quinta-feira, 30 de abril de 2020

O urubus não cantam











Urubu dando show - Pássaro do Sertão





Veja que linda imagem do Urubu-de-cabeça-vermelha abrindo as asas e mostrando a sua envergadura. Uma ave do bioma Caatinga.




“Show amigo eu tava atirando de baladeira acabei ferindo um aqui”




“..é o canto mais bonito do mundo..”





Da Amazônia também vem o canto do uirapuru






Canto do uirapuru





Uirapuru - O pássaro sagrado Pássaro sagrado da selva amazônica, quando canta , a floresta silencia. Como se toda a natureza parassem para reverenciar o mestre.





“É verdade, os urubus não cantam – quem cantam são os uirapurus – mas, ainda sem cantar, esses comedores de carniça me encantam. (Esta rima tola é para ser acompanhada por um grave zumbido de asas “navalhando” o céu).”




No Ceará também ecoa nos tambores de barro o canto do uirapuru






Grupo Uirapuru - Orquestra de Barro - HD 1080p - Parte 1 - filmado com Nokia lumia 1020



Apresentação do Grupo Uirapuru - Orquestra de Barro Teatro Tom Jobim Jardim Botân










O uirapuru-rei desnidifica a si.










GLOBONEWS EM PONTO




Segunda-feira, 13 de Abr 2020 - 6 min 
Coronavírus: Amazonas e Ceará caminham para colapso no sistema de saúde




No endereço:









Referências




https://youtu.be/FIEfpgUPYBg
https://www.youtube.com/watch?v=FIEfpgUPYBg
https://youtu.be/vWiqo8y1umA
https://www.youtube.com/watch?v=vWiqo8y1umA
https://youtu.be/_aMrVeHUo3M
https://www.youtube.com/watch?v=_aMrVeHUo3M
http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/34079/1/2018_dis_yfirmeza.pdf
https://g1.globo.com/globonews/globonews-em-ponto/video/coronavirus-amazonas-e-ceara-caminham-para-colapso-no-sistema-de-saude-8476970.ghtml

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Câmara amplia lista de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600



Deputados ainda vão analisar destaques que podem alterar pontos do texto
16/04/2020 - 19:34   •   Atualizado em 16/04/2020 - 21:58
Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados






Cezinha de Madureira incluiu novas categorias de trabalhadores na proposta do Senado

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo coronavírus (PL 873/20). Foi aprovado, ressalvados os destaques, o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), ao projeto do Senado.

O relator ampliou ainda mais a lista de trabalhadores informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta a porta, esteticistas, agricultores familiares, quem atua na economia solidária e pescadores artesanais que não recebam o seguro-defeso. O Senado já havia proposto extenso rol ao alterar a Lei 13.982/20, sancionada no último dia 2.

Conforme o substitutivo, qualquer pessoa provedora de família monoparental receberá duas cotas do auxílio emergencial (R$ 1.200) antes isso era restrito às mães chefes de família. O texto também veda que instituições financeiras responsáveis pelo pagamento efetuem descontos a pretexto de recompor saldos negativos ou saldar dívidas preexistentes dos beneficiários.

Ressalvados óbito ou eventual irregularidade, o parecer proíbe alteração em aposentadoria, pensão ou benefício social devidos a pessoa idosa ou com deficiência ou vítima de doença grave durante o estado de calamidade pública decorrente da Covid-19. Também foi mantida a possibilidade da suspensão de pagamentos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Foi aprovado destaque do PSB que proíbe a recusa do auxílio emergencial ao “civilmente identificado” que declarar “sob penas da lei” não ter CPF. A ideia, disse o líder da bancada, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), é evitar filas na Receita Federal. O governo se comprometeu a regulamentar o tema a fim de evitar fraudes, indicando os documentos que serão aceitos.

O Plenário aprovou ainda destaque do Psol que, entre outros itens, prevê a regularização automática dos CPFs e proíbe a cobrança de quaisquer taxas bancárias, explicou a líder da bancada, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS). Segundo o líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), a Receita anunciará solução para os problemas no cadastro de contribuintes.

De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto inicialmente alterava critérios de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para permitir, entre outras medidas, que mães adolescentes fossem atendidas. Com o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional, foram incluídos itens sobre o auxílio emergencial.

Apoio ao novo texto
As mudanças foram elogiadas em Plenário. “O texto mostra um esforço do Parlamento”, disse a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Para o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), é fundamental o atendimento emergencial das categorias vulneráveis em razão dos efeitos econômicos da pandemia e do isolamento social considerado necessário para a contenção da Covid-19.

