Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 28 de agosto de 2021
Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! Entrarão no reino dos céus
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6. Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. – Muitos, nesse dia, me dirão: Senhor! Senhor! não profetizamos em teu nome? Não expulsamos em teu nome o demônio? Não fizemos muitos milagres em teu nome? – Eu então lhes direi em altas vozes: Afastai-vos de mim, vós que fazeis obras de iniquidade. (S. MATEUS, 7:21 a23.)
7. Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que construiu sobre a rocha a sua casa. – Quando caiu a chuva, os rios transbordaram, sopraram os ventos sobre a casa; ela não ruiu, por estar edificada na rocha. – Mas, aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, se assemelha a um homem insensato que construiu sua casa na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e a vieram açoitar, ela foi derribada; grande foi a sua ruína. (S. MATEUS, 7:24 a 27; S. LUCAS, 6:46 a 49.)
8. Aquele que violar um destes menores mandamentos e que ensinar os homens a violá-los, será considerado como último no reino dos céus; mas, será grande no reino dos céus aquele que os cumprir e ensinar. (S. MATEUS, 5:19.)
9. Todos os que reconhecem a missão de Jesus dizem: Senhor! Senhor! – Mas, de que serve lhe chamarem Mestre ou Senhor, se não lhe seguem os preceitos? Serão cristãos os que o honram com exteriores atos de devoção e, ao mesmo tempo, sacrificam ao orgulho, ao egoísmo, à cupidez e a todas as suas paixões? Serão seus discípulos os que passam os dias em oração e não se mostram nem melhores, nem mais caridosos, nem mais indulgentes para com seus semelhantes? Não, porquanto, do mesmo modo que os fariseus, eles têm a prece nos lábios e não no coração. Pela forma poderão impor-se aos homens; não, porém, a Deus. Em vão dirão eles a Jesus: “Senhor! não profetizamos, isto é, não ensinamos em teu nome; não expulsamos em teu nome os demônios; não comemos e bebemos contigo?” Ele lhes responderá: “Não sei quem sois; afastai-vos de mim, vós que cometeis iniqüidades, vós que desmentis com os atos o que dizeis com os lábios, que caluniais o vosso próximo, que espoliais as viúvas e cometeis adultério. Afastai-vos de mim, vós cujo coração destila ódio e fel, que derramais o sangue dos vossos irmãos em meu nome, que fazeis corram lágrimas, em vez de secá-las. Para vós, haverá prantos e ranger de dentes, porquanto o reino de Deus é para os que são brandos, humildes e caridosos. Não espereis dobrar a justiça do Senhor pela multiplicidade das vossas palavras e das vossas genuflexões. O caminho único que vos está aberto, para achardes graça perante ele, é o da prática sincera da lei de amor e de caridade.”
São eternas as palavras de Jesus, porque são a verdade. Constituem não só a salvaguarda da vida celeste, mas também o penhor da paz, da tranqüilidade e da estabilidade nas coisas da vida terrestre. Eis por que todas as instituições humanas, políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nessas palavras, serão estáveis como a casa construída sobre a rocha. Os homens as conservarão, porque se sentirão felizes nelas. As que, porém, forem uma violação daquelas palavras, serão como a casa edificada na areia: o vento das renovações e o rio do progresso as arrastarão.
*** *** https://kardecpedia.com/pt/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/2530/capitulo-xviii-muitos-os-chamados-poucos-os-escolhidos/nem-todos-os-que-dizem-senhor-senhor-entrarao-no-reino-dos-ceus *** ***
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"Pai e Mãe
vivendo filhos.
O amor continua ardente
no silêncio das portas fechadas."
André Luiz Gama
MINHA HISTÓRIA
Uma filosofia para a vida.
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Ouçam-nos
Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
- (Lucas, 16:29) Pedro (I Pedro, 3:17)
A resposta de Abraão ao rico da parábola ainda é ensinamento de todos os dias, no caminho comum.
Inúmeras pessoas se aproximam das fontes de revelação espiritual, entretanto, não conseguem a libertação dos laços egoísticos de modo que vejam e ouçam, qual lhes convém aos interesses essenciais.
Há precisamente um século, estabeleceu=se intercâmbio mais intenso entre os dois planos, na grande movimentação do Cristianismo redivivo; contudo, há aprendizes que contemplam o céu, angustiados tão-só porque nunca receberam a mensagem direta de um pai ou de um filho na experiência humana. Alguns chegam ao disparate de se desviarem da senda alegando tais motivos. Para esses, o fenômeno e a revelação no Espiritismo evangélico são simples conjunto de inverdades, porque nada obtiveram de parentes mortos, em consecutivos anos de observação.
Isso, porém, não passa de contrassenso.
Quem poderá garantir a perpetuidade dos elos frágeis das ligações terrestres?
