Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Delirium tremens
É importante lembrar que o "Delirium" é diferente do "Delírio"
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Delirium tremens: o que é, causas e tratamento
Claudia Faria*PsicólogaSetembro 2019
O delirium, também chamado de Delirium Tremens, é um estado de confusão mental que surge abruptamente, e causa alterações da consciência, atenção, comportamento, memória, pensamento, orientação ou outra área da cognição, provocando um comportamento que costuma alternar entre sonolência excessiva e agitação.
Também conhecido como Estado Confusional Agudo, o delirium está relacionado a alterações na atividade do cérebro, e costuma afetar, principalmente, idosos internados ou com algum tipo de demência, como a doença de Alzheimer, ou pessoas em abstinência ao álcool e drogas, apesar da sua causa exata ainda não estar esclarecida.
Delirium tremens: o que é, causas e tratamento
Como identificar
Os principais sintomas que indicam delirium são:
Desatenção e agitação;
Sonolência ou apatia;
Incapacidade de obedecer a comandos;
Inversão do ciclo sono-vigília, em que se permanece acordado durante a noite e sonolento durante o dia;
Desorientação;
Não reconhecer familiares ou pessoas conhecidas;
Alterações da memória, mesmo para relembrar palavras;
Irritabilidade e raiva frequente;
Mudanças repentinas de humor;
Alucinações;
Ansiedade.
Uma importante característica do delirium é a sua instalação aguda, de uma hora para outra, e, além disso, tem um curso flutuante, ou seja, varia entre momentos de normalidade, agitação ou sonolência ao longo de um mesmo dia.
Como confirmar
O diagnóstico do delirium pode ser confirmado pelo médico, através do uso de questionários como o Confusion Assessment Method (CAM), que indica que as características fundamentais para a confirmação são:
A) Alteração aguda do estado mental;
Considera-se delirium na presença dos itens A e B + C e/ou D
B) Diminuição marcante da atenção;
C) Alteração do nível de consciência (agitação ou sonolência);
D) Pensamento desorganizado.
É importante lembrar que o "Delirium" é diferente do "Delírio", pois este significa uma alteração psiquiátrica caracterizada pela a formação de um juízo falso sobre algo, em que a pessoa tem uma convicção de algo impossível. Além disso, diferente do delirium, o delírio não tem causa orgânica e não provoca alterações de atenção ou consciência.
Saiba mais sobre esta alteração em O que é e como identificar o delírio.
Principais causas
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do delirium incluem:
Idade maior que 65 anos;
Ter algum tipo de demência, como pela doença de Alzheimer ou demência por corpos de Lewy, por exemplo;
Uso de certos medicamentos, como sedativos, soníferos, anfetamina, anti-histamínicos ou alguns antibióticos, por exemplo;
Estar hospitalizado;
Ter passado por uma cirurgia;
Desnutrição;
Desidratação;
Abuso de álcool ou drogas;
Restrição física, como estar acamado;
Uso de muitos medicamentos;
Privação do sono;
Mudança de ambiente;
Ter alguma doença física, como infecção, insuficiência cardíaca ou dor rins, por exemplo.
Em idosos, o delirium pode ser a única manifestação de alguma doença grave, como pneumonia, infecção urinária, infarto, AVC ou alterações de eletrólitos do sangue, por exemplo, por isso sempre que surgir deve ser rapidamente avaliada pelo médico geriatra ou clínico geral.
INFORMAÇÃO DO AUTOR:
Claudia Faria
*Psicóloga
Psicóloga formada pela Universidade da Madeira (Portugal) em 2009, com cédula profissional nº 11356. Pós-graduada em Psicogerontologia.
*** *** https://www.tuasaude.com/delirium/ *** ***
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Delirium é um diagnóstico subestimado e importante... - Veja mais em https://luizsperry.blogosfera.uol.com.br/2018/07/23/delirium-e-um-diagnostico-subestimado-e-importante/?cmpid=copiaecola
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Entenda a diferença entre delírio, delirium e delirium tremens
De maneira geral, o delírio é uma distorção do pensamento.
Por G1 — São Paulo
10/12/2018 09h29 Atualizado há 2 anos
Falar sozinho é normal?
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Falar sozinho é normal?
