segunda-feira, 16 de agosto de 2021

O ATOR TARCÍSIO MEIRA

« Je n’ai pas encore oublié le soldat Tanaka; pourtant d’habitude j’oublie très vite. Mais là, on a créé un homme qui n’existait pas dans le monde auparavant.» Georg Kaiser Lettre à Cäsar von Arx, 21 avril 1940 “Eu não esqueci o soldado Tanaka ainda; no entanto, geralmente esqueço muito rapidamente. Mas aí nós criamos um homem que não existia no mundo antes. " Georg Kaiser Carta para Cäsar von Arx, 21 de abril de 1940 *** 'Minha cara foi feita a canivete': Por que Tarcísio Meira detestava o rótulo de galã de TV? AUGUST 12, 2021 Fonte: O GLOBO ***
*** Tarcísio Meira na sala de maquiagem durante gravação da novela 'Escalada', em 1975 *** 'O significado para Meira é: "iluminação".' ***
*** *** TARCÍSIO MEIRA FALA DO INÍCIO DA CARREIRA AOS 24 ANOS FAZENDO UM JAPONÊS, O SOLDADO TANAKA *** Tarcísio Meira fala do seu primeiro papel profissional aos 24 anos de idade na peça O Soldado Tanaka ao lado de Sérgio Cardoso, Fúlvio Stefanini e outros. *** *** https://www.youtube.com/watch?v=0Sxm2c9mvHI *** *** Tarcísio Meira seguiu outro rumo, mas se sentia em casa no palco AUGUST 12, 2021 Fonte: FOLHA DE S.PAULO Diferentemente de colegas como Sérgio Cardoso, Tarcísio Meira —morto aos 85 anos nesta quinta, em decorrência da Covid-19— não era questionado por se dedicar às telenovelas, em vez do palco, como ele mesmo dizia. Mal havia começado no teatro quando se celebrizou no primeiro folhetim diário brasileiro, "2-5499 Ocupado", de 1963, na Excelsior. E a partir daí retornou eventualmente, saindo mais da televisão para o cinema. Tarcísio Meira morre, aos 85 anos, de Covid; relembre filmes em que atuou ***
*** Tarcísio Meira morre, aos 85 anos, de Covid; relembre filmes em que atuou Depois de um intervalo de duas décadas, reapareceu no palco seis anos atrás em "O Camareiro", que também produziu, e foi possível confirmar que o fascínio que sua atuação, sorriso e presença de 1,85 metro causava nas novelas se mantinha, ao vivo. Sérgio Cardoso, então e até hoje dado por muitos como o maior ator brasileiro, foi referência importante para ele. Meira estreou em meados dos anos 1950 em peças como "Quando as Paredes Falam", em substituição de papel pequeno, mas ganhou projeção em "Soldado Tanaka", no teatro Bela Vista de Cardoso, que o dirigiu e com quem dividiu a cena, fazendo um soldado japonês. ***
*** cena de peça teatral Tarcísio Meira e Sérgio Cardoso em cena da peça 'O Soldado Tanaka', de Georg Kaiser, apresentada no teatro Bela Vista em 1959 - Arquivo pessoal da família de Sérgio Cardoso/Reprodução *** "Foi em dezembro de 1959. Eu era muito jovem, e o personagem era muito forte, muito duro, rascante, metálico. Era uma grande responsabilidade. Sérgio Cardoso era o ícone do teatro brasileiro", lembrou, em depoimento ao projeto de memória da Globo. Nas décadas seguintes, voltaria ao palco de maneira inusitada, em espetáculos como "Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera", no Teatro Oficina. "Depois do golpe de 1964, a gente resolveu montar uma comédia e chamou o Tarcísio", diz Zé Celso. "Fez muito sucesso. Ele fazia muito bem, era um galã maravilhoso. Deu dinheiro para muita gente se esconder, tanto do Oficina quanto do Arena." O diretor Benedito Corsi não conseguia resolver a peça e dias antes da estreia, conta Zé Celso, "foram me buscar onde eu estava escondido, e passei um dia e uma madrugada inteira consertando". Do italiano Ruggero Jacobbi a Flávio Rangel, Meira foi dirigido por alguns dos mais representativos encenadores do país. Em "O Camareiro", que estreou em 2015 e voltou ao cartaz seguidamente até o início do ano passado, quando chegou a pandemia, fez o papel de um ator consagrado do teatro britânico, em fim de carreira, sob direção de Ulysses Cruz. Veja fotos de Tarcísio Meira na peça 'O Camareiro' ***
*** Veja fotos de Tarcísio Meira na peça 'O Camareiro' *** Não era propriamente um personagem para ele, que não marcou o teatro com grandes atuações shakespearianas de Otelo ou, como retratado na peça, Lear. Mas ao mesmo tempo parecia não haver intérprete mais adequado, dada sua característica de ator-rei, na velha classificação dos elencos de teatro —que era usada por Orson Welles, por exemplo, para descrever a si mesmo. A voz, o porte, a empatia eram marcantes. Era possível acompanhar a sua angústia de ator em decadência física, crescente prostração, até reagir e se transformar no rei Lear. "O Camareiro" foi uma celebração do teatro, por um ator que seguiu outro rumo na carreira, mas se sentia em casa no palco. ************************************************************************************ Minha cara foi feita a canivete': O que Tarcísio Meira dizia sobre o rótulo de galã? 12/08/2021 • 16:37 Tarcísio Meira na sala de maquiagem durante gravação da novela 'Escalada', em 