Já o deputado Carlos Veras (PT-PE) afirmou recear que as alterações feitas pela Câmara possam atrasar o pagamento do auxílio emergencial. “Vários trabalhadores estão aflitos”, comentou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o mais breve possível, talvez ainda nesta quinta-feira, encaminhará ao Senado o substitutivo aprovado.

Mais informações a seguir.
Reportagem – Ralph Machado e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Tempo real:
21:50  - Plenário rejeita aumento da faixa de beneficiários do BPC
16:20  - Relator amplia lista de beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600
15:14  - Plenário analisa ampliação do auxílio emergencial
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Rubem Fonseca








Atravessou a linha da bola?




De Juiz de Fora para Juiz de Cima




Um gênio, pontuou a conterrânea do jogador...




Pego pelo Art. 032




Art. 032 – LINHA DA BOLA




Entende-se como linha da bola, sua trajetória percorrida e o prolongamento desta, mesmo fora dos limites do campo.




NOTA: É difícil estabelecer exatamente a que distância há perigo de choque, porque as situações que podem apresentar-se são infinitas, mas o que o Juiz deve ter em conta é a velocidade dos jogadores.





7. Nenhum jogador pode deter seu cavalo atravessando-o na LINHA DA BOLA, e se assim proceder põe em perigo ele mesmo ou outro jogador que esteja na linha da bola (Penais 1, 2, 3, 4 ou 5).




“..estive em Lisboa..”




Não passei por Angola.




Não contraí Malária. Não recorri a Whisky com Cloroquina.




Se cruzei a linha da bola no Polo em que o Juiz Eterno mandava, não reparei.




Levei um cartãozinho de qualquer forma.












Poder360
@Poder360

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15 min
Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos.




Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos
Sofreu infarto no Rio de Janeiro







Rubem Fonseca escreveu mais de 30 livros e é conhecido por ter renovado a literatura brasileiraDivulgação/Zeca Fonseca
PODER360
15.abr.2020 (quarta-feira) - 16h33
   
Morreu, na manhã desta 4ª feira (15.abr.2020), o escritor brasileiro Rubem Fonseca. O autor tinha 94 anos e sofreu 1 infarto em sua casa, no Rio de Janeiro. A família informou que Rubem foi levado ao Hospital Samaritano, localizado em Botafogo, mas não resistiu.

Rubem Fonseca é conhecido por revolucionar a literatura brasileira no século 20, tendo sido celebrado em 2015 com o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras. Autor de obras como os contos “Lucia McCartney” (1967), “Feliz ano novo” (1975) e “O cobrador” (1979), além dos romances “O caso Morel” (1973), “A grande arte” (1983) e “Agosto” (1990), Fonseca também foi vencedor do prêmio Camões, em 2003.

Tinha vida reservada, evitava eventos públicos e entrevistas à imprensa. Com 77 anos de carreira, seu 1º livro, escrito aos 17 anos, marcou o início de 1 trabalho de renovação da literatura brasileira, visto a presença de palavrões em seus textos.

Dizia que, diferentemente de Machado de Assis e Eça de Queiroz, “as palavras não devem ser discriminadas”.

“Eu escrevi 30 livros. Todos cheios de palavras obscenas. Nós, escritores, não podemos discriminar as palavras. Não tem sentido 1 escritor dizer: ‘Eu não posso usar isso’. A não ser que você escreva 1 livro infantil. Toda palavra tem que ser usada”, disse, em uma de suas raras entrevistas.
Autores
PODER360 




https://www.poder360.com.br/literatura/morre-o-escritor-rubem-fonseca-aos-94-anos/




Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos, após infarto










 Caio Coletti e Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo
15/04/2020 14h54

RESUMO DA NOTÍCIA

Rubem Fonseca morreu hoje aos 94 anos
Genro do escritor e Hospital Samaritano confirmaram morte por infarto Fonseca é autor de clássicos como 'Feliz Ano Novo' e 'Agosto'
Em 2003, venceu o Prêmio Camões, o mais prestigiado da literatura em língua portuguesa




Rubem Fonseca morreu na tarde hoje, aos 94 anos. O escritor de origem mineira sofreu um infarto no horário do almoço e foi levado às pressas para o Hospital Samaritano, em Botafogo (Rio de Janeiro), onde morreu. A informação foi confirmada ao UOL pelo genro de Rubem, Pedro Correa do Lago, também escritor, e pelo Samaritano.

