sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

"eu também"

"yo también". ----------- ------------ "Yo También" é uma canção marcante composta por Luis Rubinstein e interpretada por Rodolfo Biagi com a participação de Jorge Ortiz. A letra traz um lamento profundo sobre a passagem do tempo, a perda do amor e o sentimento de vazio e derrota que muitas vezes acompanha essas experiências. ----------- Papo de Futuro - Por que a verdade é a primeira vitima das guerras? ----------- ------------ Gabriel Lazzari | Procura da Poesia | Carlos Drummond de Andrade Toda Poesia -------------- Wagner do Cavaco e alunos - Rafael (Delegado Chico Palha) ----------
----------- "E eu pensei como ela encarava com realismo, não diminuindo a importância do dinheiro e não procurando fazer declarações de amor eterno." ------------ "Pero no soy el único Pero no soy el único" -----------
-------------- Aqui está a imagem pictórica baseada na palavra "IMAGINE"! Ela evoca um estilo surreal e sonhador, cheio de criatividade e possibilidades. 😊 ------------
------------- O texto apresenta a visão de Vlad Vexler sobre o valor universal da liberdade política, afirmando que ela surgiu antes da história registrada, quando os primeiros seres humanos buscaram resolver conflitos dentro de comunidades. Ele explica essa ideia por meio da distinção entre os desejos de dois personagens fictícios, Korr e Zorr, e como isso levou ao conceito de liberdade política. Esse conceito, segundo ele, transcende diferentes culturas, mas compartilha a preocupação comum de evitar que pessoas fiquem sob o poder arbitrário de outras. Se precisar de algo mais sobre o texto ou sua interpretação, é só avisar! 😊 ------------
----------- Mas eu não sou o único But I'm not the only one ----------- ------------ Revolução de 1930: Miguel Costa chega a São Paulo ----------- História do Brasil 001 4.232 visualizações 8 de fev. de 2015 Miguel Costa, líder tenentista e um dos comandantes da Coluna Prestes nos anos 20, chega a São Paulo durante a eclosão da Revolução que depôs Washington Luís e levou ao poder Getulio Vargas, em 1930. Posteriormente, seria nomeado pelo interventor João Alberto comandante da Força Pública paulista e secretário de Segurança do estado. Música 1 músicas ------------
------------ Piano Trio No. 2: II. Berceuse - Barcarolla Monique Duphil, Jay Humeston, Antonio Nunez Villa-Lobos: Cello Sonata No. 2 / Piano Trio No. 2 _________________________________________________________________________________________________________ -------------
----------- Alfabeto russo ------------
------------ RISOS RASOS REZAS ROSAS RÚSSIAS -----------
------------ Pres. Luiz Inacio Lula da Silva visita Mujica em sua chácara, em Montevideo Sérgio Lima - 05.dez.2024 PODER360 5.dez.2024 (quinta-feira) - 23h19 Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/poder-governo/assista-a-lula-entregando-medalha-para-pepe-mujica/) ---------- Resumo: O "Eu também" de Mujica, em resposta ao elogio do presidente brasileiro, revela uma postura de diplomacia cortês, mas também de distanciamento irônico da superficialidade política. Embora mantendo a educação, Mujica manifesta sua resistência à bajulação insincera e à demagogia, que muitas vezes permeiam a política. Essa resposta encapsula sua crítica à falta de compromisso com a verdade de fato, refletindo sua visão de que a política moderna muitas vezes é dominada por interesses vazios, manipulação e falsidade. Epígrafes: "A verdade nunca é negociável, mas a política, sim." — José Mujica "A democracia é mais do que um jogo de palavras. Ela exige honestidade." — Reflexão sobre a política contemporânea Epítáfio: "Aqui jaz aquele que não se curvou à bajulação, mas usou a ironia para manter sua verdade intacta." Pensamento Filosófico: Mujica, em sua resposta, reflete a filosofia da honestidade radical, que se opõe à dissimulação e à manipulação políticas. Ele destaca a importância da autenticidade como um princípio moral, resistindo à tentação da política que prefere agradar aos outros em vez de confrontar as realidades dolorosas. Música: "Imagine" de John Lennon — A música que sonha com um mundo mais honesto, onde as divisões sejam superadas, poderia ressoar com a ideia de Mujica de um mundo onde a sinceridade prevalece, em oposição à manipulação e à falsidade. Poema: "O verdadeiro é simples como a flor, Mas a mentira é tecida em seda e ouro, Falamos o que os outros querem ouvir, Mas só a verdade nos faz existir." Neste contexto, a simplicidade da resposta "Eu também" se torna uma expressão poética de resistência contra a falsidade, enfatizando a pureza e a complexidade da verdade em contraste com o discurso vazio. ---------- ----------- Imagine John Lennon Letra Tradução Significado Pratique inglês Imagine Imagine que não exista paraíso Imagine there's no heaven É fácil se você tentar It's easy if you try Nenhum inferno sob nós No hell below us Acima de nós apenas o céu Above us only sky Imagine todas as pessoas Imagine all the people Vivendo o presente Living for today Imagine que não há países Imagine there's no countries Não é difícil It isn't hard to do Nenhum motivo para matar ou morrer Nothing to kill or die for E nenhuma religião também And no religion too Imagine todas as pessoas Imagine all the people Vivendo a vida em paz Living life in peace Você pode dizer que sou um sonhador You may say I'm a dreamer Mas eu não sou o único But I'm not the only one Eu espero que algum dia você se junte a nós I hope someday you'll join us E o mundo será um só And the world will be as one Imagine que não existam posses Imagine no possessions Eu me pergunto se você consegue I wonder if you can Sem necessidade de ganância ou fome No need for greed or hunger Uma irmandade dos homens A brotherhood of man Imagine todas as pessoas Imagine all the people Compartilhando o mundo inteiro Sharing all the world Você pode dizer que sou um sonhador You may say I'm a dreamer https://www.letras.mus.br/john-lennon/90/traducao.html Eu espero que algum dia você se junte a nós I hope someday you'll join us E o mundo viverá como um só And the world will live as one Composição: Yoko Ono / John Lennon. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------- Violência policial pôs Tarcísio na berlinda Publicado em 06/12/2024 - 10:26 Luiz Carlos Azedo Bahia, Cidades, Eleições, Guerra, Justiça, Literatura, Memória, Música, Política, Rio de Janeiro, São Paulo O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, transformou a cultura de truculência policial na centralidade de sua política de segurança Existe uma cultura de violência policial no Brasil que precisa ser estudada e combatida pelo próprio sistema de segurança, porém, isso se torna mais difícil porque foi banalizada. Encontra apoio em parte da população e se tornou uma bandeira eleitoral que levou ao poder políticos, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Uma cultura diretamente relacionada ao passado escravocrata do país, como também acontece nos Estados Unidos, e que normatiza as relações entre a polícia e a população pobre das periferias. Negros e pardos são tratados como suspeitos, e não como cidadãos. Um velho samba de 1938, de autoria de Tio Hélio e Nilton Campolino, cantado nos terreiros do Morro da Serrinha e de Madureira, berço do Império Serrano e da Portela, respectivamente, traduz a mentalidade policial da época, hoje, na voz de Zeca Pagodinho: “Delegado Chico Palha/ Sem alma, sem coração/ Não quer samba nem curimba/ Na sua jurisdição/ Ele não prendia/ Só batia/ Era um homem muito forte/ Com um gênio violento/ Acabava a festa a pau/ Ainda quebrava os instrumentos”. Caetano Veloso, na letra da música Haiti, retrata o mesmo fenômeno no carnaval baiano: “Quando você for convidado pra subir no adro/ Da fundação casa de Jorge Amado/ Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos/ Dando porrada na nuca de malandros pretos/ De ladrões mulatos e outros quase brancos/ Tratados como pretos/ Só pra mostrar aos outros quase pretos/ (E são quase todos pretos)/ Como é que pretos, pobres e mulatos/ E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados”. Essa cultura é registrada também na nossa literatura. Euclides da Cunha (1866-1909), por exemplo, na sua obra-prima, Os Sertões, narra os sangrentos acontecimentos da Guerra de Canudos (1896-1897). Euclides descreve o sertão nordestino (o relevo, a fauna, a flora e o clima), o homem (o sertanejo, o jagunço, o cangaceiro e o líder messiânico) e, finalmente, a luta (as quatro inglórias campanhas do Exército para destruir o pequeno arraial de 20 mil habitantes). Foi a primeira vez em que a questão social no Brasil fora abordada com tanto realismo, mesmo considerando-se a campanha abolicionista, que fora consagrada pela Lei Áurea 14 anos antes. Foi uma guerra inglória, tendo como justificativa para o massacre de sertanejos uma suposta ameaça à consolidação do regime republicano, devido ao caráter sebastianista do movimento liderado pelo místico Antônio Conselheiro e seus fanáticos jagunços. “Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até ao esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados” – descreve Os Sertões. O homem descrito por Euclides da Cunha, que fez a cobertura jornalística da Guerra de Canudos como correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, quase 130 anos depois, vive nas periferias e favelas dos centros urbanos do país, seja na condição de trabalhador informal, a maioria, ou seja como traficante ou miliciano. A iniquidade social é a mesma. A diferença é que já não é possível resolver o problema à bala, como em Canudos, embora alguns continuem tentando. Leia também: Gilmar Mendes, Lewandowski e Tarcísio debatem sobre segurança pública Perda de controle Um fio de história em Abusado (2003), de Caco Barcellos, mostra a mesma iniquidade social que deu origem ao povoado de Canudos, no sertão baiano, presente no Morro Dona Marta, na encosta de Botafogo, no Rio de Janeiro. No lugar de Antônio Conselheiro, um líder messiânico, surge Marcinho VP, um traficante carioca. O soldado do tráfico é um jagunço urbano; os milicianos, a “volante” dos “coronéis”. O mesmo homem que povoava os sertões nordestinos hoje habita as cidades brasileiras com igual resiliência. Uma cena do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, em que o soldado amarelo aplica uma surra humilhante e traumática no vaqueiro Fabiano, traduz a mesma situação em que um homem suspeito é atirado de uma ponte num córrego de São Paulo, na segunda-feira, ou uma senhora idosa também é espancada pelos policiais, dois dias depois, ao tentar impedir que o marido e o filho fossem surrados, depois de arrancados de dentro de casa. O soldado amarelo é um personagem antagonista que representa a opressão do poder institucional. Mostra a arbitrariedade do uso da farda, que lhe dá a condição de representante da Justiça, sem nenhum mérito para exercê-lo. O vértice desse poder institucional, nesses dois casos, é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que transformou essa cultura de violência policial na centralidade de sua política de segurança, por oportunismo ou convicção, e acabou na berlinda. Agora, diante da forte repercussão negativa das violações de direitos humanos pela Polícia Militar de São Paulo, admitiu que perdeu o controle da situação: tinha “uma visão equivocada” sobre o uso de câmeras corporais na farda dos policiais militares. “Hoje, estou completamente convencido de que é um instrumento de proteção da sociedade e do policial. E nós vamos não apenas manter, mas ampliar o programa. E tentar trazer o que tem de melhor em termos de tecnologia.” Será? Leia ainda: Tarcísio diz que errou e agora defende câmeras corporais para polícia Nas entrelinhas: todas as colunas no Blog do Azedo Compartilhe: _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------ Rádio Câmara Compartilhe Compartilhe com Whatsapp Comparartilhe com Facebook Compartilhe com o X Papo de Futuro ---------- EP#48 - Por que a verdade é a primeira vitima das guerras? 31/10/2023 - ---------- EP#48 - Por que a verdade é a primeira vitima das guerras? Audio Player 03:50 13:00 Baixe ---------- Márcio: O Brasil e o mundo estão imersos na guerra da desinformação que vem do Oriente Médio ou da Rússia, locais que são palco de guerras brutais e muito dolorosas. Estamos falando da guerra entre Israel e Hamas e entre a Rússia e a Ucrânia. A desinformação não é apenas a morte da verdade. Ela é uma máquina de poder que move o capitalismo digital. Estamos na era da pós-verdade. O Papo de Futuro hoje é dedicado a explicar por que a mentira que se espalha como fogo na internet tem um poder de destruição igual, ou até maior, que os tanques de guerras e as bombas. Será que você já se perguntou como eu posso acabar com as guerras no mundo? Se fosse possível, você faria a sua parte para que palestinos e israelenses entrassem em acordo? Por acaso alguém já te disse que a paz também está nas suas mãos? Pois então me responda às seguintes perguntas: quantos vezes você viu imagens chocantes de pessoas vitimadas pelas guerras, que te deixam atordoados? Quanto vezes você compartilhou essas imagens? Quantas vezes você polarizou o debate em cima de informações cercadas de juízos e acusações ao “outro lado”, fazendo comentários cheios de intolerância e incitação à violência. Se você não percebeu, estamos em meio a várias guerras, e a maior de todas elas é a guerra da desinformação. Todo mundo que posta e compartilha conteúdo sensacionalista, de culta à barbárie, imagens de corpos humanos sem vida ou informações sobre o ataques, chacinas, atrocidades