Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
Guterres faz apelo
"alerta vermelho"
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Sem imitar Ave Lira
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Clima: ONU lança "alerta vermelho para a humanidade"
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas prevê que a temperatura global aumente mais cedo do que o esperado e faz soar alarmes. Secretário-geral da ONU quer "sentença de morte" para energias fósseis.
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Türkei Waldbrände
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A temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases com efeito de estufa, alerta o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), um organismo da Organização das Nações Unidas (ONU).
No novo relatório, divulgado esta segunda-feira (09.08), o IPCC considera cinco cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance, e conclui que em todos o mundo vai ultrapassar o limite de 1,5 graus na década de 2030 - mais cedo do que nas previsões anteriores, "ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes".
Quase todos os países assinaram o Acordo de Paris (2015) que colocava como limite para o aquecimento global 2 graus, não mais do que 1,5 até ao ano de 2100.
Os efeitos do aquecimento global vão perdurar "séculos ou milénios" e resultam "inequivocamente" de responsabilidade humana, constata o Painel. Muitos efeitos do aquecimento global, especialmente nos oceanos e nas zonas polares, "são irreversíveis nos próximos séculos ou milénios", observam os especialistas.
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Russland | Kohleabbau in Khakassia, Sibirien
"Relatório deve soar como uma sentença de morte para o carvão e os combustíveis fósseis", diz Guterres.
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A culpa é dos humanos
Segundo o documento produzido pelo IPCC, quase todo o aumento da temperatura produzido desde a era pré-industrial é consequência de gases como dióxido de carbono e metano. Os cientistas dizem que apenas uma fração do aumento de temperatura que ocorreu no século XIX veio de forças naturais.
A menos de três meses da Conferência do Clima COP26, agendada para Glasgow (Escócia), os especialistas apontam o dedo aos humanos, "indiscutivelmente" responsáveis pelos problemas climáticos. O ser humano tem tido um papel "inegável" no aquecimento da atmosfera, do oceano e do solo, conclui o IPCC, avisando que não há outra hipótese a não ser reduzir drasticamente as emissões de gases com efeito de estufa, se se quiser limitar os danos.
O estudo mostra que o atual aumento da temperatura é comparável ao que até agora é considerado o período mais quente dos últimos 100 mil anos, ocorrido há 6.500 anos.
O relatório mostra também que os níveis de derretimento de gelo e, por consequência, o nível das águas dos oceanos têm aumentado cada vez mais rapidamente. Mesmo que se atinja a neutralidade das emissões de carbono, o nível de água do mar continuará a aumentar, irremediavelmente, entre 28 e 55 centímetros até finais do século (em relação aos níveis atuais). Se as atuais emissões duplicarem, a subida pode chegar aos 1,8 metros.
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Belgien Brüssel | Antonio Guterres
António Guterres, secretário-geral da ONU.
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Guterres faz apelo
Após o IPCC apresentar o novo relatório, num momento que coincide com drásticos fenómenos climáticos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou o documento como um "alerta vermelho" que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que "destroem o planeta" e exigiu que os políticos mudem de postura urgentemente.
Guterres diz que as evidências das mudanças climáticas são irrefutáveis e que os sinais da natureza são mais que claros para começarmos a agir. "Este relatório deve soar como uma sentença de morte para o carvão e os combustíveis fósseis, antes que destruam nosso planeta. Se combinarmos forças agora, podemos evitar [mais] catástrofes climáticas", sublinhou.
"Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade", disse António Guterres. "Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e a desflorestação estão a sufocar o nosso planeta", acrescentou o secretário-geral da ONU.
O secretário-geral da ONU pediu que as nações mais ricas e os bancos de desenvolvimento ajudem a financiar os ajustes nos países mais pobres. "Deve ser realizado um investimento de 100 mil milhões de dólares por ano", defendeu. O secretário-geral da ONU afirma que não há mais desculpas para os líderes não o fazerem. O encontro foi considerado o mais crítico desde a reunião de 2015 em Paris.