"Foi um infarto. Ele estava em casa, não se sentiu bem, e a gente levou para o Samaritano. No trajeto ele desmaiou, ainda tentaram reanimar, mas ele não resistiu", contou Do Lago, casado com Bia Corrêa do Lago, filha de Rubem. "Mas ele estava bem até aquele momento". Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.

Em boletim, o Samaritano informou: "O Sr. Rubem Fonseca faleceu na tarde desta quarta-feira em decorrência de uma parada cardíaca. A instituição se solidariza com os familiares e amigos do escritor."

Rubem Fonseca venceu, em 2003, o Prêmio Camões, o mais prestigiado da literatura em língua portuguesa. Publicou romances clássicos como "O Caso Morel" (1973), "Bufo & Spallanzani" (1986) e "Agosto" (1990), e coletâneas de contos e crônicas como "Feliz Ano Novo" (1975), "O Cobrador" (1979) e "Pequenas Criaturas" (2002).

Rubem Fonseca, natural de Juiz de Fora (Minas Gerais), nasceu em 11 de maio de 1925 e residia desde a infância no Rio de Janeiro. Formado em direito, chegou a trabalhar na polícia do Rio, especialmente no departamento de relações públicas.

O primeiro livro de contos, intitulado "O Prisioneiro", foi lançado em 1963, quando Fonseca tinha 38 anos. Coleções como "A Coleira do Cão" (1965) e "Lúcia McCartney" (1967) se seguiram, com o primeiro romance, "O Caso Morel", chegando dez anos depois da estreia do escritor.

A coletânea "Feliz Ano Novo", de 1975, com seus relatos de sexo, violência e conflitos de classes, foi censurada pelo governo da ditadura militar. A proibição serviu para aumentar ainda mais o apelo do livro com o público.

Rubem Fonseca também se arriscou como roteirista na TV e no cinema, tanto adaptando obras próprias, como "A Grande Arte" (que Walter Salles dirigiu em 1991) e "Agosto" (que virou minissérie em 1993), quanto transportando as palavras de outros autores para as telas, como fez com "O Homem do Ano" (filme de 2003 inspirado em livro de Patrícia Melo).

O seu personagem "Mandrake", um advogado despido de valores morais, sempre circulando pelo submundo carioca, foi vivido por Marcos Palmeira em série da HBO exibida entre 2005 e 2007.












Estive em Lisboa e Lembrei de Você | Trailer Oficial




Um filme de José Barahona, inspirado no romance de Luiz Ruffato. Sinopse: Depois de um casamento frustrado, a vida de Sérgio sofre uma reviravolta. Ele resolve emigrar de Cataguases, no Brasil, para Lisboa, na tentativa de fazer um bom pé de meia para depois retornar à terra natal. Chegando lá, é confrontado com a realidade da imigração, bem diferente daquilo que sonhou.











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Rubem Fonseca: por alguma trajetória




“Os contos e romances de Rubem Fonseca contemplam um experimentalismo exemplar com recurso a múltiplos registros oralizantes de linguagem e a um olhar cinematográfico sobre o real”. Isabel Pires de Lima




José Rubem Fonseca nasceu na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, em 1925, formou-se em Direito e, em 1952, iniciou carreira como comissário de Polícia, no distrito de São Cristovão, bairro da cidade do Rio de Janeiro. O escritor mineiro trabalhava basicamente como relações públicas da corporação, ou seja, não agia diretamente nas ruas e, em 1954, foi estudar administração de empresas na New York University. No retorno ao Brasil, afastou-se da polícia e assumiu o cargo de relações públicas da empresa de energia elétrica do Rio de Janeiro (Light). Na edição dupla que comporta as obras Os Prisioneiros e Lucia McCartney temos a apresentação de uma interessante biografia, feita pela Editora Círculo do Livro, de Rubem Fonseca:




Ex-boxeador, ex-jogador de basquete, ex-nadador, ex-dragão da independência, ex-ajudante de mágico, ex-delegado de polícia e ex-professor de administração de empresa da Fundação Getúlio Vargas, José Rubem Fonseca é (...) nas horas vagas, exímio intérprete da vida urbana brasileira e um dos mais aclamados escritores brasileiros de todos os tempos. Desde os anos da infância, o futuro contista de renome já devorava com olhos ávidos todo e qualquer livro que lhe aparecesse nas mãos. (...) [Entremeava] momentos do cotidiano com suas muitas leituras e primeiras tentativas de produção literária. Jamais lhe faltariam temas, assuntos ou enredos: as múltiplas facetas de sua experiência como homem e profissional lhe bastavam para tanto4 .