sem checar, está fazendo parte do exército da desinformação. Em outras palavras, você está trabalhando de graça para as big techs ganharem mais dinheiro, pois a desinformação viaja sete vezes mais rápido do que a informação checada de fonte fidedigna. Eu conversei com o Marco Schneider (1), ele é Professor de ética jornalística na Universidade Federal Fluminense e do Programa de pós-graduação em Ciência da Informação, no Ibict, Pesquisador da Faperj e do CNPq e autor do livro “A Era da Desinformação: pós-verdade, fake news e outras armadilhas”, publicado no ano passado, 2022, pela Editora Garamond. (2) E explica como as empresas de tecnologia e as redes sociais são partícipes das guerras, ao permitir que notícias fraudulentas sejam patrocinadas na rede mundial de computadores: “além de impulsionamento pago e verdadeiros exércitos de bots e pessoas mal pagas, como a desinformação é marcada por apelos emocionais, ao medo, à raiva, ela gera mais engajamento do que informações verdadeiras e racionais, o que, por sua vez, aumenta o lucro das big tech, que, portanto, pouco fazem para conter a desinformação, justificando a negligência com a defesa da liberdade de expressão.” As redes sociais, onde estão mais de 66% da população brasileira, são hoje a principal fonte de informação. Se esta informação está contaminada por mentiras ou fraudes, essas empresas deveriam remover este conteúdo não é Beth. Ou serem responsabilizadas, se não o fizerem. Imagina Márcio, se a gente ouvisse no rádio e na TV uma noticia de que os alienígenas estão invadindo a Terra e isso causasse pânico e milhares de mortes. As emissoras de rádio e TV seriam processadas por isso, não acha? Seriam até mesmo fechadas, verdade? Teriam sua licença de transmissão cassada? Hoje, a desinformação que é, segundo o Marco Schneider, uma informação total ou parcialmente falsa cujo objetivo é tão somente enganar e manipular, é patrocinada nas redes sociais, pois o apoio da opinião pública é fundamental para vencer o adversário. É aí que entra a pós-verdade, que, segundo o dicionário Oxford (3), se refere a “algo que denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência para definir a opinião pública do que o apelo à emoção ou crenças pessoais”. E a pandemia da Covid foi um bom exemplo desse laboratório gigantesco em que a internet se tornou na guerra de ideologias, manipulações e jogo de mentiras sem pensar nas consequências para a sociedade: “quanto à guerra da desinformação, não no sentido estritamente militar, mas no político ideológico, ela se materializa na internet como expliquei acima e, essa sim, faz de todos nós vítimas. Principalmente milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas na pandemia da Covid-19, além de toda angústia, ansiedade que se cria quando países como Estados Unidos e Brasil parecem se transformar, em alguns momentos, em hospícios coletivos a céu aberto.” A questão aqui é discutirmos até que ponto a liberdade de expressão não alcança todos os tipos de manifestações na internet. Pois, teoricamente, todos nós somos livres para manifestar o nosso pensamento, expressar a nossa opinião. Usar o apelo emocional ou espalhar medo para promover atos de terror, incitar a violência, atacar a dignidade humana com a divulgação de corpos mutilados ou demonizar o inimigo de guerra com notícias criminosas, promover o culto ao herói no caso de terrorismo, ataques a civis, massacres em escola e tudo que move a indústria da desinformação não é liberdade nem está protegido pela lei ou pela Constituição brasileira. É crime. A má notícia é que a mobilização do ódio na sociedade tem raízes muito profundas no modelo de negócios que tomou conta da internet dos grandes oligopólios, que usam algoritmos para vender publicidade em cima do que há de pior na humanidade em termos de escárnio, sensacionalismo e manipulação. Essas big techs agem sozinhas ou aliadas com governos e são controladas pelo grande capital, como explica Marco Schneider: “Mas o que há de novo nisso? Essas práticas sempre existiram. O que diferencia então desinformação de golpe, fraude, engano ingênuo, delação etc. é o momento histórico e a infraestrutura tecnológica da nossa época, marcada por quatro fatores centrais: crise da hegemonia do capitalismo ocidental; crise ecológica; recrudescimento da extrema direita; e massificação das tecnologias de informação e comunicação, na forma de smartphones com acesso a mídias digitais, controladas pelas grandes corporações conhecidas por big tech, com suas “plataformas” de produtos, serviços, vigilância e extração de dados, valiosíssimos no mercado da publicidade programática, entre outros negócios. O Papo de Futuro está muito pesado hoje. A gente queria que tudo isso fosse uma grande “Fake News” ou desinformação... ou apenas uma brincadeira de mau gosto. Mas o trote hoje vem do mercado estadunidense das big techs que fingem monitorar conteúdos virulentos, nocivos e criminosos na rede. Esta é uma guerra por si só. A maior de todas... Por isso, não compartilhe conteúdos sobre os conflitos militares sem checar as fontes de informação. Há diversas redes de checagem da desinformação na internet (4), mas isso a big tech não te diz, não patrocina e nem publiciza essas redes do bem. Talvez você não saiba, mas pense nisso: as big techs são uma arma de guerra? E você, com a sua inocência, quer mesmo fazer parte desse exército da desinformação? No seu artigo no jornal El País de 22 de outubro passado (5), ao comentar a guerra no Oriente Médio, o filósofo da internet, Yuval Harari, disse: "do lado de fora, aqueles que não estão dominados pela dor deveriam fazer um esforço para empatizar com todos os seres humanos que estão a sofrer, em vez de se limitarem a contemplar preguiçosamente uma parte da terrível realidade. Em outras palavras: seja um mensageiro da paz. Eu termino este programa com um longo silêncio... Você ainda pode enviar a sua sugestão de tema, crítica ou sugestão para o WhatsApp da Rádio Câmara (61) 99978-9080 ou para o e-mail papodefuturo@camara.leg.br. SCHNEIDER, Marco. CCI/7: competência crítica em informação (em 7 níveis) como dispositivo de combate à pós-verdade. In: BEZERRA, Arthur Coelho; SCHNEIDER, Marco; PIMENTA, Ricardo M.; SALDANHA, Gustavo S. iKritika. Estudos críticos em informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2019. Disponível (grátis) em: https://www.garamond.com.br/loja/ikritika-ebook. Acesso em 24.08.2020. SCHNEIDER, Marco. A Era da Desinformação: pós-verdade, fake news e outras armadilhas. Rio de Janeiro: Garamond, 2022. https://www.academia.org.br/nossa-lingua/nova-palavra/pos-verdade#:~:text=“Pela%20definição%20do%20dicionário%20%5BOxford,à%20emoção%20ou%20crenças%20pessoais%27. Pesquisas. Disponível em: https://rncd.org/pesquisas/. Acesso em: 27 set 2023. https://elpais.com/opinion/2023-10-22/el-mundo-debe-conservar-un-espacio-para-la-paz.html Comentário – Beth Veloso Apresentação – Marcio Achilles Sardi Papo de Futuro Coluna semanal sobre as novas tendências e desafios na comunicação no Brasil e no mundo, da telefonia até a internet, e como isso pode mudar a sua vida. Terça-feira, às 8h Nossas Redes Spotify RSS TODAS AS EDIÇÕES _________________________________________________________________________________________________________

