terça-feira, 24 de agosto de 2021

DO DESALENTO AO ACALANTO

*** (I Can't Get No) Satisfaction (tradução) Rolling Stones *** *** Melhores Internacional 13. Rolling Stones - I Can't Get No (Tradução) Alex Maz. *** *** GRRR! Não consigo ficar satisfeito Não consigo ficar satisfeito Não consigo ficar satisfeito Porque eu tento, e tento, e tento Não consigo ficar satisfeito Quando estou dirigindo meu carro E aquele homem aparece no rádio Ele está me dizendo mais e mais Sobre uma informação inútil Supostamente tentando pôr fogo em minha imaginação Não consigo, não não não Hey hey hey, é o que eu digo Não consigo ficar satisfeito Não consigo ficar satisfeito Porque eu tento, e tento, e tento Não consigo ficar satisfeito Quando estou vendo minha Tv E aquele homem vem e me diz O quão brancas minhas camisas podem ser Mas ele não pode ser um homem porque ele não fuma Os mesmos cigarros que eu Não consigo, não não não Hey hey hey, é o que eu digo Não consigo ficar satisfeito Não consigo fazer as garotas reagirem Porque eu tento, e tento, e tento Não consigo ficar satisfeito Quando estou dirigindo pelo mundo E estou fazendo isso e assinando aquilo E tentando conhecer uma garota Que me diz, querido, é melhor você vir semana que vem Porque, veja só, estou numa maré de azar Não consigo, não não não Hey hey hey, é o que eu digo Não consigo ficar satisfeito Não consigo ficar satisfeito Sem satisfação, sem satisfação, sem satisfação (I Can't Get No) Satisfaction I can't get no satisfaction I can't get no satisfaction 'Cause I try and I try and I try and I try I can't get no, I can't get no When I'm drivin' in my car And that man comes on the radio He's tellin' me more and more About some useless information Supposed to fire my imagination I can't get no, oh no no no Hey hey hey, that's what I say I can't get no satisfaction I can't get no satisfaction 'Cause I try and I try and I try and I try I can't get no, I can't get no When I'm watchin' my Tv And that man comes on to tell me How white my shirts can be But he can't be a man 'cause he doesn't smoke The same cigarrettes as me I can't get no, oh no no no Hey hey hey, that's what I say I can't get no satisfaction I can't get no girl reaction 'Cause I try and I try and I try and I try I can't get no, I can't get no When I'm ridin' round the world And I'm doin' this and I'm signing that And I'm tryin' to make some girl Who tells me baby better come back later next week 'Cause you see I'm on losing streak I can't get no, oh no no no Hey hey hey, that's what I say I can't get no, I can't get no I can't get no satisfaction No satisfaction, no satisfaction, no satisfaction Compositor: Jagger/Richards *** *** "NOSSA POLÍTICA É DESALENTO." ***
*** Desalento Chico Buarque *** *** Ouvir "Desalento" Sim, vai e diz Diz assim Que eu chorei Que eu morri De arrependimento Que o meu desalento Já não tem mais fim Vai e diz Diz assim Como sou Infeliz No meu descaminho Diz que estou sozinho E sem saber de mim Diz que eu estive por pouco Diz a ela que estou louco Pra perdoar Que seja lá como for Por amor Por favor É pra ela voltar Sim, vai e diz Diz assim Que eu rodei Que eu bebi Que eu caí Que eu não sei Que eu só sei Que cansei, enfim Dos meus desencontros Corre e diz a ela Que eu entrego os pontos Composição: Chico Buarque / Vinícius de Moraes. *** *** https://www.letras.mus.br/chico-buarque/85954/ *** *** *** “Construção” (1971) *** "No lado A do vinil “Construção” (1971), Chico Buarque pôs o samba “Desalento”, pedindo que digam “Que eu chorei/ Que eu morri”. Mas, no lado B, pôs “Acalanto”, avisando que vai sair por aí afora “Atrás da aurora/ Mais serena”. Passados 47 anos, o se pode fazer para virar o disco e chegar ao acalanto também no Brasil de 2018?" *** "— O desalento acontece quando você vê que nada do que faz interfere no próximo capítulo da sua história. Quando futuro é só reprodução do passado, a gente começa a entrar em apatia." ***
*** Desemprego *** Desempregados (desocupados) 14,8 milhões 1º trimestre 2021 Taxa de desemprego (desocupação) 14,7% 1º trimestre 2021 Desalentados 6,0 milhões 1º trimestre 2021 Taxa de subutilização 29,7% 1º trimestre 2021 *** O que é desemprego O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas: um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos uma dona de casa que não trabalha fora uma empreendedora que possui seu próprio negócio De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada. A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira no gráfico a seguir os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua: População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 1º trimestre 2021 Taxa de desemprego ***
*** Taxa de desemprego Provavelmente, você já ouviu falar que “segundo o IBGE” a taxa de desemprego no Brasil é “tal”. Esta taxa, que divulgamos com base na PNAD Contínua como taxa de desocupação, é a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas. Taxa de Desocupação no Brasil e nas Grandes Regiões, 1º trimestre 2021 Participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas). Beneficiários de programas sociais É importante ressaltar que o recebimento de algum benefício de programas sociais, como por exemplo: bolsa família, benefício de prestação continuada (BPC), seguro desemprego etc, não tem correlação direta com a ocupação ou desocupação. Esses beneficiários, por exemplo, podem ser classificados como parte da força de trabalho (como ocupados ou desocupados) ou estarem fora da força de trabalho. Pode ocorrer de beneficiários do programa seguro desemprego estarem trabalhando na informalidade (por exemplo, trabalhando como motorista de aplicativo ou no comércio ambulante), e dessa forma serão classificados como “ocupados”. Pode ocorrer ainda de beneficiários do programa seguro desemprego não estarem ocupados e não terem tomado providência efetiva para conseguir trabalho, e portanto, serão classificados como “fora da força de trabalho”. Pode ocorrer também de beneficiários do programa bolsa família ou do BPC não estarem trabalhando e nem terem tomado providências para conseguir trabalho, dessa forma, serão classificados também como “fora da força de trabalho”. As divisões do mercado de trabalho Para pesquisar o desemprego e outros dados, começamos dividindo a população total entre os que têm ou não têm idade para trabalhar. Confira a seguir esta e outras divisões utilizadas em nossa pesquisa sobre trabalho e rendimento e clique nas marcadas com * para conhecer suas definições: ***
*** População total População abaixo da idade de trabalhar menores de 14 anos População em idade de trabalhar 14 anos ou mais Pessoas na força de trabalho Ocupados*Ocupados que trabalham horas suficientesSubocupados por insuficiência de horas trabalhadas*Desocupados* Pessoas fora da força de trabalho Força de trabalho potencial*Buscaram trabalho, mas não estavam disponíveisNão buscaram trabalho, mas estavam disponíveisDesalentados*Não desalentadosFora da força de trabalho potencial*Subutilização da força de trabalho* *** *** https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php *** *** *** A era do desalento: como entender e superar o desânimo com economia, a política e até a Copa do Mundo JUNE 16, 2018 Tirinha do cartunista André Dahmer Foto: André Dahmer
*** Tirinha do cartunista André Dahmer Foto: André Dahmer RIO — Não está fácil para ninguém, e para Cristiano Underberg não é diferente. Aos 38 anos, o tradutor carioca desistiu de procurar emprego fixo. Está se virando-se como pode com trabalhos e pagamentos minguantes. A violência também assusta. Para piorar, na política e no amor, não há pré-candidato/a que lhe desperte entusiasmo. E sequer a Copa do Mundo serve de escape. Aliás, foi no torneio anterior que a coisa desandou, garante ele. Mais precisamente em 8 de julho de 2014, quando a Alemanha venceu o Brasil por 7 a 1. — O país inteiro entrou pelo ralo naquele dia, no Mineirão. As coisas já iam mal, mas, com a goleada, parece que toda a autoconfiança do Brasil ruiu. Desde então, não me recordo de um momento de esperança. Nem todos têm uma data precisa, mas há consenso de que, com uma crise econômica e política tão prolongada, o brasileiro começou a jogar a toalha. Segundo o IBGE, o desalento bateu recorde este ano. O termo é usado para categorizar os 4,6 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego. Mas também é a palavra perfeita para descrever um estado de espírito que cresce no país, explica o psicanalista e professor da USP Christian