Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 21 de março de 2023
Diagnóstico, prognóstico e rastreamento
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Cauby Peixoto com a participação da cantora Celeste - Ave Maria - Vicente de Paiva / Jaime Redondo
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Renato Tôrres
26 de dez. de 2012
Trecho extraído do Programa Contra Luz. Cauby interpreta com a participação da cantora Celeste a famosa Ave Maria(dos seus andores) de Vicente Paiva e Jaime Redondo, eternizada na voz da Rainha da Voz, Dalva de Oliveira, e popularizada devido a belissíma e emocionante interpretação de Fafá de Belém, na homenagem feita a João Paulo II na sua última visita ao Brasil...
https://www.youtube.com/watch?v=ARSJsPQz-9A
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"Gente,vejam tablatura mas não se acomodem, aprendam a ler partitura!"
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Sebastião Tapajós - CANÇÃO PARA MARISA - Partitura y Tablatura/ Tabs
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RODRIGO AGOSTINHO, PRESIDENTE DO IBAMA, AFIRMA QUE NENHUMA LICENÇA SERÁ EMITIDA PARA BELO MONTE ‘ENQUANTO NÃO FOR CONCLUÍDA A ANÁLISE DO CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES ATÉ AQUI’. FOTO: DIVULGAÇÃO/IBAMA
ENTREVISTA
A ruína de Belo Monte e o enigma da foz do Amazonas encaram o novo presidente do Ibama
Em entrevista a SUMAÚMA, Rodrigo Agostinho afirma que a decisão sobre o projeto da Petrobras de explorar petróleo na costa do Oiapoque será tomada com o exame ‘de todos os impactos possíveis e imagináveis’ e que a licença da hidrelétrica só será renovada se a ‘vida do rio Xingu estiver garantida’
CLAUDIA ANTUNES
20 março 2023
https://sumauma.com/ruina-belo-monte-enigma-foz-amazonas-novo-presidente-ibama/
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Conversa
Eliane Brum
@brumelianebrum
Os impactos de Belo Monte, cada vez mais sérios, e a Petrobras forçando a exploração de petróleo na foz do Amazonas são alguns dos desafios na mesa do novo presidente do Ibama. Vejam o que ele diz, em entrevista exclusiva a
@clautunes1
em
@sumaumajornal
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sumauma.com
A ruína de Belo Monte e o enigma da foz do Amazonas encaram o novo presidente do Ibama - SUMAÚMA
Em entrevista a SUMAÚMA, Rodrigo Agostinho afirma que a decisão sobre o projeto da Petrobras de explorar petróleo na costa do Oiapoque será tomada com o exame 'de todos os impactos possíveis e...
7:26 AM · 20 de mar de 2023
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Daniel Mack
@slashviolence
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20 de mar
Em resposta a
@brumelianebrum
@clautunes1
e
@sumaumajornal
Algum jornalista já perguntou pro chefe do presidente do Ibama se ele mantém a posição “Belo Monte, faria de novo”?
https://twitter.com/brumelianebrum/status/1637762633024647170?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw
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terça-feira, 21 de março de 2023
Cristovam Buarque* - E agora, Jango?
Correio Braziliense
Em 13 de março de 1964, o presidente João Goulart fez manifestação popular de apoio às Reformas de Base que o país necessitava há décadas, ou séculos, para desamarrar seus recursos e avançar no progresso. Para evitar as reformas, que necessariamente tocariam em seus privilégios, a reacionária elite brasileira preferiu destituir o presidente. Quase 60 anos depois, o Brasil ainda espera aquelas e outras reformas nascidas nas cinzas do fracasso do desenvolvimentismo e nos desafios da realidade do século 21.
Em 1964, nossa principal reforma era a agrária. Nosso maior recurso potencial era a terra sem trabalhadores e os trabalhadores sem terra. O Brasil seria outro se tivesse feito a reforma agrária naquele tempo, permitindo a liberação e o uso desses recursos. Se ela tivesse sido feita, nossas cidades não seriam as monstrópoles de hoje, porque a migração em massa dos anos 1970 e 1980 não teria ocorrido. O Brasil não teria a fome que decorre da falta de renda, mas também da produção menor de alimentos para o mercado interno. Embora ainda necessária, essa reforma já não tem a mesma importância. O país caminhou para uma urbanização deformada em cidades inchadas; e a agricultura, para a modernização do agronegócio exportador.
A principal reforma atual deve ser para liberar o recurso fundamental da economia do século 21: o capital conhecimento. Nosso potencial está nos cérebros de nosso povo. Sessenta anos depois de Jango, é preciso uma reforma que assegure escola de qualidade para todas as crianças brasileiras, de maneira a desenvolver o potencial com o qual cada uma delas nasce. "Nenhum cérebro deixado para trás" substitui o slogan de "nenhum latifúndio deixado improdutivo".
No seu tempo, Jango incluiu a reforma alfabetizadora sob o comando de Paulo Freire. O golpe e a interrupção daquelas reformas levaram o Brasil a ter hoje mais analfabetos adultos do que naquele tempo. É preciso retomar e realizar um programa pela erradicação do analfabetismo, que segue como um fóssil do passado. Mas o mundo atual exige a alfabetização para a contemporaneidade: todo brasileiro terminando o ensino médio com a máxima e igual qualidade. A grande reforma deste momento é a federalização da educação de base, para liberar o potencial nos cérebros de nossas crianças, independente da sua renda e do seu endereço.
Naquele tempo, o Brasil precisava usar o Estado para fazer as reformas, hoje precisa-se reformar o próprio Estado, que, submetido ao corporativismo, tem sido instrumento de criação de privilégios e mordomias, ferramenta para a concentração estrutural de renda, embora disfarçada pela distribuição conjuntural de minúsculos auxílios e bolsas. A reforma precisa submeter o Estado do patrimonialismo, do imediatismo, da ineficiência, da ostentação, da corrupção, fazendo-o eficiente, comprometido com os interesses nacionais e das camadas pobres, com estratégias estruturais de longo prazo, vacinado contra a corrupção no comportamento dos políticos e a corrupção nas prioridades das políticas.
Nos anos 1960, Jango tentou reformas que servissem de base para o desenvolvimento econômico nos moldes do crescimento mais rápido e amplo da indústria mecânica, para aumentar a renda e o consumo da população. No século 21, é preciso reformar os próprios propósitos do desenvolvimento: entender a necessidade de regras que assegurem o progresso com sustentabilidade ecológica, fiscal, social, democrática. No lugar do protecionismo à indústria ineficiente, será preciso entender que daqui para a frente o crescimento deve ser integrado ao mundo, incentivar o aumento da produtividade e da competitividade.