1975Tarcísio Meira na sala de maquiagem para parecer idoso na novela 'Escalada' (1975) | Foto de José Vidal/Agência O GLOBO O rosto de Tarcísio Meira vai sempre aparecer no Google quando alguém procurar pelos maiores galãs da TV brasileira. Mas o próprio ator, ícone da cultura nacional que faleceu nesta quinta-feira, vítima da Covid-19, detestava ser rotulado dessa forma e deixava isso claro a qualquer repórter que levantasse o assunto durante uma entrevista. Também não hesitava antes de dizer que nunca se achou um homem bonito e que, no máximo, parecia "interessante", dependendo do ângulo e da ocasião. Para Tarcísio, a beleza que o público enxergava nele não ditou os rumos de sua carreira. Na opinião do marido de Glória Menezes, o que importava mesmo era adequar seu corpo ao personagem. Bonito era ser ator. Covid-19: O que explica a morte de Tarcísio Meira após duas doses da vacina "É muito fácil você dar um rótulo, principalmente se você não o carrega. Detesto rótulos. Nunca assumi o rótulo de galã e jamais o assumiria. Estreei no teatro fazendo um oficial do exército japonês, em 'O Soldado Tanaka', que, evidentemente, não tinha nada de galã", disse o paulistano, durante uma conversa com O GLOBO logo após o término das gravações de "Escalada", em 1975. Tarcísio Meira e Glória Menezes em cena de 'Irmãos Coragem', novela de 1970Tarcísio Meira e Glória Menezes em cena de 'Irmãos Coragem', novela de 1970 | Divulgação Protagonizada por Tarcísio, a novela da Globo contou a história de Antonio Dias, um caixeiro-viajante do interior de São Paulo que, ao longo da vida, dividiu-se entre o amor de duas mulheres. A produção, que acompanha a trajetória do seu herói durante três décadas, consolidou a posição do ator de "Irmãos Coragem" no olimpo da teledramaturgia brasileira, mas também fortaleceu o estigma do galã. Na época ainda aos 40 anos de idade, o artista já falava como se o adjetivo fosse um fardo que ele não aguentava mais carregar ao longo de sua carreira: Glória Menezes: Assistente descreve reação da atriz à morte do marido "O fato das pessoas me tacharem de bonito não influenciou nada. Fui reconhecido pelo meu talento. Se as pessoas acham que sou bonito, o problema é delas. De repente, começaram a dizer que eu era um galã e me tratavam como tal, esperando que eu agisse como. Ora, galã é uma coisa tão micha, tão Inadequada, tão antiga. Essa má-vontade me prejudicou muito. É chato sofrer preconceito. Os papéis principais, que geralmente me dão, são difíceis porque não são papéis compostos! É mais fácil compor um tipo do que viver você mesmo, porque o público confunde ator e personagem. Foi difícil fazer as pessoas desvincularem uma coisa da outra." Tarcísio Meira e Vera Fischer na minissérie 'Desejo', de 1980Tarcísio Meira e Vera Fischer na minissérie 'Desejo', de 1980 | Foto de Carlo Wrede/Agência O GLOBO A opinião de Tarcísio sobre o termo não mudou muito ao longo dos anos. Em 1986, o ator e sua companheira de vida, Glória Menezes, estrelaram a peça "Um dia muito especial", na qual ele interpretava Gabriel, um intelectual gay, morador de Roma, a caminho de um campo de prisioneiros, em meio à ascensão do nazi-fascismo na Europa. Durante uma entrevista antes da estreia do espetáculo, no Teatro João Caetano, no Centro do Rio, mais uma vez, o artista de então 50 anos se deparou com uma variação da pergunta sobre a fama de galã. Será que ele não estaria preocupado em transgredir sua imagem de homem viril? Fotogaleria: Veja imagens da carreira de Tarcísio Meira no audiovisual "Trata-se de um ótimo exercício de ator porque o Gabriel é um ser frágil, doce, sensível e muito especial. Um indivíduo que não consegue exercer sua individualidade numa sociedade totalitária, mas que se assume publicamente", observa Tarcísio, antes de contestar sua imagem de galã. "Quanto à minha imagem, ela foi criada por quem me via. Só que essa imagem não tem nada a ver com o meu papel de ator. Em 'Guerra dos sexos', minha personagem não tinha nada de galã viril, e o mesmo vale para o Renato Villar, de 'Roda de fogo', um monstro sem coração ou namorada. Sou um anti-galã na novela, mas insistem em me chamar de galã". Tarcísio Meira e Luma de Oliveira no filme 'Boca de Ouro', de 1990Tarcísio Meira e Luma de Oliveira no filme 'Boca de Ouro', de 1990 | Reprodução Quatro anos mais tarde, Tarcísio vivia o criminoso Boca de Ouro no filme de mesmo nome dirigido por Walter Avancini baseado na peça de Nelson Rodrigues. A caracterização do bandido, líder de uma quadrilha de traficantes que vivia no submundo carioca, incluía uma prótese de metal dourado cobrindo os dentes, roupas "cafonas" e cabelos desarrumados. O perfil também contrariava o rótulo que público e crítica insistiam em colar no artista: "Era desagradável ser considerado galã, é um termo pejorativo. Galã era o