Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 27 de março de 2023
EXPECTATIVA DO FUTURO DO PRETÉRITO
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario
Con el las palabras que pienso y declaro
Madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
La ruta del alma del que estoy amando
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segunda-feira, 27 de março de 2023
Fernando Gabeira - Segurança no topo da agenda
O Globo
Não acredito no fim do tráfico de drogas. Mas creio que chegou o momento de uma política nacional mais articulada
O Rio é uma cidade parcialmente ocupada pelo crime. Isso acontece há tanto tempo que às vezes se transforma num fato natural. Não se percebe a evolução do problema, muito menos sua tendência a se espalhar pelo país.
Tive a oportunidade de mostrar como o Nordeste está vivendo um processo semelhante. Fiz documentários em algumas de suas capitais. O caso que me pareceu mais grave, na época, foi o Ceará.
As coisas não aconteceram de forma espontânea. Passa pela região uma nova rota do tráfico de cocaína, vinda de Colômbia e Bolívia e, ao que tudo indica, seguindo para Cabo Verde, de onde se irradia para outros pontos do mundo.
As grandes facções do Sudeste se instalaram lá. Como a droga é abundante, houve espaço também para organizações locais, tanto no Norte (Família do Norte) como no Ceará (Defensores do Estado) e no Rio Grande do Norte (Sindicato).
Fui me aproximando do tema por causa da cobertura das chacinas em presídios. As organizações, de vez em quando, tentam se aniquilar, atrás das grades. O resultado foi o crescimento da violência nas capitais nordestinas e também o domínio territorial, como na periferia de Fortaleza.
A resposta do governo foi a criação de um centro integrado de inteligência, também em Fortaleza, com policiais dos nove estados. Mas essa inteligência falhou no Rio Grande do Norte. Os ataques que atingiram mais de 50 cidades talvez fossem previsíveis. Relatórios mostravam a existência de tortura nos presídios, comida estragada e agressões gratuitas aos presos.
Não acredito no fim do tráfico de drogas. Mas creio que chegou o momento de uma política nacional mais articulada. O plano do atentado contra Sergio Moro revela um nível de sofisticação que não me surpreende. Conheci o líder do PCC numa audiência da Câmara. Ao me ver, disse que tinha lido alguns livros meus. Pareceu-me mais inteligente do que a maioria dos deputados que o interrogavam.
O governo Bolsonaro e o próprio Moro não tinham uma política adequada para enfrentar o problema. Ela é muito baseada na violência e no aumento de penas. No meu entender, embora não se possa acabar com o tráfico, é possível desejar que não ocupe território e abandone suas ações violentas. Destaco quatro variáveis: inteligência, ação coordenada, direitos humanos e obras sociais.
A inteligência não resolve tudo, mas facilita quase tudo. Investir nela significa dar um grande passo. Sei que a expressão direitos humanos causa arrepios em muita gente. Mas são sensíveis ao argumento econômico. Qual a vantagem de fornecer comida estragada, provavelmente a bom preço? Isso leva a motins, fechamento do comércio, interrupção das aulas, destruição de prédios públicos e veículos, deslocamento aéreo da Força Nacional, com a despesa das diárias.
No final das contas, o ministro Flávio Dino anunciou um investimento de R$ 100 milhões no Rio Grande do Norte. Com inteligência e respeito aos direitos humanos, talvez fosse possível conseguir mais, gastando menos.
Outro dia entrevistei uma autoridade que atribui a violência do tráfico ao fato de a polícia ser eficaz. Embora não seja um especialista, contesto essa tese. O tráfico considera a eficácia policial como uma parte do jogo. Sua reação é aumentar a própria eficácia. Grande parte dos conflitos nasce de problemas nas penitenciárias. Não é preciso resolvê-los com minha fórmula, mas admiti-los, pelo menos, seria um passo adiante.
Como respeitar os presos e, simultaneamente, impedir que controlem o movimento da cadeia? Essa é uma questão que para mim se resolve também com inteligência e tecnologia. Tem se mostrado impossível controlar a entrada de celulares. Por que não controlar as chamadas que saem de lá? Talvez seja mais fácil e produtivo. Há sempre o problema da privacidade dos vizinhos que também usam telefones. Mas grande parte das penitenciárias não tem vizinhos.
Não tenho nenhuma pretensão de deter a verdade. Apenas torço por um debate nacional e pela libertação do nosso território.
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João e Maria - Chico Buarque y Mónica Salmaso
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Carlos
15 de out. de 2020
Teco Cardoso - flauta
Luiz Claudio Ramos - guitarra
https://www.youtube.com/watch?v=dY2cJZ28s3E
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Gracias a La Vida
Violeta Parra
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio dos luceros, que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el oído que en todo su ancho
Graba noche y día, grillos y canarios
Martillos, turbinas, ladridos, chubascos
Y la voz tan tierna de mi bien amado
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario
Con el las palabras que pienso y declaro
Madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
La ruta del alma del que estoy amando
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro al bueno tan lejos del malo
Cuando miro al fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es mi mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto
Gracias a la vida que me ha dado tanto
Composição: Violeta Parra.
https://www.letras.com/parra-violeta/30183/
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' João e Maria' , Mônica Salmaso e Chico Buarque ao vivo em Porto Alegre-RS.
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Paulo Roberto Souza Ramos
4 de nov. de 2022
Última canção do primeiro show de Chico após as eleições gerais no Brasil. Chico, Mônica e a plateia em celebração.
Auditório Araújo Vianna, Porto Alegre 3 de novembro de 2022.
Obs. Áudio e Imagem são exclusividade d@s artistas.
https://www.youtube.com/watch?v=HOxWyP6O8wY
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Futuro do Pretérito
eu esperaria
tu esperarias
ele esperaria
nós esperaríamos
vós esperaríeis
eles esperariam
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“Tudo o que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo o que vemos é uma perspectiva, não a verdade.”
“A felicidade de sua vida depende da qualidade de seus pensamentos.”
“Confine a si mesmo no presente”.
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Presente
eu espero
tu esperas
ele espera
nós esperamos
vós esperais
eles esperam
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Presente
que eu espere
que tu esperes
que ele espere
que nós esperemos
que vós espereis
que eles esperem
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Alckmin lê livro de Moro em que ex-juiz fala sobre Bolsonaro e transferência de Marcola
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UOL
29 de out. de 2022 #marcola #PCC #alckmin
O candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin leu um trecho do livro de Sergio Moro, em coletiva no final do debate de sexta (28). Segundo Alckmin, no livro “Contra o Sistema da Corrupção”, há uma explicação sobre o pedido de transferência do narcotraficante Marcola. O ex-governador de São Paulo rebateu o que disse o presidente durante o debate com Lula, que questionou o adversário sobre porque ele não transferiu Marcola de presídio.
https://www.youtube.com/watch?v=Sfod5Wd-fvA
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João E Maria (Ao Vivo)
Miucha
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Agora era fatal
Que o faz de conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
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João e Maria (part. Nara Leão)
Chico Buarque
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Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você, além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja, não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu peão
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz de conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?
Composição: Chico Buarque / Sivuca.
https://www.kboing.com.br/miucha/joao-e-maria-ao-vivo/
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