Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 11 de março de 2024
PRESENTE
PERDÃO E CARIDADE
--------------
-----------
A Vinda da Família Real para o Brasil - Toda Matéria
-----------
No dia 22 de janeiro de 1808, chegava a Salvador a família real portuguesa, em fuga das tropas do exército francês, comandadas por Napoleão Bonaparte, que expandia seu domínio sobre a Península Ibérica.
-----------
“O que é Guerra e paz?”, questiona Liev Tolstói em um texto que detalha o processo de pesquisa e de criação de sua obra-prima. “Não é um romance, muito menos uma epopeia, menos ainda uma crônica histórica.” Ao acompanhar o percurso de cinco famílias aristocráticas russas no período de 1805 a 1820, Tolstói narra a marcha das tropas napoleônicas e seu impacto brutal sobre a vida de centenas de personagens.
--------------
-----------
NANA CAYMMI / RESPOSTA AO TEMPO / LETRA / LEGENDA
By Edson Jaspers MPB
-----------
----------
"Fernando Gabeira -Lamentos do Rio
O Globo
O cerco cada vez mais se fecha sobre a área que ainda consegue respirar alguma liberdade na cidade
Às vezes, acordo com o barulho de tiros no morro. Sento-me na cama e me pergunto: tiros ou fogos de artifício? Tiros. Volto a deitar seguro: a configuração arquitetônica torna improvável uma bala perdida na minha cama.
Na última semana, a Defensoria Pública do Rio fez um amplo relatório da ação da polícia nas favelas, destinado ao STF. Os dados foram colhidos das câmeras dos soldados.
Foram muitas as abordagens violentas. Instado a comentar o tema, pensei em falar na educação e no equipamento dos policiais. Dei-me conta de que apenas acionava o piloto automático. Com os mesmos recursos, os policiais não repetem sua atuação truculenta nos bairros mais ricos da cidade.
Tudo isso me reforça a sensação de que vivemos numa área protegida do caos urbano no Rio Janeiro, ameaçada apenas por pequenos furtos e alguns assaltos. Grande parte do Rio, talvez mais da metade, está sob controle de grupos armados, milícia ou tráfico. A chegada do poder público simbolizada pela polícia traz mais apreensão e confrontos violentos.
O jovem advogado Rodrigo Crespo foi assassinado no Centro do Rio. Dos três suspeitos, um era da PM, e dois trabalhavam na Assembleia Legislativa. Isso é mais uma demonstração do quadro de coração das trevas: crime, polícia e políticos entrelaçados. Já no passado, o escritório do crime que funcionou no Rio revelou também que um de seus líderes trabalhava num gabinete parlamentar. Tudo indica que o crime organizado no Rio não se limita a produzir recursos por meio da venda de segurança, gás, do transporte em vans e construções irregulares. Emprega também alguns dos seus atores no próprio Parlamento estadual.
O cerco cada vez mais se fecha sobre a área que ainda consegue respirar alguma liberdade no Rio. Em breve teremos eleições, o que me parece mais uma insanidade, no sentido dado à palavra por Einstein: fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.
O Rio continua ocupado por milícias e tráfico, apesar da queda do grupo de Santa Cruz na semana que passou. Mesmo as quedas não conseguem resolver esse problema, pois um novo grupo ocupa o espaço vazio. Não há esperança de que as eleições resolvam o problema, sobretudo num estado com tantos governadores que já foram presos. A possibilidade maior é que voltem à cena políticos que passaram pela penitenciária.
É provável que, no futuro próximo, a área que ainda respira se veja diante de um dilema: resistir coletivamente ou deixar a cidade. Claro que resta ainda a alternativa de nada fazer esperando que o tempo conserte as coisas. Nesse caso, o tempo funciona como uma dimensão mítica que modifica o destino das pessoas sem a interferência delas.
Outras cidades do mundo passaram por esse momento dramático e o superaram. Nova York já pareceu um lugar sem futuro, Medellín, na Colômbia, era tida como território perdido para o tráfico de drogas e assassinos a soldo, os sicários. Com todo o respeito a esses lugares (Medellín conheci depois da morte de Pablo Escobar), nenhum deles tem o perfil paradisíaco da natureza do Rio. A cidade merece uma energia extra para resgatá-la da decadência.