ator canastrão que fazia o papel de mocinho", disse o ator ao Segundo Caderno, do GLOBO. "Não me preocupo em aparecer feio ou bonito na tela. O que quero é adequar meu físico ao do personagem". Luto: Artistas e políticos lamentam a morte de Tarcísio Meira Em "Pátria Minha", novela de Gilberto Braga exibida em 1994, Tarcísio viveu o vilão Raul Pellegrini, um empresário inescrupuloso e arrogante. Mesmo após mais de três décadas de carreira, ele ainda era perseguido pela imagem do galã. Porém, àquela altura de sua trajetória, aos 58 anos, a fama já não o incomodava tanto. Não porque estivesse acostumado com ela, mas porque "não há o menor sentido em se referir a alguém da minha idade como galã", disse o ator, antes de reafirmar: "Nunca me achei bonito. Acho que minha cara foi feita a canivete. Para falar a verdade, não acho homem nenhum bonito. Só acho mulher bonita. Para mim, a beleza exige delicadeza, harmonia de traços. Há momentos, ângulos e ocasiões em que posso parecer um homem interessante". Tarcísio Meira e Marieta Severo na novela 'Pátria Minha', de 1994Tarcísio Meira e Marieta Severo na novela 'Pátria Minha', de 1994 | Foto de Julio César Guimarães/Agência O GLOBO TAGS: tarcísio meira galã de TV covid-19 pandemia gloria menezes COMENTE LEIA TAMBÉM 'João falou, tá falado': A volta de Caetano Veloso do exílio para gravar com João Gilberto e Gal Costa 'João falou, tá falado': A volta de Caetano Veloso do exílio para gravar com João Gilberto e Gal Costa Caos nas eleições de 1994 mostra como era apuração de votos antes da urna eletrônica Caos nas eleições de 1994 mostra como era apuração de votos antes da urna eletrônica Tiros, perseguição e morte no Rio: A tentativa de sequestrar Xuxa e Letícia Spiller Tiros, perseguição e morte no Rio: A tentativa de sequestrar Xuxa e Letícia Spiller PUBLICIDADE OUTRAS PÁGINAS Sensacionalista Roberto Jefferson é nomeado para esquentar lugar de Bolsonaro na cela Foto de Sensacionalista Patrícia Kogut Seis meses após 'BBB', Karol Conká fala da saúde mental: 'Minha batalha é para não cair numa depressão' Ruth de Aquino Ana Clara, vá em frente, mudar o Brasil Foto de Ruth de Aquino Saideira Abertas inscrições para o formação internacional de sommelier na Enocultura e em gastronomia no Cordon Bleu Amplificador Móbile Lunar destrincha a Belém urbana e sensível de 'Feroz', seu disco de estreia Afonso Borges Dedicado aos avós, Valter Hugo Mãe lança no Brasil "Sempre Serei Teu Abrigo" Joaquim Ferreira dos Santos 'Dá licença que eu vou ali xerecar", disse a repórter ao jovem arquiteto ******************************************************************************** Roberto Jefferson é nomeado para esquentar lugar de Bolsonaro na cela Por Sensacionalista 13/08/2021 • 09:52 Roberto Jefferson fazendo arminha para tentar reverter decisão de MoraesRoberto Jefferson fazendo arminha para tentar reverter decisão de Moraes | Jorge William / Infoglobo O ex-deputado federal e presidente do PTB Roberto Jefferson foi preso na manhã desta sexta-feira após decisão do Ministro Alexandre de Moraes. Defensor feroz do presidente, Jefferson foi designado para esquentar a cela onde Bolsonaro poderá cumprir pena em breve. Na prisão, Jefferson será o guarda costas de Bolsonaro e fará arminha com a mão para escoltar o presidente. COMENTE LEIA TAMBÉM Gasolina tem novo aumento e passa a ser transportada em carro forte Por Sensacionalista Gasolina tem novo aumento e passa a ser transportada em carro forte CPI vai pedir indiciamento de Bolsonaro por bolsonarismo Por Sensacionalista CPI vai pedir indiciamento de Bolsonaro por bolsonarismo PSDB quis voto impresso porque acha que teve 5% e não 4% na última eleição Por Sensacionalista PSDB quis voto impresso porque acha que teve 5% e não 4% na última eleição PUBLICIDADE OUTRAS PÁGINAS Patrícia Kogut Seis meses após 'BBB', Karol Conká fala da saúde mental: 'Minha batalha é para não cair numa depressão' Blog do Acervo 'Minha cara foi feita a canivete': O que Tarcísio Meira dizia sobre o rótulo de galã? 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O parlamentar ampliou a abrangência do projeto da ex-deputada Marta Suplicy (PT-SP), desfazendo a imagem do casamento gay. Com isso, ele espera diminuir as resistências à aprovação do projeto. "Estou tirando o véu e a grinalda do projeto. Não é o casamento gay. Ele pode até ser aproveitado por homossexuais, mas é uma lei genérica", disse Jefferson. "Teria sido muito melhor que o deputado se empenhasse em aprovar o seu substitutivo, que é muito melhor do que o meu projeto, com todas as implicações e ônus. A verdade e a Justiça sempre têm mais peso", reagiu a ex-deputada Marta Suplicy. Jefferson foi o relator do projeto de Marta, elaborando um substitutivo (projeto que substitui o original). Ele modificou a proposta inicial, mudando inclusive o