Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 29 de agosto de 2021
Nunca Mais - "Nevermore".
umacoisaeoutra
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EPITÁFIO
Aqui jaz o menino azul
Tragicamente morto
Num desastre de velocípede.
(Luís Carlos Guimarães)
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e minha alma tristonha enferma de tristeza sem fim,
presa à sombra da ave tomba na luz mortiça e enfim
não se erguerá nunca mais.
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Cabritada à Lula Guimarães
INGREDIENTES
Carne de cabrito 2 quilos
Cebola 4 unidades
Tomate 1 quilo
Batata 1 quilo
Sal Marinho 1 colher (café)
Pimenta-do-Reino Preta a gosto
Óleo de soja a gosto
Parmesão a gosto
COMO FAZER
1. Em panela de barro bem untada junte a carne cortada em bons pedaços, tomates picadinhos, os temperos, cebolas e batatas em fatias.
2. Polvilhe com o queijo parmesão, ponha a panela em forno moderado, previamente aquecido. Em duas horas o cabrito estarä no ponto certo.
3. Leve diretamente para a mesa quando tirar do forno o bom cabrito e sirva com arroz branco soltinho.
4. Na hora de sentar para comer, reverencie o autor desta obra-prima: o poeta Luís Carlos Guimarães.
CLIQUE AQUI
Aproveite o que sobrou da receita
João Sena
por João Sena
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"O Corvo" ilustrado por Gustave Doré.
*** *** https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corvo#Sinopse *** ***
O CORVO
Certo dia, passava da meia-noite, eu meditava
sobre doutrinas exóticas de antigos manuais,
até que, a mente cansada, amargurado, leve pancada
escutei à entrada, e esse ligeiro toque à porta
me fez dizer — "Um visitante batendo à minha porta,
que deseja a horas tais?"
Aquele gelado dezembro, como ainda o relembro!
O fogo da lareira desenhava no ar fantasmais
figuras. O torpor não me venceu e li com ardor
para abrandar a dor da infinda ausência de Lenora,
a bem-amada, na glória do céu chamada Lenora
e que ainda não chamam mais.
Assim como a pressaga mensagem de uma brisa vaga
as cortinas se agitaram, trazendo medos mortais
ao meu ser de melancolia sozinho na noite fria.
A mim mesma afirmaria: — "É alguém que pede amparo
e vem á minha casa.Alguém que seja talvez me seja caro.
Isso apenas, nada mais".
E com vigor na ocasião, firme, com resolução
indaguei: — "Homem ou mulher, quem seja, por que chegais
na hora em que, meio adormecido, me soou ao ouvido
um tão apegado e breve ruído à porta da sua casa,
que ao sair à amplidão, fui encontrar fora de casa
só a noite, nada mais?"
No luto cerrado e profundo que amortalhava o mundo,
nem a luz errante de uma estrela nos espaços astrais.
Noite de horror, enganosa. Na paisagem trevosa,
quase um grilto, uma voz chorosa chamou por Lenora.
uma vez, e nada mais."
Não mais rude ao relento, mas no calor do aposento,
senti um calafrio de pavor ao notar nos vitrais
da janela persistentes batidas interminentes.
São rajadas inclementes, talvez sinal agourento
do vento do inverno. Do vento que passava agourento
e não voltou mais, jamais!
Eis que ao abrir o postigo, certo para buscar abrigo
entrou solene corvo de tempos imemoriais,
em vôo suave deslizando, e nem sequer hesitando
foi pousando num busto de Pales, a um canto da sala.
E instalado no busto de Palas, grave, ali na sala
temor não me causou mais.
Por que uma ave maldita suavizou minha desdita
e me fez sorrir? Essa amiga das noites sepulcrais
tem a cabeça levantada e sua crista aparada
a cor aveludada de penas negras com uns olhos
radiosos que fulminam — "ó irmã da escuridão,
— perguntei — como é teu nome no reino de Plutão?"
Disse o Corvo, "Nunca Mais".
Um corvo falar com voz humana á ato singular,
nunca visto, prodígio além das coisas naturais.