O governo federal chegou a esboçar um projeto de trabalho conjunto com o Rio. Mudou o ministro da Justiça, não se sabe como ficará o projeto. O interessante é colocar na mesa do próprio Haddad e convencê-lo de que a insegurança pública inibe novos investimentos e expulsa os existentes. Creio que esse enfoque, facilmente demonstrável, poderia acionar o poder público, embora a tarefa transcenda a governos. É um esforço que depende também da própria sociedade."
==============
===============
Fernando Gabeira, 1969. Arquivo Nacional.
===============
"Fernando Gabeira - Lamentos do Rio
O Globo
Le siège se resserre de plus en plus autour de la zone qui parvient encore à respirer un peu de liberté dans la ville.
Parfois, je me réveille avec le bruit des tirs dans la favela. Je m'assois sur le lit et je me demande : des tirs ou des feux d'artifice ? Des tirs. Je me recouche en sécurité : la configuration architecturale rend improbable une balle perdue dans mon lit.
La semaine dernière, la Défense publique de Rio a fait un vaste rapport sur l'action de la police dans les favelas, destiné à la Cour suprême. Les données ont été collectées à partir des caméras des soldats.
De nombreuses approches ont été violentes. Invité à commenter le sujet, j'ai pensé à parler de l'éducation et de l'équipement des policiers. Je me suis rendu compte que je n'utilisais que le pilote automatique. Avec les mêmes ressources, les policiers ne répètent pas leur action brutale dans les quartiers les plus riches de la ville.
Tout cela renforce ma sensation que nous vivons dans une zone protégée du chaos urbain à Rio de Janeiro, menacée seulement par de petits vols et quelques agressions. Une grande partie de Rio, peut-être plus de la moitié, est sous le contrôle de groupes armés, de milices ou de trafiquants. L'arrivée du pouvoir public symbolisée par la police suscite plus d'appréhension et de confrontations violentes.
Le jeune avocat Rodrigo Crespo a été assassiné dans le centre de Rio. Parmi les trois suspects, l'un était de la police militaire, et deux travaillaient à l'Assemblée législative. C'est une autre démonstration du tableau sombre : le crime, la police et les politiciens sont entrelacés. Par le passé, le bureau du crime qui opérait à Rio a également révélé qu'un de ses leaders travaillait dans un cabinet parlementaire. Tout indique que le crime organisé à Rio ne se limite pas à produire des ressources par le biais de la vente de sécurité, de gaz, de transport en fourgonnettes et de constructions illégales. Il emploie également certains de ses acteurs au sein même du Parlement régional.
Le siège se resserre de plus en plus autour de la zone qui parvient encore à respirer un peu de liberté à Rio. Bientôt, nous aurons des élections, ce qui me semble être une autre folie, dans le sens donné à ce mot par Einstein : faire les mêmes choses et attendre des résultats différents.
Rio continue d'être occupé par des milices et des trafiquants, malgré la chute du groupe de Santa Cruz la semaine dernière. Même les chutes ne parviennent pas à résoudre ce problème, car un nouveau groupe occupe l'espace vacant. Il n'y a aucun espoir que les élections résolvent le problème, surtout dans un État où tant de gouverneurs ont déjà été emprisonnés. Il est plus probable que des politiciens qui ont déjà été en prison reviennent sur le devant de la scène.
Il est probable que, dans un avenir proche, la zone qui respire encore se retrouve face à un dilemme : résister collectivement ou quitter la ville. Bien sûr, il reste aussi l'option de ne rien faire en espérant que le temps arrange les choses. Dans ce cas, le temps fonctionne comme une dimension mythique qui modifie le destin des gens sans leur intervention.
D'autres villes du monde ont connu ce moment dramatique et s'en sont sorties. New York semblait autrefois être un endroit sans avenir, Medellín, en Colombie, était considérée comme un territoire perdu pour le trafic de drogue et les tueurs à gages, les sicarios. Avec tout le respect que je dois à ces endroits (j'ai connu Medellín après la mort de Pablo Escobar), aucun d'entre eux n'a le profil paradisiaque de la nature de Rio. La ville mérite une énergie supplémentaire pour la sortir du déclin.
Le gouvernement fédéral a esquissé un projet de travail conjoint avec Rio. Le ministre de la Justice a changé, on ne sait pas ce qu'il adviendra du projet. L'intéressant serait de le présenter à Haddad lui-même et de le convaincre que l'insécurité publique freine les nouveaux investissements et expulse les existants. Je pense que cette approche, facilement démontrable, pourrait mobiliser le pouvoir public, bien que la tâche dépasse les gouvernements. C'est un effort qui dépend également de la société elle-même."
