Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 30 de março de 2024
Rendamos graças
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"E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade"
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Os Mutantes - Chão de Estrelas
leandrooooo
A DIVINA COMÉDIA OU ANDO MEIO DESLIGADO (Polydor, 1970) - Produção: Arnaldo Sacomani
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Luiz Werneck Vianna foi pioneiro nos estudos do Judiciário no Brasil
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“‘Não se possui o que não se compreende’. A máxima de Goethe ajuda a recordar o porquê de Luiz Werneck Vianna ter adquirido uma visão tão abrangente e sofisticada acerca da atividade jurisdicional brasileira.
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Semeando ideias: ser radical
Maurilio Nogueira
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1:57 / 18:18
Cap. 100 - ESTUDANDO O LIVRO PÃO NOSSO - Rendamos Graças - Chico Xavier e Emmanuel
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“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” — Paulo. (1 TESSALONICENSES, 5.18)
1 A pedra segura.
2 O espinho previne.
3 O fel remedeia.
4 O fogo refunde.
5 O lixo fertiliza.
6 O temporal purifica a atmosfera.
7 O sofrimento redime.
8 A enfermidade adverte.
9 O sacrifício enriquece a vida.
10 A morte renova sempre.
11 Aprendamos, assim, a louvar o Senhor pelas bênçãos que nos confere.
12 Bom é o calor que modifica, bom é o frio que conserva.
13 A alegria que estimula é irmã da dor que aperfeiçoa.
14 Roguemos à Providência Celeste suficiente luz para que nossos olhos identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos.
15 É a cegueira íntima que nos faz tropeçar em obstáculos, onde só existe o favor divino.
16 E, sobretudo, ao enunciar um desejo nobre, preparemo-nos a recolher as lições que nos cabe aproveitar, a fim de realizá-lo segundo os propósitos superiores que nos regem os destinos.
17 Não nos espantem dificuldades ou imprevistos dolorosos.
18 Nem sempre o Socorro de Cima surge em forma de manjar celeste.
19 Comumente, aparece na feição de recurso menos desejável. Lembremo-nos, porém, de que o homem sob o perigo de afogamento, nas águas profundas que cobrem o abismo, por vezes só consegue ser salvo ao preço de rudes golpes.
20 Rendamos graças, pois, por todas as experiências do caminho evolutivo, na santificante procura da Vontade Divina, em Jesus-Cristo, Nosso Senhor.
Pão nosso — Emmanuel
100
Rendamos graças
Emmanuel
Texto extraído da 1ª edição desse livro.
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/txavieriano/livros/Pn/Pn117.htm
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TERRA, A - ASTRONOMIA POPULAR: DESCRIÇÃO GERAL DO CÉU - VOLUME 1
Autor: Flammarion, Nicolas CamilleEditora : Ufpr
SINOPSE
Astronomia popular: descrição geral do céu, cuja publicação começa aqui com o volume A Terra, possui um grande valor histórico para amantes da astronomia. Trata-se de uma obra pioneira do século XIX, que teve como objetivo tornar o conhecimento astronômico acessível a qualquer pessoa com interesse em aprender sobre os mistérios do cosmos. Escrito de forma genial e com uma linguagem poética pelo astrônomo francês Nicolas Camille Flammarion, mantém-se ainda hoje uma importante iniciativa de popularização científica. Se você também deseja conhecer alguns dos mistérios do espaço, embarque nesta leitura. Certamente esta viagem, conduzida pelos reinos de Urânia, trará uma nova visão acerca do nosso lugar no universo!