O impulso animal tem limites.
Ninguém justifique a própria cegueira com a insatisfação do capricho pessoal.
O mundo está repleto de mensagens e emissários, há milênios. O grande problema, no entanto, não está em requisitar-se a verdade para atender ao círculo exclusivista de cada criatura, mas na deliberação de cada homem, quanto a caminhar com o próprio valor, na direção das realidades eternas.
116 Ouçam-nos Emmanuel Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017
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A esperança mobiliza as
forças do espírito e põem em
você os benefícios
de que precisa.
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FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
PELOS ESPÍRITOS EMMANUEL E ANDRÉ LUIZ
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NA ESCOLA DA ALMA
Levantam-se educandários em toda a Terra.
Estabelecimentos para a instrução primária, universidades para o ensino superior.
Ao lado, porém, das instituições que visam à especialização profissional e científica, na
atualidade, encontramos no templo espírita a escolada alma, ensinando a viver.
Semelhante trabalho de burilamento do espírito, porém não é novo.
Lucas, o evangelista, conta-nos que Jesus (1), num sábado em Nazaré, participou de uma
assembléia de fiéis, junto da qual leu uma página de Isaias, com vistas à edificação dos
ouvintes, provocando, aliás, acirrada discussão.
Mencionamos o fato para salientar os hábitos de estudo nas coletividades de então,
porquanto, para citar o Cristo, à feição de mestre, basta recordar-lhe a palavra
constantemente endereçada ao povo, tanto nas praças quanto nos recintos familiares,
qual aconteceu na casa de Betânia. (2)
No dia de Pentecostes (3), mensageiros sublimes prevaleceram-se das faculdades
medianímicas dos continuadores diretos de Jesus e falaram, em línguas diversas,
instruindo a multidão sobre assuntos de espiritualidade superior.
Sabemos que um Espírito amigo se aproximou de Felipe (4) e solicitou-lhe a gentileza
de encontrara caminho um alto funcionário etíope, a fim de ler em comunhão com ele
certas passagens das Escrituras.
As cartas de Paulo aos cristãos de várias comunidades eram lidas (5) e trocadas para
as elucidações devidas, nos centros de cultura evangélica dos tempos apostólicos.
Justo assim, que as instituições espíritas, revivendo agora o cristianismo puro,
sustentem estudos sistemáticos, destinados a clarear o pensamento religioso e traçar
diretrizes à vida espiritual.
Atentos à sugestão confortadora de amigos, organizamos o presente volume (6), que
consubstancia, de modo leve e ligeiro, os resultados de quarenta reuniões públicas de
Doutrina Espírita, nas quais examinamos, livremente, nós, os servidores desencarnados,
os ensinamentos de Allan Kardec (7), juntamente de nossos companheiros encarnados.
(8)
Certo, cada capítulo deixa o assunto em aberto para o exame de outros
comentaristas que desejem partilhar conosco a felicidade do estudo, através do livro, de
vez que, na própria palavra do apóstolo Pedro (9), verificamos que nenhum conceito da
escritura é de interpretação particular.
Em apresentando, pois este livro aos companheiros do mundo, recorremos à palavra
do Cristo, quando nos exorta: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”. (10)
Efetivamente, não alcançaremos a libertação verdadeira sem abolir o cativeiro da
ignorância no reino do espírito. E forçoso será observar que o conhecimento é um tipo de
aquisição que exige de nós caridade para conosco, porque se é possível sanar as
deficiências do corpo pelas doações da beneficência, como sejam o alimento ao faminto e
o remédio ao doente, a luz do espírito não se transmite nem por imposição, nem por
osmose.Quem aspira entesourar os valores da própria emancipação intima à frente do
Universo e da Vida, deve e precisa estudar.
Emmanuel
Uberaba, 11 de fevereiro de 1965.
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier.).
(1) Lucas, 4:16-30.
(2) Lucas, 18:38-42
(3) Atos, 2:1-4
(4) Atos, 8:26-31
(5) Colossenses, 4:16
(6) Os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira psicografaram em reuniões
públicas, as mensagens de Emmanuel e André Luiz, respectivamente, constantes deste
livro, situando-se em cada capítulo, de início, a palavra de Emmanuel e em seguida a de
André Luiz.
(7) As letras “E” e “L” designam, respectivamente, “O Evangelho segundo o Espiritismo”
e” O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, seguindo-lhes os números dos itens e questões
estudadas em cada reunião.
(8) A contribuição das pessoas presentes em cada reunião constituiu-se de comentários,
proposições, diálogos e debates que estão indicados com a legenda “temas estudados”
no frontispício de cada capítulo.
(9) II Pedro, 1:20.
(10) João, 8:32
*** *** http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/estudeeviva.pdf *** ***
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