_________________________________________________________________________________________________________
-------------
--------------
Haiti às portas de uma guerra civil | Podcast Vasto Mundo | Ep 186
O TEMPO
10 de mar. de 2024 #haiti #guerra #onu
As gangues ameaçam tomar o poder em meio ao vácuo político no Haiti desde o assassinato do presidente em dois mil e vinte e um. A onda de violência se acirrou ante a possibilidade de liberação da força policial internacional prometida pela ONU há seis meses e a liberação de recursos dos Estados Unidos, temerosos dos efeitos da migração crescente e da crise política na ilha. Saiba mais em Vasto Mundo com o jornalista e mestre em relações internacionais Frederico Duboc
_________________________________________________________________________________________________________
===============
--------------
Lamentos
Pixinguinha
Letra
Significado
Morena, tem pena
Mas ouve o meu lamento
Tento em vão te esquecer
Mas, ai, o meu tormento é tanto
Que eu vivo em prantos, sou tão infeliz
Não há coisa mais triste meu benzinho
Que esse chorinho que eu te fiz
Sozinho, morena
Você nem tem mais pena
Ai, meu bem, fiquei tão só
Tem dó, tem dó de mim
Porque eu estou triste assim por amor de você
Não há coisa mais linda neste mundo
Que o meu carinho por você
Morena, tem pena
Mas ouve o meu lamento
Tento em vão te esquecer
Mas, ai, o meu tormento é tanto
Que eu vivo em prantos, sou tão infeliz
Não há coisa mais triste meu benzinho
Que esse chorinho que eu te fiz
Sozinho, morena
Você nem tem mais pena
Ai, meu bem, fiquei tão só
Tem dó, tem dó de mim
Porque eu estou triste assim por amor de você
Não há coisa mais linda neste mundo
Que o meu carinho por você
Composição: Pixinguinha / Vinicius de Moares.
_________________________________________________________________________________________________________
-------------
-----------
Nana Caymmi* | Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc)
-------
Cristovão Bastos
9 de set. de 2018
Nana Caymmi* | Resposta ao tempo (Cristovão Bastos e Aldir Blanc) | *Álbum 'Nana Caymmi - Resposta ao tempo'. Nana Caymmi | Selo EMI (1998)
Direção musical e arranjo: Cristovão Bastos
Nana Caymmi (voz)
Cristovão Bastos (piano)
João Lyra (violões)
Don Chacal (percussão )
Téo Lima (bateria)
Jamil Joanes (contrabaixo)
Cordas:
Aizik Meilach Geller (violino); Alfredo Vidal (violino); Antonella Lima Pareschi (violino); Bernardo Bessler (violino); Carlos Eduardo Hack (violino); Carlos Eduardo Moreno (violino); Giancarlo Pareschi (violino); João Daltro de Almeida (violino); José Alves da Silva (violino); Michel Bessler (violino); Paschoal Perrota (violino); Paula Vianna Prates Barbato (violino); Ricardo Amado (violino); Walter Hack (violino); Frederick Stephany (viola); Hindemburgo Vitoriano Borges Pereira (viola); Isabela Noronha Passaroto (viola); Jairo Diniz Silva (viola); Jesuína Noronha Passaroto (viola); Marie Christine Springuel (viola); Alceu de Almeida Reis (violoncelo); Hugo Pilger (violoncelo); Jaques Morelenbaum (violoncelo); Jorge Kundert Ranevsky "Iura" (violoncelo); Marcelo Isdebski Salles (violoncelo); Márcio Eymard Mallard (violoncelo); Ricardo Rossi Santoro (violoncelo); Antônio Arzola (contrabaixo); Dener de Castro Campolina (contrabaixo); Sandrino Santoro (contrabaixo)
Produção: José Milton
Direção artística: Torcuato Mariano
** Cristovão Bastos, recebe o 'Prêmio Sharp', na categoria 'Melhor música MPB' para "Resposta ao Tempo", em parceria com o compositor Aldir Blanc, interpretação Nana Caymmi./do disco 'Resposta ao Tempo', de Nana Caymmi (1998)
_________________________________________________________________________________________________________
------------
Soldados israelenses operam na Faixa de Gaza
------------
Com negociações paralisadas, cessar-fogo em Gaza não deve ocorrer até o Ramadã
Guerra, que entra no sexto mês nesta quinta (7), já deixou mais de 30.700 mortos
5/3/2024 Divulgação via REUTERS
Alex MarquardtMJ Leeda CNN
07/03/2024 às 18:42
ouvir notícia
0:00
É improvável que um acordo de cessar-fogo em Gaza que permita a libertação dos reféns israelenses e a primeira pausa nos combates em mais de três meses aconteça até ao início do Ramadã. Esse era o objetivo da administração Joe Biden, de acordo com fontes familiarizadas com o andamento das conversas.