A reforma deve levar em conta o imenso potencial da biodiversidade brasileira, buscando sermos o líder mundial da bioeconomia sustentável e de alta tecnologia. Para tanto, a reforma da educação com máxima qualidade para todos deve ir além da educação de base e implantar no Brasil um moderno sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação, fazendo para tanto a necessária reforma de nossas universidades. Ausente no tempo de Goulart, agora é prioritário fazer a reforma política, que rouba bilhões de reais do orçamento público e corrompe os partidos transformando-os em viciados cassinos eleitorais.
A chegada do governo Lula foi uma vitória, ao barrar a reeleição do atraso, mas o país precisa ir além e, com ambição e lucidez, definir uma estratégia para o futuro, iniciando as reformas que são tão necessárias agora quanto aquelas que Jango propunha.
*Cristovam Buarque - Professor emérito da Universidade de Brasília (UnB)
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O encanador tratando o médico igual ele trata no convênio 😂😂😂😂
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O reconhecimento das doenças, em seu estágio clínico (diagnóstico) ou pré-clínico (rastreamento), é um processo essencial para que medidas terapêuticas e preventivas sejam tomadas para se evitar complicações ou evolução para morte, como para minorar sintomas e garantir a qualidade de vida dos pacientes.72 Tanto no rastreamento como no diagnóstico, testes, exames ou outros procedimentos são realizados e os resultados são valorizados ou não, considerando-se o grau de suspeita clínica (probabilidade pré-teste), a acuidade do teste e os critérios diagnósticos de cada condição clínica. Os métodos usados para o diagnóstico e estadiamento das doenças são frequentemente importantes para se definir o prognóstico de cada paciente, isto é, previsão da evolução clínica, da duração e do desfecho provável da atual condição médica de um indivíduo, essencial para que médicos e pacientes escolham o melhor tratamento a ser realizado, pesando custos e benefícios das diferentes modalidade terapêuticas.73
Na prática clínica, o processo de diagnóstico envolve a complexa integração de informações obtidas da história e exame físico do paciente, com exames complementares, de imagem e de laboratório, com o corpo de informações da literatura médica (há mais de 10 mil doenças catalogadas) e a comunicação com o paciente e sua família. Muitas vezes, tais informações são integradas em escores de diagnóstico ou de risco, utilizados para guiar a conduta e o plano terapêutico.13 Parte da informação utilizada é obtida por análise sistemática dos exames complementares, como radiografias e exames cardiológicos, ou de conjunto deles, em busca de padrões que sejam típicos de uma condição específica, ou sugestivos de curso desfavorável ou resposta a alguma medida terapêutica particular. A análise desses exames é geralmente feita por especialistas experientes e altamente treinados, que adquirem a capacidade de reconhecer tais padrões, muitas vezes irreconhecíveis aos outros médicos. Entretanto, tais especialistas não estão disponíveis em todas as localidades, e têm acurácia variável e pouco reprodutível, aspectos que são limitações a que todos tenham acesso ao diagnóstico, especialmente os pacientes que residem em locais mais remotos. A quantidade de dados que precisa ser integrada e analisada, seja de exames tradicionais como apresentado acima, ou gerados por novos dispositivos, como biossensores, dispositivos vestíveis e smartphones, tipicamente representa muito mais do que qualquer especialista humano é capaz de analisar e processar.
O diagnóstico de doenças tem sido foco da IA desde os meados do século XX, quando foram criados sistemas de diagnóstico automatizados, baseados em regras de decisão, para diferentes aplicações, como no diagnóstico de infecções transmitidas pelo sangue.14 Tais sistemas mostraram-se promissores para diagnosticar e tratar doenças com precisão, mas, por não serem mais acurados e confiáveis do que o médicos, foram adotados de forma apenas parcial na prática clínica. Desenvolvimentos recentes na área de aprendizado de máquina permitiram que os algoritmos superassem o desempenho humano em tarefas como na classificação de imagens 74 e no reconhecimento de voz.75 Esses avanços inspiraram grandes expectativas a respeito do potencial dessa tecnologia em saúde76 e o diagnóstico guiado por IA tem sido uma área de pesquisa ativa e com resultados promissores. A utilização de redes neurais profundas também tem mostrado resultados promissores no rastreamento e prognóstico. Attia et al.77 utilizaram redes neurais convolucionais com ECG convencional de 12 derivações para rastrear, com alta precisão (AUC 0,93), a presença de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, um marcador de acometimento cardíaco que pode se beneficiar do tratamento farmacológico precoce. O desempenho desses sistemas é frequentemente limitado pela indisponibilidade de dados em quantidade e qualidade necessárias. O Brasil, todavia, dispõe de sistema de saúde público de acesso universal e abrangência nacional, com grandes de bases de dados que podem ser integradas e utilizadas em diversas aplicações de IA em saúde. Por exemplo, a Rede de Telessaúde de Minas Gerais possui uma base de ECGs com quase 5 milhões de exames, que tem sido utilizada por pesquisadores deste Centro.9
A inteligência artificial pode certamente ajudar a melhorar a efetividade do diagnóstico, prognóstico e rastreamento, com maior precisão, menor custo e maior alcance, ampliando o acesso e reduzindo as desigualdades na atenção à saúde. O primeiro desafio nesse caso é relativo ao volume, diversidade e heterogeneidade de dados coletados em períodos relativamente longos, os quais são a entrada para modelos que precisam ter boa acurácia e, ao mesmo tempo, gerar resultados interpretáveis para os profissionais de saúde. Em segundo lugar, a construção e utilização desses modelos deve respeitar diretrizes de ética, transparência, privacidade, responsabilidade, explicabilidade, segurança, confiabilidade e usabilidade, entre outras que são pertinentes à prática médica. Em terceiro lugar, é fundamental que a metodologia de validação não apenas verifique a acuidade das técnicas, mas capture o entendimento por parte dos seus usuários. Finalmente, é necessário considerar questões de escala e de custo execução dessas aplicações, assim como a disponibilidade e efetividade de dispositivos específicos não invasivos para coleta dos dados necessários.