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Data 09.08.2021
Autoria atm, com agências
Assuntos relacionados Carvão, Megaprojetos, Vale , Organização das Nações Unidas (ONU), Conselho de Segurança das Nações Unidas, António Guterres, Tete, Moatize, Clima, Energia
Palavras-chave ONU, IPCC, mudanças climáticas, aquecimento global, Acordo de Paris, António Guterres, combustíveis fósseis, carvão, temperatura
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A ONU e o meio ambiente
16 setembro 2020
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A ONU e o meio ambiente
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Após a Segunda Guerra Mundial, a era nuclear fez surgir temores de um novo tipo de poluição por radiação. O movimento ambientalista ganhou novo impulso em 1962 com a publicação do livro de Rachel Carson, “A Primavera Silenciosa”, que fez um alerta sobre o uso agrícola de pesticidas químicos sintéticos. Cientista e escritora, Carson destacou a necessidade de respeitar o ecossistema em que vivemos para proteger a saúde humana e o meio ambiente.
Em 1969, a primeira foto da Terra vista do espaço tocou o coração da humanidade com a sua beleza e simplicidade. Ver pela primeira vez este “grande mar azul” em uma imensa galáxia chamou a atenção de muitos para o fato de que vivemos em uma única Terra – um ecossistema frágil e interdependente. E a responsabilidade de proteger a saúde e o bem-estar desse ecossistema começou a surgir na consciência coletiva do mundo.
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Com o fim da tumultuada década de 1960, seus mais altos ideais e visões começaram ser colocados em prática. Entre estes estava a visão ambiental – agora, literalmente, um fenômeno global. Enquanto a preocupação universal sobre o uso saudável e sustentável do planeta e de seus recursos continuou a crescer, em 1972 a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo (Suécia).
O evento foi um marco e sua Declaração final contém 19 princípios que representam um Manifesto Ambiental para nossos tempos. Ao abordar a necessidade de “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e a melhoria do ambiente humano”, o Manifesto estabeleceu as bases para a nova agenda ambiental do Sistema das Nações Unidas.
“Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas…”
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“Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.”
Trechos da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), parágrafo 6
Aproveitando a energia gerada pela Conferência, a Assembleia Geral criou, em dezembro de 1972, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente), que coordena os trabalhos da família ONU em nome do meio ambiente global. Suas prioridades atuais são os aspectos ambientais das catástrofes e conflitos, a gestão dos ecossistemas, a governança ambiental, as substâncias nocivas, a eficiência dos recursos e as mudanças climáticas.
Em 1983, o Secretário-Geral da ONU convidou a médica Gro Harlem Brundtland, mestre em saúde pública e ex-Primeira Ministra da Noruega, para estabelecer e presidir a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Burtland foi uma escolha natural para este papel, à medida que sua visão da saúde ultrapassa as barreiras do mundo médico para os assuntos ambientais e de desenvolvimento humano. Em abril de 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador, “Nosso Futuro Comum” – que traz o conceito de desenvolvimento sustentável para o discurso público.
“O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades.”
“Um mundo onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas estará sempre propenso à crises ecológicas, entre outras…O desenvolvimento sustentável requer que as sociedades atendam às necessidades humanas tanto pelo aumento do potencial produtivo como pela garantia de oportunidades iguais para todos.”
“Muitos de nós vivemos além dos recursos ecológicos, por exemplo, em nossos padrões de consumo de energia… No mínimo, o desenvolvimento sustentável não deve pôr em risco os sistemas naturais que sustentam a vida na Terra: a atmosfera, as águas, os solos e os seres vivos.”
“Na sua essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de mudança no qual a exploração dos recursos, o direcionamento dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão em harmonia e reforçam o atual e futuro potencial para satisfazer as aspirações e necessidades humanas.”