Os negociadores esperavam ter um projeto de acordo esta semana, após dias de reuniões no Cairo, “mas isso não vai acontecer”, disse um diplomata familiarizado com as discussões que descreveu os últimos dias de conversas como “muito agitados”.
Duas autoridades americanas concordaram que as perspectivas de Israel e o Hamas concordarem com a trégua temporária até o dia 10 de março, quando tem início o mês sagrado para os muçulmanos, não são promissoras.
“A esperança está desaparecendo”, disse um oficial americano.
O fracasso nas negociações acontece semanas depois que o presidente Joe Biden e funcionários do governo dos EUA disseram que um acordo precisaria ser estabelecido até o Ramadã para evitar a escalada da guerra que completa cinco meses. Ele alertou na terça-feira (5) que sem um cessar-fogo até lá a região poderia se tornar “muito, muito perigosa”.
Israel também alertou que se os reféns israelenses detidos em Gaza não fossem libertados até o Ramadã, uma ofensiva militar em Rafah, no sul de Gaza, onde cerca de 1,5 milhões de palestinos tentam procurar segurança dos combates, teria início.
Representantes do Hamas, Egito, Catar e Estados Unidos se reuniram esta semana na capital egípcia para mais conversas, enquanto Israel se recusou a enviar uma delegação porque o Hamas ainda não forneceu uma lista de reféns vivos e mortos, uma exigência recente dos israelenses.
A administração Biden insiste que Israel já aceitou os termos gerais de uma pausa de seis semanas enquanto o Hamas resiste.
Uma delegação do Hamas deixou o Cairo na quinta-feira (7), após dias de negociações sem nenhum avanço em alcançar um cessar-fogo em troca da libertação de reféns. O noticiário estatal egípcio Al Qahera, citando uma fonte sênior, disse que a delegação saiu para consultar sobre as propostas e que as negociações serão retomadas na próxima semana.
Leia Mais
Delegação do Hamas deixa o Egito sem avanço em acordo de cessar-fogo em Gaza
Delegação do Hamas deixa o Egito sem avanço em acordo de cessar-fogo em Gaza
Biden anunciará planos para estabelecer porto em Gaza em discurso do Estado da União
Biden anunciará planos para estabelecer porto em Gaza em discurso do Estado da União
ONU testará estrada militar israelense para levar ajuda ao norte de Gaza
ONU testará estrada militar israelense para levar ajuda ao norte de Gaza
“Está nas mãos do Hamas agora”, disse Biden aos repórteres na terça-feira (5) ao embarcar no Força Aérea Um. Ele aumentou as esperanças na semana passada, dizendo que um cessar-fogo poderia estar em vigor na última segunda-feira (4), uma previsão que ele mais tarde admitiu ser improvável.
Uma coisa em que a administração e o Hamas concordam é o desejo de uma trégua temporária de seis semanas que se transforme em um cessar-fogo permanente sem o reinício dos combates. Autoridades de Biden disseram acreditar que a pausa poderia evoluir para uma paz mais duradoura, enquanto Israel manteve que planeja continuar os esforços para desmantelar o Hamas, especialmente em Rafah.
Não se perde a esperança de que uma primeira fase possa ser lançada em breve, advertiu o diplomata, dizendo acreditar que um acordo poderá ser possível na primeira ou segunda semana do Ramadã.
Mas o incidente mortal da semana passada, em que mais de 100 palestinos foram mortos na Cidade de Gaza, quando um comboio de ajuda humanitária foi atacado e as forças israelenses abriram fogo, “nos fez retroceder 10 passos”, disse o diplomata. O Hamas apresentou então aos mediadores uma resposta a um quadro negociado com o qual “ninguém está satisfeito”.
Espera-se que um acordo, se bem-sucedido, inclua múltiplas fases.