Para que as aplicações que respondam a todas essas questões técnicas e tragam melhorias reais na prática médica e nos resultados de sua atividade, os usuários das mesmas, por exemplo os médicos, devem ser capazes de usá-las efetivamente, não apenas como ferramenta auxiliar, mas como instrumento de auto aperfeiçoamento, ao mesmo tempo que contribuem para a melhoria dos modelos e respectivas aplicações. O profissional de saúde pode se tornar cada vez mais habilidoso na tarefa de diagnóstico à medida que adquire experiência aliada ao conhecimento, estabelecendo mais rapidamente e com maior confiança relações e padrões específicos de doenças. O processo de integração de história clínica, sintomas, exames para o reconhecimento de doenças pode ser grandemente favorecido por sistemas de IA, superando limitações e desafios existentes na prática clínica. Todavia, ele não deve ter a pretensão de substituir o ser humano no processo, mas de integrar e criar um círculo virtuoso entre humano e máquina.
Pesquisadores Principais: Antonio Ribeiro, Marco Romano-Silva, Wagner Meira Jr., Marcos Gonçalves
Referências:
9. Ribeiro ALP, Paixão GMM, Gomes PR, Ribeiro MH, Ribeiro AH, Canazart JA, et al. Tele-electrocardiography and bigdata: The CODE (Clinical Outcomes in Digital Electrocardiography) study. J Electrocardiol [Internet]. 2019 Sep 7; Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.jelectrocard.2019.09.008
13. Topol E. Deep Medicine: How Artificial Intelligence Can Make Healthcare Human Again. Hachette UK; 2019. 400 p.
14. Davenport T, Kalakota R. The potential for artificial intelligence in healthcare. Future Healthc J. 2019 Jun;6(2):94–8.
72. Kosack CS, Page A-L, Klatser PR. A guide to aid the selection of diagnostic tests. Bull World Health Organ. 2017 Sep 1;95(9):639–45.
73. Genetics Home Reference. What is the prognosis of a genetic condition? [Internet]. Genetics Home Reference. [cited 2020 Jun 16]. Available from: https://ghr.nlm.nih.gov/primer/consult/prognosis
74. Krizhevsky A, Sutskever I, Hinton GE. ImageNet classification with deep convolutional neural networks [Internet]. Vol. 60, Communications of the ACM. 2017. p. 84–90. Available from: http://dx.doi.org/10.1145/3065386
75. Hinton G, Deng L, Yu D, Dahl G, Mohamed A-R, Jaitly N, et al. Deep Neural Networks for Acoustic Modeling in Speech Recognition: The Shared Views of Four Research Groups [Internet]. Vol. 29, IEEE Signal Processing Magazine. 2012. p. 82–97. Available from: http://dx.doi.org/10.1109/msp.2012.2205597
76. Hinton G. Deep Learning-A Technology With the Potential to Transform Health Care. JAMA. 2018 Sep 18;320(11):1101–2.
77. Attia ZI, Noseworthy PA, Lopez-Jimenez F, Asirvatham SJ, Deshmukh AJ, Gersh BJ, et al. An artificial intelligence-enabled ECG algorithm for the identification of patients with atrial fibrillation during sinus rhythm: a retrospective analysis of outcome prediction. Lancet. 2019 Sep 7;394(10201):861–7.
https://ciia-saude.dcc.ufmg.br/diagnostico-prognostico-e-rastreamento/
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/Dez programas da Coppe obtêm conceito de excelência na Avaliação Capes
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, nesta segunda-feira, 12 de setembro, o resultado da sua Avaliação Quadrienal (2017-2020) dos programas de pós-graduação do Brasil. Dez dos treze cursos de mestrado e doutorado da Coppe/UFRJ foram avaliados com conceitos de excelência internacional (6 e 7), atribuídos a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino e pesquisa do mundo.
Foram avaliados com grau 7 os programas de Engenharia Civil (PEC); Engenharia Química (PEQ); e Engenharia de Sistemas e Computação (PESC). Receberam nota 6 os programas de Engenharia Biomédica (PEB); Engenharia Elétrica (PEE); Engenharia Mecânica (PEM); Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM); Engenharia Nuclear (PEN), Engenharia de Transportes (PET) e o Programa de Planejamento Energético (PPE).
Receberam conceito 5 os programas de Engenharia de Produção (PEP) e Engenharia Oceânica (PEnO). Foi avaliado com conceito 4 o programa de Engenharia de Nanotecnologia (PENt).
Segundo o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, o resultado é fruto da dedicação do corpo social da instituição. “ Temos dez programas com nível de excelência porque o corpo social é comprometido com a qualidade, sem dúvida”.
A diretora acadêmica da Coppe, professora Lavínia Borges, destacou o trabalho realizado pelos programas de Engenharia Oceânica e de Produção, que progrediram na Avaliação Quadrienal, subindo para o conceito 5, e de Engenharia de Transportes e Engenharia Civil que subiram, respectivamente, para os conceitos 6 e 7. “Foi uma ação consistente destes programas. Resultou de um planejamento de mais de quatro anos, não foi à toa que os programas progrediram. Todos montaram comissões, fizeram trabalhos dedicados a esta recuperação, e foram trabalhos muito bons”, reconheceu.
“Programas com avaliação 6 e 7 recebem recursos do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), com um número maior de bolsas e mais agilidade para execução das verbas recebidas. Programas com conceitos 4 e 5, por sua vez, são incluídos no Proap (Programa de Apoio à Pós-Graduação). Alguns editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) só permitem que concorram programas avaliados com estes níveis”, explicou professora Lavínia. “É quase impossível subir dois níveis em uma avaliação, mas eu tenho convicção que, na próxima, o PEnO já terá grau 6”, previu.
Conforme explica o professor Romildo, a obtenção dos conceitos 6 e 7, são o reconhecimento da qualidade acadêmica destes programas, trazem maior atratividade aos seus cursos e também autonomia financeira e capacidade maior de gestão. “Cursos de excelência têm gestão financeira e administrativa mais ágil. Os recursos enviados pela Capes são administrados diretamente pelos coordenadores dos programas acadêmicos. Ao contrário do Proap, em que os recursos são repassados à universidade e precisam ser descentralizados, da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) para os centros e depois para os programas acadêmicos".
Na avaliação dos professores Romildo e Lavínia, os impactos da pandemia serão mais sentidos na próxima Avaliação Capes, com os reflexos no número de inscrições (que afetou graduação e pós-graduação em todo o país e no mundo) e também nas defesas de dissertações e teses.