Dunker: — O desalento acontece quando você vê que nada do que faz interfere no próximo capítulo da sua história. Quando futuro é só reprodução do passado, a gente começa a entrar em apatia. Dunker também detalha como o desalento leva a um quadro em que a luta para mudar de situação perde o sentido. — A pessoa se demite do que a psicologia chama de desejo. Como se sente punida sempre que vai atrás dele, tipo procurar um emprego e não encontrar, ela sufoca esse desejo. ***
*** Para além dos desafios individuais, há uma corrente da psicologia que defende a existência de transtornos “sociogênicos”, ou seja, causados ou influenciados pela sociedade. O desalento coletivo brasileiro, em que boa parte da sociedade parece simultaneamente perder o ímpeto, poderia ter, sim, explicação externa. Na leitura da economista Laura Carvalho, autora de “Valsa brasileira — Do boom ao caos econômico”, a sensação vem não só da crise. O que pesa é a constatação de que as soluções apresentadas não funcionam. — Primeiro, houve a perda rápida de ganhos recentes, especialmente para o meio e a base da pirâmide social. Em seguida, foram vendidas soluções, do impeachment às reformas trabalhista e da previdência. Mas há uma percepção de que essa agenda não atende à maioria, e sim a interesses particulares. É o que sente a dona de casa Marlidia de Souza, de 73 anos. Por isso, ela não acredita que votar faça qualquer diferença. — Eles só dão solução “para eles”, o aumento deles. Mas resolver a situação do desemprego, da violência que está cada vez pior no Rio, não querem. GENTE ALEGRE OU POVO TRISTE? As últimas pesquisas indicam que o desalento eleitoral também é recorde. Em primeiro lugar na corrida presidencial estão... os votos brancos, nulos e indecisos. Em junho, eles chegaram a 34%. Diante das ilusões perdidas, resta se queixar — de preferência, nas redes sociais. Dados da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV mostram que, entre 1º e 13 de junho, foram coletados mais de 484 mil retuítes que manifestam desilusão e resignação com diferentes instituições. A título de comparação, no mesmo período, o debate em torno de todos os presidenciáveis somou 1, 5 milhão de retuites. O problema é que, mesmo compartilhando o desalento, os tuiteiros seguem brigando. — Todos os campos políticos estão muito fragmentados, sem nomes de consenso, o que só amplia a ansiedade sobre o que vai acontecer depois de outubro — explica Marco Aurelio Ruediger, diretor da FGV DAPP. ***
*** Grafo da DAPP FGV mostra retuítes sobre desalento no Twitter: grupo verde, alinhado com a direita, culpa corrupção; em rosa, grupo associado com a esquerda lamenta a crise e apoio a intervenção militar; grupo laranja relaciona desânimo com a Copa com crise institucional; os amarelos fazem piadas com a diferença entre países de primeiro mundo, que têm serviços de qualidade, e os títulos da Seleção brasileira. Em cinza, o grupo que debate negativamente as perspectivas de conseguir emprego e abismo entre privilegiados do serviço público e o restante da população Foto: DAPP FGV *** Grafo da DAPP FGV mostra retuítes sobre desalento no Twitter: grupo verde, alinhado com a direita, culpa corrupção; em rosa, grupo associado com a esquerda lamenta a crise e apoio a intervenção militar; grupo laranja relaciona desânimo com a Copa com crise institucional; os amarelos fazem piadas com a diferença entre países de primeiro mundo, que têm serviços de qualidade, e os títulos da Seleção brasileira. Em cinza, o grupo que debate negativamente as perspectivas de conseguir emprego e abismo entre privilegiados do serviço público e o restante da população Foto: DAPP FGV *** Professor da faculdade de Comunicação Social da Uerj, Vinicius Andrade Pereira faz um alerta: as redes podem estar ampliando ainda mais o desalento. Ele lembra o polêmico estudo da Universidade Cornell feito em parceria com o Facebook em 2014. Sem qualquer autorização, parte deles passou a receber apenas conteúdo com palavras negativas no seu feed de notícias. — O efeito foi que os usuários passaram a fazer seus próprios posts com maior negatividade. Foi algo muito perturbador: revelou como os influenciadores nas redes podem mexer com a afetividade da população. ***
*** Com quase 500 