4 FONSECA, s/d, p. 271.








Referências




https://pbs.twimg.com/media/EVrBWKbVAAAeeVZ?format=jpg&name=900x900
https://static.poder360.com.br/2020/04/rubem-fonseca-840x560_nmZ3jNj.jpg
https://www.poder360.com.br/literatura/morre-o-escritor-rubem-fonseca-aos-94-anos/
https://youtu.be/i4VSb91pyFE
https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2020/04/15/morre-rubem-fonseca-escritor-mineiro-vencedor-do-premio-camoes-aos-94.htm
https://youtu.be/K4VsSbIwxik
https://www.youtube.com/watch?v=K4VsSbIwxik
Regulamento brasileiro de pólo aprovado pela Confederação Brasileira de Pólo-CBP.
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0410448_08_cap_02.pdf


quarta-feira, 15 de abril de 2020

Eu sou vós, vós sois eu.








(PIN PÓN)






O fantasma de Barbara Radziwiłł por Wojciech Gerson: fantasmas são uma forma comum de mortos-vivos no folclore.










Eu Me Amo Meu Brasil




Eu autoproclamo-me o Novo Rei PimPom




De galhofeiros geniais a chinfrins




O primeiro ato do novo rei foi abolir as armas, indenizando os armeiros, prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos.




O segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo, passava a chamar-se, em vez de Bossalnaro, Bossalnaradão.




O terceiro foi manter e duplicar os subsídios dos que já ocuparam o cargo e, ainda se encontrando mortos-vivos, também para maior lustre, passando a chamar-se, em vez de Sir Ney, Sir Neyzão; em vez de Príncipe das Vanidades, Principeazão, por modéstia; em vez de Príncipe Proletário, pela santidade, PrinciPeão do Dizimão; em vez de Príncipe das Alagoas, pela Ostentação, Principão do Cascatão; em vez da Príncipa das Alterosas, pelas mutações, Principaona das Pampaszonas; em vez de Príncipe da Constituição, por rigor e austeridade, Príncipe-Pim-Pão-do-Princípio-a-zão.




Referências sem os créditos – eu sonego sim Xarázão!!!




(MACHADO DE ASSIS. O Dicionário, in Páginas Recolhidas − Obras Completas. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1962. v. 15, p. 27)


Era uma vez um tanoeiro, demagogo, chamado Bernardino, o qual em cosmologia professava a opinião de que este mundo é um imenso tonel de marmelada, e em política pedia o trono para a multidão. Com o fim de a pôr ali, pegou de um pau, concitou os ânimos e deitou abaixo o rei; mas, entrando no paço, vencedor e aclamado, viu que o trono só dava para uma pessoa, e cortou a dificuldade sentando-se em cima. − Em mim, bradou ele, podeis ver a multidão coroada. Eu sou vós, vós sois eu. O primeiro ato do novo rei foi abolir a tanoaria, indenizando os tanoeiros, prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos. O segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo, passava a chamar-se, em vez de Bernardino, Bernardão.











14/09/2002 - 04h01
Millôr se diverte criticando Sarney e FHC
MARCELO RUBENS PAIVA
da Folha de S.Paulo

Millôr Fernandes, "considerado por muitos o maior galhofeiro nacional", como definem seus editores, parodia o filósofo de "Crítica da Razão Pura", Immanuel Kant (1724-1804), para nomear "Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância".

É uma análise feroz e mordaz de duas obras de dois escritores: "Brejal dos Guajas", do ex-presidente José Sarney, e "Dependência e Desenvolvimento na América Latina", o livro mais importante do sociólogo -ou melhor, "óciologo", como diz Millôr- e atual presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o FHC -ou melhor, FhC, um superlativo de PhD.

O autor afirma que sua nova obra ganha este nome porque pureza é tudo o que falta na dupla "jaça criticada". Seu intuito é se divertir e divertir o leitor, com uma lição de anatomia literária.

"Mas, no ato de dissecação, descobri que os autores têm razão ao considerar seus livros como duas obras-primas. São o primado da ignorância", afirma.

Sem piedade, Millôr disseca cada obra, discute os estilos literários, o passado dos autores, aponta, especialmente em Sarney, erros da narrativa e de sintaxe, "solecismos em pencas", idéias que não se completam e contradições.