O resultado da Avaliação Quadrienal já tinha sido comunicado aos coordenadores de programas acadêmicos no dia 2 de setembro. No entanto, a divulgação para o público geral estava suspensa devido a uma ação civil pública, tendo sido liberada somente nesta segunda-feira, 12/9, após a homologação judicial do Termo de Autocomposição firmado entre a Capes e o Ministério Público Federal, resultando na revogação definitiva da decisão liminar que impedia a divulgação dos resultados da Avaliação.
https://www.coppe.ufrj.br/pt-br/planeta-coppe-noticias/noticias/dez-programas-da-coppe-obtem-conceito-de-excelencia-na-avaliacao
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Retomada do Mais Médicos, compra do Credit Suisse e mais de 20 de março
Nova versão do programa do Ministério da Saúde será lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cerimônia no Palácio do Planalto
Programa Mais Médicos foi renomeado para Mais Saúde para o Brasil
Programa Mais Médicos foi renomeado para Mais Saúde para o Brasil
Benoit Tessier/Reuters
Da CNN
em São Paulo
20/03/2023 às 06:43
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O relançamento do programa Mais Médicos, pelo Ministério da Saúde, e o início do pagamento do Bolsa Família estão entre os destaques desta segunda-feira (20).
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Ministro da Agricultura diz à CNN que viagem à China vai aproximar o agronegócio de Lula
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Lula pede estudos adicionais sobre proposta de nova regra fiscal
Lula pede estudos adicionais sobre proposta de nova regra fiscal
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Lula lança nova versão do programa Mais Médicos nesta segunda-feira (20)
O Ministério da Saúde vai retomar o antigo programa Mais Médicos. Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o programa será lançado nesta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
UBS anuncia oferta de compra do Credit Suisse por cerca de US$ 3,2 bilhões
O maior banco da Suíça, o UBS, concordou em comprar seu rival em dificuldades, o Credit Suisse, em um acordo de resgate de emergência destinado a conter o pânico do mercado financeiro desencadeado pela falência de dois bancos americanos no início deste mês.
Caixa inicia pagamento do Bolsa Família nesta segunda-feira (20)
A Caixa Econômica Federal inicia nesta segunda-feira (20) o pagamento do novo Bolsa Família. O programa do governo federal substitui o antigo Auxílio Brasil e tem como público-alvo famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
Foguete sul-coreano é lançado da base de Alcântara, no Maranhão; veja imagens
Após uma sequência de adiamentos, desde dezembro de 2022, por questões meteorológicas, ocorreu no domingo (19), às 14h52 (horário de Brasília), o lançamento suborbital do foguete HANBIT-TLV, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A nova janela de lançamento se estendia até terça-feira (21).
MP do TCU sugere que joias sejam guardadas em agência da Caixa após entrega por Bolsonaro
O Ministério Público de Contas sugeriu que a Presidência da República possa decidir qual órgão guardará as joias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
(Publicado por Lucas Rocha)
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Mais Saúde para o Brasil
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SUS (Sistema Único de Saúde)
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/retomada-do-mais-medicos-compra-do-credit-suisse-e-mais-de-20-de-marco/
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Wikicommons
Deep Blue derrotaria Kasparov depois numa revanche amplamente divulgada em 1997
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Hoje na História: 1996 - Kasparov derrota o computador Deep Blue da IBM
Deep Blue derrotaria Kasparov depois numa revanche amplamente divulgada em 1997
MAX ALTMAN
São Paulo (Brasil)
17 de fev de 2020 às 12:00
Na partida final de uma série de seis jogos realizada em 17 de fevereiro de 1996, o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, triunfa sobre o Deep Blue (Azul Profundo), o computador da IBM programado para jogar xadrez. Apesar dessa vitória - Kasparov ganhou a disputa por 4 a 2 (3 a 1 e dois empates) - o Deep Blue o derrotaria depois numa revanche amplamente divulgada, no ano seguinte.
Garry Kasparov, considerado um dos maiores jogadores da história do xadrez, nasceu em 13 de abril de 1963, na República Soviética do Azerbaijão. Em 1985, aos 22 anos, Kasparov tornou-se o mais jovem campeão mundial da história ao destronar o russo Anatoly Karpov, que havia ganhado o título por dez anos consecutivos.
As origens do Deep Blue remontam a 1985, quando o doutorando Feng Hsiung Hsu da Universidade Carnegie Mellon começou a desenvolver um computador programado para jogar xadrez chamado ChipTest (Teste de Chip). O computador tornou-se mais tarde conhecido como Deep Thought (Pensamento Profundo), nome inspirado na máquina do romance de ficção científica The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (O Guia do Mochileiro das Galáxias) de autoria de Douglas Adams.
Hsu e seus colaboradores, Murray Campbell e Thomas Anantharaman, foram posteriormente contratados pela IBM, onde continuaram a trabalhar no projeto do "computador jogador de xadrez". Em 1989, Gary Kasparov derrotou facilmente, de forma esmagadora, o Deep Thought em duas partidas previstas. A equipe da IBM continuou aperfeiçoando o seu supercomputador que, em 1993, teve seu nome mudado para Deep Blue, uma combinação de Deep Thought com Big Blue, o nome de fantasia da IBM.
A competição entre Kasparov e Deep Blue, programada para seis partidas, começou em 10 de fevereiro, no Centro de Convenções Pensilvânia, na cidade de Filadélfia. Embora o Deep Blue fosse capaz de pensar 100 milhões de posições diferentes por segundo, o time da IBM não estava seguro do desempenho do computador na competição e Kasparov era o favorito para ganhar. Em vez disso, para sua frustração, o campeão mundial perdeu a primeira partida. Entretanto, o brilhante e tenaz Kasparov rapidamente voltou à disputa, ganhando a segunda partida. A terceira e a quarta partida terminaram em empate, enquanto Kasparov ganhou o quinto jogo. Em 17 de fevereiro, o mestre internacional de xadrez humano triunfou sobre o Deep Blue no sexto e último confronto, ganhando o duelo por 4 a 2.
A revanche entre o homem e a máquina, também prevista para seis partidas, foi divulgada por todos os meios de comunicação, ansiosamente aguardada e começou em 3 de maio de 1997. A equipe da IBM trabalhou para elevar a qualidade do Deep Blue desde sua derrota para Kasparov em 1996. A versão melhorada do computador seria capaz de examinar 200 milhões de posições diferentes por segundo. Kasparov venceu o primeiro jogo ao passo que Deep Blue ganhou o segundo. A terceira, a quarta e a quinta partida terminaram empatadas.