Entre surpreso e assustado assisti o fato assinalado,
quando, com acento pausado na voz calma e severa,
em longe dezembro , na desolada noite funesta,
sisuda, ares de nobreza, asseverou a ave funesta
ser seu nome "Nunca Mais".
Sobre a escultura de Palas, o Corvo aprova ou Censura?
Encarna a aura dos profetas ou a galhafa dos jograis?
As duas palavras sem brilho parecem estribilho
de refrão ou trocadilho que guardam algum segredo.
Na onda de tais idéias, concluí: — "Acaso vais embora,
como minhas ilusões, ó ave triste, ao raiar da aurora?"
Disse o Corvo "Nunca Mais".
O timbre monótono da resposta que a voz emposta,
aguça a reflexão para estas palavras cruciais,
que algum demônio sem remédio para o eterno tédio
ao Corvo fez assédio para, em tortura a vida inteira,
insone noite e dia, anunciar pela vida inteira
o bordão do "Nunca Mais".
Outra vez provei o gosto de breve alegria no rosto
e fitei o Corvo no busto grasnando sons augurais.
E bem diante dele postado, antevi o mascarado
intento malvado de prosseguir pela noite torva
sendo a ave do destino aziago que a tudo estorva
repetindo "Nunca Mais."
Em cismas me consumia, e embora absorto sabia
que me fulminavam aqueles duros olhos fatais.
Na almofada de seda clara a cabeça recostara,
na poltrona onde repousara a bem-amada Lenora
na penumbra dos idos do passado, e agora Lenora
não dormirá nunca mais.
Então qual estranho incenso subiu no ar perfume intenso
derramado por anjos de turíbulos divinais.
— "Tanto lamento em vão !" — exclamei. Apenas o esquecimento
sanará o ferimento da tua alma, ó desventurado!
Bebe o nepente e esquecerás Lenora, ó desventurado!
Disse o Corvo, "Nunca Mais."
— "Profeta ou senhor da treva, — clamei — aonde o mal te leva,
ó filho de satã salvo do furor dos vendavais,
que aportando na terra, sem cansaço, pelo tempo erra,
e na noite que aterra vem á minha casa? Responde
se encontrarei um bálsamo em Galaad. Onde está, onde?"
Disse o Corvo, "Nunca Mais."
— "Profeta ou senhor da treva, — clamei — aonde o mal te leva?
Pelo Deus que venero nos páramos celestiais,
dizei á minha alma magoada se no céu tem morada
a radiante amada, que os serafins chamavam Lenora,
que os serafins das legiões celeste chamavam Lenora."
Disse o Corvo, "Nunca Mais."
— "Seja a hora da despedida! — bradei — Alça o vôo da partida
e torna aos abismos do inferno, ao fragor dos temporais.
Vai, Corvo da falsidade, nenhuma pena tua há-de
ficar, nem saudade. Deixa-me com a solidão. Parte!
Retira as garras cravadas no meu coração e parte!"
Disse O Corvo, "Mais Mais."
O Corvo já não fala, parado no busto de Palas
estará para sempre. Acordado — os olhos espectrais —
sonho o pesadelo de uma divindade medonha
e minha alma tristonha enferma de tristeza sem fim,
presa à sombra da ave tomba na luz mortiça e enfim
não se erguerá nunca mais.
trad. Luis Carlos Guimarães - 1998
*** *** http://www.elsonfroes.com.br/framepoe.htm?http%3A//www.elsonfroes.com.br/lccorvo.htm *** ***
in jornal O Galo, Natal.
Colaboração: Aluysio Mendonça Sampaio.
*** *** http://www.elsonfroes.com.br/framepoe.htm?http%3A//www.elsonfroes.com.br/lccorvo.htm *** ***
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A ilustração de Gustave Doré das linhas finais do poema acompanha a frase "E minh'alma, daquela sombra que jaz a flutuar no chão/levantar-se-á —nunca mais!"
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The Raven
(O Corvo)
Edgar Allan Poe
Once upon a midnight dreary , while I pondered, weak and weary,
Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While I nodded , nearly napping, suddenly there came a tapping,
As of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
"'’Tis some visitor", I muttered, "tapping at my chamber door-
- Only this and nothing more."
Ah, distinctly I remember it was in the bleak December,
And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.