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William Crookes
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William Crookes foi o descobridor do tálio e autor de várias teorias originais no campo da físico-química. Iniciou seus estudos de química no Royal College of Chemistry, sob a direção do químico alemão August Wilhelm von Hofman.26 de mar. de 2009
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William Crookes Químico e físico inglês 7 (ou 17) de junho de 1832, Londres (Inglaterra) 4 de abril de 1919, Londres (Inglaterra) Da Página 3 Pedagogia & Comunicação 26/03/2009 17h51 William Crookes foi o descobridor do tálio e autor de várias teorias originais no campo da físico-química. Iniciou seus estudos de química no Royal College of Chemistry, sob a direção do químico alemão August Wilhelm von Hofman. Em 1854, foi nomeado assistente de meteorologia do observatório de Radcliffe e, no ano seguinte, assumiu a cadeira de química em Chester. Em 1856, Crookes transferiu-se definitivamente para Londres, onde, três anos depois, fundou o periódico Chemical News (Notícias Químicas), do qual foi diretor até 1906. Em 1861, procedendo à análise espectral de resíduos de minerais, Crookes descobriu um novo elemento, que denominou thalium, em alusão à cor verde do seu espectro, comparável à dos talos das folhas. Isolou, então, o tálio e determinou com precisão suas principais propriedades físicas e químicas. Radiômetro e espinteroscópio Continuando a investigar as propriedades do novo elemento, Crookes inventou, em 1875, um novo aparelho, o radiômetro, com o qual mediu a intensidade das radiações de vários elementos. Devemos a Crookes a teoria original da matéria radiante, que ele elaborou baseado em observações sobre os fenômenos que acompanham a descarga elétrica num tubo contendo um gás rarefeito. Sua hipótese, de que a matéria radiante constituiria um quarto estado da matéria, não foi, entretanto, confirmada. Procedendo a investigações sobre os raios catódicos, Crookes mostrou que eles têm a propriedade de excitar a fluorescência das pedras preciosas e aquecer os metais. Explicou o fenômeno como proveniente da projeção de moléculas pelo cátodo. Logo após a descoberta dos gases nobres e da radioatividade, Crookes voltou sua atenção para os novos campos da física e, em 1895, revelou a presença do hélio no gás que fora extraído de um fragmento de urânio por W. Ramsey. Com a intenção de melhor identificar o espectro do hélio, Crookes inventou o espinteroscópio. O espinteroscópio é composto de uma lente L, um alvo A, com sulfeto de zinco, e de uma substância radioativa R, que emite raios ?, dispostos sobre um suporte vertical, de forma a proporcionar ao observador a nítida percepção das cintilações das partículas &?945; emitidas pela substância radioativa R sobre o alvo A. Enciclopédia Mirador Internacional; Oxford Dictionary of Scientists... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/biografias/william-crookes.htm?cmpid=copiaecola
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História da Astronomia: como tudo começou? - Mundo
História da Astronomia
A Astronomia é uma grande área da ciência responsável por muitos avanços científicos e sua história está repleta de grandes nomes como Copérnico, Galileu, Kepler e Newton.
A Astronomia proporcionou grandes avanços científicos
A Astronomia é uma ciência natural que se ocupa basicamente em estudar os fenômenos que ocorrem fora da atmosfera terrestre e a estrutura dos corpos celestes, como os planetas, as estrelas e outras estruturas cosmológicas (cometas, galáxias e nebulosas, por exemplo), e o próprio espaço em si. A palavra Astronomia vem do grego Astron, que significa astro, e Nomos, que significa lei.
História da Astronomia
Muitas civilizações antigas tratavam os astros como divindades. O estudo dos movimentos dos planetas e estrelas permitia aos povos antigos a distinção entre épocas de plantio e colheita, por exemplo. Algumas culturas antigas, como os maias, os chineses, os egípcios e os babilônios, foram capazes de elaborar complexos calendários baseados no movimento do Sol e outros astros.
Os gregos antigos também contribuíram muito para o avanço da Astronomia. Muitos filósofos gregos elaboraram modelos com o intuito de explicar o formato da Terra, as estações do ano, bem como os movimentos do Sol, da Lua e dos outros planetas visíveis a olho nu.
Um desses filósofos foi Tales de Mileto (624-546 a.C.), que considerava a Terra um disco plano preenchido por água. Pitágoras de Samos (572-479 a.C.), por sua vez, acreditava que a Terra apresentava formato esférico. Já Aristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua dependiam da iluminação solar, ao observar a formação de sombras durante os eclipses, e também defendia a hipótese de que o Universo fosse finito e esférico e que, juntamente aos astros, fosse imutável: sempre existira e sempre existiria.