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

SWAP

"Mede-se a cultura de um povo pelo seu teatro", frase de Federico García Lorca e lema do grupo. ---------- ----------- ________________________________________________________________________________________________________ "Para conseguir aquele som exagerado, apoiei-me nas cordas graves e grossas", disse certa vez. _________________________________________________________________________________________________________ -------- Vic Flick Performs the James Bond Theme --------- Oscars 6 de out. de 2012 Vic Flick, the original guitarist for the legendary James Bond theme for "Dr. No" in 1962, performs the signature tune on the same Clifford Essex Paragon Deluxe used 50 years ago. From the Academy event "The Music of Bond: The First 50 Years" on October 5, 2012 at the Samuel Goldwyn Theater. ----- -----------
---------- _________________________________________________________________________________________________________"Foi minha mãe que me deu à luz, mas foi Édith Piaf quem me apresentou ao mundo." No piano, ele executou a balada romântica, que compusera aos 27 anos, em 1956." ________________________________________________________________________________________________________ ----------- Non, je ne regrette rien Édith Piaf Letra Tradução Significado Não, não me arrependo de nada Non, je ne regrette rien Não, de nada, de nada mesmo Non, rien de rien Não, não me arrependo de nada Non, je ne regrette rien Nem com o bem que eles me fizeram Ni le bien qu'on m'a fait Nem com o mal, não me importo com nada disso Ni le mal, tout ça m'est bien égal Não, de nada, de nada mesmo Non, rien de rien Não, não me arrependo de nada Non, je ne regrette rien Já foi pago, varrido, esquecido C'est payé, balayé, oublié Não me importo com o passado Je me fous du passé Com as minhas lembranças Avec mes souvenirs Eu acendi a lareira J'ai allumé le feu Minhas tristezas, meus prazeres Mes chagrins, mes plaisirs Não preciso mais deles Je n'ai plus besoin d'eux Eu varri os amores Balayés les amours Com seus tremores Avec leurs trémolos Foram varridos para sempre Balayés pour toujours Eu recomeço do zero Je repars à zéro Não, de nada, de nada mesmo Non, rien de rien Não, não me arrependo de nada Non, je ne regrette rien Nem com o bem que eles me fizeram Ni le bien qu'on m'a fait Nem com o mal, não me importo com nada disso Ni le mal, tout ça m'est bien égal Não, de nada, de nada mesmo Non, rien de rien Não, não me arrependo de nada Non, je ne regrette rien Pela minha vida, pelas minhas alegrias Car ma vie, car mes joies Hoje, tudo começa com você Aujourd'hui, ça commence avec toi Composição: Michael Vaucaire / Charles Dumon't. ___________ ROMANTISMO: Barbara Taylor Bradford: quarenta romances e mais de 91 milhões de exemplares vendidos. "Uma Mulher de Fibra, A Herança, A Dinastia, A Voz do Coração e Recompensa Merecida" ----- ---------- 10 MINUTOS DE TREINO NA CADEIRA PARA Perder GORDURA DA BARRIGA! Henrich Lima 30 de set. de 2024 Este é um treino de cadeira que você pode fazer por 10 dias e levará apenas 10 minutos do seu tempo. Se você tem problemas nas costas, este treino de cadeira abdominal é para você! Este treino de cadeira é para mulheres com mais de 35 anos, mas se você for mais jovem, ainda pode tentar este treino de cadeira abdominal. ---------
--------- "Ter uma artista é pouco melhor do que ter a casca grossinha." BÁRBARo GUERRA, ator, anagrama para rota ------ O que significa swap? Swap cambial Swap (do inglês, “troca”) é um derivativo financeiro que promove simultaneamente a troca de taxas ou rentabilidade de ativos financeiros entre agentes econômicos. Por meio dele o BC procura evitar movimento disfuncional do mercado de câmbio. Swap cambial - Banco Central ----------- “Canalha, canalha, canalha”: a homenagem de Requião a Aécio fica para a história. Por Kiko Nogueira Publicado por Kiko Nogueira - Atualizado em 30 de agosto de 2016 às 20:00 "Gregório Bezerra might as well have swapped a firearm for a bar of chocolate, illustrating the absurdity of..." Minha filha trocou uma maçã por uma barra de chocolate. ---------- Lula da Silva swapped an Dino for a bar of Lewandowski. Rosa Weber trocou sua toga por sua voz do coração. ----------- "Jair traded the halls of power in Brasília for sunny picnics in California." "Mourão permaneceu imóvel na Granja do Torto, incapaz de ousar sequer pisar no Palácio da Alvorada." Ulysses Guimarães, o 'jurila' e os 'Três Patetas' O Globo https://oglobo.globo.com › Política 20 de nov. de 2011 — Ulysses me conta que o chefe da Casa Civil de Figueiredo também achava que era ele e não Sarney que deveria assumir. Mas, em algum momento da ... As pessoas também perguntam "Sarney confiou em seu 'Leônidas', guiado por um coração Constitucionalista, e tomou posse. Já Mourão ficou a ver navios no Lago Paranoá, apostando no anticonstitucionalismo e no mito do artigo 142, enquanto deixava seu 'Mário' no armário." Ulysses Guimarães, o 'jurila' e os 'Três Patetas' O Globo https://oglobo.globo.com › Política 20 de nov. de 2011 — Ulysses me conta que o chefe da Casa Civil de Figueiredo também achava que era ele e não Sarney que deveria assumir. Mas, em algum momento da ... As pessoas também perguntam "Estou sobretudo preocupado porque o Brasil não era assim. O que aconteceu para a gente ter esse tipo de atitude de pessoas pensando em assassinar agentes públicos?" ----------