mil seguidores no Twitter @malvados, o cartunista André Dahmer traduz em tirinhas a insatisfação difusa nas redes e mesas de bar (são dele os desenhos acima). E já se reconhece também entre os desalentados: — Na real, nunca foi tão fácil fazer quadrinhos. Mas não queria isso. Há cinco anos o país está de cabeça pra baixo, é uma tragédia. De tudo isso, surge uma dúvida: por onde anda aquela gente que, mesmo com mazelas, conseguia sorrir? Nem o futebol, uma das maiores expressões dessa “alegria de viver”, parece empolgar. Estreando amanhã, a Seleção é uma das favoritas. Ainda assim, 53% dos brasileiros disseram não ter interesse pelo Mundial em pesquisa que o Datafolha divulgou há quatro dias. *** Em “O elogio do vira-lata”, o economista e filósofo Eduardo Giannetti analisa a gangorra emocional do brasileiro Foto: Renato Parada ***
*** Em “O elogio do vira-lata”, o economista e filósofo Eduardo Giannetti analisa a gangorra emocional do brasileiro Foto: Renato Parada *** Para Dunker, o problema é que essa tal gente alegre já é fruto de uma idealização: — Na virada para o século XX, havia um consenso de que o brasileiro era um povo triste. Essa outra concepção só surgiu a partir dos anos 1950, com a Bossa Nova e a construção de Brasília — diz o professor, citando ainda o primeiro título do Brasil na Copa, em 1958, como elemento de instauração do orgulho nacional, o oposto do 7 x 1 desalentador. No ensaio que batiza seu livro recém-lançado, “O elogio do vira-lata”, o economista Eduardo Giannetti analisa essa gangorra emocional. — Não se pode confundir o circunstancial da conjuntura com o permanente da cultura. Já vi o país oscilar violentamente entre a euforia incontida e o pessimismo terminal. A realidade objetiva não muda tanto assim. Para a filósofa Viviane Mosé, autora de “O homem que sabe”, essa visão tem outro risco: contaminar as gerações seguintes. Isso explicaria o sentimento de vazio entre crianças e adolescentes, supostamente alheios às mazelas econômicas e políticas. — Olhamos para o mundo com a maior frieza e falamos que está uma porcaria, sem tentar apresentá-lo de forma mais afirmativa aos mais jovens. DO DESALENTO AO ACALANTO No lado A do vinil “Construção” (1971), Chico Buarque pôs o samba “Desalento”, pedindo que digam “Que eu chorei/ Que eu morri”. Mas, no lado B, pôs “Acalanto”, avisando que vai sair por aí afora “Atrás da aurora/ Mais serena”. Passados 47 anos, o se pode fazer para virar o disco e chegar ao acalanto também no Brasil de 2018? Para Viviane Mosé, a resposta está justamente na arte. — A única coisa que pode salvar o mundo e mostrar que a vida vale a pena é a arte. Ela nos consola mesmo no pior. Não é o nosso próprio samba que é pai do prazer e filho da dor? — lembra a filósofa, em à canção “Desde que o samba é samba”, de Caetano Veloso. Na mesma linha, Christian Dunker destaca a necessidade de o desalentado não se isolar: — É importante superar o orgulho e a vergonha, sair da solidão e ampliar laços sociais. Isso vale da roda de carteado a um trabalho voluntário. “A nossa condição mestiça é algo a ser celebrado, não vilipendiado. O verdadeiro complexo de vira-lata é achar que ser vira-lata é errado. É melhor ser o poodle da madame ou o doberman do policial?” Otimista assumido, o economista Eduardo Giannetti lembra que estamos diante de “um momento complicadíssimo da vida brasileira”. Mas não duvida de que sairemos dessa como já saímos de outras. O que parece ser nosso trauma seria, na verdade, a maior força, pondera o autor de “O elogio do vira-lata”: — A nossa condição mestiça é algo a ser celebrado, não vilipendiado. O verdadeiro complexo de vira-lata é achar que ser vira-lata é errado. É melhor ser o poodle da madame ou o doberman do policial? O Brasil não pode sacrificar a alegria em nome da lógica americana, de que dar certo é consumir. Esse é um modelo falido. Ao longo da história, modelos falidos sempre foram oportunidades para novos ciclos. Sem o obscurantismo da Idade Média não haveria o Iluminismo, a desilusão com as guerras mundiais deu na contracultura, que redundou na geração hippie e nos ideais humanitários. Ainda hoje, pauta discussões. A saída para atual crise — longe de ser exclusividade brasileira — passa por uma reinvenção