nome de união civil para parceria civil, para facilitar sua aprovação. Apesar da avaliação, Marta elogiou a proposta do deputado. "É um projeto extremamente bem elaborado", disse. Desta vez, Jefferson transformou a proposta em "pacto de solidariedade". A expressão "pessoas do mesmo sexo" foi retirada. Apesar de pequenas modificações, o projeto de Jefferson parece um "clone" do seu próprio substitutivo. O projeto do pacto de solidariedade cria a união em cartório entre pessoas que se relacionam e que querem dividir patrimônio ou direito à herança, independentemente de casamento ou de sexo. O pacto de solidariedade reconhece aos parceiros o direito de composição de rendas para aquisição de casa própria, os direitos relativos a planos de saúde e seguro de grupo e o direito de benefícios previdenciários no caso de morte, entre outros. Além disso, o projeto atende a uma frequente reivindicação dos homossexuais, a chamada curatela -direito de o parceiro exercer a função de zelar pelos bens e pelos interesses do companheiro. Segundo Jefferson, é comum homossexuais serem vítimas da própria família quando adoecem. "É uma brutalidade. A família intervém e afasta o parceiro de anos, contrariando o desejo do doente." O deputado argumenta que o projeto agora atenderá a casos que não eram previstos na proposta de Marta Suplicy. "Um paciente ancião e sua jovem enfermeira precisariam passar pelo constrangimento de um falso casamento se ele quisesse oferecer a ela uma proteção ao seu futuro, em nome de uma relação que nasceu da dedicação e da amizade, em que a sexualidade jamais teve lugar", afirmou o deputado. *** *** https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff20029921.htm *** *** ***
*** Theatre-contemporain.net Le Soldat Tanaka - Georg Kaiser, - mise en scène Guillaume Lévêque, - theatre-contemporain.net LE SOLDAT TANAKA texte Georg Kaiser mise en scène Guillaume Lévêque Théâtre National de la Colline 15, rue Malte-Brun 75020 Paris location 01 44 62 52 52 www.colline.fr Petit Théâtre du 21 novembre au 19 décembre 2003 du mercredi au samedi 21h00 mardi 19h00 dimanche 16h00 – relâche lundi les mardis de la Colline les mardis à 19h00 mardi 2 décembre – débat production Théâtre National de la Colline, La Passerelle – Scène nationale Saint-Brieuc, avec la participation artistique du Jeune Théâtre National et l’aide à la production de Thécif – région Ile de France Le spectacle sera créé à La Passerelle – Scène nationale Saint-Brieuc, le 13 novembre 2003 texte français Huguette et René Radrizzani dramaturgie Michel Vittoz conseil littéraire Herma Kervran décor et costumes Claire Sternberg lumière Christian Pinaud chanson Gildas Milin travail chorégraphique Caroline Marcadé son Jean-Marie Bourdat assistant mise en scène Quentin Bonnell avec Vincent Arot Un soldat; L’avocat Pierre Baillot Grand-Père Tanaka; Portier Sylvain Creuzevault Un soldat; L’homme Valérie de Dietrich Une femme; Yoshiko Jean-Claude Durand Père Tanaka; Président Vincent Garanger Tanaka Michèle Goddet Mère Tanaka; Tenancière Julien Guyomard Un soldat; L’adjoint Perrine Guffroy Une villageoise; Prostituée Gé Q id l « Je n’ai pas encore oublié le soldat Tanaka; pourtant d’habitude j’oublie très vite. Mais là, on a créé un homme qui n’existait pas dans le monde auparavant.» Georg Kaiser Lettre à Cäsar von Arx, 21 avril 1940 Pleins d’une admiration idolâtre pour l’armée, des cultivateurs de riz, squelettiques, couverts de loques, ruinés par les mauvaises récoltes, les impôts et les dettes, reçoivent somptueusement leur fils venu en permission. Vêtu d’un splendide uniforme, ce soldat au service de l’Empereur-Soleil leur apparaît comme un demi-dieu. Tanaka est accompagné de Wada, un camarade qui désire épouser sa sœur Yoshiko : mais celle-ci est absente, prétendument «chez les paysans à la montagne». S’étant rendu au bordel,Tanaka reçoit le choc d’y retrouver sa sœur : les parents l’avaient vendue pour fêter dignement l’arrivée de leur fils. Afin de soustraire sa sœur à cette déchéance,Tanaka la poignarde, puis tue le sous-officier auquel – hiérarchie oblige – il devait la céder. Devant les juges du tribunal militaire, qui ignorent que la victime était sa sœur,Tanaka reste muet. Les efforts du président pour comprendre l’acte criminel de cet homme calme, excellent soldat, donnent lieu à une série d’hypothèses, de rebondissements. Lorsque la vérité éclate, le tribunal est prêt à absoudre Tanaka, à condition qu’il demande sa Une action vivante Conversation de Georg Kaiser avec Karl Marilaun KAISER. – Le fini, l’achevé n’existe plus pour moi ; c’est réglé, je n’ai pas le temps de m’attarder, qu’il s’agisse d’en tirer plaisir ou de le juger. Comment le public accepte mon travail ou comment les acteurs le jouent me concerne à peine. C’est pourquoi je ne vais pas voir mes pièces et