Na primeira etapa, quando os combates cessariam durante pelo menos seis semanas, espera-se que cerca de 40 reféns israelenses idosos, mulheres, doentes e feridos sejam libertados. Paralelamente, Israel também libertaria prisioneiros palestinos de prisões israelenses, um número que poderia chegar a centenas.
O Hamas recuou em algumas das suas exigências mais rigorosas, disseram fontes à CNN, mas após o “Massacre da Farinha”, como ficou conhecido, o grupo pressionou por mais garantias. Isto é, na primeira fase os militares israelenses se retirariam das cidades de Gaza e, na segunda, se retirariam completamente do território palestino, de acordo com o diplomata que disse que as FDI se recusam a concordar com esses pontos.
Os palestinos do norte de Gaza não só precisam poder voltar ao que resta das suas casas, argumentou o Hamas nas conversas, mas também de fazê-lo sem passar pelos postos de controle das FDI. Há demandas do Hamas, disse o diplomata, para que sejam fornecidas máquinas específicas para transportar escombros, bem como o estabelecimento de hospitais de campanha e clínicas.
O Hamas disse que a sua delegação deixou o Cairo na quinta-feira “para consultar a liderança do movimento, à medida que as negociações e os esforços continuam para parar a agressão, devolver os deslocados e levar ajuda humanitária ao nosso povo palestino”, afirmou o grupo em um comunicado.
Na quarta-feira, o Hamas argumentou que tinha “demonstrado flexibilidade”, mas Israel continuou a “evitar as obrigações do acordo” em discussão.
“Afirmamos as nossas condições para um cessar-fogo: retirada completa [das FDI] do território, o regresso das pessoas deslocadas às áreas de onde partiram, especialmente no norte, e o fornecimento de ajuda, alívio e reconstrução suficientes”, disse o líder do Hamas Osama Hamdan em uma entrevista coletiva em Beirute na terça-feira.
O Ramadã, um mês sagrado para os muçulmanos, é um “período em que se tem calma e se é capaz de fazer o trabalho humanitário essencial”, disse um alto funcionário da administração aos jornalistas num briefing de fim de semana.
Cerca de um quarto da população de Gaza está à beira da fome, segundo as Nações Unidas. A administração Biden intensificou as suas críticas à recusa de Israel em abrir mais passagens de fronteira para permitir a entrada de ajuda em Gaza, especialmente para responder às necessidades no norte.
“Não há desculpas”, postou Biden no X.
Mesmo sem um cessar-fogo, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na terça-feira, é urgente “aumentar dramaticamente a assistência humanitária que está chegando às pessoas dentro de Gaza. A situação das crianças, mulheres e homens que são apanhados neste fogo cruzado criado pelo Hamas dentro de Gaza é inaceitável e não sustentável.”
Blinken fez os comentários antes de uma reunião com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim al-Thani, um ator central na mediação do cessar-fogo. Na reunião, Blinken reconheceu que a pausa e o acordo de reféns são improváveis antes do início do Ramadã, disse uma pessoa familiarizada com a reunião.
A mesma pessoa disse que o diretor da CIA, Bill Burns, que tem liderado os esforços do governo nas negociações, teve uma longa reunião com Thani durante a visita deste último a Washington.
Bill Burns viajou de volta ao Oriente Médio, segundo uma autoridade dos EUA e outra fonte familiarizada com a viagem.
As fontes disseram que Burns esteve no Egito na quarta-feira antes de viajar para o Catar na quinta-feira. Não se espera que Burns pare em Israel nesta viagem, disse o funcionário dos EUA, nem se espera que haja uma reunião em formato “quádruplo” com os chefes de inteligência egípcios e israelenses e o primeiro-ministro do Catar, como houve em Paris há duas semanas. .
“Continuamos a acreditar que os obstáculos não são intransponíveis e que um acordo pode ser alcançado”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, na quarta-feira, quando questionado sobre a falta de um avanço. “O acordo é do interesse de Israel. É do interesse do povo palestino. E é do interesse de toda a região, por isso vamos continuar a pressionar por uma conclusão.”
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
inglês
versão original
Tópicos
Cessar-fogo
Egito
Faixa de Gaza
Hamas
Israel
negociações
Reféns
_________________________________________________________________________________________________________
PAZ E GUERRA: RAMADÃ
----------------
Comunidade muçulmana de Foz de Iguaçu comemora fim do Ramadã
TV Cultura
-----------
O que significa o Ramadã?