A visão de Aristóteles do sistema solar era qualitativa, pois usava de poucos recursos matemáticos para justificar seu modelo. Sua interpretação logo tornou-se aceita, acolhida e difundida por séculos, contribuindo para a propagação de conceitos físicos e astronômicos equivocados. Entre esses equívocos, podemos ressaltar o éter: a substância proposta por Aristóteles que comporia os corpos celestes, cuja existência foi investigada até meados do século XIX.
Aristarco de Samos (310-230 a.C.) foi o primeiro filósofo a propor que a Terra se movia em torno do Sol, quase 2 mil anos antes de Copérnico, e também conseguiu medir o tamanho do Sol e da Lua em relação à Terra. Eratóstenes de Cirênia (276-194 a.C.) calculou, com boa precisão, o diâmetro da Terra.
As primeiras tentativas de descrição do sistema solar colocavam no centro do Universo o Sol, a Lua e os demais astros, que girariam ao redor da Terra. Esse modelo de sistema solar centrado na Terra ficou conhecido como geocêntrico.
O ápice do sistema geocêntrico foi o complexo modelo ptolemaico, proposto pelo cientista grego Cláudio Ptolomeu (85-165 d.C.). Esse modelo apresentava diversas órbitas circulares, que descreviam com relativa precisão o movimento dos planetas conhecidos, mas não era capaz de explicar o movimento retrógrado de alguns planetas, quando observados da Terra. O modelo foi usado até a época do Renascimento Científico, no século XVI.
Em 1608, Galileu Galilei (1564-1642) enfrentou as ideias geocentristas da época, bem como a visão de imutabilidade dos astros proposta por Aristóteles, aperfeiçoou o telescópio e utilizou-o para observar as crateras da Lua, as fases de Vênus e descobriu os satélites naturais de Júpiter: Io, Ganimedes, Calixto e Europa.
O primeiro modelo matemático capaz de predizer as órbitas planetárias com precisão, porém com grande complexidade, foi atribuído ao astrônomo francês Nicolau Copérnico (1473-1543). Copérnico abandonou a visão geocêntrica, atribuindo, em seu modelo, ao Sol o centro do Sistema Solar, no qual a Terra orbitaria o astro-rei em uma trajetória circular, completando uma volta a cada ano. Nessa representação, a inclinação do eixo de rotação da Terra seria a responsável pela divisão das estações do ano, e o movimento retrógrado de alguns planetas, como Marte, e a mudança de luminosidade eram explicados com o uso de diversas órbitas.
O modelo planetário de Copérnico foi posteriormente corrigido pelas precisas observações astronômicas do dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601). Em 1599, o brilhante astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630) tornou-se assistente de Tycho e teve em suas mãos uma enorme quantidade de dados astronômicos de grande precisão. Kepler revolucionou a mecânica celeste quando enunciou três leis que regem as órbitas planetárias, descrevendo-as como elipses, e não como círculos, como até então se acreditava, e estabeleceu uma relação Matemática entre o período e o raio orbital dos planetas.
Anos mais tarde, munido das grandes contribuições de Copérnico, Galileu e Kepler, Isaac Newton (1642-1727) elaborou sua Lei da Gravitação Universal, explicando o fenômeno da gravidade e a dinâmica planetária de forma inédita.
Áreas da Astronomia
A Astronomia é uma área do conhecimento bastante ampla e com várias subdivisões. Entre elas, podemos destacar:
Astrobiologia: evolução de sistemas biológicos no universo;
Astrofísica: estudo das propriedades físicas dos corpos celestes, como sua densidade, temperatura, luminosidade, entre outros;
Astronomia planetária: estudo dos sistemas planetários, com ênfase no sistema solar, que reúne física nuclear, geologia, meteorologia etc.
Dia Mundial da Astronomia
No Brasil, no dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial da Astronomia, diferentemente do Dia Internacional da Astronomia, que é celebrado anualmente em datas diferentes de acordo com a fase da Lua. A data tem como intuito estreitar os laços entre entusiastas e pesquisadores da área, bem como promover a divulgação da Ciência para o público em geral. Em 2009, 400 anos após as primeiras observações telescópicas de Galileu Galilei, comemorou-se o Ano Internacional da Astronomia.
Publicado por Rafael Helerbrock
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A Astronomia mereceu de Eurípedes destacado interesse. Organizou notas explicativas, extraídas da Astronomia Popular de Camille Flamarion. Seu espírito analista conduzia a níveis superiores de assimilação por parte dos alunos.
Como exemplo, oferecemos algumas dessas notas insertas no caderno da aluna Efigênia Pinto Valada:
"A LUZ - A irradiação dos corpos foi descoberta por William Crookes, cientista inglês, que se notabilizou por suas pesquisas dos fenômenos espíritas. (46)
(...)
Dessa faceta de Eurípedes fala um de seus discípulos nestes termos:
"Espírito de tal modo delicado e superior, embebia-se extasiado ao contemplar uma flor, uma folha, admirando-lhes a perfeição, em que via a obra de maravilha de um único autor que é Deus." (47)
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(47) Do depoimento do Dr. Tomaz Novelino.
ESTUDANDO OS ASTROS
Eurípedes - o Homem e a Missão pp. 133-135
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Qual a diferença entre ressurreição e reencarnação?
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Ressurreição e Reencarnação - Paulo de Tarso
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Ressurreição e reencarnação.
4. A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acaba com a morte, não acreditavam nisso. As ideias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não eram claramente definidas, porque apenas tinham vagas e incompletas noções acerca da alma e da sua ligação com o corpo. Criam eles que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam pelo termo ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição dá ideia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. A reencarnação é a volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição podia assim aplicar-se a Lázaro, mas não a Elias, nem aos outros profetas. Se, portanto, segundo a crença deles, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João fora visto criança e seus pais eram conhecidos. João, pois, podia ser Elias reencarnado, porém, não ressuscitado.
5. Ora, entre os fariseus havia um homem chamado Nicodemos, senador dos judeus — que veio à noite ter com Jesus e lhe disse: “Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus para nos instruir como um doutor, porquanto ninguém poderia fazer os milagres que fazes, se Deus não estivesse com ele.”
Jesus lhe respondeu: “Em verdade, em verdade digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.”
Disse-lhe Nicodemos: “Como pode nascer um homem já velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer segunda vez?”
Retorquiu-lhe Jesus: “Em verdade, em verdade, digo-te: Se um homem não renasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. — O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. — Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. — O Espírito sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem ele, nem para onde vai; o mesmo se dá com todo homem que é nascido do Espírito.”
Respondeu-lhe Nicodemos: “Como pode isso fazer-se?” — Jesus lhe observou: “Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade, em verdade, que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. — Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?” (S. João, 3:1 a 12.)
6. A ideia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, notadamente nas acima reproduzidas (n. os 1–3). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a combater, como combateu tantas outras. Longe disso, ele a sanciona com toda a sua autoridade e a põe por princípio e como condição necessária, quando diz: ‘”Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.” E insiste, acrescentando: Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nasças de novo.
7. Estas palavras: Se um homem não renasce da água e do Espírito foram interpretadas no sentido da regeneração pela água do batismo. O texto primitivo, porém, rezava simplesmente: não renasce da água e do Espírito, ao passo que nalgumas traduções as palavras — do Espírito — foram substituídas pelas seguintes: do Santo Espírito, o que já não corresponde ao mesmo pensamento. Esse ponto capital ressalta dos primeiros comentários a que os Evangelhos deram lugar, como se comprovará um dia, sem equívoco possível.*
* A tradução de Osterwald está conforme o texto primitivo. Diz: “Não renasce da água e do Espírito”; a de Sacy diz: do Santo Espírito; a de Lamennais: do Espírito Santo.
8. Para se apanhar o verdadeiro sentido dessas palavras, cumpre também se atente na significação do termo água, que ali não fora empregado na acepção que lhe é própria.
Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso, consideravam a água como elemento gerador absoluto. Assim é que na Gênese se lê: “O Espírito de Deus era levado sobre as águas; flutuava sobre as águas; — Que o firmamento seja feito no meio das águas; — Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que apareça o elemento árido; — Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que voem sobre a terra e sob o firmamento.”
Tal interpretação se justifica, aliás, por estas outras palavras: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O que é nascido da carne é carne indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o Espírito independe deste.
Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. Estas palavras: “Se o homem não renasce da água e do Espírito, ou em água e em Espírito” significam, pois: “Se o homem não renasce com seu corpo e sua alma.” É nesse sentido que a princípio as compreenderam.
9. O Espírito sopra onde quer; ouves-lhe a voz, mas não sabes nem donde ele vem, nem para onde vai: pode-se entender que se trata do Espírito de Deus, que dá vida a quem ele quer, ou da alma do homem. Nesta última acepção — “não sabes donde ele vem, nem para onde vai” — significa que ninguém sabe o que foi, nem o que será o Espírito. Se o Espírito, ou alma, fosse criado ao mesmo tempo que o corpo, saber-se-ia donde ele veio, pois que se lhe conheceria o começo. Como quer que seja, essa passagem consagra o princípio da preexistência da alma e, por conseguinte, o da pluralidade das existências.
10. Ora, desde o tempo de João Batista até o presente, o reino dos céus é tomado pela violência e são os violentos que o arrebatam; — pois que assim o profetizaram todos os profetas até João, e também a lei. — Se quiserdes compreender o que vos digo, ele mesmo é o Elias que há de vir. — Ouça-o aquele que tiver ouvidos de ouvir. (S. Mateus, 11:12 a 15.)
11. Se o princípio da reencarnação, conforme se acha expresso em S. João, podia, a rigor, ser interpretado em sentido puramente místico, o mesmo já não acontece com esta passagem de S. Mateus, que não permite equívoco: ELE MESMO é o Elias que há de vir. Não há aí figura, nem alegoria: é uma afirmação positiva. — “Desde o tempo de João Batista até o presente o reino dos céus é tomado pela violência.” Que significam essas palavras, uma vez que João Batista ainda vivia naquele momento? Jesus as explica, dizendo: “Se quiserdes compreender o que digo, ele mesmo é o Elias que há de vir.” Ora, sendo João o próprio Elias, Jesus alude à época em que João vivia com o nome de Elias. “Até ao presente o reino dos céus é tomado pela violência”: outra alusão à violência da lei moisaica, que ordenava o extermínio dos infiéis, para que os demais ganhassem a Terra Prometida, Paraíso dos hebreus, ao passo que, segundo a nova lei, o céu se ganha pela caridade e pela brandura.
E acrescentou: Ouça aquele que tiver ouvidos de ouvir. Essas palavras, que Jesus tanto repetiu, claramente dizem que nem todos estavam em condições de compreender certas verdades.
12. Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo; aqueles que estavam mortos em meio a mim ressuscitarão. Despertai do vosso sono e entoai louvores a Deus, vós que habitais no pó; porque o orvalho que cai sobre vós é um orvalho de luz e porque arruinareis a Terra e o reino dos gigantes. (Isaias, 26:19.)
13. É também muito explícita esta passagem de Isaías: “Aqueles do vosso povo a quem a morte foi dada viverão de novo.” Se o profeta houvera querido falar da vida espiritual, se houvera pretendido dizer que aqueles que tinham sido executados não estavam mortos em Espírito, teria dito: ainda vivem, e não: viverão de novo. No sentido espiritual, essas palavras seriam um contrassenso, pois que implicariam uma interrupção na vida da alma. No sentido de regeneração moral, seriam a negação das penas eternas, pois que estabelecem, em princípio, que todos os que estão mortos reviverão.
14. Mas, quando o homem há morrido uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito dele? — Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação. (Job,14:10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)
Quando o homem morre, perde toda a sua força, expira. Depois, onde está ele? — Se o homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que venha alguma mutação? (ID. Tradução protestante de Osterwald.)