Eagerly I wished the morrow; vainly I had sought to borrow
From my book surcease of sorrow - sorrow for the lost Lenore,
-For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore
-Nameless here for evermore.
And the silken, sad, uncertain rustling of each purple curtain
Thrilled me - filled me with fantastic terrors never felt before;
So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating:
"'’Tis some visitor entreating entrance at my chamber door –
Some late visitor entreating entrance at my chamber door -;
- This it is and nothing more."
Presently my soul grew stronger: hesitating then no longer,
"Sir", said I, "or Madam, truly your forgiveness I implore;
But the fact is I was napping, and so gently you came rapping,
And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,
That I scarce was sure I heard you"- here I opened wide the door –
Darkness there and nothing more.
Deep into that darkness peering , long I stood there, wondering, fearing,
Doubting , dreaming dreams no mortals ever dared to dream before;
But the silence was unbroken, and the stillness gave no token
And the only word there spoken was the whispered word, "Lenore!"
This I whispered, and an echo murmured back the word, "Lenore!"
Merely this and nothing more.
Back into the chamber turning , all my soul within me burning,
Soon again I heard a tapping, something louder than before.
"Surely", said I, "surely that is something at my window lattice ;
Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore, -
Let my heart be still a moment and this mystery explore –
'Tis the wind and nothing more."
Open here I flung the shutter , when , with many a3 flirt and flutter ,
In there stepped a stately Raven of the saintly days of yore .
Not the least obeisance made he, not a minute stopped or stayed he,
But, with mien of lord or lady perched above my chamber door –
Perched upon a bust of Pallas just above my chamber door –
Perched and sat , and nothing more.
Then, this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,
By the grave and stern decorum of the countenance it wore ,
"Though thy crest be shorn and shaven , thou", I said, "art sure no craven ,
Ghastly , grim , and ancient Raven, wandering from the nightly shore :
Tell me what thy lordly name is on the Night's Plutonian shore!"
Quoth the Raven, "Nevermore"
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly ,
Though its answer little meaning, little relevancy bore ;
For we cannot help agreeing that no living human being
Ever yet was blessed with seeing bird above his chamber door –
Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door –
With such name as "Nevermore".
But the Raven, sitting lonely on that placid bust, spoke only
That one word, as if his soul in that one word he did outpour .
Nothing farther then he uttered, not a feather then he fluttered28;
Till I scarcely more than muttered, "Other friends have flown before:
On the morrow he will leave me, as my Hopes have flown before."
Then the bird said, "Nevermore".
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,
"Doubtless", said I, "what it utters is its only stock and store,
Caught from some unhappy master whom unmerciful Disaster
Followed fast and followed faster till his songs one burden bore ,
Till the dirges of his Hope that melancholy burden bore
Of 'Never- nevermore'."
But the Raven still beguiling all my sad soul into smiling,
Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;
Then, upon the velvet sinking , I betook myself to linking
Fancy unto fancy , thinking what this ominous bird of yore,
What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking "Nevermore".
This I sat engaged in guessing , but no syllabe expressing
To the fowl, whose fiery eyes now burned into my "bosom's" core ;
This and more I sat divining , with my head at ease reclining
On the cushion's velvet lining that the lamplight gloated o'er ,
But whose velvet violet lining with the lamplight gloating o'er,
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought , the air grew denser, perfumed from an unseen censer
Swung by seraphim whose foot-falls tinkled on the tufted floor.
"Wretch", I cried, "thy41 God hath lent thee - by these angels he hath sent thee
Respite - respite and nepenthe from thy memories of Lenore!
Quaff, oh quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!"
Quoth the Raven, "Nevermore".
"Prophet!", said I, "thing of evil! - prophet still , if bird of devil! –
Whether Tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore ,
Desolate yet all undaunted , on this desert land enchanted –
On this home by Horror haunted - tell me truly, I implore:
Is there - is there balm in Gilead ? - tell me - tell me, I implore!"
Quoth the Raven, "Nevermore".
"Prophet!", said I, "thing of evil! - prophet still, if bird of devil!
