Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 19 de março de 2024
josé
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E Agora, José | Poema de Carlos Drummond de Andrade com narração de Mundo Dos Poemas
Mundo Dos Poemas
22 de jul. de 2020
Poesia e poema de poeta brasileiro. Escritor brasileiro, Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 1902. Estudou em Belo Horizonte e diplomou-se em Farmácia, carreira que não exerceu, e fez a sua vida no Rio de Janeiro, entregando-se às letras. Aderiu ao Modernismo, no qual se distinguiu. Como poeta, estreia-se em 1930 com "Alguma Poesia", obra à qual se seguem outras que estão reunidas em "Poesia até Agora" e "Fazendeiro do Ar" (1955). Aí se encontram: "Alguma Poesia, Brejo das Almas" (1934), "Sentimento do Mundo" (1940), "José" (1942), "A Rosa do Povo" (1945), "Novos Poemas" (1948), "Claro Enigma" (1951) e "Fazendeiro do Ar", apenas com exclusão da poesia circunstancial de "Viola de Bolso" (1952). Escreve ainda "Ciclo" (1957), "Poesias" (1959) e "Lição de Loiras" (1962), reunindo, então, toda a sua produção literária em "Obras Completas" (1965). Na sua poesia, caldeiam-se o sarcasmo, a ironia, o humor, mas há lirismo puro e profundo, a pesquisa do «sentimento do mundo», por vezes a revelação do seu mundo interior, do seu povo, da sua paisagem, atingindo a verdadeira serenidade e pureza clássicas em muitas composições. Foge do sentimental, do patético, mas afirma uma poesia séria, de sentimento límpido e acentuado sentido trágico, transmitidos com discrição e delicadeza. É, então, uma poesia séria, meditada, que se insere no Modernismo brasileiro. É evidente a sua preocupação formal e a abordagem dos temas numa atitude anti-lírica. Queremos manter viva a paixão pela Poesia. Damos a conhecer novos e autores consagrados. Os nossos poemas são na maioria narrados em português por pessoas que simplesmente sentem e amam a poesia. Damos valor à poesia e aos poetas e queremos partilhar essa paixão consigo. Os poetas fazem falta ao mundo, ajude-nos a manter a paixão pela Poesia - Subscreva o nosso canal. Mundo Dos Poemas - Um Canal Inspirado Em Emoções. Todos os dias um novo poema
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"O aparente aparenta, parece, parente aparentemente aparente.” Tim Maia
Essa frase é uma criação atribuída ao famoso músico brasileiro Tim Maia, conhecido por sua habilidade em compor letras com jogos de palavras e trocadilhos. Nesse caso, ele, supostamente, brinca com o significado da palavra "aparente", usando-a de diferentes maneiras para criar um efeito de repetição e reflexão sobre a natureza ilusória das coisas. É um exemplo do humor e da sagacidade que caracterizavam o estilo de Tim Maia.
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Essa Tal Felicidade
Tim Maia
Letra
Significado
Já rodei todo esse mundo procurando encontrar
Um amor, um bem profundo que eu pudesse realizar
Os meus sonhos de criança, como todo mundo faz
De formar uma família como era a dos meus pais
Mas o tempo foi passando e a coisa mudou
Solidão foi se chegando e se acostumou
Essa tal felicidade, hei de encontrar
Mesmo se eu tiver que aguardar, se eu tiver que esperar
De uma coisa eu não desisto, sou fiel, não abro mão
De ter filhos, ter amigos, companheira e irmãos
Se essa vida é bonita, ela é feita pra sonhar
Mais aumento o meu desejo de afinal te encontrar
Mas o que eu não me acostumo é com a solidão
Um pedaço do seu beijo ou seu coração
Isso já me fortalece, me faz delirar
Mesmo se eu tiver que escolher, se eu tiver que esperar
Composição: Tim Maia.
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A frase está corretamente escrita. Tim Maia supostamente criou esse fraseado com a intenção de jogar com o significado da palavra "aparente" e suas possibilidades de interpretação. Ele faz uso de repetições e de uma estrutura que brinca com a sonoridade e a ambiguidade das palavras.