ne sais pas comment on les joue. Je ne peux pas m’arrêter, le temps me presse; personne ne devrait s’arrêter, se reposer et regarder en arrière s’il a encore du chemin à faire et s’il veut arriver au bout. – C’est pourquoi j’écris pour le théâtre. Ne pas s’attarder sur un état d’âme, ne pas tomber amoureux des mots – on doit agir. Et comme je ne souhaite pas voir enterré dans les livres ce que j’ai à dire à tous, j’ai choisi le théâtre. C’est une affiche, un appel, une action vivante. Déjà Platon savait que la contemplation ne suffisait pas si l’on voulait agir. C’est ainsi que le plus sage des hommes s’est emparé du théâtre ; de personnages qui à travers dialogue et discussion martèlent la pensée devenue vivante dans le cœur et le cerveau des auditeurs. – De quelle manière les acteurs veulent y parvenir, comment le public l’entend et la critique se positionne – s’attarder à cela ne peut être la préoccupation de l’homme qui considère que l’écoute de l’effet produit ne serait qu’une perte d’énergie. L’effet se produira, aujourd’hui, demain ou des années plus tard. Le poète trace un chemin. Il ouvre les possibilités d’une humanité nouvelle. Ce chemin doit être emprunté, ces possibilités doivent être saisies par les autres. Je sais que les notions d’hier et d’aujourd’hui sont détruites – mais je sais aussi qu’à la place de ce qui qui détruit n’a ce droit moral qu’à condition de savoir reconstruire et d’utiliser comme chantier de construction le champ de bataille débarrassé de l’ennemi, le terrain rendu libre. Vous n’aviez pas le droit d’être ainsi, ça ne vous avance pas. Débarrassez ce qui rend les habitations humaines inhabitables, ce qui nous a déshonorés, abaissés, mis en esclavage. Ne vous installez pas sur les décombres, le vitriol est devenu inutile. Après la révolution, la reconstruction d’un nouveau monde. Quand j’avais purifié par mes comédies une atmosphère pourrie, insupportable et empoisonnée, j’ai écrit Les Bourgeois de Calais. J’ai dû clarifier qu’après la négation vient un autre devoir, et qu’après ce devoir nécessaire vient la mission importante. Qu’il ne suffisait pas de se débarrasser de ce qui se mettait en travers du chemin d’une humanité plus heureuse et plus humaine, mais qu’il fallait poser les fondations d’un monde meilleur et plus heureux. Ainsi vous avez le droit d’être et ainsi vous devez et vous pouvez être. Je ne crois pas que l’homme, qu’il soit caissier de banque du matin à minuit, doive travailler comme un esclave, un serviteur, un animal et qu’il puisse invoquer un ordre supérieur alors qu’il crève dans un caniveau. Je mets mon espoir dans les hommes qui ne savent pas faire ceci ou cela, comme par exemple travailler à la mine, piloter un avion, nettoyer des escaliers ou écrire des vers – je mets mon espoir dans les hommes qui savent être humains. Les hommes ne savent rien de telles possibilités. C’est pourquoi le poète les leur montre et il les montre avec une plus grande intensité au théâtre. Les philosophies visant à rendre les hommes heureux sont entassées dans les livres. Peu les lisent. Mais tous affluent au théâtre. Là il y a l’affiche, l’appel, l’indicateur du chemin qui ne peut passer inaperçu. Le mettre en avant, c’est mon devoir. Mais rester là et le contempler amoureusement ou demander si ma parole a été entendue n’est pas mon affaire. C’est pourquoi je ne vais pas moi même au théâtre et ne vois jamais mes pièces Georg Kaiser Né le 25 novembre 1878 à Magdeburg en Allemagne. Mort le 4 juin 1945 à Ascona en Suisse. Œuvres publiées en français Théâtre 1912-1919 : Du matin à minuit (1912) / Les Bourgeois de Calais (1913) / Alcibiade sauvé (1919), texte français René Radrizzani, L’Arche Éditeur, Paris, 1994. Théâtre 1927-1929 : Octobre (1927) / Les Têtes de cuir (1927-1928) / Mississippi (1929) / Proscription du guerrier (1929), texte français R. Radrizzani, L’Arche Éditeur, 1994. Théâtre 1917-1925 : Le Corail (1917) / Gaz (1918) / Gaz, seconde partie (1919) / Gats (1925), texte français Huguette Radrizzani et R. Radrizzani, Éditions Fourbis, coll. « S. H. », Paris, 1997. Théâtre 1940-1943 : Le Soldat Tanaka (1940) / Le Radeau de la Méduse (1940-1943)/ Napoléon à la Nouvelle-Orléans (1938), texte français H. Radrizzani et R. Radrizzani, Éditions Fourbis, coll. « S. H. », 1997. De l’aube à minuit (traduction partielle), texte français Camille Demange, Théâtre et Université, n° 8, 1966. Les Bourgeois de Calais (traduction partielle), texte français C. Demange, Théâtre et Université, n° 16, 1969. George Kaiser écrit Le Soldat Tanaka en 1939. La pièce est créée le 2 novembre 1940 au Schauspielhaus de Zurich, puis immédiatement retirée de l’affiche, à la suite d’une intervention de l’ambassade du Japon. Œuvres inédites, texte français H. et R. Radrizzani Trois pièces en un acte : Claudius (1911) / Friedrich