By that Heaven that bends above us, by that God we both adore,
Tell this soul with sorrow laden if, within the distant Aidenn ,
It shall clasp a sainted maiden whom the angels name Lenore:
Clasp a rare and radiant maiden whom the angels name Lenore."
Quoth the Raven, "Nevermore".
"Be that word our sign of parting, bird or fiend!" I shrieked, upstarting :
"Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!
Leave no black plume as a token of that lie thy soul hath33 spoken!
Leave my loneliness unbroken! quit the bust above my door!
Take thy41 beak from out my heart, and take thy form from off my door!"
Quoth the Raven, "Nevermore".
And the Raven, never flitting , still is sitting, still is sitting
On the pallid bust of Pallas just above my chamber door;
And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming,
And the lamplight o'er him streaming throws his shadow on the floor;
And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted - nevermore!
Biografia de Edgar Allan Poe Publicada no Livro "Pequena Coletânea de Poesias de Língua Inglesa", junto com um estudo sobre esta poesia. Copyright © André C S Masini, 2000.
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Poe escreveu o poema como uma narrativa, sem alegoria intencional ou didatismo.[3] O tema principal do poema é a devoção eterna.[12]
*** **** https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corvo#Sinopse *** ***
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Nasceu em Boston - EUA, em 1809, filho de atores de teatro. Tornou-se órfão em tenra idade. Foi criado por um comerciante, John Allan, no sulista Estado da Virgínia. Ainda criança viveu no Reino Unido por um período de 5 anos. Durante uma juventude conturbada, tendo sido retirado da Universidade de Virgínia por seu tutor devido a dívidas de jogo, e expulso da academia militar, publicou seus primeiros trabalhos em Boston Tamerlão e outros poemas (1827), Baltimore Al Araaf (1829) e Nova York Poemas (1831). De volta à Virgínia teve curta carreira como editor e jornalista, tendo sido demitido por alcoolismo. Continuou por toda a vida mudando de cidades, sem se estabilizar, mas sempre conquistando reconhecimento como poeta, escritor e crítico. Com a publicação de The Raven (O corvo )(1845), conquistou imediata fama em todo o país. Outras obras poéticas são O dormente (1831), Lenore (1831), e Annabel Lee (1849). Entre contos e histórias curtas, destacam-se: Manuscrito encontrado em uma garrafa (1832), A queda da casa de Usher (1839) os assassinatos da rua Morgue (1841), O mistério de Marie Rogêt (1842-1843), O poço e o pêndulo (1842), O escaravelho de ouro (1843), O barril de amontillado (1846) e A carta roubada (1844). Morreu em Baltimore, em 1849. Poe conhecia como ninguém os meandros, desejos e temores, da alma humana. Talvez por este motivo sua influência tenha alcançado uma gama tão variada de escritores e poetas. The Raven é provavelmente “o poema” singular, entre todos poemas já escritos em língua inglesa, desde Beowulf, passando por Shakespeare, até hoje, que mais respostas poéticas tem provocado nos últimos dois séculos, entre as quais se encontram as traduções de Machado de Assis e Fernando Pessoa. Aceita-se majoritariamente que Poe seja o criador das histórias de suspense e policiais. Alguns mais fervorosos argumentam que seja também o pai da ficção científica, da nova crítica literária norte-americana, e da poesia simbolista. Inegável é sua posição como um dos maiores poetas, escritores e críticos que os EUA já tiveram.
Veja também: André C S Masini iniciou um trabalho de tradução literária de "O Corvo" há mais de dez anos. Um relato das dificuldades que encontrou e do andamento desse trabalho foi feito na palestra: "Poesia e Tradução - O papel e a importância da métrica regular na poesia; a tradução da poesia metrificada".