Ramadã é o nome do nono mês do calendário islâmico. Nesse mês, os muçulmanos realizam um jejum que se estende do nascer ao pôr do Sol. Esse mês é sagrado para os muçulmanos, porque se acredita que nele Muhammad recebeu a revelação do Alcorão do anjo Gabriel.
Ramadã: o que é e quais são os costumes - Brasil Escola
_________________________________________________________________________________________________________
-------------
------------
Washington Olivetto - Quem não se comunica, se trumbica
O Globo
Muita gente diz que não assiste ao BBB de jeito nenhum, mas, misteriosamente, o programa é, há vários anos, um enorme sucesso
No início dos anos 1980, depois de quase dez anos afastado da emissora, Abelardo Barbosa, o Chacrinha, voltou à TV Globo, com toda a pompa e circunstância, para apresentar aos sábados seu Cassino do Chacrinha.
Nessa época, Chacrinha vira e mexe entregava o Troféu Velho Guerreiro a algum cantor ou ator de novelas. Mas, no ano em que ganhei uma porção de leões no Festival do Cinema Publicitário de Cannes, ele resolveu me conceder um Velho Guerreiro também. Fiquei empolgado com o prêmio, pois queria muito conhecer o Chacrinha, de quem já era fã havia muito tempo.
Como não gosto de atrasos, cheguei para o programa antes da hora marcada e fiquei observando o trabalho da produção. Eles estavam checando as luzes, os efeitos de gelo seco, a posição das chacretes no palco e treinando o auditório, já lotado, para responder às perguntas do Chacrinha, tipo “Vai para o trono ou não vai?”, e berrar “Uh uh” quando ele gritasse “Terezinha”! Tudo milimetricamente ensaiado.
De repente, apareceu o Chacrinha, ainda não fantasiado. Ele percebeu que eu estava observando aquilo atentamente, me cumprimentou e perguntou:
— Gostando, Olivetto?
— Muito bem organizado — respondi.
— Sabe por que é assim organizado? Porque aí eu entro e desorganizo. Se não estiver organizado, não dá para desorganizar.
Chacrinha era um gênio que, durante bom tempo, sofreu preconceitos. Mesmo sendo líder de audiência, havia quem dizia não assistir a seu programa por ser popular demais. Resolveu isso com uma ideia brilhante. Começou a mandar abraços e saudações para pessoas da alta sociedade.
— Alô, Thereza Souza Campos, como vai, vai bem?
— Alô, Chiquinho Scarpa, como vai, vai bem?
Essa ideia não só diminuiu os preconceitos, como também atraiu outros grã-finos para a audiência e melhorou o nível dos anunciantes. Tudo isso — somado aos elogios dos tropicalistas e de alguns intelectuais como os irmãos Campos — construiu a merecida reputação de Chacrinha como grande comunicador do Brasil.
Outros grandes comunicadores e ídolos populares também sofreram preconceitos. É o caso de Silvio Santos, sobre quem muita gente mentia ao dizer que não assistia, quando ele já detinha a audiência recorde das televisões ligadas em todo o país aos domingos. Ou de Raul Gil, que os esnobes chamavam de brega, enquanto os modernos e antenados como os Titãs adoravam ir ao seu programa.
No futebol, Galvão Bueno sempre teve como grande mérito sua capacidade de ler o inconsciente coletivo e dizer coisas que o mais simplório dos torcedores gostaria de dizer. Foi muito criticado por isso, o que não interferiu em nada em sua brilhante carreira. O mesmo aconteceu com outros comunicadores populares de enorme talento e sucesso, como Ana Maria Braga.
Um capítulo bastante interessante da relação da nossa sociedade com os grandes sucessos da comunicação de massa é a reação do público masculino às novelas. Inicialmente rejeitadas pelo machismo dos homens brasileiros e vistas como coisa de mulherzinha, as novelas só começaram a ter alguma aceitação masculina durante o fenômeno Beto Rockfeller. Mas só conquistaram o público masculino pra valer depois das tramas urbanas e contemporâneas de Gilberto Braga. O livro “Gilberto Braga, o Balzac da Globo” explica muito bem. Não deixem de ler.
Hoje em dia, o programa líder absoluto de audiência menos assistido é o BBB — Big Brother Brasil. Muita gente diz que não assiste de jeito nenhum, mas, misteriosamente, o BBB é, há vários anos, um enorme sucesso.
