Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
TIMONEIRO
O ministro Petrônio Portela proclamava, realista, não ter o costume de agredir
os fatos.
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ALGUNS
ministros parecem não ter
aprendido a lição de sabedoria política
legada por um de seus antecessores na
Justiça. O ministro Petrônio Portela proclamava, realista, não ter o costume de agredir
os fatos.
Coluna do Castello
sexta-feira, 7/2/86 Política JORNAL DO BRASIL
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Grandes Personagens
Petrônio Portela (1925-1980)
Em apenas 54 anos de vida, Petrônio Portela foi deputado estadual, prefeito, governador, senador, presidente do Congresso e ministro da Justiça. Presidiu o Congresso por duas vezes e recebeu, em 1977, a missão de promover consenso e abrir caminho para o estado democrático.
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Grandes Personagens - Petrônio Portela (1925-1980) - Bloco 1
16 de jul. de 2014
TV Senado
Em apenas 54 anos de vida, Petrônio Portela foi deputado estadual, prefeito, governador, senador, presidente do Congresso e ministro da Justiça. Este Grande Personagem foi presidente do Congresso por duas vezes e recebeu, no segundo destes mandatos, em 1977, a missão de promover consenso e abrir caminho para o estado democrático.
Publicado na internet em 09/07/2010
*** *** https://www.youtube.com/watch?v=ggxmCauc4z8 *** ***
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Como funcionam os amortecedores do carro?
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Tem pequenos orifícios por onde passa um fluido hidráulico – o que faz com que ele desloque em movimentos suaves.
O excesso do fluido hidráulico vai para o cilindro de reserva e a válvula – na parte de baixo do tubo pressurizado, controla a quantidade de fluido entre o tubo de pressão e o cilindro de reserva.
*** *** https://www.jacareautopecas.com.br/como-funcionam-os-amortecedores *** ***
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MÍRIAM LEITÃO - O GLOBO
Como um amortecedor sozinho não garante a suspensão, Ciro não vai segurar os ataques de Bolsonaro
MÍRIAM LEITÃO AUGUST 19, 2021
Ciro Nogueira
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Ciro Nogueira
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O ministro Ciro Nogueira foi conversar com o presidente do STF, Luiz Fux, querendo mostrar que ele remarque a reunião entre os poderes. Mesmo se for realizada não vai resolver nada porque o presidente vai continuar atacando. Bolsonaro participa do jogo de cena e depois cria novo atrito. Neste dois anos de governo, o presidente Bolsonaro fala que vai recuar, participa de uma cena destas e depois ataca novamente.
Ciro Nogueira se intitula o 'amortecedor do governo'. Das ruas, da prática diária, vem um paralelo perfeito com este atual momento. Perguntei para o José, o taxista que me levou à Rede Globo hoje cedo, se o amortecedor funciona se o carro não tiver mola. Ele disse que não. E mais alertou que precisa de toda uma engrenagem para esse molejo, a suspensão do carro. Do contrário, o amortecedor dura pouco tempo, ele explicou.
Quando um não quer, dois não brigam, se diz sempre. Mas também quando um não quer, três não fazem as pazes.
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“o perdão também cansa de perdoar”
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Regra Três
Toquinho E Paulinho Da Viola
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Tantas você fez
Que ela cansou
Porque, você rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais
Na primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar
Tem sempre um dia em que a casa cai
Pois vai curtir seu deserto vai
Mas deixa a lâmpada acesa
Se algum dia a tristeza quiser entrar
E uma bebida por perto
Porque você pode estar certo que vai chorar
Tantas você fez
Que ela cansou
Porque, você rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais
Na primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar [2x]
E quanto mais remo mais rezo
Pra nunca mais se acabar
Essa viagem que faz
O mar em torno do mar
Meu velho um dia falou
Com seu jeito de avisar:
'Olha, o mar não tem cabelos
Que a gente possa agarrar'
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
Timoneiro nunca fui
Que eu não sou de velejar
E o leme da minha vida
Deus é quem faz governar
E quando alguém me pergunta
Como se faz pra nadar
Explico que eu não navego
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
A rede do meu destino
Parece a de um pescador
Quando retorna vazia
Vem carregada de dor
Vivo num redemoinho
Deus bem sabe o que ele faz
A onda que me carrega
Ela mesma é quem me traz
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
Não sou eu quem me navega
Quem me navega é o mar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar
É ele quem me carrega
Como nem fosse levar [2x]
compositores: ANTONIO PECCI FILHO, VINICIUS DE MELLO MORAES
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quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Carlos Melo* - A credibilidade e o jogo do presidente do Senado
O Estado de S. Paulo
Ainda que o senso comum não acredite e os políticos façam o impossível para desacreditarem-se, a confiança é a base da relação política. Nos bastidores, honrar a palavra e cumprir acordos é importante ativo: perdem-se batalhas, mas não a plausibilidade e o respeito. Haverá sempre amanhã. Por outro lado, por mais tolerantes que sejam os atores e excepcionais as circunstâncias, a impostura e a fanfarrice, repetidas e continuadas, cansam e corroem o capital político. A credibilidade é algo que se perde irremediavelmente.
Jair Bolsonaro esqueceu que “o perdão também cansa de perdoar”. Parte do sistema político e parcelas relevantes das instituições cansaram do ziguezaguear de seu humor e da inconsistência de suas promessas. A condescendência, quando abusada, morre abandonada. Como apontam as pesquisas, também a sociedade parece exausta de conflitos e ameaças. Bolsonaro tem abusado. E isso só tem lhe piorado a situação.
Foram inúmeras as tentativas de conciliação, pactos, desmentidos. Dezenas de reuniões e convescotes para celebrar acordos que não se efetivaram. A indisposição dos ministros do STF foi lenta, gradual, mas aparentemente sem volta. Até Dias Toffoli e Luiz Fux indicam terem chegado ao limite. À exceção de Kássio Marques, para os demais, as malas de Bolsonaro estão no corredor.
“Amortecedores da República”, Ciro Nogueira e o Centrão são tolerantes por conveniência, não por amor: drenam recursos do presidente isolado alimentando-lhe as fantasias de poder, mas o diálogo que oferecem à Praça dos Três Poderes é antes a construção de uma ponte para que possam atravessar, mais adiante.
Já Rodrigo Pacheco joga de líbero: atrás da zaga, pega “a sobra”, dá “chutão”. Mas, a depender das circunstâncias, avança como um Franz Beckenbauer. Conciliador assertivo, visa a confiança a partir dele próprio. Habilita-se como opção ao fraco time do capitão e aos temores em relação a Lula. Pacheco tem nome de torcedor, mas quer mostrar que joga bola. Dizem que Gilberto Kassab o tem treinado.
*Cientista Político e professor do Insper
*** *** https://gilvanmelo.blogspot.com/2021/08/carlos-melo-credibilidade-e-o-jogo-do.html *** ***
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