coletiva e individual. No campo político, ressalta Gianetti, ela tem de vir de baixo para cima, com a melhor arma que temos para mudar as coisas: o voto. Por outro lado, o período entre empregos é justamente a hora de buscar qualificações e se ocupar com experiências importantes e transformadoras. Mesmo a hostilidade das nossas metrópoles pode ser amenizada com eventos que ocupem o espaço público — rua com gente é mais segura do que rua vazia. Também economista, Laura Carvalho pondera que “a crise abriu espaço para o debate, necessário, de temas como a reforma tributária”, cobrada de todos os candidatos. — Uma agenda de tributação direta teria impacto não só na igualdade, mas na eficiência do sistema, de estímulo ao crescimento — diz Laura. Mesmo frustrado com as mazelas sociais do país, André Dahmer acredita que a saída não é o aeroporto. — O que me deixa otimista é que tempos difíceis criam gerações mais conscientes. Tenho certeza de que os jovens de hoje serão menos alienados no futuro. Até as redes sociais, sempre apontadas como vilãs, podem ajudar. Para o professor da Uerj Vinicius Andrade Pereira, da mesma forma que elas ampliam as bad vibes, também podem ser usadas para aliviar a tensão, ainda mais com a irreverência típica dos brasileiros na internet. — Acredito que à medida que tivermos mais imagens da Seleção em ação, isso vai ter um efeito de contágio, como já houve em outros momentos. Mesmo entre quem quer fazer oposição à Copa por causa da política, na Hora H surge o sentimento de associar futebol com festa. Lembra o Cristiano Underberg, macambúzio na abertura do texto? — De repente, me vi animado com a Copa. Uma chama se acendeu. Nosso time parece redondo, Tite é singular, e um 5 a 0 com memes de Putin no primeiro jogo já me empolgou. Fonte: O Globo, ***
*** Acalanto Chico Buarque *** *** Ouvir "Acalanto" Dorm'inha pequena Não vale a pena despertar Dorm'inha pequena Não vale a pena despertar Eu vou sair Por aí afora Atrás da aurora Mais serena Composição: Chico Buarque. *** *** https://www.letras.mus.br/chico-buarque/85833/ *** *** ***
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*** *** Flashback: Charlie Watts’ Final Performance With the Rolling Stones This rain-soaked “Satisfaction” was the final moment of Watts’ 58-year stint in the Stones By ANDY GREENE The unbelievably sad news that Charlie Watts has died is just beginning to reverberate around the world. The public knew he was going to miss out on the upcoming Stones tour since he was recovering from surgery, but the 80-year-old drummer had survived past health scares unscathed and it truly seemed like he was made of steel. Watts joined the Rolling Stones in January 1963 and is the only member besides Mick Jagger and Keith Richards to appear on every record. He also didn’t miss a single concert throughout his 58-year history in the band. The last one took place August 30th, 2019, at Miami’s Hard Rock Stadium. It was originally booked for the following evening, but the band moved it forward a night since Hurricane Dorian was barreling toward the state. It was a standard show for the 2019 No Filter tour that mixed classic hits like “Honky Tonk Women,” “Start Me Up,” and “Brown Sugar” with deeper cuts like “Out of Control,” “Dead Flowers,” and “Sweet Virginia.” And it ended, of course, with “Satisfaction.” Rain was pouring down by that point, but the Stones barreled through it. Watts looked as unflappable as ever. Nobody in Miami that night could have possibly known that they were witnessing the end of a major chapter of Rolling Stones history. The group announced earlier this month that Steve Jordan will be filling in for Watts when their latest tour kicks off September 26th in St. Louis. And if the shows aren’t somehow derailed by Covid, they’ll likely become public wakes for Charlie. The Stones are even rumored to be contemplating a 60th-anniversary tour in 2022. But they’d be the first to admit that they simply will not be the same band without Charlie. In This Article: Charlie Watts, Flashback, Rolling Stones Fonte: Rolling Stones *** *** https://www.rollingstone.com/music/music-news/charlie-watts-last-performance-rolling-stones-1216352/ *** ***

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