Em 11 de maio, o Deep Blue ganhou o sexto confronto bem como a disputa por 3,5 a 2,5. A vitória se constitui em um enorme impulso publicitário para a IBM. Derrotado, Kasparov insinuou que pudesse ter havido alguma ajuda humana ao Deep Blue durante as partidas, acusações que a IBM negou. Kasparov pediu revanche, mas a IBM resolveu aposentar o Deep Blue.
Kasparov reteve seu título mundial de xadrez até 2000. Em março de 2005, anunciou sua retirada do xadrez profissional. Em 2007, foi candidato à presidência da Rússia, mas foi derrotado por Dmitri Medvedev.
Wikicommons
Deep Blue derrotaria Kasparov depois numa revanche amplamente divulgada em 1997
https://operamundi.uol.com.br/hoje-na-historia/9727/hoje-na-historia-1996-kasparov-derrota-o-computador-deep-blue-da-ibm
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Lula supera Bolsonaro em aprovação, diz pesquisa Ipec
Presidente, entretanto, tem índice menor do que em mandatos anteriores
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Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (foto) é considerado como bom ou ótimo por 41% dos entrevistados pelo Ipec
Sérgio Lima/Poder360 - 17.mar.2023
PODER360
19.mar.2023 (domingo) - 11h11
Pesquisa Ipec mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou seu mandato com índice de aprovação melhor do que seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Entretanto, o chefe do Executivo tem avaliação pior do que a registrada nos primeiros meses das suas duas gestões anteriores.
Conforme a pesquisa, divulgada neste domingo (19.mar.2023), 41% dos entrevistados disseram considerar o governo Lula como bom ou ótimo. Já 24% falaram que a gestão do petista é ruim ou péssima. Outros 30% classificaram o governo como regular.
O Ipec entrevistou, de forma presencial, 2.000 pessoas acima dos 16 anos em 128 cidades brasileiras. A pesquisa foi realizada de 2 a 6 de março. A margem de erro máxima estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%. Eis a íntegra do levantamento (454 KB).
O Ipec (Inteligência, Pesquisa e Consultoria) é uma empresa de pesquisas comandada por integrantes da direção do antigo Ibope, empresa do mesmo ramo que realizava levantamentos de opinião, política e mercado e encerrou suas atividades em 2021, depois de 79 anos de história.
Em março de 2019, ano em que Bolsonaro assumiu a Presidência, ele era avaliado de forma positiva por 34% da população e era reprovado por 24%.
Lula tinha, em março de 2003 –quando governou o Brasil pela 1ª vez–, 51% de ótimo e bom e um índice de reprovação de 7%. Em março de 2007, quando iniciou seu 2º mandato, o presidente era aprovado por 46% enquanto 16% diziam que ele era ruim ou péssimo.
Segundo o levantamento atual, 53% dos entrevistados disseram que acreditam em Lula e 43% que desconfiam do presidente.
Mais da metade (53%) dos entrevistados do Nordeste disseram que o governo de Lula é ótimo ou bom. A região foi a única em que Lula teve mais votos que Bolsonaro no 2º turno.
O maior índice de rejeição está no Centro-Oeste e no Norte, onde 31% dos entrevistados disseram reprovar o governo Lula. No Sudeste, 36% aprovam a atual gestão e 26% reprovam.
Entre os que se classificaram como evangélicos, 31% disseram avaliar o governo Lula como bom ou ótimo; 32% como regular; e 32% como ruim ou péssimo. Já entre os católicos, 45% falaram que aprovam a atual gestão, enquanto 21% disseram desaprovar.
Metade dos brasileiros que ganham até um salário mínimo disse que o governo Lula é bom ou ótimo. Entre os mais ricos, com renda mensal superior a 5 salários mínimos, a taxa de aprovação cai para 38%.
O modo de governar de Lula é aprovado por 57% dos entrevistados, enquanto 35% disseram não concordar com a forma com que o presidente conduz o país.
AGREGADOR DE PESQUISAS
O Poder360 mantém acervo com milhares de levantamentos com metodologias conhecidas e sobre os quais foi possível verificar a origem das informações. Há estudos realizados desde as eleições municipais de 2000. Trata-se do maior e mais longevo levantamento de pesquisas eleitorais disponível na internet brasileira.
O banco de dados é interativo e permite acompanhar a evolução de cada candidato. Acesse o Agregador de Pesquisas clicando aqui.
As informações de pesquisa começaram a ser compiladas pelo jornalista Fernando Rodrigues, diretor de Redação do Poder360, em seu site, no ano 2000. Para acessar a página antiga com os levantamentos, clique aqui.
https://www.poder360.com.br/pesquisas/lula-supera-bolsonaro-em-aprovacao-diz-pesquisa-ipec/
https://www.poder360.com.br/arquivo/
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Nas entrelinhas: o fantasma do comunismo renasceu com o bolsonarismo
Publicado em 21/03/2023 - 07:34 Luiz Carlos Azedo
Brasília, China, Comunicação, Cuba, Eleições, Governo, Memória, Militares, Nicarágua, Partidos, Política, Política, Venezuela
No Brasil, o grande porta-voz do pensamento reacionário é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que não conseguiu se reeleger. Esgrime o anticomunismo contra toda a esquerda
“Um fantasma ronda a Europa — o fantasma do comunismo. Todas as potências da velha Europa se aliaram numa caçada santa a esse fantasma: o papa e o czar, Metternich e Guizot, radicais franceses e policiais alemães. Que partido oposicionista não é acusado de comunista por seus adversários no governo?”
As primeiras palavras do Manifesto Comunista de 1848 publicado por Karl Marx e Friedrich Engels em Londres, em inglês, francês, alemão, flamengo e dinamarquês, parecem saltar das estantes empoeiradas para a pesquisa Ipec divulgada no domingo pelo jornal O Globo.
Para 44% dos brasileiros, o Brasil corre o risco de “virar um país comunista” sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a pesquisa, 33% concordam totalmente com a afirmação de que um novo regime poderia ser implantado no país; 13% concordam parcialmente com a tese. Discordam total ou parcialmente da ideia 48% dos entrevistados.