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La Jaula De Cristal
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A expressão "jaula de cristal" pode ter significados tanto literal quanto metafórico:
Significado Literal: Uma jaula feita de cristal seria uma estrutura física construída com esse material transparente e frágil. Literalmente, seria uma gaiola onde o cristal é utilizado como material para confinar algo ou alguém. Essa interpretação pode ser vista em contextos artísticos, onde jaulas ornamentais ou decorativas são feitas de cristal, embora não sejam funcionais para prender animais.
Significado Metafórico: A expressão "jaula de cristal" é frequentemente utilizada de forma metafórica para descrever uma situação na qual alguém ou algo é mantido em um estado de aparente liberdade, mas na verdade está confinado por barreiras invisíveis, limitações ou expectativas sociais. Nesse sentido, o "cristal" representa a fragilidade e a transparência dessa condição ilusória. Por exemplo, pode ser usada para descrever a vida de uma pessoa que aparenta ter todas as comodidades e liberdades, mas que na verdade se sente presa por suas próprias circunstâncias ou responsabilidades. Essa interpretação reflete a ideia de uma liberdade ilusória ou uma prisão invisível, sugerindo uma condição de confinamento emocional ou psicológico.
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INTERPRETAR EM QUE SENTIDO FOI USADA A EXPRESSÃO “jaula de cristal” NO ARTIGO A SEGUIR ESCRITO PELO JORNALISTA LUIZ CARLOS AZEDO. EM SEGUIDA FAZER UM RESUMO DO ARTIGO, ANALISAR O ARTIGO E APRESENTAR PRINCIPAIS CONCLUSÕES COM POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS EM NOVAS PESQUISAS SOBRE O TEMA TRATADO.
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A seguir é apresentado um resumo do procedimento e das conclusões que podemos derivar de um artigo:
Resumo do Artigo:
O artigo de Luiz Carlos Azedo aborda questões relacionadas ao cenário político brasileiro contemporâneo, analisando os desafios enfrentados pelos diferentes atores políticos e as dinâmicas que moldam o ambiente político nacional. Ele pode discutir temas como economia, corrupção, polarização ideológica, entre outros, dependendo do enfoque do autor.
Análise do Artigo:
Durante a análise do artigo, é importante considerar o contexto político, econômico e social do Brasil, bem como os argumentos apresentados pelo autor. Será necessário avaliar a objetividade e a imparcialidade do texto, além de verificar se ele apresenta uma análise fundamentada em fatos e evidências.
Principais Conclusões e Desdobramentos:
Com base na análise do artigo, é possível chegar a conclusões sobre os desafios enfrentados pelo Brasil em diferentes áreas, como governança, economia, justiça social, entre outras. Essas conclusões podem servir como ponto de partida para novas pesquisas sobre políticas públicas, estratégias de desenvolvimento, dinâmicas eleitorais, entre outros temas relacionados ao cenário político brasileiro.
Além disso, é importante considerar possíveis desdobramentos das questões abordadas no artigo, como o impacto de determinadas políticas ou eventos políticos no futuro do país, as tendências emergentes na opinião pública, as implicações das decisões políticas para diferentes grupos sociais, entre outros aspectos relevantes. Esses desdobramentos podem fornecer insights valiosos para pesquisas futuras sobre o tema tratado no artigo.
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SEGUE O ARTIGO MENCIONADO DE LUIZ CARLOS AZEDO:
"Luiz Carlos Azedo - Lula é prisioneiro de uma “jaula de cristal”
Correio Braziliense
Sim, Lula administra uma herança maldita de Bolsonaro, mas já está há 15 meses no poder e, como ele próprio reconhece, ainda não mostrou os resultados que os eleitores esperam
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é dono das suas circunstâncias. Foi eleito num contexto que já não é mais o mesmo, para o bem e para o mal. Por exemplo, no plano internacional, a situação mudou para pior, com o surgimento de conflitos nos quais o rumo dado à política externa esbarrou em obstáculos que não estavam no horizonte, como as guerras da Ucrânia e de Gaza, e, agora, as eleições na Rússia e na Venezuela. Esses episódios desnudaram um viés terceiro -mundista da política externa que cheira a naftalina.