— do Relatório Brundtland, “Nosso Futuro Comum”
As amplas recomendações feitas pela Comissão levaram à realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que colocou o assunto diretamente na agenda pública, de uma maneira nunca antes feita. Realizada no Rio de Janeiro, em 1992, a “Cúpula da Terra”, como ficou conhecida, adotou a “Agenda 21’, um diagrama para a proteção do nosso planeta e seu desenvolvimento sustentável, a culminação de duas décadas de trabalho que se iniciou em Estocolmo em 1972.
Em 1992, a relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento, e a necessidade imperativa para o desenvolvimento sustentável foi vista e reconhecida em todo o mundo. Na Agenda 21, os governos delinearam um programa detalhado para a ação para afastar o mundo do atual modelo insustentável de crescimento econômico, direcionando para atividades que protejam e renovem os recursos ambientais, no qual o crescimento e o desenvolvimento dependem. As áreas de ação incluem: proteger a atmosfera; combater o desmatamento, a perda de solo e a desertificação; prevenir a poluição da água e do ar; deter a destruição das populações de peixes e promover uma gestão segura dos resíduos tóxicos.
Mas a Agenda 21 foi além das questões ambientais para abordar os padrões de desenvolvimento que causam danos ao meio ambiente. Elas incluem: a pobreza e a dívida externa dos países em desenvolvimento; padrões insustentáveis de produção e consumo; pressões demográficas e a estrutura da economia internacional. O programa de ação também recomendou meios de fortalecer o papel desempenhado pelos grandes grupos – mulheres, organizações sindicais, agricultores, crianças e jovens, povos indígenas, comunidade científica, autoridades locais, empresas, indústrias e ONGs – para alcançar o desenvolvimento sustentável.
Para assegurar o total apoio aos objetivos da Agenda 21, a Assembleia Geral estabeleceu, em 1992, a Comissão para o Desenvolvimento Sustentável como uma comissão funcional do Conselho Econômico e Social.
A Cúpula da Terra também levou à adoção da Convenção da ONU sobre a Diversidade Biológica (1992) e a Convenção da ONU de Combate à Desertificação em Países que sofrem com a Seca e/ou a Desertificação, Particularmente na África (1994). Em 1994, a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, realizada em Barbados, adotou um Programa de Ação que estabelece políticas, ações e medidas em todos os níveis para promover o desenvolvimento sustentável para estes Estados.
A Assembleia Geral realizou uma sessão especial em 1997, chamada de “Cúpula da Terra +5” para revisar e avaliar a implementação da Agenda 21, e fazer recomendações para sua realização. O documento final da sessão recomendou a adoção de metas juridicamente vinculativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa que geram as mudanças climáticas; uma maior movimentação dos padrões sustentáveis de distribuição de energia, produção e uso; e o foco na erradicação da pobreza como pré-requisito para o desenvolvimento sustentável.
Os princípios do desenvolvimento sustentável estão implícitos em muitas das conferências da ONU, incluindo: A Segunda Conferência da ONU sobre Assentamentos Humanos (Istambul,1999); a Sessão Especial da Assembleia Geral sobre Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (Nova York, 1999); a Cúpula do Milênio (Nova York, 2000) e seus Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (cujo sétimo objetivo procura “Garantir a sustentabilidade ambiental”) e a Reunião Mundial de 2005.
Em 1988, a ONU Meio Ambiente (então PNUMA) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) se uniram para criar o Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), que se tornou a fonte proeminente para a informação científica relacionada às mudanças climáticas. O principal instrumento internacional neste assunto, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), foi adotado em 1992. O Protocolo de Kyoto, que estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e para a comunidade européia para reduzirem as emissões de gases estufa, foi adotado em 1997.
Em 2002, a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável foi realizada em Johanesburgo, (África do Sul) entre 8 de agosto e 4 de setembro, para fazer um balanço das conquistas, desafios e das novas questões surgidas desde a Cúpula da Terra de 1992. Foi uma Cúpula de “implementação”, concebida para transformar as metas, promessas e compromissos da Agenda 21 em ações concretas e tangíveis.
