domingo, 29 de agosto de 2021

Nunca Mais - "Nevermore".

umacoisaeoutra *** EPITÁFIO Aqui jaz o menino azul Tragicamente morto Num desastre de velocípede. (Luís Carlos Guimarães) ***
*** e minha alma tristonha enferma de tristeza sem fim, presa à sombra da ave tomba na luz mortiça e enfim não se erguerá nunca mais. *** Cabritada à Lula Guimarães INGREDIENTES Carne de cabrito 2 quilos Cebola 4 unidades Tomate 1 quilo Batata 1 quilo Sal Marinho 1 colher (café) Pimenta-do-Reino Preta a gosto Óleo de soja a gosto Parmesão a gosto COMO FAZER 1. Em panela de barro bem untada junte a carne cortada em bons pedaços, tomates picadinhos, os temperos, cebolas e batatas em fatias. 2. Polvilhe com o queijo parmesão, ponha a panela em forno moderado, previamente aquecido. Em duas horas o cabrito estarä no ponto certo. 3. Leve diretamente para a mesa quando tirar do forno o bom cabrito e sirva com arroz branco soltinho. 4. Na hora de sentar para comer, reverencie o autor desta obra-prima: o poeta Luís Carlos Guimarães. CLIQUE AQUI Aproveite o que sobrou da receita João Sena por João Sena ***
*** "O Corvo" ilustrado por Gustave Doré. *** *** https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corvo#Sinopse *** *** O CORVO Certo dia, passava da meia-noite, eu meditava sobre doutrinas exóticas de antigos manuais, até que, a mente cansada, amargurado, leve pancada escutei à entrada, e esse ligeiro toque à porta me fez dizer — "Um visitante batendo à minha porta, que deseja a horas tais?" Aquele gelado dezembro, como ainda o relembro! O fogo da lareira desenhava no ar fantasmais figuras. O torpor não me venceu e li com ardor para abrandar a dor da infinda ausência de Lenora, a bem-amada, na glória do céu chamada Lenora e que ainda não chamam mais. Assim como a pressaga mensagem de uma brisa vaga as cortinas se agitaram, trazendo medos mortais ao meu ser de melancolia sozinho na noite fria. A mim mesma afirmaria: — "É alguém que pede amparo e vem á minha casa.Alguém que seja talvez me seja caro. Isso apenas, nada mais". E com vigor na ocasião, firme, com resolução indaguei: — "Homem ou mulher, quem seja, por que chegais na hora em que, meio adormecido, me soou ao ouvido um tão apegado e breve ruído à porta da sua casa, que ao sair à amplidão, fui encontrar fora de casa só a noite, nada mais?" No luto cerrado e profundo que amortalhava o mundo, nem a luz errante de uma estrela nos espaços astrais. Noite de horror, enganosa. Na paisagem trevosa, quase um grilto, uma voz chorosa chamou por Lenora. uma vez, e nada mais." Não mais rude ao relento, mas no calor do aposento, senti um calafrio de pavor ao notar nos vitrais da janela persistentes batidas interminentes. São rajadas inclementes, talvez sinal agourento do vento do inverno. Do vento que passava agourento e não voltou mais, jamais! Eis que ao abrir o postigo, certo para buscar abrigo entrou solene corvo de tempos imemoriais, em vôo suave deslizando, e nem sequer hesitando foi pousando num busto de Pales, a um canto da sala. E instalado no busto de Palas, grave, ali na sala temor não me causou mais. Por que uma ave maldita suavizou minha desdita e me fez sorrir? Essa amiga das noites sepulcrais tem a cabeça levantada e sua crista aparada a cor aveludada de penas negras com uns olhos radiosos que fulminam — "ó irmã da escuridão, — perguntei — como é teu nome no reino de Plutão?" Disse o Corvo, "Nunca Mais". Um corvo falar com voz humana á ato singular, nunca visto, prodígio além das coisas naturais. Entre surpreso e assustado assisti o fato assinalado, quando, com acento pausado na voz calma e severa, em longe dezembro , na desolada noite funesta, sisuda, ares de nobreza, asseverou a ave funesta ser seu nome "Nunca Mais". Sobre a escultura de Palas, o Corvo aprova ou Censura? Encarna a aura dos profetas ou a galhafa dos jograis? As duas palavras sem brilho parecem estribilho de refrão