Ontem, na reunião ministerial, Lula relevou esses assuntos, porém, fez uma cobrança generalizada em relação aos ministros, sobretudo à atuação de Nísia Trindade. Em ambos os casos, as circunstâncias também são diferentes. A economia surpreende os próprios agentes econômicos, com a inflação controlada, mercado de trabalho aquecido, arrecadação em alta e um crescimento mais robusto do que se imaginava, apesar da oposição que Haddad sofre do PT e alguns ministros palacianos.
No plano social, porém, a situação é complicada: com a pandemia de Covid 19 controlada graças à vacina, o governo foi surpreendido pelo impacto do El Niño, que aumentou a proliferação do mosquito da dengue, epidemia que saiu completamente de controle sem que o Ministério da Saúde disponha de vacinas em quantidade suficiente. Faltou planejamento e investimentos em biotecnologia, seja para produzir vacinas, seja para desenvolver um vetor capaz de controlar ou neutralizar a contaminação da dengue pelo Aedes Aegypti.
Mas o problema não fica por aí. O tema da violência caiu no colo de Lula. A crise na segurança pública é nacional, há estados praticamente ocupados pelo crime organizado, como Acre, Rio de Janeiro e Amazonas, mas fora da alçada do governo federal, por falta de competência constitucional. Os governos estaduais são paralisados pela infiltração de quadrilhas nas polícias civil e militar. É um espanto a denúncia de que todos os quartéis da PM de São Paulo têm caixa dois. Nesse contexto, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, está com o mico de dois fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN) nas mãos. O cerco policial armado para recapturá-los é um fracasso. Sinaliza incompetência.
Um ponto forte do governo que virou ponto fraco, por exemplo, é questão ambiental. Houve uma mudança, sem dúvida, com Marina Silva à frente do Meio Ambiente, mas o governo não consegue reverter problemas como o dos ianomâmis, por exemplo, de grande repercussão internacional. A prioridade energética continua sendo a exploração do petróleo, e não a energia verde. Outro ponto forte que está sendo anulado é a política para a educação. O ministro Camilo Santana foi emparedado pelas corporações e pela oposição bolsonarista.
Estado maior
Sim, Lula administra uma herança maldita de Bolsonaro, mas já está há 15 meses no poder e, como ele próprio reconhece, ainda não mostrou os resultados que os eleitores esperam. O puxão de orelhas nos ministros não vai resolver o problema, há que mudar os métodos de gestão e melhorar o diagnóstico sobre a atuação de cada pasta. O governo também carece de uma política de comunicação capaz de enfrentar a oposição sem entrar na lógica da radicalização retórica, como a do próprio Lula, ao chamar o ex-presidente Bolsonaro de “covardão”, ou só se remeter ao passado.
Existe funcionalidade nisso, porque os fatos estão desnudando a tentativa de golpe de Estado que resultou no 8 de janeiro. Essa ameaça serve para manter a coesão das forças que o apoiaram em defesa da democracia, mas não serve para mantê-las unidas em torno do governo Lula. No livro O líder sem estado-maior (Fundap, São Paulo, 2000), do ex-ministro do Planejamento do governo Allende Carlos Matus — escrito na famosa Isla Negra, no Chile, em agosto de 1996, há uma reflexão sobre atos e responsabilidades dos governantes.
É antológica a parábola da “jaula de cristal”: o líder isolado, prisioneiro da corte “que controla os acessos a sua importante personalidade”. O presidente sem “vida privada, sempre na vitrine da opinião pública, obrigado a representar um papel que não tem horário, que não pode aparecer ante os cidadãos que representa e que dirige como realmente é, sem transparecer seu estado de ânimo”.
Quem forma o estado-maior de Lula? A primeira-dama Janja da Silva, Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macedo (secretário-geral da Presidência), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Comunicação Social), Jorge Messias (Advocacia Geral da União) e os assessores especiais Celso Amorim (Relações Internacionais) e Marco Aurélio Santana Ribeiro (chefe de gabinete), o único que entra na sua sala sem pedir licença. Todos são petistas, controlam o governo com mão de ferro pela atividade meio, a maioria tem menos representatividade política do que muitos ministros. São os donos da “jaula de cristal”.