et Anna (1911) / Juana (1918). Gilles et Jeanne (1922). La Fuite à Venise (1922). Œuvres complètes publiées en allemand Werke, 6 volumes, sous la direction de Walter Huder, Propyläen Verlag /Ullstein Verlag, Frankfurt am Main/Berlin/Wien, 1970-1972 Tome I (1895-1917) : Schellenkönig (1895-1896) / Der Fall des Schülers vehgesack (1901 1902) / Di Jüdi h Wit (1904) / M i d DZt K t ti (1936-1937) / Der Gärtner von Toulouse (1937-1938) / Napoléon in New-Orleans / Alain und Elise (1938) / Der Schuss in die Öffentlichkeit (1938) / Der Soldat Tanaka / Das Floss der Medusa / Die Spieldose (1943). Tome IV : Films, essais, poèmes et romans. Tome V (Théâtre 1896-1922) : Singspiel zum Weinachtsball (1896) / Faust (1897)/ König Heinrich (1897-1898) / Ein Feierabend Skizze (1898) / Die Pfarrerwahl (1902) / Die Melkende Kuh (1903) / Rektor Kleist (1903) / Hete Donat (1904) / Der Geist der Antike (1905) / Der Präsident oder Ein Kongress (1905-1906) / Die Sorina oder der Kindermord (1910) / Der Mütige Seefahrer (1910) / Claudius oder Die Falle / Friedrich und Anna / Das Frauenopfer (1916) / Juana / Der Protagonist (1920) / Gilles und Jeanne. Tome VI (Théâtre 1934-1944 / Fragments 1904-1945 / Chronologie et Bibliographie) : Der Spanische Gast (1911) / Odyssee oder Telemach und Personen (1913) / Karl (1929-1930) / Das Los des ossian Balvesen (1934) / Der Schatz auf dem Turm (1933-1938) / Agnete (1935) / Vincent verkauft ein Bild (1937) / Pferdewechsel (1938) / Klawitter (1940) / Der Englische sender (1942) / Zweimal Amphitryon (1943) / Bellerophon (1944) / Pygmalion (1944). Correspondance Briefe, sous la direction de Gesa M. Valk et W. Huder, Propyläen Verlag, 1980. Guillaume Lévêque Comédien depuis l’âge de onze ans, il joue sous la direction de: Arlette Téphany, La Vie de Galilée de Brecht, l’Iliade d’Homère. Pierre Meyrand, La Révolte dans le désert. Jacques Nichet, Le Silence de Molière de Giovanni Macchia. Stéphane Braunschweig, Dans la jungle des villes de Brecht. Alain Françon, La Remise de Roger Planchon, Les Pièces de guerre et Café d’Edward Bond, La Mouette d’Anton Tchekhov, Edouard II de Christopher Marlowe, Les Huissiers de Michel Vinaver. La saison dernière, avec Jean-Pierre Vincent, on a pu le voir dans Les Prétendants de Jean-Luc Lagarce. Parallèlement, il est assistant à la mise en scène puis dramaturge auprès d’Alain Françon pour Le Canard sauvage d’Ibsen, l’opéra Schliemann de Betsy Jolas à l’Opéra de Lyon, Pièces de guerre et Le Crime du XXIème siècle d’Edward Bond, Visage de feu de Marius von Mayenburg, Les Voisins de Michel Vinaver, Skinner de Michel Deutsch, Petit Eyolf d’Ibsen, Si ce n’est toi d’Edward Bond et en mars prochain Ivanov d’Anton Tchekhov. Il met en scène, dans un cadre universitaire, Faust de Goethe et Le Nouveau Menoza de Lenz. Il intervient en milieu scolaire : classe théâtre au lycée, opération «Écriture en cours» et pour l’option Théâtre en Hypokhâgne. Il est professeur de pratique théâtrale à l’Université de Censier et membre de la Commission d’aide à la création du Ministère de la Culture. Au cinéma et à la télévision, il tourne sous la direction d’Hervé Baslé. avec : Vincent Arot Formé principalement dans la classe d’art dramatique du Conservatoire du 20ème arrondissement de Paris, direction Pascal Parsat. Théâtre En 2001, il participe à Nuit de Luc Boltanski, lecture dirigée par Guillaume Lévêque au Théâtre du Lierre et à l’Université Paris III, Sorbonne Nouvelle, puis en 2002, il joue dans Mercure Apocryphe de Yann Aperry, mis en scène par Valérie Crunchant. Pierre Baillot Il travaille notamment sous la direction de Marc’O, Pierre Debauche, Roger Kahane, André Téchiné, Serge Peyrat, Dominique Houdart, Daniel Benoin, Gilles Léger, Patrice Chéreau, Hubert Colas, Jean Bollery, Jean-Hugues Anglade, Olivier Fournoux, Yvon Davis, Jean-Michel Rabeux, Patricia Giros, Brigitte Jaques, Lluis Pasqual, Gilles Bouillon, Alain Rais, Olivier Py, François Rancillac, Elvire Brison, Jacques Kraemer, Christophe Lemaître; et avec Alain Françon, Celle-là de Daniel Danis, La Mouette de Tchekhov, Edouard II de Christopher Marlowe. Au Théâtre National de la Colline on a pu le voir dans Le Miracle de György Schwajda, mise en scène Michel Didym, puis dans Quatorze Isbas rouges de Andreï Platonov, mise en scène Christophe Perton. Cinéma Il tourne avec William Klein, Jacques Rivette, André Téchiné, Jean-Pierre Sentier, Alain Cavalier, Daniel Benoin, Serge Leroy, Yvon Marciano, Martine Dugowson, Christophe Loizillon. Télévision Il travaille avec Claude de Givray, Jean Prat, Jean-Paul Sassy, André Michel, Roger Kahane, Leila Senati, Jean-Pierre Marchand, Claude Loursais, Jacques Krier, Nat Lilenstein, Peter Kassovitz, Gérard Poitou, Didier Grousset, Reinard Hauff, Serge Moati, Jacques Rouffio, Philippe Galardy, Serge Leroy, Claude Goretta, Michel