------------ "Canalha, canalha!" Deputado Federal Tancredo Neves, Câmara dos Deputados, abril, 1964 A madrugada em que a nação ficou acéfala Auro Moura Andrade declarou vaga a Presidência enquanto Jango ainda estava em território nacional “Assim sendo, declaro vaga a Presidência da República.” Com essas palavras, o presidente do Senado, Auro Moura Andrade, anunciou a um tumultuado Congresso Nacional, na madrugada do dia 2 de abril de 1964, que João Goulart não era mais o presidente do Brasil. Jango estava em Porto Alegre. Na gritaria que se seguiu à fala de Auro, o deputado Almino Afonso ouviu Tancredo Neves, líder do governo na Câmara, gritar: “Canalha! Canalha!”. https://arquivosdaditadura.com.br/documento/audio/madrugada-que-nacao-ficou-acefala --------- A imagem que que foi carregada está relacionada ao título "Arquivos da Ditadura", com documentos reunidos por Elio Gaspari, que aborda o período da Ditadura Militar no Brasil. O trecho fornecido sobre Tancredo Neves e a frase "Canalha! Canalha!" está no contexto da crise política de 1964. O que acontece no episódio descrito é uma reação de Tancredo Neves, então líder do governo na Câmara, após o presidente do Senado, Auro Moura Andrade, ter declarado a vacância da presidência de João Goulart (Jango), enquanto ele ainda estava no Brasil, em Porto Alegre. Este ato ocorreu na madrugada de 2 de abril de 1964, durante o golpe militar, quando o regime de Goulart foi derrubado. Essa frase de Tancredo Neves foi uma expressão de indignação diante do que ele considerava uma atitude ilegal ou imoral de Auro Moura Andrade, declarando a presidência de Goulart vaga sem que houvesse uma formalização legal. --------- Terra https://www.terra.com.br › Notícias › Brasil › Política 31 de mar. de 2024 — "Canalha! Canalha! Canalha!", gritou Tancredo. Já o deputado Rogê Ferreira rompeu a barreira da guarda pessoal e cuspiu em Moura Andrade. "Ser uma artista é muito mais importante do que ter a pele lisinha." BÁRBARA PAZ, atriz "Última arma muito poderosa contra isso tudo é a cultura." VALENTINA HERSZAGE, atriz que faz a personagem Vera, filha de Eunice Paiva, no filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. Ela se refere à recuperação da memória dos anos de ditadura militar, o melhor modo de evitar um outro inaceitável passo atrás. VEJA 29 DE NOVEMBRO, 2024 "Mede-se a cultura de um povo pelo seu teatro." ---------- --------- Os absurdos de Toffoli e Lewandowski | Papo Antagonista com Felipe Moura Brasil - 04/12 O Antagonista Transmissão ao vivo realizada há 14 horas O Papo Antagonista desta quarta-feira, 4, comenta as alegações de Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, ao tentar justificar indiciamento do deputado Marcel van Hattem, O programa também comenta a retomada do julgamento no STF que trata da responsabilidade de redes sociais sobre conteúdo de terceiros. Você também pode assistir ao Papo Antagonista com a apresentação de Felipe Moura Brasil na BM&C, nos canais de TV 579 da Vivo, ou 547 da Claro, além do SKY+. ------------ Tudo o que preciso é de uma cadeira para ter uma barriga chapada. ------------- ------------- Marília Mendonça - A voz do coração [ Lyric Vídeo ] ---------- Marília Mendonça 5.938.824 visualizações 10 de nov. de 2014 Marília Mendonça - A voz do coração [ Lyric Vídeo ] A voz do coração Mais um mês sozinho O trem tá feio pra mim Tá tudo mudado Nunca foi assim Eu já não sei mais O que aconteceu Meu Deus Meu Deus Meu Deus Liguei pro meu ex Ele disse não Até o vizinho que ficava no portão Desapareceu a minha última opção Meu Deus Meu Deus Meu Deus Passou da hora De tomar meu rumo Tô tão cansada É hoje que sumo Peguei o carro saí por aí De hoje em diante foi que eu Resolvi seguir meu coração Ouvir só a voz dele E não dar mais bola pra razão Como fazia Tum tum tum Fui pra balada O tum tum tum rolou Até de madrugada Música 1 músicas A Voz do Coração (Ao Vivo) Marília Mendonça Marília Mendonça (Ao Vivo) _________________________________________________________________________________________________________ ------
----------- Valentina Herszage revela bastidores inéditos do filme ‘Ainda Estou Aqui’ A atriz interpreta a filha de Fernanda Torres no filme em cartaz nos cinemas ---------- O conteúdo enviado parece ser uma coletânea variada de referências culturais, históricas e artísticas, envolvendo teatro, música, cinema, política e literatura. Inclui citações famosas, letras de músicas, trechos sobre exercícios e até links para vídeos do YouTube. Aqui estão os principais destaques: 1. Cultura e Teatro A frase de Federico García Lorca – "Mede-se a cultura de um povo pelo seu teatro" – destaca a importância do teatro como um reflexo da riqueza cultural de uma sociedade. 2. Música Vic Flick tocando o tema de James Bond em 2012 remete à conexão histórica e icônica desse tema na cultura pop. Édith Piaf e a música "Non, je ne regrette rien" com a assinatura de Charles Dumont reforçam a influência de Piaf como uma figura central da música francesa e mundial. A letra de "A Voz do Coração", de Marília Mendonça, exemplifica a força da música sertaneja na narrativa emocional e cotidiana. 3. Política e História Citações de figuras como Tancredo Neves e referências a eventos como a transição democrática no Brasil indicam um olhar crítico e reflexivo sobre momentos marcantes da política nacional. Menções às ações do STF, incluindo figuras como Barroso e Lewandowski, conectam o conteúdo a debates jurídicos e sociais atuais. 4. Literatura e Exercícios Obras de Barbara Taylor Bradford e trechos de romances evidenciam a popularidade da literatura romântica. A inclusão de treinos rápidos sugere dicas práticas voltadas ao bem-estar físico. 5. Reflexão A pluralidade das referências — indo do clássico ao contemporâneo — parece buscar um panorama de aspectos culturais, sociais e políticos, além de promover a reflexão sobre a memória e a transformação cultural. Se você quiser explorar ou organizar algum tema em particular, posso ajudar a estruturar ou detalhar melhor essas informações.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

DESPEJO

"O que se repete, o olho acostuma; e o anormal, de tanto ensaio, vira traje de gala." A.D. ---------
--------- Vem aí 🎭…”Despejo” de José Luiz Ribeiro, Fórum da Cultura, 06 e 07/ 12, às 20:00 -------- Teatro Espetáculo “Despejo”, de José Luiz Ribeiro com o Núcleo de Terceira Idade Dias 6 e 7 de dezembro, às 20h. Forum da Cultura Rua Santo Antônio, 1.112 / Centro – Juiz de Fora – MG Telefone: (32) 2102-6306 E-mail: forumdacultura@ufjf.br Instagram: Forum da Cultura e-mail faceb https://www2.ufjf.br/forumdacultura/agenda/ _________________________________________________________________________________________________________ ----------
----------- DO PLANALTO À PLANÍCIE ----------
--------- VIVENDO E APRENDENDO "O teatro é uma janela que se abre para a esperança" Helvécio Carlos 05/02/2021 19:44 compartilhe José Luiz Ribeiro Diretor, dramaturgo e coordenador-geral do Centro de Estudos Teatrais e do Grupo Divulgação, de Juiz de Fora Há 58 anos, iniciei uma caminhada na longa estrada do teatro. No Grupo Divulgação, militamos há 55 anos fazendo teatro em Juiz de Fora. Ninguém nunca disse que é fácil fazer qualquer ato cultural nas andanças do tempo. Durante todo esse tempo, enfrentamos a ditadura, nos anos de chumbo tivemos espetáculo proibido na hora da estreia e texto tão cortado que inviabilizou a montagem. https://www.em.com.br/app/colunistas/anna-marina/2021/02/05/interna_anna_marina,1235547/o-teatro-e-uma-janela-que-se-abre-para-a-esperanca.shtml ---------