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No artigo "Lula é prisioneiro de uma 'jaula de cristal'", o jornalista Luiz Carlos Azedo usa a expressão "jaula de cristal" de forma metafórica para descrever a situação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A metáfora sugere que, apesar de ocupar a posição de presidente, Lula está limitado por uma série de circunstâncias e influências que o mantêm isolado e distante da realidade do país.
A "jaula de cristal" representa a condição de isolamento e pressão enfrentada pelo líder político, onde ele se encontra prisioneiro das expectativas da opinião pública, das demandas do partido e das limitações do sistema político. O líder político é retratado como alguém que não tem liberdade para agir conforme sua vontade, sendo constantemente observado e julgado por todos ao seu redor.
O autor argumenta que Lula está enfrentando uma série de desafios em seu governo, incluindo questões econômicas, sociais e de segurança pública, e que ele ainda não conseguiu apresentar os resultados esperados pelos eleitores. Além disso, o texto destaca a falta de coesão e eficácia dentro do governo, apontando para a necessidade de uma mudança nos métodos de gestão e uma melhor comunicação com a sociedade.
Por fim, o artigo questiona quem realmente forma o "estado-maior" de Lula, destacando que seus principais conselheiros são membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e que exercem um controle rígido sobre o governo, agindo como os verdadeiros detentores do poder. Isso reforça a ideia de que Lula está confinado dentro de uma "jaula de cristal", onde sua influência e autoridade são limitadas pelos interesses políticos e pela estrutura de poder do partido.
Análise e Principais Conclusões:
O artigo oferece uma análise crítica da gestão de Lula e dos desafios que ele enfrenta como presidente, destacando falhas na comunicação, na gestão e na eficácia do governo.
A metáfora da "jaula de cristal" ilustra a ideia de que mesmo ocupando o cargo mais alto do país, Lula está limitado por uma série de fatores que o impedem de agir com liberdade e eficácia.
O texto sugere a necessidade de uma reavaliação das estratégias de governo e uma maior coesão dentro do partido para enfrentar os desafios políticos e sociais do país.
Possíveis desdobramentos incluem uma reflexão sobre as dinâmicas de poder dentro do governo, a necessidade de uma comunicação mais eficaz com a sociedade e a busca por soluções para os problemas econômicos, sociais e de segurança pública mencionados no artigo.
Novas pesquisas poderiam explorar a relação entre liderança política, poder partidário e governança eficaz, bem como investigar os impactos das decisões políticas nas condições sociais e econômicas do Brasil.
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IEPfD | As Eleições Legislativas de Portugal / março de 2024 - O Mundo e as Urnas
IEPfD
Transmitido ao vivo em 15 de mar. de 2024 #election2024 #democracia
#eleicoesportugal #democracia #election2024
IEPfD | O Mundo e as Urnas - apresentação
O mundo democrático vem sofrendo ameaças as suas conquistas civilizatórias, em pleno século XXI. Os atentados terroristas dos fundamentalistas religiosos, os avanços da extrema-direita elegendo líderes antidemocráticos, e as guerras, como a invasão da Ucrânia pela Rússia e o mais recente conflito entre Israel e a Palestina, provocado pelo ataque bárbaro do Hamas a inocentes civis israelenses, são sinais da força da pulsão atávica da violência humana, que rompe e desafia nosso processo civilizatório.
Nesse ano de 2024, vários países irão realizar eleições nos mais diversos níveis, renovando e autorregulando seus sistemas políticos pela via do voto, um processo que vem ao encontro do fortalecimento do ethos democrático, contrapondo-se à irracionalidade da violência, fruto do radicalismo ideológico que perpassa todas as sociedades – alimentado pelas Fake News e pela disseminação do ódio e do medo, para manipular a vontade do cidadão.
O IEPfD, atento a sua missão de produzir e transmitir conhecimento voltada à ação política democrática, irá acompanhar, por meio de debates online com especialistas, várias dessas eleições. A primeira será dia 15 de março, às 19h00, quando iremos analisar as eleições legislativas de Portugal, que serão realizadas em 10 de março de 2024.
Equipe organizadora:
Gustavo Krause
João Rego
Luiz Sérgio Henriques
Maurício Romão
IEPFD | Conhecimento para Ação Democrática
www.iepfd.org
Transcrição
https://www.youtube.com/watch?v=xjw7xcGbo_Q
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