Não vou mentir que seja apaixonado pelo BBB, o que não é verdade, mas, como profissional de comunicação, não posso deixar de saber daquilo que milhões de pessoas estão vendo. Por isso, de vez em quando, dou uma espiadinha. Mesmo nos dias de hoje, quando informações e detalhes sobre o BBB são muito fáceis de obter.
Todo dia, a mídia, principalmente a mídia on-line, relata tudo que aconteceu ou acontecerá naquela casa. O programa passou a ser, além de campeão de audiência eletrônica, um campeão de audiência escrita.
Mérito de Boninho e sua equipe, que sabem que quem não se aprimora, se estupora.
_________________________________________________________________________________________________________
--------------
Daqui Pra Lá... de Lá Pra Cá
Martinho da Vila
Presente
Não sei se vou, não sei se fico
Se eu fico aqui, se eu fico la
Se estou la tenho que vir
Se estou aqui eu tenho que voltar
Oh! Meu são paulo que progride tanto
Eu já te amo quase como o rio
Porque tu sabes entender meu samba
E eu já gosto de sentir teu frio
Não sei se vou, não sei se fico
Se eu fico aqui, se eu fico lá
Se estou lá tenho que vir
Se estou aqui tenho que voltar
Em ti eu tenho um aliado certo
Na minha luta pra subsisitr
Mas la eu vejo o sol nascer de perto
E canto samba pra me divertir
La ia la ia la ia la ia
Composição: Martinho da Vila.
____________________________________________________________________________________
-----------
--------------
Roberta Sá ~ As Melhores Músicas ~ Me Faz Um Dengo Disritmia Part Marti, Samba De Um Minuto,
BRA HIT
48.323 visualizações 31 de ago. de 2022 BRAZIL
Roberta Sá ~ As Melhores Músicas ~ CD Completo ~ Full Álbum ~ Me Faz Um Dengo _ Disritmia - Part Marti, Samba De Um Minuto, Mutirão De Amor, Amanhã É Sábado
[00:00:00] - Me Faz Um Dengo _ Disritmia - Part Marti
[00:05:41] - Samba De Um Minuto
[00:09:44] - Mutirão De Amor
[00:13:14] - Amanhã É Sábado
[00:16:47] - Me Faz Um Dengo _ Disritmia - Part Marti
[00:22:28] - Samba De Um Minuto
[00:26:31] - Mutirão De Amor
[00:30:01] - Amanhã É Sábado
[00:33:34] - Me Faz Um Dengo _ Disritmia - Part Marti
[00:39:15] - Samba De Um Minuto
___________________________________________________________________________________
-------------
-----------
"quem não se aprimora, se estupora."
"Qui ne s'améliore pas, se dégrade."
Traduzindo de volta ao português a partir do texto em francês
"Qui ne s'améliore pas, se dégrade" em francês se traduz para "Quem não se aprimora, se degrada" em português.
_________________________________________________________________________________________________________
------------
-------------
Guerra e paz Capa dura – 21 novembro 2017
Edição Português por Liev Tolstói (Autor)
Publicada em dois volumes, com tradução de Rubens Figueiredo, a obra monumental de Tolstói é acompanhada por posfácio de Isaiah Berlin.
“O que é Guerra e paz?”, questiona Liev Tolstói em um texto que detalha o processo de pesquisa e de criação de sua obra-prima. “Não é um romance, muito menos uma epopeia, menos ainda uma crônica histórica.” Ao acompanhar o percurso de cinco famílias aristocráticas russas no período de 1805 a 1820, Tolstói narra a marcha das tropas napoleônicas e seu impacto brutal sobre a vida de centenas de personagens.
Em meio a cenas de batalha, bailes da alta sociedade e intrigas veladas, destacam-se as figuras memoráveis dos irmãos Nikolai e Natacha Rostóv, do príncipe Andrei Bolkónski e de Pierre Bezúkhov, filho ilegítimo de um conde, cuja busca espiritual serve como espécie de fio condutor e o torna uma das mais complexas personalidades da literatura do século XIX.
Ao descrever o cotidiano e os grandes acontecimentos que se sucederam à invasão de Napoleão em 1812, Tolstói retrata uma Rússia magistral, imponente e, sobretudo, profundamente humana.
_________________________________________________________________________________________________________
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário