quinta-feira, 7 de março de 2024

Paulinho da Portela

"O que que pode fazer um coração machucado? O que pode fazer um coração imprudente?" ------- -------------- 0:03 / 2:46 Paulinho da Viola - Sinal Fechado (1969) - V Festival da MPB Canal Memória Em 1969, a Tv Record exibia o 'V Festival de Música Popular Brasileira'. Entre as músicas inscritas, estavam 'Clarice' defendida por Agnaldo Rayol, 'Comunicação' cantada por Vanusa e 'Primavera' da Isaurinha Garcia. Mas a música da noite, não foi nenhuma dessas. Nem samba, nem bossa. Uma música experimental e diferente de todas as outras, cantadas por um sujeito tímido, com um violão nos braços e sentado num banquinho. 'Sinal Fechado' arrebatou os juízes e levou o primeiro prêmio do Festival. Apesar da consagração total da canção, o público divido, vaiou e aplaudiu. Um dos grandes momentos da nossa MPB. Nesse vídeo, a apresentação de Paulinho da Viola, logo após a confirmação do 1º lugar. https://www.youtube.com/watch?v=w9JWuQPeaW0 _________________________________________________________________________________________________________ ------------ -------------- Ministro do Samba Batatinha Eu que não tenho um violão Faço samba na mão Juro por Deus que não minto Quero na minha mensagem prestar homenagem E dizer tudo que sinto Salve o Paulinho da Viola Salve a turma de sua escola Salve o samba em tempo de inspiração O samba bem merecia Ter ministério algum dia Então seria ministro Paulo César Batista Faria (bis) Composição: Batatinha. _________________________________________________________________________________________________________ ----------- ----------- Tava Dormindo Clementina de Jesus Tava drurmindo acordei aburicido pensando ai se meu sonho fosse certo eu não andava avariado nem andava fora de hora pelos caminhos suspirando saudade ai https://www.letras.mus.br/clementina-de-jesus/1094999/ _________________________________________________________________________________________________________ ----------- Batatinha, sambista baiano autor de escassos sucessos, sem com isto perderem a relevância, condecorava com honra e merecimento Paulo César Batista Faria o Ministro do Samba, na música “Ministério do Samba”. Não sem razão diagnosticava-o vindo de linhagem nobre, filho de César Faria, lendário violonista do conjunto de choro Época de Ouro, idealizado por Jacob do Bandolim. Mas vem Vem quando bate uma saudade Triste, carregado de emoção Ou aflito quando um beijo já não arde No reverso inevitável da paixão Quase sempre um coração amargurado Pelo desprezo de alguém É tocado pelas cordas de uma viola É assim que um samba vem --------------- ---------------- FESTIVAL DA CULTURA - 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DA CULTURA É NA TV PERNAMBUCO TV Pernambuco Transmissão ao vivo realizada há 19 horas Até a sexta-feira(8), a TV Pernambuco transmite as apresentações do Festival da Cultura. A programação é parte da 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), promovida pelo Ministério da Cultura (MinC), que volta a ser realizada após 10 anos e tem como tema “Democracia e Direito à Cultura”. Artistas pernambucanos como Johnny Hooker e a Academia da Berlinda vão se apresentar no festival, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), com exibição garantida na emissora pública do estado, a partir das 22h. Entre os artistas que se apresentam na CNC estão Fafá de Belém, Paulinho da Viola, Diogo Nogueira e Daniela Mercury. As apresentações poderão ser assistida em televisão aberta pelo sinal digital por até 4 milhões de pernambucanos na RMR, Caruaru, Petrolina e mais 39 cidades. 😉 Chame sua galera e cole na tela da TV Pernambuco 🥳 https://www.youtube.com/watch?v=e7TAbyOJQU8 _________________________________________________________________________________________________________ ----------- "Batatinha, sambista baiano autor de escassos sucessos, sem com isto perderem a relevância, condecorava com honra e merecimento Paulo César Batista Faria o Ministro do Samba, na música “Ministério do Samba”. Não sem razão diagnosticava-o vindo de linhagem nobre, filho de César Faria, lendário violonista do conjunto de choro Época de Ouro, idealizado por Jacob do Bandolim." ------- UM RIO QUE NASCE NO RIO E QUE BANHA O BRASIL ------------
-------------- FESTIVAL DA CULTURA Paulinho da Viola atrai fãs de samba e de choro para a terceira noite do Festival da Cultura Pagode, Hip-Hop, poesia e repente também estiverem presentes na 4ªCNC nesta quarta (6) Compartilhe: Compartilhe por Facebook Compartilhe por Twitter Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por Publicado em 07/03/2024 09h11 Atualizado em 07/03/2024 10h16 Cópia de carrossel (25).png Foto: Paulo Cavera Aterceira noite do Festival da Cultura reuniu os apreciadores da música popular brasileira no show gratuito de Paulinho da Viola. Conhecido como “príncipe do samba”, o músico está celebrando 80 anos de idade com uma turnê especial e brindou o público de Brasília com os clássicos da carreira. A plateia, que esgotou os ingressos, fez coro para cantar “Dança da Solidão”, “Foi um Rio que Passou em Minha Vida” e “Pecado Capital”, grandes sucessos do cantor. Paulinho foi anunciado pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. Ela subiu ao palco para também comemorar a aprovação do marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura (SNC). O projeto de lei, uma demanda antiga do setor, foi votado nesta quarta (6) no Senado Federal. “Desde a primeira conferência existe o apelo pelo Sistema Nacional de Cultura. Hoje foi aprovado no Congresso! Isso vai fazer toda diferença para a gente organizar o fomento. Será o nosso SUS da cultura em todo o país. Todos terão fomento, todas as cidades e todos os estados. Dar essa notícia na nossa Conferência é de uma grande felicidade para todos nós. Viva a cultura brasileira! Isso vai criar uma estabilização para que nunca mais ninguém ouse tirar o Ministério da Cultura do povo brasileiro!”, comemorou a ministra. Mistura de ritmos O segundo show da noite também animou os fãs de pagode e de Hip-Hop. Salgadinho, que foi vocalista do grupo Katinguelê no anos 1990, convidou o rapper Renegado para encerrar o terceiro dia do Festival da Cultura. Os dois cantores, representantes da cultura urbana brasileira e oriundos da periferia, fizeram questão de celebrar os avanços no setor. Renegado participou das outras conferências como delegado, debatendo políticas de cultura, e contou da alegria de agora presenciar a consolidação do SNC. “Cultura sem fomento é só entretenimento. Nós estamos falando da cultura que muda a vida das pessoas, da perspectiva da oportunidade. A gente tem que dar acesso para que as pessoas possam mudar a própria história”, defendeu o rapper. Salgadinho também comemorou. “A cultura voltou para um espaço que nunca deveria ter saído. Fazer parte disso pra mim é uma grande honra”. Conexões No terceiro dia da 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC), conexões e redes também já começam a se desenhar. Delegados, convidados e pessoas observadoras de todas as partes do país se encontram e descobrem objetivos semelhantes. Os espaços reservados para expressões artísticas, como o Som na Rural, muitas vezes, manifestam essas interações. Heloísa Almeida é delegada eleita por Minas Gerais. Cantora, ela fez uma apresentação espontânea, ao lado de músicos que conheceu na 4ª CNC. “Aqui eu fui fazendo uma rede. Eu não conheço ninguém que cantou comigo, eu conheci ontem, a gente foi trocando ideias e montamos esse show. Enquanto cantora, eu me sinto uma pessoa muito feliz de estar aqui. Minhas lutas não são fáceis, sou uma mulher preta e periférica. Nós não somos um povo de prioridade. Então, sobre o Som na Rural, eu achei muito necessário, muito linda essa proposta para nós, artistas”, comemorou. Além da música, a poesia também uniu pessoas no palco da 4ª CNC. Um encontro entre o poeta Antônio Marinho e o mestre de maracatu Anderson Miguel emocionou os participantes que acompanharam atentos os versos. Para Marinho, que participou também da cerimônia de abertura da Conferência, o evento aponta para o futuro que se espera da cultura, depois de tantos anos sem planejamento para o setor. “A gente estava completamente à deriva e não tinha constelação para dizer para onde ir. Não tinha horizonte, não tinha sol, não tinha céu. E a Conferência é isso. A gente tem céu de novo. Daqui para o céu, tem muito caminho para andar, tem muita coisa para se construir. Mas a gente tem onde olhar e a gente tem a certeza que não está olhando sozinho. Tem muita gente olhando para esse mesmo lugar, com a mesma crença, com a mesma verdade, a mesma luta, o mesmo ofício”, celebrou o poeta. Realização A 4ª CNC é realizada pelo MinC e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e correalizada pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI). Além disso, conta com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil). O Festival da Cultura, que também integra a programação, é apresentado e patrocinado pelo Banco do Brasil, com realização do MinC e do CNPC, correalização da OEI e apoio da Flacso Brasil. Categoria Cultura, Artes, História e Esportes Tags: 4ª CNCConferência Nacional de Cultura https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/paulinho-da-viola-atrai-fas-de-samba-e-de-choro-para-a-terceira-noite-do-festival-da-cultura _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ Foto: Paulo Cavera -------------- "Eu fico muito emocionado quando vejo Paulinho no palco. Porque Paulinho da Viola é um grande entre os grandes. E ele chega com seu manto de nobreza e impõe um respeito solene da forma mais natural, suave e serena. E Paulinho atravessou mais da metade do século com sua música, impassível aos modismos, às ondas, incólume aos tantos vaticínios que decretaram a morte do samba. Paulinho, como Bethânia, impõe sua majestade pela presença. Mas ao contrário da baiana com sua força impetuosa ele se impõe de uma forma sútil, meio tímida, quase humilde, pedindo licença com toda sua elegância. Eu fico muito emocionado porque nunca sei se vou ver ele mais uma vez nessa plenitude e vigor. Esse efeito da música, mas principalmente da presença do Paulinho sobre mim é um tanto contraditório, porque todos em voltam estão dançando alegres e eu me derramo em lágrimas copiosamente. Não sei o que acontece. Eu não sou de ficar chorando. Aprendi a me controlar desde pequeno. Só Bituca e Paulinho exercem esse efeito em mim. Mas nos shows do Milton costuma ter outras pessoas em lágrimas também. Nos shows do Paulinho eu fico ilhado num mar de alegria e descontração. Paulinho foi incorporando alguma coisa de Caymmi, além dos cabelos brancos e do sorriso sedutor, uma tranquilidade despreocupada, um despojamento relaxado. E claro, Paulinho evoca todos os grandes sambistas, de todos os tempos, passados, presentes e futuros. Paulinho como Gil é um preto velho, entidade encarnada. Eles não têm medo da morte porque fizeram um pacto com a eternidade. Paulinho é a transcendência do samba, nossa reserva de delicadeza, nosso orixá da flecha certeira, que carrega todo amálgama da grande diáspora atlântica no seu cavaquinho, no seu canto e nas suas canções. Paulinho, ao lado dos filhos e da banda, depois de deixar a plateia em êxtase (e me deixar em farrapos), ainda por cima se despediu do palco cantando Clementina." Makely Ka 👆 _________________________________________________________________________________________________________ ------------- ---------------- Makely Ka - Lançamento do disco “Rio Aberto" | Praça Sete Instrumental Live --------------- Cine Theatro Brasil Vallourec Transmitido ao vivo em 10 de nov. de 2021 O violonista e compositor Makely Ka é a décima atração do projeto Praça Sete Instrumental - Edição Especial. Além disso, o show também marca o lançamento do novo trabalho do artista, “Rio Aberto”, realizado com violas e vielas. ------------- Tinha ele 25 anos ------------ -------------- Paulinho da Viola - Sinal Fechado (1969) - V Festival da MPB Canal Memória Em 1969, a Tv Record exibia o 'V Festival de Música Popular Brasileira'. Entre as músicas inscritas, estavam 'Clarice' defendida por Agnaldo Rayol, 'Comunicação' cantada por Vanusa e 'Primavera' da Isaurinha Garcia. Mas a música da noite, não foi nenhuma dessas. Nem samba, nem bossa. Uma música experimental e diferente de todas as outras, cantadas por um sujeito tímido, com um violão nos braços e sentado num banquinho. 'Sinal Fechado' arrebatou os juízes e levou o primeiro prêmio do Festival. Apesar da consagração total da canção, o público divido, vaiou e aplaudiu. Um dos grandes momentos da nossa MPB. Nesse vídeo, a apresentação de Paulinho da Viola, logo após a confirmação do 1º lugar. https://www.youtube.com/watch?v=w9JWuQPeaW0 ---------- Em 1947 tinha ele 5 anos. Em 1949, ele tinha 7 anos. -------------
---------- Paulo Benjamim de Oliveira (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1901 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1949). Cantor e compositor.
----------- O Sambista na Cultura Brasileira em 2014, no 25º Prêmio da Música Brasileira. ------------- Paulo César Batista de Faria, mais conhecido como Paulinho da Viola (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942), é um produtor musical, violonista, cavaquinista, bandolinista, cantor e compositor de samba e choro brasileiro, conhecido por suas harmonias sofisticadas e sua voz suave e gentil. Paulinho é baluarte da Portela, sendo membro de sua Velha Guarda e integrante de sua ala de compositores. ---------- Em 1969, o músico venceu o Festival da Record com Sinal fechado, considerada por muitos uma síntese do "clima" da época. Em 2024, o músico apresentou-se no Festival da Cultura com Sinal aberto, considerado por muitos uma síntese do "clima" dos 55 anos passados.
------------ O Negro no Futebol Brasileiro 1ª Edição Foto Original Mario Filho Tipo: seminovo/usado Editora: Pongetti Ano: 1947 Estante: Livros Raros Peso: 3100g ISBN: 9788596022590 Idioma: Português Cadastrado em: 14 de março de 2022 Descrição: Foto Original da capa do Livro; Encadernação nova de luxo nas côres vermelho e mármore com douração na lombada de título e autor; Assinatura do antigo dono na folha de rosto e carimbos no miolo mas nada que comprometa a leitura, páginas amareladas pela ação do tempo, algumas ilustrações, prefácio de gilberto freyre, 295 páginas. PS : o peso apresentado é maior que o do livro para poder enviÁ-lo por pac ou sedex com valor declarado correspondente ao valor da obra e, em caso de extravio, eu e o comprador possamos ser ressarcidos integralmente. TAMBÉM X 03-22 _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- O Negro no Futebol Brasileiro Capa comum – 1 maio 2010 Edição Português por Mario Filho (Autor), & 8 mais O Negro no Futebol Brasileiro, do jornalista Mario Filho, que empresta o seu nome ao Maracanã, é uma obra conhecida por aplausos unânimes. Mesmo num tema como o abordado, que mostra o indisfarçável racismo contra o negro nos primórdios do futebol brasileiro, o autor conseguiu dar leveza e envolvência ao livro. Muito bem cuidada, com apuro nos detalhes, esta edição reconstituiu o prefácio de Gilberto Freyre à primeira edição, o texto de Édison Carneiro para as orelhas da segunda edição, o de João Máximo para as orelhas da terceira, além do texto da apresentação do editor para a terceira edição. A edição da Mauad Editora traz um caderno especial com a trajetória de Mario Filho, assinada pelo neto e jornalista Mario Neto, com fotos e perfis de alguns dos primeiros craques negros e mulatos do futebol brasileiro, com o texto assinado pelo historiador Gilberto Agostino. Este caderno chega ao final com a história da imagem da capa, do artista plástico Rebolo, que também foi jogador de futebol, e que mostra, pioneiramente, na arte brasileira uma cena de jogadores em campo: o negro driblando o próprio Rebolo, que se auto-retrata. O texto das orelhas é assinado pelo historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor titular da UFRJ, e o prefácio de autoria do cientista político Luis Fernandes, professor na PUC-Rio e UFF, que situa a obra de Mario Filho no mesmo plano dos grandes textos interpretativos da formação social brasileira, como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, e Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro. _________________________________________________________________________________________________________

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