E não perde a chance para fazer piada. "Brejal é mais que obra-prima, é uma obra madrasta".

Os estudos sobre "Brejal dos Guajas" foram publicados em partes, em 1988, na sua coluna do "Jornal do Brasil". Millôr afirma que se sente enganado e estarrecido: "[O livro] é uma anedotinha socialzinha tolinha da briguinha de dois coroneizinhos de uma cidadezinha perdidinha no interiorzinho do MaraNHÃO".

Afirmando ser o único livro que conhece errado do começo ao fim, Millôr implica logo com a primeira frase da obra ["O caminho de Brejal era longe]", faz medições, descobre que, pelas contas da narrativa, morariam 105 pessoas em cada casa da cidade.

Em seguida, ele discorre sobre o outro, "o barroco-rococó". Millôr logo de cara exalta suas diferenças com FHC, "the king of the black sweetmeat made of cocoanuts" (o rei da cocada preta). Durante o regime militar, enquanto ele e amigos papeavam com a rapaziada do Dops-DOI/ Codi, o atual presidente "lutava bravamente" no Chile [onde se exilou] em sua Mercedes, conta. Cita trechos de "Dependência e Desenvolvimento na América Latina" impossíveis para um leitor comum e faz comentário sobre as tais notas de "pata" de página. O livro de Millôr é uma piada e o riso é garantido.

Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância
Autor: Millôr Fernandes
Editora: LPM
Quanto: R$ 14 (67 págs.)












#OsAmiguinhos
PimPom (PIN PÓN) é um boneco - DVD OFICIAL -Musica Infantil com Os amiguinhos



OS AMIGUINHOS tambem é um aplicativo










PT, O FUNDO DO POÇO
“A questão não é que o PT não enxerga a solução, é que o PT não vê o problema” Joelmir Betting





segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Millôr Fernandes: Sarney e o Brejal dos Guajas
SARNEY E O BREJAL DOS GUAJAS - Parte I

(Uma tentativa de entender o livro, o autor, e o país em que nasceu um e foi publicado o outro)

Leitor, mais uma vez fui enganado. E enganado em literatura, por gente da melhor qualidade pra julgar literatura, como João Gaspar Simões, Jorge Amado, Carlos Castello Branco, Josué Montello, Luci Teixeira, Antônio Alçada Baptista, Lago Burnett. E last but not least, pelo mais preparado de todos pra tarefa específica (estudou em Heidelberg), o crítico literário Leo Gilson que, em 66, me levou para a honrosa propaganda da Olivetti, de onde fomos afastados, Deus do céu!, por suspeitos de comunismo.











Deu no Washington Post
Bolsonaro, o caso mais grave

Nos tempos do regime militar, constituía uma obsessão dos governantes – carentes, por definição, de legitimidade democrática – a "imagem do Brasil no exterior". Segundo eles, tal imagem era sistematicamente atingida por "maus brasileiros" com suas denúncias de prisões arbitrárias e torturas, entre outros flagelos inerentes a todo regime autoritário. Nada importava que tais denúncias fossem avalizadas por instituições laicas e religiosas, por personalidades respeitadas em todo o mundo, por diferentes forças políticas, inclusive da direita constitucional. Nada importava, enfim, que fossem rigorosamente verdadeiras.

Com a redemocratização, a situação evidentemente teria de mudar, como mudou. Passou a primeiro plano, na imprensa internacional, a cobertura da difícil experiência de um País que tentava enfrentar seus desconcertantes problemas sociais nos marcos da Constituição. Grandes conquistas se tornaram possíveis: o controle da superinflação, o SUS, a Lei Orgânica de Assistência Social, o Bolsa Família. Os tropeços propriamente políticos, como a tentativa de corrupção do Parlamento, foram superados rigorosamente dentro da lei. E nada impedia nem impede que diferentes forças possam chegar aos diferentes níveis de governo, independentemente de serem, aquelas forças, conservadoras ou progressistas, para citar rótulos que estão longe de esgotar todas as situações possíveis.

Uma direita como a que Jair Bolsonaro representa, contudo, tem fisionomia diferente. Inscreve-se entre os casos que balizam a investigação sobre "como as democracias morrem". Alinha-se com ditaduras reais ou virtuais, como a Hungria e a Polônia. Flerta com autoritários de todos os matizes, a começar de Donald Trump, um populista que desmoraliza a democracia norte-americana. E, ainda por cima e não por acaso, mostra-se singularmente despreparada para enfrentar a grande emergência do nosso tempo.