ou trocadilho que guardam algum segredo. Na onda de tais idéias, concluí: — "Acaso vais embora, como minhas ilusões, ó ave triste, ao raiar da aurora?" Disse o Corvo "Nunca Mais". O timbre monótono da resposta que a voz emposta, aguça a reflexão para estas palavras cruciais, que algum demônio sem remédio para o eterno tédio ao Corvo fez assédio para, em tortura a vida inteira, insone noite e dia, anunciar pela vida inteira o bordão do "Nunca Mais". Outra vez provei o gosto de breve alegria no rosto e fitei o Corvo no busto grasnando sons augurais. E bem diante dele postado, antevi o mascarado intento malvado de prosseguir pela noite torva sendo a ave do destino aziago que a tudo estorva repetindo "Nunca Mais." Em cismas me consumia, e embora absorto sabia que me fulminavam aqueles duros olhos fatais. Na almofada de seda clara a cabeça recostara, na poltrona onde repousara a bem-amada Lenora na penumbra dos idos do passado, e agora Lenora não dormirá nunca mais. Então qual estranho incenso subiu no ar perfume intenso derramado por anjos de turíbulos divinais. — "Tanto lamento em vão !" — exclamei. Apenas o esquecimento sanará o ferimento da tua alma, ó desventurado! Bebe o nepente e esquecerás Lenora, ó desventurado! Disse o Corvo, "Nunca Mais." — "Profeta ou senhor da treva, — clamei — aonde o mal te leva, ó filho de satã salvo do furor dos vendavais, que aportando na terra, sem cansaço, pelo tempo erra, e na noite que aterra vem á minha casa? Responde se encontrarei um bálsamo em Galaad. Onde está, onde?" Disse o Corvo, "Nunca Mais." — "Profeta ou senhor da treva, — clamei — aonde o mal te leva? Pelo Deus que venero nos páramos celestiais, dizei á minha alma magoada se no céu tem morada a radiante amada, que os serafins chamavam Lenora, que os serafins das legiões celeste chamavam Lenora." Disse o Corvo, "Nunca Mais." — "Seja a hora da despedida! — bradei — Alça o vôo da partida e torna aos abismos do inferno, ao fragor dos temporais. Vai, Corvo da falsidade, nenhuma pena tua há-de ficar, nem saudade. Deixa-me com a solidão. Parte! Retira as garras cravadas no meu coração e parte!" Disse O Corvo, "Mais Mais." O Corvo já não fala, parado no busto de Palas estará para sempre. Acordado — os olhos espectrais — sonho o pesadelo de uma divindade medonha e minha alma tristonha enferma de tristeza sem fim, presa à sombra da ave tomba na luz mortiça e enfim não se erguerá nunca mais. trad. Luis Carlos Guimarães - 1998 *** *** http://www.elsonfroes.com.br/framepoe.htm?http%3A//www.elsonfroes.com.br/lccorvo.htm *** *** in jornal O Galo, Natal. Colaboração: Aluysio Mendonça Sampaio. *** *** http://www.elsonfroes.com.br/framepoe.htm?http%3A//www.elsonfroes.com.br/lccorvo.htm *** *** ***
*** A ilustração de Gustave Doré das linhas finais do poema acompanha a frase "E minh'alma, daquela sombra que jaz a flutuar no chão/levantar-se-á —nunca mais!" *** The Raven (O Corvo) Edgar Allan Poe Once upon a midnight dreary , while I pondered, weak and weary, Over many a quaint and curious volume of forgotten lore, While I nodded , nearly napping, suddenly there came a tapping, As of some one gently rapping, rapping at my chamber door. "'’Tis some visitor", I muttered, "tapping at my chamber door- - Only this and nothing more." Ah, distinctly I remember it was in the bleak December, And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor. Eagerly I wished the morrow; vainly I had sought to borrow From my book surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore, -For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore -Nameless here for evermore. And the silken, sad, uncertain rustling of each purple curtain Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before; So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating: "'’Tis some visitor entreating entrance at my chamber door – Some late visitor entreating entrance at