*** *** http://www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/g97_ingles/The_Raven_Edgar_Allan_Poe.html *** ***
Traduções do Corvo:
Américo Lobo
Machado de Assis
Anônima 1883
Venceslau de Queiroz
Fontoura Xavier
Mécia Mouzinho de Albuquerque
Escragnolle Dória
Anônima 1906
Manoel de Soiza e Azevedo
Alfredo F. Rodrigues
João Kopke
Anônima 1916
Emílio de Meneses
Ribeiro do Couto
Fernando Pessoa
Gondin da Fonseca
Máximo das Dores
Milton Amado
Emílio de Adour
Aurélio de Lacerda
Benedito Lopes
Amorim de Carvalho
José Luiz de Oliveira
João Costa
Cabral do Nascimento
Haroldo de Campos
Rubens F. Lucchetti
Alexei Bueno
Augusto de Campos
José Lira
Cláudio Weber Abramo
João Inácio Padilha
Jorge Wanderley
Sergio Duarte
Edson Negromonte
Odair Creazzo Jr.
Aluysio M. Sampaio
Luis C. Guimarães
Helder da Rocha
Helio do Soveral
Vinícius Alves
Diego Raphael
Eduardo A. Rodrigues
Jorge Teles
Carlos Primati
André Masini
Isa Mara Lando
Margarida Vale de Gato
Alskander Santos
André Boniatti
Thereza C. R. da Motta
Raphael Soares
Luiz Antonio Aguiar
Renato Suttana
Eduardo Miranda
Jeison Luis Izzo
Orfeu Brocco
Fabio Baptista
Bruno Palavro
Paulo Cesar da Costa Pinto
Edival Lourenço
Guilherme Delgado
Marta Fagundes
José Barbosa da Silva
Eduardo Capistrano
Iba Mendes
Dirce Waltrick Do Amarante
Fernando Vrech
Luciano Melo
Lady Hannah
Traduções francesas:
Charles Baudelaire
Stephane Mallarmé
Inspirado no Corvo:
Alphonsus de
Guimaraens
Eric Ponty
Juó Bananére
Raposa
Em quadrinhos
Conde e Drácula
Reynaldo Jardim
e Marilú Silveira
Carlos Versiani
Bernardo Simões Coelho
O corvo em Os Simpsons
O corvo por Zé do Caixão
Ivan Justen Santana
Paulo Cesar da Costa Pinto
Guilherme Gontijo Flores &
Rodrigo Tadeu Gonçalves
Pedro Mohallem
Wilton Bastos
Emmanuel Santiago
Alison Silveira Morais
Jorge Santos
*** *** http://www.elsonfroes.com.br/mpoe.htm *** ***
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Infarto do Miocárdio
***
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Wikipédia
Enfarte agudo do miocárdio
Infarto do Miocárdio
*** *** https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/22385/infarto+do+miocardio.htm *** ***
ODE MÍNIMA AO ENFARTE DO MIOCÁRDIO
(Os três versos finais do poema)
Se o enfarte vier,
atravessarei
a ponte de safena?
HOMENAGEM AO POETA
LUÍS CARLOS GUIMARÃES
Nei Leandro de Castro
*** *** http://www.umacoisaeoutra.com.br/literatura/lulab.htm *** ***
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Luiz Gonzaga - Sebastiana ft. Guadalupe
Sebastiana
Jackson do Pandeiro
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Ouvir "Sebastiana"
Convidei a comadre Sebastiana
Pra dançar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: A, E, I, O, U, Y
Já cansada no meio da brincadeira
E dançando fora do compasso
Segurei Sebastiana pelo braço
E gritei, não faça sujeira
O xaxado esquentou na gafieira
E Sebastiana não deu mais fracasso
E gritava: A, E, I, O, U, Y
Composição: Rosil Cavalcanti.
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*** *** https://www.vagalume.com.br/jackson-do-pandeiro/sebastiana.html *** ***
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Cabritada Mal Sucedida
Geraldo Pereira
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***
Ouvir "Cabritada Mal Suce…"
Bento fez anos,
E para almoçar me convidou,
Me disse que ia matar um cabrito,
Onde tem cabrito eu tou,
E quando o "Comes e Bebe" começou,
No melhor da cabritada,
A Polícia e o dono do bicho chegou.
Puseram a gente sem culpa,
No carro de Radio Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito,
E toda a bebida que tinha, quebraram,
Seu Comissário, zangado,
Não tava querendo ninguém dispensar,
O patrão da Sebastiana,
É que foi ao distrito,
E mandou me soltar.
Puseram a raça sem culpa,
No carro da Radio-Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito....
Composição: Geraldo Pereira.
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