto da meta. A Bolsa subiu. O dólar baixou de R$ 5,40 para R$ 4,90. O desemprego caiu. É uma combinação de três coisas: eficiência econômica, rede de proteção social e liberdade individual”, avalia.
Haddad, Alckmin, Simone, Marina Silva, todos foram candidatos a presidente da República e estão bem acomodados no governo. Isso fecha a porta para o surgimento imediato da terceira via defendida pelo ex-governador de Minas e deputado federal Aécio Neves, um ator decisivo nos bastidores do PSDB. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é o candidato natural dos tucanos, mas não quer pôr o seu bloco na rua e ficar no sereno. Precisa cuidar do seu próprio quintal do ponto de vista administrativo e eleger o maior número possível de prefeitos e vereadores nas eleições municipais deste ano.
Entretanto, há um movimento de placas tectônicas na oposição, apesar da demonstração de força de Bolsonaro no domingo passado, com o ato realizado na Avenida Paulista. Nesta quinta-feira, houve uma troca de guarda no União Brasil, patrocinada pelos velhos caciques do antigo DEM, que destituíram o deputado Luciano Bivar (União-PE). Com apoio do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, o advogado Antônio Rueda, vice-presidente, assumiu o comando da legenda. Por trás da manobra, está a candidatura à Presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
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Menino Dourado
Olodum
Nos caminhos do Egito
Nos templos dos faraós
Sou menino do Egito
Sou menino faraó
Os meninos do Pelô
Estão boando pra quebrar
Balançando todo mundo
Botando a galera pra dançar
Sou menino da lua
Sou dourado do ol
Sou passaro encantado
Sou menino faraó bis
Os meninos do Olodum
Vem mostrar com emoção
Agitando toda massa
No toque da marcação
Composição: Leo Bazico / Ubiraco Tibiriça.
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Baby do Brasil - Menino do Rio ( Letra )
Gabriela Rodrigues GR
Letra
Menino do rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção, corpo aberto no espaço
Coração de eterno flerte, adoro ver-te
Menino vadio
Tensão flutuante do rio
Eu canto para Deus proteger-te
Menino do rio
Calor que provoca arrepio
Dragão tatuado no braço
Calção corpo aberto no espaço
Coração de eterno flerte, adoro ver-te
Menino vadio
Tensão flutuante do rio
Eu canto para Deus proteger-te
O Havaí, seja aqui, o que tu sonhares
Todos os lugares
As ondas dos mares
Pois quando eu te vejo
Eu desejo o teu desejo
Menino do rio
Calor que provoca arrepio
Toma esta canção como um beijo
Compositor: Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso
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