Quando o homem está morto, vive sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)
15. Nessas três versões, o princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo, que ele decerto não conhecia. “Tendo o homem morrido uma vez, poderia reviver de novo?” A ideia de morrer uma vez, e de reviver implica a de morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita, se é que isso é possível: “Acabando os dias da minha existência terrena, esperarei, porquanto a ela voltarei”, ou, voltarei à existência terrestre. Isso é tão claro, como se alguém dissesse: “Saio de minha casa, mas a ela tornarei.”
“Nesta guerra em que me encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação.” Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega, esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência: “Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela voltarei.” Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.
16. Não há, pois, duvidar de que, sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas sem ideias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem como em relação a muitos outros.
17. A essa autoridade, do ponto de vista religioso, se adita, do ponto de vista filosófico, a das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como condição inerente à humanidade; numa palavra: como lei da natureza. Pelos seus resultados, ela se evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta.*
Sem o princípio da preexistência da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria, as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido verdadeiro.
* Veja-se, para os desenvolvimentos do dogma da reencarnação, O Livro dos Espíritos, caps. IV e V; O que éhttps://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2058/capitulo-iv-ninguem-podera-ver-o-reino-de-deus-se-nao-nascer-de-novo o Espiritismo, cap. II, por Allan Kardec; Pluralidade
das Existências, por Pezzani.
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Aja com sabedoria.
A boa impressão que você
deixa nos outros é força a seu
favor.
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Lyrics in Portuguese
Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda, qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival!
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas os astros, distraída,
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão
The main source for this post was A Cancao no tempo: 85 Anos de Musicas Brasileiras, Vol. 1 by Jairo Severiano and Zuzu Homem de Mello
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Song No. 24 — Chão de Estrelas | Silvio Caldas & Orestes Barbosa (1937)
Silvio Caldas - Sílvio Caldas (1958)
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Chão de Estrelas, originally titled Sonoridade Que Acabou, was introduced in 1937 by Silvio Caldas. Even though issued only as b-side to Arranha-céu, the song became the second most popular song of that year and was critically acclaimed for its lyrics.
Orestes BarbosaDespite the instant success, Chão de Estrelas was not recorded again for the next sixteen years until Silvio Caldas himself re-recorded the song in 1953, yet again compiled with Arranha-céu but this time with Chão de Estrelas as a-side. Then, the song started to gain his everlasting popularity with about 150 recordings until today as one of Brazil’s greatest ballads. In 1958, in the wake of its rediscovery, Chão de Estrelas as well as other notable recordings by Silvio Caldas from 1935 to 1938 were compiled on his album Madrugada com Silvio Caldas.
Although more often performed by male singers, two especially notable interpretations were recorded by female vocalists: in 1957, by Elizeth Cardoso on her landmark album Noturno, and in 1961, by Maysa on her exquisite album Maysa, Amor… e Maysa.
In 1970, Os Mutantes recorded a tongue-in-cheek version that was heavily critizied by purists due to the overacted singing and various sound gimmicks.
Ideally suited for evocative and elaborated singing, Chão de Estrelas, served as a perfect canvas for crooners and serenaders like Cauby Peixoto, Agnaldo Rayol, Francisco Petrônio and Nelson Gonçalves.