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Delírio é sempre um problema? O que é delírio e o que alucinação? O Bem Estar desta segunda-feira (10) conversou com especialistas sobre o tema. No estúdio, o psiquiatra e consultor Daniel Barros e a geriatra Lilian Morillo falaram sobre as diferenças entre delírio, delirium e delirium tremens.
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De maneira geral, o delírio é uma distorção do pensamento. Entretanto, ele pode estar relacionado a diferentes condições, tanto de causas orgânicas quanto distúrbios psiquiátricos.
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O delírio é a manifestação importante de doenças mentais chamadas de psicose, como a esquizofrenia, transtorno bipolar e aquelas relacionadas ao abuso de drogas. Ocorre uma alteração de compreensão da realidade. Essas distorções são acompanhadas de alucinações.
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Veja as diferenças — Foto: Mariana Garcia/G1
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Veja as diferenças — Foto: Mariana Garcia/G1
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Já o delirium (com m) é um quadro agudo. É uma das condições mais comuns em idosos nas emergências e sinaliza que o cérebro do idoso pode estar sendo agredido por causa de algum quadro de saúde. Entre as características estão a queda do nível de atenção, confusão mental, desorientação. Geralmente está associado a infecções, desidratações e medicamentos.
Também um quadro agudo, o delirium tremens tem relação com dependentes de álcool em abstinência. Ocorrem tremores e convulsões, alterações cardíacas, alucinações. A pessoa precisa ser atendida rapidamente.
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Cartilha ajuda a falar sobre drogas com os jovens
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Cartilha ajuda a falar sobre drogas com os jovens
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Drogas e jovens
Como falar de drogas com os jovens? A Cartilha Proteção em Primeiro Lugar foi escrita pela Marsha Rosebaum, uma renomada especialista norte-americana em políticas sobre drogas e traduzida par ao português pela ONG brasileira Instituto Igarapé.
Baixe a cartilha
Só dizer ‘não use drogas’ não adianta. Outra dica: nunca mentir ou exagerar. “Os jovens são antenados e quando você usa o medo, você tá quebrando a confiança com aquele jovem, deixando de abrir um espaço de troca, de conversa, de segurança”, alerta a pesquisadora de Políticas sobre Drogas do Instituto Igarapé Ana Paula Pellegrino.
É essencial explicar que a droga faz mal para o cérebro em formação. Sempre é bom ter uma conversa séria sobre as drogas ilegais. Também é importante os pais compreenderem que uso é diferente de abuso e de dependência.
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Cerca de 190 americanos morrem de overdose de opioides por dia
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Cerca de 190 americanos morrem de overdose de opioides por dia
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REVEJA O PROGRAMA DESTA SEGUNDA
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Bem Estar - Edição de segunda-feira, 10/12/2018
*** *** https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2018/12/10/entenda-a-diferenca-entre-delirio-delirium-e-delirium-tremens.ghtml *** ***
Bem Estar - Edição de segunda-feira, 10/12/2018
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CANAL LIVRE
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AO VIVO: Canal Livre entrevista Ciro Gomes
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O Canal Livre recebe o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes. Candidato à Presidência da República em três oportunidades. Ele fala do atual momento do país, dos seus planos políticos e do cenário eleitoral para 2022.
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Estou adorando canal LIVRE. Com CIRO GOMES.
Assisti um pedaço. Está muito bem neste diálogo. Mais calmo. Ouvindo. Quase sereno. Parabéns. Que continue assim e melhore sempre! Boa Semana para você e família. Cuidem-se! Abs.
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O impossível impeachment de ministros do STF é esgoto retórico de Bolsonaro
AUGUST 16, 2021
Jair Bolsonaro está pensando num modo de constranger o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com o seu anunciado pedido de impeachment dos ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso. Não estou comentando a questão aqui porque vislumbre algum risco de esse troço prosperar. É só esgoto retórico. Chamo a atenção para o estágio de degradação da Presidência da República sob o (des)comando desse irresponsável.
As milícias digitais há muito tempo insistem nessa tese. Derrotado o voto impresso — a militância continua —, é preciso ter um novo cavalo de batalha, sem jamais desistir do outro, que permanecerá como ponto infeccioso até a eleição. Para a anunciada manifestação do dia 7 de setembro, é preciso ter uma palavra de ordem mais quente do que o ataque às urnas eletrônicas. Se Bolsonaro for ao Senado, é claro que Pacheco irá recebê-lo. Que tente dar um jeito de fazê-lo em seu gabinete, sem direito a abelhudos transmitindo lives para seus bandidos da Internet.