A pesquisa mostra que a essência do bolsonarismo é o anticomunismo. O ex-presidente Jair Bolsonaro trata toda a esquerda e mesmo setores liberais como uma “ameaça comunista”. Na campanha eleitoral de 2022, teve nome e sobrenome: Luiz Inácio Lula da Silva. Continua sendo um divisor de águas da política brasileira: 81% dos que afirmam que a gestão Lula é “ruim ou péssima” concordam com o risco de comunismo. Já 71% dos que consideram o governo Lula “bom ou ótimo” rejeitam a afirmação.
A “ameaça comunista” é um tema recorrente na política brasileira, corroborado pela história do Brasil. Fundado por anarquistas, sob a liderança do jornalista e crítico literário Astrojildo Pereira, o Partido Comunista surgiu em 1922. Colheu lideranças da primeira grande onda de greves operárias no Brasil, que ocorreu em 1917, o “ano vermelho”, pois coincidiu com a Revolução Russa.
O Partido Comunista logo foi posto na ilegalidade. Em janeiro de 1927, reconquistou a legalidade, com a eleição de Azevedo Lima para a Câmara de Deputados. Em agosto, foi posto novamente na ilegalidade, pela “Lei Celerada” (Decreto n° 5.221) do governo de Washington Luís. Com o trabalho assalariado e a crescente urbanização, a questão social havia emergido nas grandes cidades e se tornara um caso de polícia.
Naufrágio no passado
A lei limitava a atuação da oposição ao governo e a direito de reunião, pois permitia ao governo fechar por tempo determinado sindicatos, clubes ou sociedades que convocassem ou apoiassem publicamente greves ou protestos. Também proibia a propaganda desses temas e impedia a distribuição de panfletos ou jornais que apoiassem ou incitassem greves e manifestações. A imprensa foi amordaçada. Os sindicatos foram duramente reprimidos, trabalhadores estrangeiros socialistas e anarquistas foram deportados do país.
Com a entrada no Partido Comunista do líder tenentista Luiz Carlos Prestes, comandante da famosa coluna que leva seu nome e o do general Miguel Costa, o comunismo deixou de ser um fantasma. Com o levante comunista em quartéis do Rio de Janeiro, de Recife e de Natal, em novembro de 1935, durante a ditadura de Getúlio Vargas, passou a ser tratado como uma ameaça real. Com o fracasso da chamada Intentona Comunista, Prestes passou nove anos na cadeia.
Entretanto, o fantasma voltou a rondar o Brasil em 1964, durante o governo João Goulart, que assumiu o poder com a renúncia de Jânio Quadros e propôs um programa de reformas de base, entre as quais a agrária. Um discurso de Prestes na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no qual exagerava a influência comunista no governo, seria um dos pretextos para a destituição de Jango pelos militares, em março de 1964.
No livro A Mente Naufragada, o cientista político norte-americano Mark Lilla explica que o espírito reacionário difere muito do conservador. Trata-se de invocar o passado para nele viver sem transformações, o que é muito diferente da atitude do conservador, que tem o passado e suas tradições como referência para agir no presente e construir o futuro.
Lilla conclui que mente reacionária naufragou, “porque olha para os destroços de um passado que lhe parece ameaçado, e luta para salvá-lo, porque não sabe conviver com as mudanças”. Ironicamente, porém, isso faz do reacionarismo um fenômeno “moderno” no mundo da globalização e do multiculturalismo.
No Brasil, o grande porta-voz do pensamento reacionário é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que não conseguiu se reeleger. Esgrime o fantasma do comunismo contra toda a esquerda, principalmente o PT, um partido de base operária e social-democrata, que retroalimenta o fantasma do comunismo pela sua narrativa classista e, principalmente, devido às boas relações com Cuba, Venezuela, Nicarágua e, agora, a China.
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Sonho De Ícaro
Byafra
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Voar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...
No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol...
Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais...
O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for...
Do alto coração
Mais alto coração...
Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão...
Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...
Do alto, coração
Mais alto, coração...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...
Do alto, o coração
Mais alto, o coração...(2x)
compositores: CLAUDIO RABELLO, CARLOS ROBERTO PIAZZOLI
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terça-feira, 21 de março de 2023
O que a mídia pensa - Editoriais / Opiniões
Terceira via tem oportunidade diante de si
O Globo
Maioria está descontente com dois extremos políticos, mas até agora ninguém soube aproveitar a chance
A erosão do centro político desafia diversos países. Alimentada por sucessivas crises econômicas nas primeiras décadas deste século e pelo crescimento das redes sociais, a polarização entre esquerda e direita, amigos e inimigos, nós e eles se tornou o ingrediente decisivo em eleições mundo afora. Em muitas sociedades, na brasileira inclusive, a divisão em dois campos políticos opostos cresceu a ponto de a identidade social ser suplantada pela identidade política. Até pais e mães passaram a avaliar futuros genros ou noras pelo apoio a este ou àquele candidato.
Traz certo alento, diante desse quadro, a pesquisa Ipec noticiada pelo GLOBO. Dos entrevistados, 57% afirmaram concordar total ou parcialmente com a afirmação: “gostaria que o Brasil tivesse uma terceira via para evitar a polarização política no país”. Apenas 18% declararam discordar totalmente e 9% em parte. A opinião majoritária no Brasil, portanto, é que a divisão entre petistas e bolsonaristas que deu o tom nas duas últimas eleições presidenciais tem feito mais mal que bem ao país. É uma boa notícia. Despolarizar é mesmo necessário.
Ao mesmo tempo, o resultado não é surpreendente. A eleição do ano passado deixou claro que os votos dos petistas não teriam bastado para eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram os eleitores mais ao centro do espectro ideológico que garantiram sua vitória, e eles têm motivos para desejar uma terceira via. Da mesma forma, os votos da extrema direita bolsonarista não bastaram para eleger Jair Bolsonaro em 2018. Ele também dependeu de votos do centro, sobretudo da parcela antipetista.
Por isso mesmo, é preciso ter cautela ao interpretar o resultado apontado pelo Ipec. Uma coisa é o que o brasileiro diz na pesquisa, outra o que decide na hora do voto. A existência de uma porção majoritária da sociedade insatisfeita com os extremos não é propriamente nova. Nas urnas, contudo, grande parte desses eleitores tem acabado por escolher um dos polos, na tentativa de dar a vitória ao “menos pior”. É essa a lógica fundamental da polarização, insuflada tanto por Lula quanto por Bolsonaro. É uma armadilha difícil de desarmar.