----------- Art. 5º Seja qual for o fundamento do término da locação, a ação do locador para reaver o imóvel é a de despejo. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica se a locação termina em decorrência de desapropriação, com a imissão do expropriante na posse do imóvel. L8245 - Planalto ----------
---------- Agente Ward : Evidências de uma Obsessão ----------- O VULGO DE AGENTE REVOGA A GENTE REVISTA A GENTE DESPEJA A GENTE DEVASSA A GENTE ---------- ------------- ---------- A democracia e a beleza | Tzvetan Todorov Café Filosófico CPFL 7 de set. de 2017 Neste Café Filosófico, Tzvetan Todorov fala sobre sua vida, sua trajetória intelectual e sobre a delicada posição da democracia no mundo contemporâneo. Pensador múltiplo e autor de mais de vinte livros, suas reflexões passam pela filosofia, a linguística, a História, a literatura, as artes plásticas. https://www.youtube.com/watch?v=ATdmDCG0PCY ------------

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

'ISFERA' DO SAMBA

------------ Bibi Ferreira - "Samba em Prelúdio" - Brasileira, Uma Suíte Amorosa Biscoito Fino ----------- Palmeira do mangue não vive na areia de Copacabana: o samba do Estácio e a formação de uma esfera pública popular em fins dos anos 1920 ------ ------------- Noel Rosa - O 'X' do Problema (Aracy de Almeida) ----------- "Um dos sambas mais famosos de Noel, gravado na Victor por sua intérprete favorita, Aracy de Almeida, em 9 de setembro de 1936 e lançado em outubro do mesmo ano, disco 34099-A, matriz 80191-3. Ficou famosa a frase final: "Palmeira do Mangue não vive na areia de Copacabana"." Por Samuel Machado Filho ---------- ----------- Sintonia Moraes Moreira ---------- --------- Liberdade Marília Batista Letra Traduções Chegou a hora da minha partida Vou me despedir Dos meus camaradas Vou defender a bandeira Verde, amarela e azul Cor de anil, que representa A Pátria Amada, Brasil (Ó meu Brasil) Ó meu Brasil Vou lutar pela causa da verdade Vou defender nossa liberdade Se acaso morrer na luta E não voltar entre vós Morrerei cantando Liberdade, abre as asas sobre nós Composição: Pereira Matos Viera. ----------- Agora, a mulher cria a vida. ISFERA DO SAMBA O samba is fera. Desceu do morro e com as ondas curtas do rádio educou o Brasil. A mulher é fera. Eu acho que a coisa mais importante é a libertação da mulher. Eu concordo com o meu compadre Oswald de Andrade quando dizia que o mundo só vai melhorar quando a mulher tiver supremacia. O homem é um animal muito ruim, em geral. O homem é uma fera. Pra isso é que existe norma, sociedade, pra botar...para amar- rar a fera Soltar a fera é a coisa mais fácil. ---------- ------------- Escândalo político: o “Corta-jaca” no Catete outubro 26, 1914Wandrei Braga Foi exatamente no dia 26 de outubro de 1914 que o tango de Chiquinha Gonzaga intitulado “Gaúcho”, popularmente conhecido como “Corta-jaca”, foi executado pela primeira dama, ao violão (partitura), em fina “soirée” no Palácio do Governo a que compareceram representantes do corpo diplomático e a elite carioca. Era a primeira vez que esse tipo de música penetrava nos salões elegantes da elite, fazendo com que o fato seja considerado a alforria da música popular brasileira. “Nair de Teffé um dia ouviu atentamente, durante um almoço em palácio, quando o compositor Catulo da Paixão Cearense, amigo pessoal do marechal, lhe observou que nas festas palacianas nunca se executava música nacional. Intrigada, ela resolveu consultar Emilio Pereira, seu ex-professor de violão, no momento morando em Petrópolis. Foi ele quem lhe apresentou o tango Corta-Jaca de Chiquinha Gonzaga. (Esta versão foi apresentada pela própria Nair de Teffé em entrevista realizada em 1977, cuja fita original pertence ao Departamento de Filmes Culturais da Embrafilme. O seu caderno de violão, com o “Corta-Jaca” copiado por Emilio Pereira, pertence hoje ao arquivo pessoal de Mozart Araújo, Rio de Janeiro.) O que aconteceu naquela noite de 26 de outubro de 1914 vem relatado e documentado no jornal A Rua do dia 6 de novembro. Estavam às vésperas da transmissão do cargo de presidente – a essa época efetuada em 15 de novembro” – Edinha Diniz (biografia Chiquinha Gonzaga uma história de vida) https://chiquinhagonzaga.com/wp/escandalo-politico-o-corta-jaca-no-catete/ ----------- ---------- Basta Um Dia Bibi Ferreira Letra Significado Traduções Pra mim Basta um dia Não mais que um dia Um meio dia Me dá Só um dia E eu faço desatar A minha fantasia Só um Belo dia Pois se jura, se esconjura Se ama e se tortura Se tritura, se atura e se cura A dor Na orgia Da luz do dia É só O que eu pedia Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo o veneno De um pequeno dia Só um Santo dia Pois se beija, se maltrata Se come e se mata Se arremata, se acata e se trata A dor Na orgia Da luz do dia É só O que eu pedia, viu Um dia pra aplacar Minha agonia Toda a sangria Todo o veneno De um pequeno dia Composição: Chico Buarque. _________________________________________________________________________________________________________ ----------- segunda-feira, 2 de dezembro de 2024 País poderia ter agido antes contra extremismo, diz Limongi - César Felício Valor Econômico Para cientista político, reação às ameaças de ruptura feitas pelo ex-presidente demorou As instituições demoraram a reagir às ameaças de ruptura que ameaçam a democracia, avalia o cientista político Fernando Limongi, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), que lançou neste mês o livro “Democracia Negada: Política Partidária do Brasil na Nova República”, em coautoria com Leonardo Weller. Para Limongi, o ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado em inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), poderia ter tido sua carreira eleitoral interrompida ainda nos anos 90. “Bolsonaro desde que começou sua carreira política deu inúmeras oportunidades de se agir contra ele. Começou a sua carreira pensando em terrorismo, planejando explodir uma adutora. Passaram o pano para ele entre os militares. Depois ele entrou no Congresso para representar a linha dura, defendeu a tortura, o fuzilamento de presidente, tudo documentado”, disse Limongi ao Valor, fazendo alusão a alguns momentos do início da trajetória do ex-presidente. Em 1988, ainda capitão do Exército, Bolsonaro respondeu a um Inquérito Policial Militar (IPM) depois de citado em uma matéria da revista “Veja” como um dos autores de um suposto plano para cometer atos terroristas, em protesto por melhores salários dentro das Forças Armadas. Ele foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM) meses antes de ser eleito vereador. Em junho de 1993, a Câmara dos Deputados abriu processo por quebra de decoro contra Bolsonaro por ele ter pregado o fechamento do Congresso e um golpe militar. A representação não seguiu adiante. Em 1999, o então deputado defendeu o fuzilamento do presidente Fernando Henrique Cardoso. Bolsonaro não sofreu