Sibra, Juraj Herz. Sylvain Creuzevault Après une année passée au Conservatoire du 10ème arrondissement de Paris, ainsi Valérie de Dietrich Diplômée en 1996 du Conservatoire National Supérieur d’Art Dramatique, elle a comme professeurs Dominique Valadié et Stuart Seide. Théâtre Elle travaille avec Alain Françon dans Edouard II de Christopher Marlowe (1996), Les Petites Heures d’Eugène Durif (1997); Laurent Gutman, Œdipe Roi de Sophocle (1999) ; Jean Boillot, Rien pour Pehuajo de Julio Cortazar (2001) ; Jean-Claude Berutti, La Chute de Biljana Srbljanovic (2002), et la saison dernière au Théâtre National de la Colline dans Petit Eyolf de Henrik Ibsen mis en scène par Alain Françon, dont la reprise aura lieu en février 2004. Elle est «actrice associée » au Théâtre National de la Colline. Jean-Claude Durand Théâtre Depuis 1975, il joue principalement sous la direction de Daniel Benoin, Anne Delbée, Pierre Romans, Jean Négroni, Stuart Seide, Françoise Petit, Jean-Paul Lucet, Gaël Rabas, Jacques Baillon, Georges Werler, Catherine Anne, René Loyon, Daniel Soulier. Avec Antoine Vitez on a pu le voir entre 1975 et 1989 dans de nombreux spectacles: Falsch et Le Pique-nique de Claretta de René Kalisky, Tombeau pour cinq mille soldats de Pierre Guyotat, Britannicus de Racine, Faust de Goethe, Tartuffe, Le Misanthrope, L’École des femmes, Don Juan de Molière ; et avec Alain Françon entre 1984 et 1997 dans La Waldstein de Jacques-Pierre Amette, Edda Gabler d’Henrik Ibsen, La Remise de Roger Planchon, La Mouette de Tchekhov, Edouard II de Christopher Marlowe. Ses deux derniers spectacles : Othello de Shakespeare, mise en scène Laurent Laffargue ; La Danse de mort d’August Strindberg, mise en scène Jean-Pierre Rossfelder. Cinéma Il tourne notamment avec Bruno Bayen, Bertrand Tavernier, Einar Moos, Daniel Tardy, Rémy Waterhouse, Pascal Bonitzer, Jean Becker, Noémie Lvovsky. Télévision Il travaille avec Marcel Bluwal, Michel Favard, Philippe Miquel, Pierre Lary, Eberarhd Itzenplitz, Jacqueline Marguerite, Yves Amoureux, Bruno Herbulot, Christophe Lamotte, Denys Granier-Deferre, Denis Amar, Jacob Berger, Olivier Langlois, Gérard Corbeau, Etienne Dhaenne. Cinéma Il tourne avec Jean-Claude Brialy, Roger Planchon, Bernard Favre. Télévision Il travaille avec Yves-André Hubert, Joyce Bunuel. Michèle Goddet Elle interprète, à partir de 1975 avec «L’Attroupement», des textes de Shakespeare, Eschyle, Victor Hugo, Bodel d’Arras, Yannis Ritsos. À partir de 1982, elle joue notamment dans des mises en scène de Bruno Boëglin, Chantal Morel, Lucian Pintillé, Georges Lavaudant, Jean-Luc Lagarce, Roger Planchon, Jean-Pierre Vincent, Alain Françon, Christophe Perton, les textes d’Hélène Cixous, Peter Weiss, Serge Valletti, Bertolt Brecht, Georges Courteline, Molière, Edward Bond, Dostoïevski. La saison dernière on a pu la voir au Théâtre National de la Colline dans Anthropozoo de Gildas Milin. Julien Guyomard Formé principalement dans la classe d’art dramatique du Conservatoire du 5ème arrondissement de Paris. Théâtre Il joue dans une création de Christophe Doré Une Larme; participe à l’opération « Théâtre sous la ville » (Théâtre de rue), puis travaille sous la direction de Bruno Wacrenier Dance; Pierre Gripari La Fée du robinet (spectacle pour enfants) ; Julie Cordier Anton et ses filles (création). Il met aussi en scène Exercices de style de Raymond Quenaud, Il ne faut pas boire son prochain de Roland Dubillard. Cinéma Il participe à de nombreux court-métrages dans lesquels il tient le premier rôle. Perrine Guffroy Formé principalement au Studio 34 à Paris. Théâtre Elle travaille avec Nathalie Fontenelle Korsakov, Tomates et Arsenic et La Trilogie de Crazy Palace, puis pour la création de Staccato Morendo (pièce radiophonique) ; Armelle Legrand Don Juan revient de guerre de Ödön von Horváth et Le Bonheur du serpent Grégory Quidel Diplômé en 2002 du Conservatoire National Supérieur d’Art Dramatique. Professeurs: Daniel Mesguich, Philippe Adrien, Philippe Garrel. Dans le cadre de l’école, il joue sous la direction de Virginie Vives, Andrzej Seweryn, Catherine Anne, Serge Tranvouez. Théâtre Il travaille avec Bob Villette L’Atelier de la veuve et Famille, Famille (montage de textes); Philippe Adrien L’Achat du cuivre de Bertolt Brecht; Paul Desveaux Richard II de William Shakespeare, spectacle du Jeune Théâtre National. Cinéma Il tourne avec Gilles Sanner, Emmanuel Finkiel et Marion Vernoux, Samuel Collardey, Ronan Girre. Radio Il enregistre des pièces radiophoniques sous la direction de Jean Couturier, Michel Sidoroff, Claude Guerre, Myron Merson, Christine Bernard-Sugy. Julien Villa Formé principalement au Conservatoire du 5ème arrondissement de Paris avec Bruno Wagrenier. Théâtre Il participe au Festival International du Théâtre à Dakar (Sénégal), ainsi qu’au