my chamber door -; - This it is and nothing more." Presently my soul grew stronger: hesitating then no longer, "Sir", said I, "or Madam, truly your forgiveness I implore; But the fact is I was napping, and so gently you came rapping, And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door, That I scarce was sure I heard you"- here I opened wide the door – Darkness there and nothing more. Deep into that darkness peering , long I stood there, wondering, fearing, Doubting , dreaming dreams no mortals ever dared to dream before; But the silence was unbroken, and the stillness gave no token And the only word there spoken was the whispered word, "Lenore!" This I whispered, and an echo murmured back the word, "Lenore!" Merely this and nothing more. Back into the chamber turning , all my soul within me burning, Soon again I heard a tapping, something louder than before. "Surely", said I, "surely that is something at my window lattice ; Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore, - Let my heart be still a moment and this mystery explore – 'Tis the wind and nothing more." Open here I flung the shutter , when , with many a3 flirt and flutter , In there stepped a stately Raven of the saintly days of yore . Not the least obeisance made he, not a minute stopped or stayed he, But, with mien of lord or lady perched above my chamber door – Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door – Perched and sat , and nothing more. Then, this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling, By the grave and stern decorum of the countenance it wore , "Though thy crest be shorn and shaven , thou", I said, "art sure no craven , Ghastly , grim , and ancient Raven, wandering from the nightly shore : Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!" Quoth the Raven, "Nevermore" Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly , Though its answer little meaning, little relevancy bore ; For we cannot help agreeing that no living human being Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door – Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door – With such name as "Nevermore". But the Raven, sitting lonely on that placid bust, spoke only That one word, as if his soul in that one word he did outpour . Nothing farther then he uttered, not a feather then he fluttered28; Till I scarcely more than muttered, "Other friends have flown before: On the morrow he will leave me, as my Hopes have flown before." Then the bird said, "Nevermore". Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken, "Doubtless", said I, "what it utters is its only stock and store, Caught from some unhappy master whom unmerciful Disaster Followed fast and followed faster till his songs one burden bore , Till the dirges of his Hope that melancholy burden bore Of 'Never- nevermore'." But the Raven still beguiling all my sad soul into smiling, Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door; Then, upon the velvet sinking , I betook myself to linking Fancy unto fancy , thinking what this ominous bird of yore, What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore Meant in croaking "Nevermore". This I sat engaged in guessing , but no syllabe expressing To the fowl, whose fiery eyes now burned into my "bosom's" core ; This and more I sat divining , with my head at ease reclining On the cushion's velvet lining that the lamplight gloated o'er , But whose velvet violet lining with the lamplight gloating o'er, She shall press, ah, nevermore! Then, methought , the air grew denser, perfumed from an unseen censer Swung by seraphim whose foot-falls tinkled on the tufted floor. "Wretch", I cried, "thy41 God hath lent thee - by these angels he hath sent thee Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore! Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!" Quoth the Raven, "Nevermore". "Prophet!", said I, "thing of evil! - prophet still , if bird of devil! – Whether Tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore , Desolate yet all undaunted , on this desert land enchanted – On this home by Horror haunted - tell me truly, I implore: Is there - is there balm in Gilead ? - tell me - tell me, I implore!" Quoth the Raven, "Nevermore". "Prophet!", said I, "thing of evil! - prophet still, if bird of devil! By that Heaven that bends above us, by that God we both adore, Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn , It shall clasp a sainted maiden whom the angels name Lenore: Clasp a rare and radiant maiden whom the angels name Lenore." Quoth the Raven, "Nevermore". "Be that word our sign of parting, bird or fiend!" I shrieked, upstarting : "Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore! Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath33 spoken! Leave my loneliness unbroken! quit the bust above my door! Take thy41 beak from out my heart, and take thy form from off my door!" Quoth the Raven, "Nevermore". And the Raven, never flitting , still is sitting, still is sitting On the pallid bust of Pallas just above my chamber door; And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming, And the lamplight o'er him streaming throws his shadow on the floor; And my soul from out that shadow that lies floating on the floor Shall be lifted - nevermore! Biografia de Edgar Allan Poe Publicada no Livro "Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa", junto com um estudo sobre esta poesia. Copyright © André C S Masini, 2000. ***
*** Poe escreveu o poema como uma narrativa, sem alegoria intencional ou didatismo.[3] O tema principal do poema é a devoção eterna.[12] *** **** https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corvo#Sinopse *** *** *** Nasceu em Boston - EUA, em 1809, filho de atores de teatro. Tornou-se órfão em tenra idade. Foi criado por um comerciante, John Allan, no sulista Estado da Virgínia. Ainda criança viveu no Reino Unido por um período de 5 anos. Durante uma juventude conturbada, tendo sido retirado da Universidade de Virgínia por seu tutor devido a dívidas de jogo, e expulso da academia militar, publicou seus primeiros trabalhos em Boston Tamerlão e outros poemas (1827), Baltimore Al Araaf (1829) e Nova York Poemas (1831). De volta à Virgínia teve curta carreira como editor e jornalista, tendo sido demitido por alcoolismo. Continuou por toda a vida mudando de cidades, sem se estabilizar, mas sempre conquistando reconhecimento como poeta, escritor e crítico. Com a publicação de The Raven (O corvo )(1845), conquistou imediata fama em todo o país. Outras obras poéticas são O dormente (1831), Lenore (1831), e Annabel Lee (1849). Entre contos e histórias curtas, destacam-se: Manuscrito encontrado em uma garrafa (1832), A queda da casa de Usher (1839) os assassinatos da rua Morgue (1841), O mistério de Marie Rogêt (1842-1843), O poço e o pêndulo (1842), O escaravelho de ouro (1843), O barril de amontillado (1846) e A carta roubada (1844). Morreu em Baltimore, em 1849. Poe conhecia como ninguém os meandros, desejos e temores, da alma humana. Talvez por este motivo sua influência tenha alcançado uma gama tão variada de escritores e poetas. The Raven é provavelmente “o poema” singular, entre todos poemas já escritos em língua inglesa, desde Beowulf, passando por Shakespeare, até hoje, que mais respostas poéticas tem provocado nos últimos dois séculos, entre as quais se encontram as traduções de Machado de Assis e Fernando Pessoa. Aceita-se majoritariamente que Poe seja o criador das histórias de suspense e policiais. Alguns mais fervorosos argumentam que seja também o pai da ficção científica, da nova crítica literária norte-americana, e da poesia simbolista. Inegável é sua posição como um dos maiores poetas, escritores e críticos que os EUA já tiveram. Veja também: André C S