Obviamente, não há a menor possibilidade de isso prosperar. A propósito: assim como o presidente da Câmara pode acumular quantos pedidos de impeachment quiser contra o presidente, sem que haja quem possa obrigá-lo seja a arquivar, seja a dar sequência, o do Senado pode ir também colecionado os de impedimento contra ministros do Supremo ou contra o procurador-geral da República. E nada nem ninguém lhe impõem tirá-lo da gaveta.
Bolsonaro apenas lança uma nova palavra de ordem de sua pantomima golpista de sempre. Está empenhado em destruir as instituições desde o segundo dia de governo. Ou, se quiserem, desde o primeiro. Em um dos discursos de posse, no Palácio do Planalto, afirmou a seguinte pérola:
"Não podemos deixar que ideologias nefastas venham a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições, destroem nossas famílias, alicerce da nossa sociedade. E convido a todos para iniciarmos um movimento nesse sentido. Podemos, eu, você e as nossas famílias, todos juntos, restabelecer padrões éticos e morais que transformarão nosso Brasil."
Para quem sabia ler, e apontei isso então, o trecho traz a receita do insucesso e do desastre. Ora "ideologias nefastas" serão todas aquelas dos que discordam do mandatário. A propósito: quais eram mesmo as "nossas tradições"? Notem ali o apelo ao "restabelecimento dos padrões éticos". Quem "restabelece" volta a um ponto do passado, certo? Que ponto servia de referência? Assim, o primeiro dia já anunciava o que estava por vir. E o desastre, em todas as áreas, começou a se realizar no dia seguinte. Com menos de três meses de gestão, a 14 de março de 2019, Dias Toffoli, então presidente do Supremo, abria de ofício o inquérito das "fake news". Estava mais do que claro que o Palácio do Planalto passaria a ser, por intermédio de agitadores, digitais ou não, um eixo de desestabilização da democracia.
MUDANÇA DE FOCO
Nos dois primeiros anos de governo, os alvos dos ataques eram tanto o Congresso -- com ênfase em Rodrigo Maia (sem partido-RJ) e no centrão -- como o Supremo. Em suma: o que se queria era um Bolsonaro ditador, que também assim se queria. Feito o acordo com os antigos adversários, o tribunal passou a ser o alvo único do golpismo. Afinal, Bolsonaro tem a certeza de que, enquanto houver, por exemplo, Orçamento secreto, contará com o número necessário de deputados que se grudam ao poder, especialmente em anos pré-eleitoral e eleitoral, como craca às pedras e ao casco das embarcações.
O ogro não desistirá desse "inimigo". Obviamente, ele e os seus seguidores, nessa luta ensandecida, se expõem ao cometimento de crimes, a exemplo daqueles perpetrados por Roberto Jefferson — o que foi preso tardiamente; já expliquei aqui por que deveria ter sido alvo de um flagrante.
Parece-me inferior a zero a possibilidade de Pacheco dar continuidade a um pedido de impeachment. Até porque é o caso de indagar: quais crimes cometeram os ministros? Ainda que a o troço andasse, a tramitação é longa. Está entre os artigos 41 e 73 da Lei 1.079.
Não é uma tramitação simples. Para vocês terem uma ideia, a lei dispensa 25 artigos para o impedimento do presidente da República e 33 — na prática, 34, em razão da existência de um Artigo "41-A" — para o de ministro do STF ou procurador-geral da República. Ainda que tudo chegasse aos finalmentes, seriam necessários os respectivos votos de pelo menos 54 senadores (dois terços) — conforme dispõe o Artigo 68 — para impichar um magistrado do tribunal. Não vai acontecer.
ENCERRO--
Trata-se apenas de mais uma chicana de um celerado. A questão é saber quanto isso custa e quais são as consequências, na sociedade, desse embate contínuo. Bolsonaro tem a certeza de que, assim, mantém unida a sua grei e garante o seu lugar no segundo turno. Para, se for o caso, propor a guerra de vida ou morte contra o PT -- quando, então, insistirá em que apenas a sua vitória é legítima.
E se perder? Trata-se do assunto no post abaixo.
Fonte: UOL
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