projet «Young idea » dans le cadre du Congrès mondial du théâtre à Bergen. Il est assistant de mise en scène pour Le Malade imaginaire de Molière, mis en scène par Alain Germain. Cinéma Il participe à trois court-métrages : Sado, Pensée intime, Méphisto dans le cadre de l’école Eicar. LE SOLDAT TANAKA Calendrier des représentations SAINT-BRIEUC La Passerelle – Scène nationale 13 au 15 novembre 2003 NANCY La Manufacture – CDN Nancy-Lorraine 9 au 17 janvier 2004 VALENCE Comédie de Valence – CDN Drôme-Ardèche 22 et 23 janvier 2004 DIJON Théâtre Dijon Bourgogne, CDN 28 au 30 janvier 2004 *** *** https://www.colline.fr/sites/default/files/le-soldat-tanaka-dp_0.pdf *** *** *** Por Mauro Ferreira Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos Voz e imagem épica de Tarcísio Meira estão eternizadas até em discos Single lançado pelo ator em 1975 é raridade do mercado fonográfico. 13/08/2021 10h16 Atualizado há 3 dias ***
*** Voz e imagem épica de Tarcísio Meira estão eternizadas até em discos Reprodução *** ♪ MEMÓRIA – Nos anos 1970, era relativamente comum que atores de novelas gravassem discos, às vezes cantando, mas, na maioria das vezes, recitando poemas e/ou letras de músicas. Em qualquer dos casos, a imagem do galã sempre aparecia estampada na capa do disco. É por isso que a voz e a imagem épica de Tarcísio Meira (5 de outubro de 1935 – 12 de agosto de 2021) – o grande ator que saiu de cena na manhã de ontem, enlutando o Brasil – também estão eternizadas até em discos, e não somente nas capas dos LPs editados com trilhas sonoras de novelas (como Roda de fogo, de 1986) e filmes protagonizados pelo ator. Além da imagem, Tarcísio Meira tem a voz perpetuada em dois discos. A estreia do ator no mercado fonográfico foi há 50 anos no LP com a trilha sonora original da novela O homem que deve morrer, exibida pela TV Globo de 14 de junho de 1971 a 8 de abril de 1972. ***
*** *** O Homem que Deve Morrer Novela original de Janete Clair, exibida pela TV Globo a partir de 16 de julho de 1971. Tema Musical composto por Nonato Buzar e interpretado por Nonato Buzar e Coral Som Livre. *** *** *** https://www.museudatv.com.br/o-homem-que-deve-morrer/ *** *** *** No disco da novela, protagonizada pelo ator na pele do médico Ciro Valdez (alegoria da figura de Jesus Cristo transformada em extraterrestre por ação da censura federal), Tarcísio divide com a mulher Glória Menezes – intérprete de Esther na trama de Janete Clair (1925 – 1982) – a récita dos versos de O mesmo sol, tema do compositor Nonato Buzar (1932 – 2014). Gravada no estilo duas vozes e um violão, a faixa com o casal fechou o LP editado pela gravadora Som Livre em 1971. Capa do single 'O reencontro / O rompimento', lançado por Tarcísio Meira em 1975 — Foto: Reprodução ***
*** Capa do single 'O reencontro / O rompimento', lançado por Tarcísio Meira em 1975 — Foto: Reprodução *** ♪ Quatro anos mais tarde, em 1975, ano em que seduziu o Brasil como o empreendedor Antônio Dias, protagonista da novela Escalada (TV Globo), Tarcísio Meira voltou ao disco. Desta vez, sem estar na pele de nenhum personagem. Naquele ano de 1975, o artista gravou single em que recitava dois textos de autoria do escritor Lauro César Muniz, autor da novela Escalada. A récita de O reencontro tem como fundo musical a canção Moonlight serenade (Glenn Miller e Mitchell Paris, 1939), tema, aliás, incluído na trilha sonora de Escalada. Já O rompimento é ouvido ao som de Bless the beasts and childen (Barry de Vorzon e Perry Bolkin Jr., 1971). O single – ou compacto simples, no jargão fonográfico brasileiro da época – de Tarcísio Meira foi lançado pela mesma gravadora, Som Livre, que editava as trilhas sonoras de novelas da TV Globo nos anos 1970, década em que o ator gravou os dois discos. TARCÍSIO MEIRA Receba as principais notícias do dia As notícias que você não pode perder diretamente no seu e-mail. Para se inscrever, entre ou crie uma Conta Globo gratuita. Inscreva-se e receba a newsletter Ver comentários Veja também VÍDEO: Pessoa cai de avião ao tentar fugir no Afeganistão G1 Mundo VÍDEO: Pessoa cai de avião ao tentar fugir no Afeganistão Segundo a agência de notícias AP, a pessoa estaria pendurada no avião para tentar fugir do país. 16 de ago de 2021 às 14:38 *** *** https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2021/08/13/voz-e-imagem-epica-de-tarcisio-meira-estao-eternizadas-ate-em-discos.ghtml *** *** ***
*** *** *** http://programaatualize.blogspot.com/2013/06/especial-novelas-escalada-1975.html *** *** ***
*** *** "MOONLIGHT SERENADE" BY GLENN MILLER *** *** https://www.youtube.com/watch?v=rjq1aTLjrOE *** *** ***
*** *** carpenter - Bless the Beasts and the Children *** *** https://www.youtube.com/watch?v=AhR36gV6vW4&list=RDAhR36gV6vW4&index=1 *** ***

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