nenhuma sanção, o que provocou estranheza em FHC, conforme lembra Limongi. Bolsonaro não é um personagem no novo livro de Limongi. A obra retrata o período entre 1985 e 2016, quatro décadas em que, conforme escreveram os autores, “prevaleceu no país a resolução de conflitos por meio de arranjos consensuais, negociados por grupos aparentemente opostos, mas que têm em comum o pertencimento à elite política nacional”. Esta tendência à composição comprometia os atores políticos com a alternância de poder. De acordo com a obra, este traço esteve presente mesmo em momentos de crise política aguda, como o do impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992. Bolsonaro tornou-se protagonista de uma era nova, de polarização e embates diretos, não coberta pelo livro por ser demasiadamente contemporânea, iniciada na visão de Limongi a partir do impeachment da então presidente Dilma Roussef, em abril de 2016. Para Limongi, a inabilitação de Bolsonaro não necessariamente muda o curso político. “A inelegibilidade de Bolsonaro não tira a direita radical do jogo político. Ela pode ser representada por outro ator. Dependerá de como Bolsonaro organizará sua própria sucessão”, diz. Uma das possibilidades cogitadas no meio político, que Limongi não subestima, é a de Bolsonaro se apresentar como candidato a presidente, mesmo inelegível, colocando um filho como vice, o que judicializaria de vez a eleição de 2026. O cientista político é um crítico do que considera interferência do Judiciário no processo eleitoral. Em sua opinião, a reunião de Bolsonaro com embaixadores no Palácio da Alvorada para fazer acusações sem provas contra a Justiça Eleitoral, em julho de 2022, não era uma razão suficientemente legítima para torná-lo inelegível. Mas no caso de tentativa de golpe de Estado seu entendimento é outro. “A democracia tem que se defender de agentes que a desrespeitam”, comentou. “É importante se agir contra peixes pequenos antes que se tornem grandes. Quando a personalidade chega a um determinado nível de liderança, fica muito mais difícil agir, porque sempre se vai argumentar que existe perseguição política, e sempre será difícil separar uma coisa da outra. Se é para agir como força disciplinadora, tem que agir no momento certo”, comentou. _________________________________________________________________________________________________________ ----------
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---------- O texto apresenta uma reflexão sobre o histórico político de Jair Bolsonaro, destacando como sua trajetória desde os anos 1980 trouxe oportunidades de intervenção que foram negligenciadas, segundo o cientista político Fernando Limongi. A análise é contextualizada no lançamento do livro "Democracia Negada: Política Partidária do Brasil na Nova República", coautorado por Limongi e Leonardo Weller. Principais pontos abordados: Carreira inicial de Bolsonaro: Acusações de envolvimento em atos terroristas em 1988, como a tentativa de explodir uma adutora, pelo qual foi absolvido pelo STM. Defesas públicas de tortura e violência política durante seu mandato como deputado federal nos anos 1990, sem que houvesse sanções efetivas. Inação das instituições: O cientista político critica a demora das instituições brasileiras em responder às ameaças de ruptura democráticas, permitindo que Bolsonaro construísse sua carreira política e alcançasse a Presidência. A ausência de ações disciplinares durante episódios como a defesa do fuzilamento de Fernando Henrique Cardoso em 1999 é emblemática dessa permissividade. Nova era política: Segundo Limongi, a polarização e os embates diretos que definem a atual conjuntura política começaram após o impeachment de Dilma Rousseff, marcando uma ruptura com a política de consenso que caracterizou a Nova República (1985-2016). Bolsonaro simboliza esse novo cenário, mas sua inelegibilidade não necessariamente significará o fim da direita radical, que pode encontrar outros representantes ou estratégias, como a sucessão por familiares. Papel do Judiciário: Limongi aponta que, embora critique excessos do Judiciário no processo eleitoral, vê a tentativa de golpe de Estado como justificativa legítima para uma intervenção. Defende que a democracia precisa se proteger de líderes que a desrespeitam. Enfatiza a importância de agir preventivamente contra políticos em ascensão antes que atinjam níveis elevados de liderança. Conclusão: A análise de Limongi expõe como o histórico de Bolsonaro reflete lacunas na capacidade das instituições brasileiras de reagirem a potenciais ameaças à democracia. Ao mesmo tempo, o cientista político sugere que a direita radical transcende Bolsonaro, colocando o foco nos desafios mais amplos da política brasileira contemporânea. _________________________________________________________________________________________________________
---------- Você disse: "Agora, a mulher cria a vida. --------
----------- Roda de samba no Rio de Janeiro em 1936 Origens estilísticas batuques afro-brasileiros e danças de tradição rural, especialmente o samba de roda baiano, do século XIX Contexto cultural Início do século XX no Rio de Janeiro Instrumentos típicos Diversos instrumentos de cordas (como cavaquinho e vários tipos violão) e variados instrumentos de percussão (como pandeiro, surdo e tamborim); Algumas vertentes utilizam instrumentos de sopro Popularidade Popular em todo o Brasil. Bem conhecido no exterior. Subgêneros Bossa nova, pagode, samba-canção, samba-choro, samba-jazz, samba de breque, samba de enredo, samba de exaltação, samba de partido-alto, samba de terreiro, sambalanço, entre outros. Outros tópicos Carnaval do Brasil, Escola de samba, samba de roda ----------
----------- Muito prazer, eu sou o samba! – Por Mateus Fiorentini* ------------ ISFERA DO SAMBA O samba is fera. Desceu do morro e com as ondas curtas do rádio educou o Brasil. A mulher é fera. Eu acho que a coisa mais importante é a libertação da mulher. Eu concordo com o meu compadre Oswald de Andrade quando dizia que o mundo só vai melhorar quando a mulher tiver supremacia. O homem é um animal muito ruim, em geral. O homem é uma fera. Pra isso é que existe norma, sociedade, pra botar...para amar- rar a fera Soltar a fera é a coisa mais fácil." _________________________________________________________________________________________________________ ---------