Os Estados-Membros concordaram com a Declaração de Joanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável e um Plano de Implementação detalhando as prioridades para a ação. A Divisão para o Desenvolvimento Sustentável do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais – que atua como secretariado da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável, e que já estava engajada no monitoramento da implementação da Agenda 21 e do Programa de Ação para o Desenvolvimento Sustentável dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento de Barbados de, 1994 – começaram a fazer o mesmo com relação ao Plano de Implementação de Joanesburgo.
Em janeiro de 2005, a comunidade internacional se reuniu nas Ilhas Maurício para realizar a revisão do Programa de Barbados das Nações Unidas, aprovando um amplo conjunto de recomendações específicas para sua implementação. A Estratégia de Maurício aborda questões como as mudanças climáticas e a elevação do nível do mar; desastres naturais e ambientais; gestão de resíduos; recursos costeiros, marítimos, de água doce, terrestres, energéticos, turísticos e de biodiversidade; transporte e comunicação; ciência e tecnologia; globalização e liberação do comércio; produção e consumo sustentável; desenvolvimento de capacidade e educação para o desenvolvimento sustentável; saúde; cultura; gestão do conhecimento e da informação para tomada de decisão.
Na Cúpula da Terra, ficou acordado que a maior parte dos financiamentos para a Agenda 21 viria dos setores públicos e privados de cada país. No entanto, foram necessários recursos novos e adicionais para ajudar os esforços dos países em desenvolvimento para implementar as práticas de desenvolvimento sustentável e proteger o meio ambiente global.
Atendendo a essa necessidade, foi estabelecido a Facilidade Ambiental Global (GEF, na sigla em inglês), em 1991, para ajudar os projetos de financiamento dos países em desenvolvimento que protegem o meio ambiente global e promovem meios de vida sustentáveis nas comunidades locais. Ele forneceu 8,8 bilhões de dólares em doações e gerou mais de 38,7 bilhões em co-financiamento com os governos beneficiários, agências de desenvolvimento internacional, indústrias privadas e ONGs, para ajudar mais de 2.400 projetos em mais de 165 países em desenvolvimento e economias em transição – também fez mais de 10 mil pequenas doações diretamente à organizações não-governamentais e comunitárias.
Os projetos do GEF – realizados principalmente pela PNUD, ONU Meio Ambiente e pelo Banco Mundial – conservam e fazem o uso da diversidade biológica, combatem as mudanças climáticas, revertem a degradação das águas internacionais, eliminam as substâncias que destroem a camada de ozônio, combatem a degradação da terra e a seca, e reduzem e eliminam a produção e o uso de certos poluentes orgânicos persistentes.
Para ajudar a avançar a causa do desenvolvimento sustentável de forma contínua, a Assembleia Geral também declarou o período entre 2005 e 2014 como a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. A Década, que tem a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) como principal agência, procura ajudar as populações a desenvolverem atitudes, habilidades e conhecimento para tomarem decisões informadas para o benefício próprio e dos outros, agora e no futuro, e para agirem sobre essas decisões.
A lista dos órgãos ativos da ONU para ajudar o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável inclui o Banco Mundial, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Organização Marítima Internacional (OMI), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT), a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O Pacto Global da ONU envolve a comunidade empresarial internacional no cumprimento dos princípios ambientais, e uma iniciativa da GEF, do Banco Central, ONU Meio Ambiente e PNUD, ajuda a financiá-lo.
Tendo em mente a importância do ponto de vista ambiental e do princípio da sustentabilidade, a Assembleia Geral declarou uma série de observâncias para catalisar a ação positiva em todo o mundo. Entre aquelas atualmente em vigor estão a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) e a Década Internacional,“Água para a Vida”, que começou em 22 de março de 2005. Além disso, a comunidade mundial observou o Ano Internacional das Fibras Naturais, em 2009, o Ano Internacional da Biodiversidade, em 2010, e o Ano Internacional das Florestas, em 2011.