Chão de Estrelas - Cauby Peixoto (1972)
Audio Player
01:32
03:46
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1. Chão de estrelas - Sílvio Caldas (1937)
2:48
2. Chão de Estrelas - Silvio Caldas (1953)
3:12
3. Chão de Estrelas - Fafá Lemos (1956)
2:59
4. Chão de Estrelas - Elizeth Cardoso (1957)
3:10
5. Chão de Estrelas - Lúcio Alves (1957)
4:15
6. Chão de Estrelas - Maysa (1961)
3:31
7. Chão de Estrelas - Nelson Gonçalves (1961)
3:46
8. Chão de Estrelas - Silvio Caldas (1961)
2:52
9. Chão de Estrelas - Francisco Petrônio & Dilermando Reis (1962)
3:35
10. Chão de Estrelas - Francisco José (1962)
2:55
11. Chão de Estrelas - Onéssimo Gomes (1962)
3:23
12. Chão de Estrelas - Osvaldo Fahel (1964)
3:07
13. Chão de Estrelas - Mauricy Moura (1965)
3:00
14. Chão de Estrelas - Jair Rodrigues (1966)
3:28
15. Chão de Estrelas - Trio Dó-Ré-Mi (1966)
3:17
16. Chão de Estrelas - Agnaldo Rayol (1968)
4:07
17. Chão de Estrelas - Elizeth Cardoso with Jacob do Bandolim & Época de Ouro (1968)
6:51
18. Chão de Estrelas - Carlos José (1970)
3:05
19. Chão de Estrelas - Os Mutantes (1970)
3:15
20. Chão de Estrelas - Baden Powell (1971)
3:25
21. Chão de Estrelas - Cauby Peixoto (1972)
3:46
22. Chão de Estrelas - Maria Creuza (1973)
3:35
23. Chão de Estrelas - Carlos Poyares (1974)
3:03
24. Chão de Estrelas - Waldir Azevedo (1977)
2:51
Selected recordings of Chão de Estrelas:
1. Silvio Caldas from the single Arranha-céu b/w Chão de Estrelas (1937, Odeon 11.475-a), and the album Madrugada com Silvio Caldas (1958, Odeon MOCB 3025), reissued as Silvio Caldas (1968, Imperial IMP 30.107)
Silvio Caldas - Sílvio Caldas (1958) a Silvio Caldas - Sílvio Caldas (1958) b
Silvio Caldas - Sílvio Caldas (1968 reissue)
2. Silvio Caldas from the single Chão de Estrelas b/w Arranha-céu (1953, Sinter 00-00.213-a)
3. Fafá Lemos from the album Fafá Lemos e Seu Violino com Surdina (1956, RCA Victor BPL 3023)
Fafá Lemos - Fafá Lemos e Seu Violino com Surdina (1956) a Fafá Lemos - Fafá Lemos e Seu Violino com Surdina (1956) b
4. Elizeth Cardoso from the album Noturno (1957, Copacabana CLP 11013)
Elizete Cardoso — Noturno (a) Elizete Cardoso — Noturno (b)
5. Lúcio Alves from the album Serestas (1957, Mocambo LP 40001)
Lúcio Alves - Serestas (1957)
6. Maysa from the album Maysa, Amor… e Maysa (1961, RGE XRLP 5121)
Maysa — Maysa, Amor... e Maysa (a) Maysa — Maysa, Amor... e Maysa (b)
7. Nelson Gonçalves from the album Seleção de Ouro Vol. 2 (1961, RCA Victor BBL 1114)
Contra-Capa
8. Silvio Caldas from the album Silvio Calda em Pessoa (1961, Columbia LPCB 37185)
Silvio Caldas - Silvio Calda em Pessoa (1961) a Silvio Caldas - Silvio Calda em Pessoa (1961) b
9. Francisco Petrônio & Dilermando Reis from the album O Melhor de Uma Voz e Um Violão em Serenata (1962, Continental PPL 12.038 )
10. Francisco José from the album Francisco José e os Sucessos de Ouro da Música Romântica Brasileira (1962, Philips P 632.100 L)
Francisco José - Francisco José e os Sucessos de Ouro da Música Romântica Brasileira (1962)
11. Onéssimo Gomes from the album Canta em Serenata (1962, Musidisc Hi-Fi 2065)
Onéssimo Gomes - Canta em Serenata (1962)
12. Osvaldo Fahel from the album Balado ao Luar (1964, Musiplay LPM 1114)
Oswaldo Fahel - Balada ao Luar (1964)
13. Mauricy Moura from the album Roteiro Noturno (1965, Continental PPL 12177)
Mauricy Moura - Roteiro Noturno (1965) a Mauricy Moura - Roteiro Noturno (1965) b
14. Jair Rodrigues from the album O Sorriso do Jair (1966, Philips P 765.004 P)
Jair Rodrigues - O Sorriso do Jair (1966) a Jair Rodrigues - O Sorriso do Jair (1966) b