A principal deficiência do campo político identificado com o centro é a carência de nomes populares. Diversas candidaturas que tentaram emergir nessa raia naufragaram, incapazes de despertar uma fração da paixão e da popularidade associadas a líderes como Lula ou Bolsonaro. Sem isso, o desejo de uma terceira via não tem como se tornar realidade — afinal não aparecem as palavras “terceira via” em nenhuma urna eletrônica, apenas nomes de candidatos.
É certo que o Brasil já viveu épocas de polarização acirrada, seguidas de períodos de menos tensão política — os governos Collor e Itamar são exemplos. Não há polarização que dure para sempre. A pesquisa Ipec serve, mais uma vez, para reiterar que está aberta uma oportunidade. O brasileiro espera que surja alguém com capacidade e talento político para saber aproveitá-la.
Com cobertura deficiente, jogar fora vacinas contra Covid é incompetência
O Globo
Não adianta governo atual ficar eternamente culpando o anterior pelo desperdício de milhões de doses
É revoltante que o Ministério da Saúde tenha jogado no lixo, entre 2021 e 2023, 38,9 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, avaliadas em R$ 2 bilhões. O descarte aconteceu porque elas não foram usadas no prazo previsto. A maior parte (27,1 milhões) venceu em 28 de fevereiro deste ano, 9,9 milhões expiraram no ano passado, e 1,9 milhão em 2021. Pode ser ainda pior, pois mais 20 milhões de doses perderão a validade entre três e seis meses.
Em 2021, brasileiros disputavam lugar nas filas da vacina. Valia tudo para conseguir se vacinar: carteirada, pistolões, suborno, atestados fraudulentos e por aí afora. Havia até uma fila — a “xepa da vacina” — para tentar receber doses que sobravam. Tudo foi feito errado. Não se comprou a quantidade suficiente quando era mais necessário — e se comprou demais quando a demanda caiu, por falta de empenho do governo, pela resistência ou indiferença da população. O que faltava em 2021 vai para o lixo em 2023.
O governo atual culpa o anterior pelo descalabro. O Ministério da Saúde alega que a gestão Bolsonaro negou à equipe de transição informações sobre estoques e validade. Afirma que, ao assumir, deparou com 27 milhões de doses prestes a vencer, “sem tempo hábil para distribuição e uso”. Argumenta ainda ter buscado solução junto aos conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde (Conass e Conasems) para evitar o desperdício.
Ainda que a atual equipe tenha assumido há menos de três meses, não há inocentes nessa história. Todos sabiam que encontrariam na Saúde uma terra arrasada depois da gestão desastrosa de Bolsonaro. Era necessário ter previsto soluções para gerir crises óbvias. Ou esperavam encontrar tudo em ordem?
Se hoje não há tanta procura pela vacina, é porque a doença está sob controle graças à vacinação. Mas não se pode relaxar. Enquanto doses são jogadas fora, a cobertura vacinal no Brasil ainda está muito aquém do necessário. Só um estado (São Paulo) atingiu no ano passado a meta de vacinar 90% da população com duas doses (no Brasil todo, o total chegou a 81%). Quanto às doses de reforço, essenciais para combater novas variantes do coronavírus, apenas 108 milhões (51%) tomaram a primeira e 43 milhões a segunda (pífios 20%). Jogar vacinas fora nesse cenário é prova de incompetência.
Aplicar as doses continua sendo fundamental para que os cidadãos possam levar uma vida normal. A vacina é a melhor forma de conviver com o vírus. Por isso Ministério da Saúde, estados e prefeituras precisam fazer campanhas e levar doses a lugares de grande concentração, com o objetivo de aumentar os índices de cobertura e evitar que elas encalhem e acabem no lixo.
O Ministério da Saúde tem menos de seis meses para impedir que outros 20 milhões de doses sejam desperdiçadas. É inadmissível que um país onde ainda se morre de Covid-19 descarte vacinas por desleixo e incompetência. Na escassez crônica do SUS, os R$ 2 bilhões que foram para o lixo seriam de enorme valia. Não dá para ficar culpando eternamente o governo anterior.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2023/03/o-que-midia-pensa-editoriais-opinioes_21.html
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De seminarista do campo à marechal de campo!
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Winston Churchill, Franklin Roosevelt e Joseph Stálin eram os 'Três Grandes' que se reuniram em Yalta para definir o mapa de influências da Europa no pós-guerra
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1945 - Conferência de Yalta pressagia a Guerra Fria
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Churchill, com charuto entre os dedos indicador e médio da mão direita, à direita; Roosevelt, com cigarro entre os dedos indicador e médio da mão esquerda, ao centro; Stálin, com todos os dedos unidos das duas mãos unidas, pungido, à esquerda.
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Conferência de Yalta: o encontro em que 3 homens redesenharam o mundo há 75 anos
Toby Luckhurst
Da BBC News
4 fevereiro 2020
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51334970
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"O presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, e o líder soviético, Josef Stalin, encontram-se em Yalta, no dia 4 de fevereiro de 1945, para discutir o esforço de Guerra dos aliados contra a Alemanha e o Japão e, também, tentar estabelecer algumas questões ... "
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Hoje na História: 1945 - Conferência de Yalta pressagia a Guerra Fria
Ao encontrar-se, Roosevelt, Churchill e Stalin chegavam cada qual com sua agenda para discutir o esforço de Guerra dos Aliados contra a Alemanha e o Japão
MAX ALTMAN
São Paulo (Brasil)
4 de fev de 2021 às 11:08
O presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, e o líder soviético, Josef Stalin, encontram-se em Yalta, no dia 4 de fevereiro de 1945, para discutir o esforço de Guerra dos aliados contra a Alemanha e o Japão e, também, tentar estabelecer algumas questões diplomáticas preocupantes.
Embora um bom número de importantes acordos fosse alcançado durante a conferência, tensões sobre questões europeias, particularmente o destino da Polônia, pressagiavam o desmoronamento da Grande Aliança, que se desenvolveu entre a União Soviética, os Estados Unidos e a Grã Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial, e insinuando a emergência da vindoura Guerra Fria.
Ao encontrar-se na cidade de Yalta, na Crimeia russa de 4 a 11 de fevereiro, Roosevelt, Churchill e Stalin chegavam cada qual com sua agenda para a conferência. Para Stalin, os principais objetivos eram a assistência econômica no pós-guerra e o reconhecimento por parte dos Estados Unidos e da Grã Bretanha de sua esfera de influência na Europa Oriental. Churchill tinha em mente, antes de tudo, a proteção do Império Britânico, mas também queria esclarecer o status político da Alemanha no pós-guerra.