Masini iniciou um trabalho de tradução literária de "O Corvo" há mais de dez anos. Um relato das dificuldades que encontrou e do andamento desse trabalho foi feito na palestra: "Poesia e Tradução - O papel e a importância da métrica regular na poesia; a tradução da poesia metrificada". *** *** http://www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/g97_ingles/The_Raven_Edgar_Allan_Poe.html *** *** Traduções do Corvo: Américo Lobo Machado de Assis Anônima 1883 Venceslau de Queiroz Fontoura Xavier Mécia Mouzinho de Albuquerque Escragnolle Dória Anônima 1906 Manoel de Soiza e Azevedo Alfredo F. Rodrigues João Kopke Anônima 1916 Emílio de Meneses Ribeiro do Couto Fernando Pessoa Gondin da Fonseca Máximo das Dores Milton Amado Emílio de Adour Aurélio de Lacerda Benedito Lopes Amorim de Carvalho José Luiz de Oliveira João Costa Cabral do Nascimento Haroldo de Campos Rubens F. Lucchetti Alexei Bueno Augusto de Campos José Lira Cláudio Weber Abramo João Inácio Padilha Jorge Wanderley Sergio Duarte Edson Negromonte Odair Creazzo Jr. Aluysio M. Sampaio Luis C. Guimarães Helder da Rocha Helio do Soveral Vinícius Alves Diego Raphael Eduardo A. Rodrigues Jorge Teles Carlos Primati André Masini Isa Mara Lando Margarida Vale de Gato Alskander Santos André Boniatti Thereza C. R. da Motta Raphael Soares Luiz Antonio Aguiar Renato Suttana Eduardo Miranda Jeison Luis Izzo Orfeu Brocco Fabio Baptista Bruno Palavro Paulo Cesar da Costa Pinto Edival Lourenço Guilherme Delgado Marta Fagundes José Barbosa da Silva Eduardo Capistrano Iba Mendes Dirce Waltrick Do Amarante Fernando Vrech Luciano Melo Lady Hannah Traduções francesas: Charles Baudelaire Stephane Mallarmé Inspirado no Corvo: Alphonsus de Guimaraens Eric Ponty Juó Bananére Raposa Em quadrinhos Conde e Drácula Reynaldo Jardim e Marilú Silveira Carlos Versiani Bernardo Simões Coelho O corvo em Os Simpsons O corvo por Zé do Caixão Ivan Justen Santana Paulo Cesar da Costa Pinto Guilherme Gontijo Flores & Rodrigo Tadeu Gonçalves Pedro Mohallem Wilton Bastos Emmanuel Santiago Alison Silveira Morais Jorge Santos *** *** http://www.elsonfroes.com.br/mpoe.htm *** *** *** Infarto do Miocárdio ***
*** Wikipédia Enfarte agudo do miocárdio Infarto do Miocárdio *** *** https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/22385/infarto+do+miocardio.htm *** *** ODE MÍNIMA AO ENFARTE DO MIOCÁRDIO (Os três versos finais do poema) Se o enfarte vier, atravessarei a ponte de safena? HOMENAGEM AO POETA LUÍS CARLOS GUIMARÃES Nei Leandro de Castro *** *** http://www.umacoisaeoutra.com.br/literatura/lulab.htm *** *** ***
*** *** Luiz Gonzaga - Sebastiana ft. Guadalupe Sebastiana Jackson do Pandeiro ***
*** *** Ouvir "Sebastiana" Convidei a comadre Sebastiana Pra dançar e xaxar na Paraíba Ela veio com uma dança diferente E pulava que só uma guariba E gritava: A, E, I, O, U, Y Já cansada no meio da brincadeira E dançando fora do compasso Segurei Sebastiana pelo braço E gritei, não faça sujeira O xaxado esquentou na gafieira E Sebastiana não deu mais fracasso E gritava: A, E, I, O, U, Y Composição: Rosil Cavalcanti. *** *** *** https://www.vagalume.com.br/jackson-do-pandeiro/sebastiana.html *** *** ***
*** Cabritada Mal Sucedida Geraldo Pereira *** *** Ouvir "Cabritada Mal Suce…" Bento fez anos, E para almoçar me convidou, Me disse que ia matar um cabrito, Onde tem cabrito eu tou, E quando o "Comes e Bebe" começou, No melhor da cabritada, A Polícia e o dono do bicho chegou. Puseram a gente sem culpa, No carro de Radio Patrulha e levaram, Levaram também o cabrito, E toda a bebida que tinha, quebraram, Seu Comissário, zangado, Não tava querendo ninguém dispensar, O patrão da Sebastiana, É que foi ao distrito, E mandou me soltar. Puseram a raça sem culpa, No carro da Radio-Patrulha e levaram, Levaram também o cabrito.... Composição: Geraldo Pereira.

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