Por tudo isso, não podemos reclamar que, de novo, tenha-se deteriorado tanto "a imagem do Brasil no exterior". A sequência de notícias, editoriais e opiniões acontece em ritmo espantoso. Fraco argumento é contrapor a algaravia alucinada de uma parte das redes sociais, típica dos fanáticos, a este conjunto já significativo de notícias e opiniões em jornais, revistas e televisões. Um dos mais importantes jornais do mundo, ontem, em editorial, voltou a dar a dimensão do estrago. Limitamo-nos a reproduzir o trecho decisivo que destaca a má qualidade da democracia brasileira e, consequentemente, o risco adicional a que estamos todos expostos neste momento de crise sanitária aguda:

“O novo coronavírus se tornou um teste global de qualidade em governança. A severidade da epidemia depende de quão bem – ou mal – governantes respondem a ela. Os melhores se mostraram os de Nova Zelândia, Taiwan, Coreia do Sul e Alemanha, que reduziram infecções e mortes usando testes, acompanhando como as pessoas se deslocam e instituindo quarentenas. O fundo do poço também chama a atenção: nele estão os da Bielorússia, Turcomenistão, Nicarágua e Brasil, que ignoram a seriedade do vírus e incentivam a população a agir como se nada estivesse ocorrendo. Deles todos, o caso mais grave é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.”

É duro, duro demais, vermo-nos na companha de Bielorússia, Turcomenistão e Nicarágua, por mais respeito e compaixão que tenhamos pelos seus povos, muito especialmente o povo nicaraguense, vítima da cruel degeneração do sandinismo. Só que seus governantes – suas elites – valem pouco e não merecem nenhuma condescendência "no exterior". Este é o ponto a que chegamos.



























‘Washington Post’ diz que Bolsonaro é o pior líder global a lidar com o coronavírus

Gregory Prudenciano


O jornal americano The Washington Post publicou nesta terça-feira, 14, um texto editorial que classifica a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da crise da coronavírus como “de longe, o caso mais grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais. O jornal coloca Bolsonaro ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da Nicarágua, Daniel Ortega, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém em atividade as ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho editorial do veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas minimizando o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.

“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro diante da crise.

O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar” e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.






Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)
No fim do editorial, o periódico americano incentiva o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.





https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/washington-post-diz-que-bolsonaro-%C3%A9-o-pior-l%C3%ADder-global-a-lidar-com-o-coronav%C3%ADrus/ar-BB12CUHH




Deu no New York Time





Jorge Benjor - W Brasil (Video Clip by #djVizu)




Jorge Benjor no especial da Rede Globo em 1982, com participação de Tim Maia, Caetano Veloso, Gloria Pires, Fabio Junior, Baby Consuelo, Zico e muitos outros.









Eu Te Amo Meu Brasil
Dom e Ravel









As praias do Brasil ensolaradas
O chão onde o país se elevou
A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui
Tem muito mais amor

O céu do meu Brasil tem mais estrelas
O sol do meu país mais esplendor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras
Vou plantar amor

Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul, anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil

As tardes do Brasil são mais douradas-mulatas.
Brotam cheias de calor
A mão de Deus abençoou
Eu vou ficar aqui
Porque existe amor

No carnaval os povos querem vê-las
No colossal desfile multicor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras
Vou plantar amor

Adoro meu Brasil de madrugada
Na hora em que estou com meu amor
A mão de Deus abençoou
A minha amada vai comigo aonde eu for

As noites do Brasil, tem mais beleza
A hora chora de tristeza e dor
Porque a natureza sopra e ela vai-se embora
Enquanto eu planto o amors
Composição: Dom.











Referências




https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/Wojciech_Gerson_-_Zjawa_Barbary_Radziwi%C5%82%C5%82%C3%B3wny.jpg/225px-Wojciech_Gerson_-_Zjawa_Barbary_Radziwi%C5%82%C5%82%C3%B3wny.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morto-vivo
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2019/06/tanoeiro-demagogo-e-bernardino.html
https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/critica/ult569u910.shtml
https://youtu.be/5WfO5nBxerw
https://www.youtube.com/watch?v=5WfO5nBxerw
http://obrasildopt.blogspot.com/2013/10/millor-fernandes-sarney-e-o-brejal-dos.html
https://www.guiademulher.com.br/imagens/dicas/20120228092947.jpg
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https://youtu.be/AjSSh9bQnU8
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