Uma das metas de Roosevelt se concentravam no consenso para a criação das Nações Unidas e em conquistar o apoio efetivo da União Soviética na guerra contra o Japão, uma vez que Hitler já estava praticamente derrotado. Nenhum deles deixou Yalta completamente satisfeito. Não houve definição precisa quanto à ajuda financeira à União Soviética. Muitas questões pertinentes a Alemanha foram diferidas para posterior discussão.
Quanto às Nações Unidas, Stalin queria que todas as 16 Repúblicas soviéticas estivessem representadas na Assembleia Geral, mas concordou com três – a União Soviética como um todo, a Bielorússia e a Ucrânia. Entretanto, os soviéticos concordaram em entrar em guerra contra o Japão 90 dias após a capitulação de Berlim.
Foi sobre o estatuto de pós-guerra da Polônia, porém, que a animosidade e a desconfiança entre Estados Unidos e a União Soviética, que iria caracterizar a Guerra Fria, se tornou mais evidente. As tropas do Exército Vermelho já tinham a Polônia sob controle, um governo provisório pró-comunista já havia sido instalado e Stalin mostrou-se inflexível no sentido de garantir que os interessas da União Soviética nessa nação fossem reconhecidos. Os Estados Unidos e a Grã Bretanha acreditavam que o governo polonês anticomunista no exílio, baseado em Londres, fosse, no entanto, mais representativo do povo polonês.
https://operamundi.uol.com.br/hoje-na-historia/9379/hoje-na-historia-1945-conferencia-de-yalta-pressagia-a-guerra-fria#:~:text=O%20presidente%20dos%20Estados%20Unidos,tamb%C3%A9m%2C%20tentar%20estabelecer%20algumas%20quest%C3%B5es
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Stalin, Roosevelt e Churchil estavam em Yalta e teriam um jantar a 3. Roosevelt, alegando mal-estar, se recolheu mais cedo. Ficaram Stalin e Churchil, comendo, bebendo e conversando…
Na manhã seguinte, Churchil disse a Stalin:
- Joe, na noite passada bebemos demais. Temos de dar um jeito...
- Winston, eu tenho a mesma impressão. Na verdade éramos 3, eu, você e o intérprete. Mas não se preocupe, ele já foi executado...
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Stálin, o polêmico marechal de ferro
'A humanidade está dividida em ricos e pobres, entre proprietários e explorados; e abstrair-se dessa divisão e do antagonismo entre pobres e ricos significa abstrair-se do fato fundamental'
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HAROLDO CERAVOLO SEREZA
FERNANDO CARVALL
São Paulo (Brasil)
6 de jan de 2020 às 14:00
"Josef Stálin (1878-1953), nascido Josef Vissariónovitch Djugashvili, é uma das figuras mais emblemáticas do movimento revolucionário internacional. Sua figura representa, ao mesmo tempo, a resiliência diante do czarismo na Rússia e do nazifascismo na Europa e o a relativamente bem sucedida gestão estatal socialista, mas não menos a perseguição sistemática e não raro paranoica a ex-companheiros de luta. Stálin também representou a institucionalização da burocracia soviética."
(...)
REBELDIA 8
"Inicialmente um jovem e dedicado seminarista (o Seminário foi um caminho para a obtenção de bolsas de estudo), Josef Vissariónovitch Djugashvili demonstrou seu descontentamento com os monges se declarando ateu. Já influenciado pelas leituras socialistas, deixou o seminário em 1899, quando começa a trabalhar como meteorologista na cidade de Tíflis, capital da Geórgia. Em 1901, depois de organizar diversas manifestações e manter-se numa semiclandestinidade, ingressa no Partido Social-Democrata Russo." https://operamundi.uol.com.br/super-revolucionarios/62469/stalin-o-polemico-marechal-de-ferro
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De seminarista do campo à marechal de campo!
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Conheça o lindo significado deste gesto
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Por que unimos as mãos para orar?
Por que oramos com as mãos unidas?
A oração exige uma posição adequada das mãos, e este gesto tem um grande valor simbólico.
Na antiguidade cristã, era costume levantá-las, em postura de oferecer ou de receber. Esta é a atitude de quem ora, como vemos nos afrescos das catacumbas romanas, e que ainda hoje se observa isso. O sacerdote, por exemplo, em alguns momentos da missa, levanta suas mãos.
Posteriormente, introduziu-se o uso das mãos unidas. As mãos unidas recordam o gesto tão antigo de atar ou amarrar as mãos dos prisioneiros. É por isso que os que eram martirizados caminhavam com as mãos unidas na hora do sacrifício, em oração e entrega.
No mundo romano, um capturado podia evitar a morte imediata adotando esta postura das mãos atadas, como em atitude de súplica, pedindo piedade; hoje, este gesto foi substituído pelo gesto de levantar uma bandeira branca, expressando rendição.
Também se sabe que, na Idade Média, os vassalos prometiam fidelidade aos senhores feudais unindo as mãos. Por isso, o cristianismo assumiu o gesto como sinal de obediência total do homem à autoridade de Deus, e as mãos unidas passaram a expressar a submissão do homem com relação ao seu Criador.
Este gesto é visto hoje também no rito da ordenação sacerdotal: o ministro ordenado coloca suas mãos unidas entre as mãos do bispo.
O gesto das mãos unidas também expressa que uma pessoa está concentrada em algo, que interioriza seus sentimentos de fé. É a postura de quem está em paz, e não distraído no momento de orar.
Além disso, as mãos unidas são sinal de que se é consciente de estar na presença de Deus; portanto, é um gesto de humildade, de atitude orante e de confiança.
Este é o gesto mais apropriado para a celebração litúrgica, especialmente no momento de comungar.
Fonte: Por que unimos as mãos para orar? – Aleteia
https://paroquiadecoqueiros.org.br/por-que-unimos-as-maos-para-orar/
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Sr Brasil / Thereza Alves e Marcos Moraes - Ave Maria (Vicente Paiva)
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marcos moraes
2 de jul. de 2018
Programa exibido no dia 24/06/18
Thereza Alves - voz
Marcos Moraes - violão
https://www.youtube.com/watch?v=c_vA9Obxuyc
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