15. Trio Dó-Ré-Mi from the album Trio Dó-Ré-Mi (1966, Fantasia/Philips FLP 2035)
Trio Dó-Ré-Mi — Trio Dó-Ré-Mi (a) Trio Dó-Ré-Mi — Trio Dó-Ré-Mi (b)
Art work for Trio Dó-Ré-Mi by Hélio Dias with photograph by Mafra
16. Agnaldo Rayol from the album As Minhas Preferidas – Na Voz de Agnaldo Rayol – Presidente Costa e Silva (1968, Copacabana CLP 11523)
Agnaldo Rayol - As Minhas Preferidas – Na Voz de Agnaldo Rayol – Presidente Costa e Silva (1968) a Agnaldo Rayol - As Minhas Preferidas – Na Voz de Agnaldo Rayol – Presidente Costa e Silva (1968) b
17. Elizeth Cardoso & Época de Ouro from the album Ao Vivo no Teatro João Caetano – Vol. 2 (1968, Museu da Imagem e do Som MIS 005)
Various - Ao Vivo No Teatro Joao Caetano Vol. 2 (1968) a Various - Ao Vivo No Teatro Joao Caetano Vol. 2 (1968) b
18. Carlos José from the album Uma Noite de Seresta – Vol. 5 (1970, CBS 37693)
Carlos José - Uma Noite de Seresta – Vol. 5 (1970) a Carlos José - Uma Noite de Seresta – Vol. 5 (1970) b
19. Os Mutantes from the album A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970, Polydor LPNG 44.048)
Os Mutantes - A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1971) a Os Mutantes - A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado (1970) b
Art work for A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado by Lincoln with photographs by Conyra Arruda
20. Baden Powell from the album Estudos (1971, Elenco SE 1007)
Baden Powell - album Estudos (1971) a Baden Powell - album Estudos (1971) b
21. Cauby Peixoto from the album Superstar (1972, Odeon SMOFB 3729)
Cauby Peixoto - Superstar (1972) a Cauby Peixoto - Superstar (1972) b
22. Maria Creuza from the album Eu Disse Adeus (1973, RCA Victor 103.0077)
Maria Creuza _ Eu Disse Adeus (1973) a Maria Creuza _ Eu Disse Adeus (1973) b
Art work for Eu Disse Adeus by Ney Tavora with photograph by Denildo
23. Carlos Poyares from the album Brasil, Seresta (1974, Marcus Pereira 403.5024)
Carlos Poyares - Brasil, Seresta (1974)
24. Waldir Azevedo from the album Waldir Azevedo (1977, Continental 1.01.404.168)
Waldir Azevedo - Waldir Azevedo (1978) a Waldir Azevedo - Waldir Azevedo (1977) b
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Chão de Estrelas performed by Maysa on the TV show Maysa: Estudos (1975)
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CHÃO DE ESTRELAS
Minha vida • Era um palco iluminado • Eu vivia vestido de dourado • Palhaço das perdidas ilusões • Cheio dos guizos falsos da alegria • Andei cantando a minha fantasia • Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão no morro do salgueiro • Tinha o cantar alegre de um viveiro • Foste a sonoridade que acabou • E hoje, Quando do sol, A claridade • Cobre o meu barracão, Sinto saudade • Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns • Dependuradas • Na corda, Qual bandeiras agitadas • Pareciam um estranho festival • Festa dos nossos trapos coloridos • A mostrar que nos morros mal vestidos • É sempre feriado nacional
A porta do barraco • Era sem trinco • E a lua, furando o nosso zinco • Salpicava de estrelas • O nosso chão • E tu • Tu pisavas nos astros distraída • Sem saber que a ventura desta vida, É a cabrocha, O luar • E o violão…
Preface_Item_AltaFelididade_2nd_short
Posted on January 18, 2014 by AD
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Tagged Agnaldo Rayol, Chão de Estrelas, Elizeth Cardoso, Jair Rodrigues, Mauricy Moura, Maysa, Nelson Gonçalves, Orestes Barbosa, Silvio Caldas.
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