As datas comemorativas relacionadas ao meio ambiente declaradas pela Assembleia também incluem o Dia Mundial da Água (22 de março), o Dia Internacional para a Diversidade Biológica (22 de maio), o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca (17 de junho), o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio (16 de setembro), o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado (6 de novembro) e o Dia Internacional das Montanhas (11 de dezembro).
Assembleia Ambiental da ONU (UNEA)
Desde 2014, a ONU passou a contar com a Assembleia Ambiental das Nações Unidas (UNEA, na sigla em inglês), cuja primeira edição ocorreu em 2014 e a segunda em 2016.
A UNEA é a mais importante plataforma da ONU para a tomada de decisões sobre o tema e marcou o início de um período em que o meio ambiente é considerado problema mundial – colocando, pela primeira vez, as preocupações ambientais no mesmo âmbito da paz, segurança, finanças, saúde e comércio. Em sua primeira edição, reuniu mais de 160 líderes de alto nível. Mais em http://web.unep.org/unea
Mini-guia das conferências de meio ambiente e desenvolvimento sustentável
Legenda: 15 de setembro de 1971, Sede das Nações Unidas, Nova Iorque. Maurice F. Strong, secretário-geral da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano (à direita), mostra ao secretário-geral das Nações Unidas, U Thant, um desenho para o cartaz oficial da Conferência. À esquerda está Keith Johnson (Jamaica), presidente da Comissão Preparatória da Conferência. Crédito da foto: ONU/Teddy Chen
Foto: © ONU
A primeira grande conferência-marco na área de meio ambiente foi a Conferência de Estocolmo, de 1972; todos os dados estão no relatório final do encontro, disponível clicando aqui. Os documentos históricos que precederam esse momento estão disponíveis clicando aqui.
Em 1992 ocorreu no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92). Dados gerais podem ser encontrados aqui e aqui. O relatório final, que inclui todos os discursos entregues por escrito à ONU, está disponível clicando aqui.
Dez anos depois, em 2002, ocorreu em Joanesburgo, na África do Sul, a Rio+10. Informações completas clicando aqui; e em 2012, novamente no Rio de Janeiro, ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Documentação completa em https://sustainabledevelopment.un.org/rio20 e https://rio20.un.org/papersmart.
Por fim, em setembro de 2015, ocorreu em Nova York, na sede da ONU, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável. Nesse encontro, todos os países da ONU definiram os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável que deve finalizar o trabalho dos ODM e não deixar ninguém para trás. Com prazo para 2030, mas com o trabalho começando desde já, essa agenda é conhecida como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Um guia para todas as conferências já ocorridas encontra-se em https://sustainabledevelopment.un.org/conferences.
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Outros links relacionados, clique aqui e aqui.
Acesse o site do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em www.unep.org/pt-br
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*** *** https://brasil.un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio-ambiente *** ***
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Ave Lira Imita todos os sons Lyrebird
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Everton Rodrigues
"Pássaro imita todo o tipo de som, de outras aves até ferramentas.
O Pássaro-Lira é uma espécie de pavão encontrada na Austrália que intriga cientistas por um motivo bem particular: ela é capaz de imitar perfeitamente sons que variam entre uma furadeira e uma máquina registradora, passando - ufa - pelo canto de outros pássaros, barulho de asas batendo e o que mais ele quiser.
A biologia não entende exatamente porque o Pássaro-lira é tão bom em imitar os sons de coisas tão aleatórias, em parte porque nunca foram feitos estudos extensos para investigar isso. Presume-se que ele tenha memória e audição extraordinárias, claro, para ser capaz de registrar e reproduzir sons tão distintos com tanta perfeição. O orgão do Pássaro-Lira que reproduz os sons é parecido com a nossa laringe e se chama siringe. Outros pássaros que cantam têm siringe, mas no Pássaro-Lira, esse orgão é ligeiramente diferente - tem menos músculos, por exemplo, o que é associado com menos complexidade vocal, o que, curiosamente, é o contrário no caso dessa ave."
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=LETybcO57RQ *** ***
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