----------- O ChatGPT disse: ChatGPT O texto é um fragmento reflexivo que mescla elementos da cultura popular brasileira com um olhar crítico e filosófico sobre a sociedade, o papel da mulher e a natureza humana. Análise dos pontos principais: O papel do samba na cultura brasileira: O texto celebra o samba como uma força cultural e educativa, ressaltando sua trajetória histórica de ascensão "do morro" para se tornar uma expressão cultural que atravessa as classes sociais. A expressão "is fera" brinca com a fonética e a força do samba, conectando-o à ideia de algo instintivo e poderoso. A figura da mulher como criadora e libertadora: A mulher é exaltada como uma figura transformadora, associada à criação da vida e à possibilidade de mudança social. A citação de Oswald de Andrade reforça a ideia de que o progresso humano depende da emancipação feminina e da superação de um sistema de supremacia masculina. A crítica ao homem e à natureza humana: O texto caracteriza o homem como "uma fera", destacando sua natureza destrutiva e a necessidade de normas sociais para conter seus impulsos. A frase "soltar a fera é a coisa mais fácil" sugere que o desafio real é disciplinar e transformar esses instintos, não apenas deixá-los livres. Tensão entre liberdade e controle: Há uma dualidade na visão sobre liberdade: enquanto o samba e a mulher representam libertação e criação, a fera do homem exige controle e regras para evitar o caos. Conclusão: O fragmento é uma celebração do samba como símbolo de identidade cultural e da mulher como figura essencial para o progresso social. Ao mesmo tempo, critica a violência inerente à natureza humana masculina, reforçando a necessidade de normas para a convivência e de mudanças estruturais que deem espaço ao protagonismo feminino. -----------
---------- Você disse: correlacionar, conectando, por continência e por conexão, os dois textos: "País poderia ter agido antes contra extremismo, diz Limongi - César Felício" e "Agora, a mulher cria a vida. ISFERA DO SAMBA" O samba is fera. O ChatGPT disse: ChatGPT A conexão entre os dois textos pode ser explorada ao analisarmos suas reflexões sobre poder, transformação e os desafios de lidar com forças sociais latentes — sejam elas políticas, culturais ou humanas. Aqui está como os textos se relacionam, tanto por continência (quando um está contido no outro, em sentido mais amplo) quanto por conexão (relação de complementaridade ou associação temática): Por continência: Os dois textos tratam de forças que moldam a sociedade e a política, tanto no âmbito institucional quanto no cultural. No texto de Fernando Limongi, o foco recai sobre a falta de reação das instituições brasileiras frente à ascensão de figuras que desafiam a democracia, como Jair Bolsonaro, destacando a necessidade de agir para disciplinar "feras políticas" antes que se tornem incontroláveis. No segundo texto, a metáfora do samba e da mulher como forças criadoras remete ao potencial transformador e emancipatório, que também se opõe ao caos e à brutalidade que o homem-fera pode representar. Assim, há uma relação de contenção: enquanto Limongi aborda a necessidade de intervenção para preservar a ordem e a democracia contra forças destrutivas, o texto sobre o samba e a mulher aponta para elementos criativos e civilizatórios que podem gerar uma sociedade mais equilibrada e justa. Por conexão: Os textos se conectam ao explorar a ideia de potência bruta versus potência criativa. A "fera" como metáfora central: Em ambos os textos, há uma visão de "feras" que precisam ser disciplinadas ou canalizadas. Limongi usa a ideia de agir contra agentes políticos que desafiam a ordem democrática, antes que se tornem líderes incontroláveis. No texto sobre o samba, a "fera" é ambivalente: o homem é descrito como destrutivo ("um animal ruim"), enquanto o samba e a mulher são forças positivas e criadoras, capazes de moldar e educar. Instituições como mediadoras: No texto de Limongi, as instituições democráticas (como o Judiciário) são ferramentas para conter ameaças autoritárias e proteger a democracia. No texto sobre o samba e a mulher, normas sociais e culturais (como o samba, que "educou o Brasil") desempenham papel semelhante, mas com uma abordagem cultural e libertadora. Transformação social: A crítica à passividade diante de Bolsonaro ecoa na valorização da mulher como agente de mudança. Em ambos, há a percepção de que a transformação e o progresso dependem de ações concretas para libertar forças criativas (como a emancipação feminina) ou para conter forças destrutivas (como o autoritarismo). Síntese reflexiva: Os dois textos abordam o desafio de lidar com "feras", sejam elas políticas ou simbólicas. Enquanto Limongi argumenta pela necessidade de ação disciplinadora contra forças autoritárias antes que escapem ao controle, o texto sobre o samba celebra a capacidade de forças criativas — o samba e a mulher — de educar, transformar e libertar. Ambos os textos, em última análise, sugerem que o progresso social e político depende de um equilíbrio entre contenção das ameaças e promoção de forças emancipatórias.

domingo, 1 de dezembro de 2024

"O DRIBLE DA ILUSÃO: ESTRATÉGIA, INGENUIDADE E O LIMIAR ENTRE O SER E O PARECER"

A costura a inferno aberto do golpe - Muniz Sodré ---------- ---------- Chico Buarque - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR - Chico Buarque ----------- luciano hortencio 1 de fev. de 2013 Chico Buarque - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR - Chico Buarque Música 1 músicas ----------
----------- Quando O Carnaval Chegar Chico Buarque Quando O Carnaval Chegar ------------
----------- Aqui está a representação pictórica baseada na reflexão do trecho. A imagem evoca a relação entre estratégia, ingenuidade e a dualidade do ser e parecer, trazendo uma atmosfera surreal e filosófica. ----------- ------------- Dora - Ary Barroso (1958) ----------- George Kaplan 28 de ago. de 2016 Dora (Dorival Caymmi) - Ary Barroso (1958). No Copyright intended Made for fun. Música 1 músicas ------------
----------- Dora Ary Barroso Um Interpreta O Outro ---------- "FINGIU QUE FOI, NÃO FOI, FOI FONDO, FOI FONDO, NÃO FOI, NÃO FOI, MAS ACABOU 'FONDO'." APLICAR A METÁFORA DA EXPLICAÇÃO DADA PELO PRÓPRIO ATLETA PARA O DRIBLE QUE HAVIA DADO AO FINAL DA PARTIDA, E O SUCESSO DE SUA MESCLA DE ESTRATÉGIA, TÁTICA E INGENUIDADE, AO ARTIGO DA JORNALISTA DORA KRAMER, A SEGUIR APRESENTADO: "TRATARAM-NO COMO GÊNIO DA RAÇA. O MAIOR ATLETA DO MUNDO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA CONSEGUIRA FAZER TAL PRODÍGIO. COMO A HISTÓRIA DO BRASIL CONCLUIRÁ A ANÁLISE DE DORA? E QUAL MORAL A HISTÓRIA TIRARÁ DA HISTÓRIA DE DORA?" ----------- ---------- BOTAFOGO 3 x 1 ATLÉTICO MINEIRO - CONMEBOL LIBERTADORES 2024 | Paramount Plus Brasil ---------- Paramount+ Brasil 30 de nov. de 2024 #libertadoresnoparamount O FOGÃO É O CAMPEÃO DA CONMEBOL LIBERTADORES 2024!!!! 🔥 Mesmo com um jogador a menos desde o começo da partida, o Botafogo venceu o Galo por 3 a 1 em Buenos Aires e conquistou a primeira libertadores de sua história! Confira os melhores momentos da partida! #libertadoresnoparamount ----------- _________________________________________________________________________________________________________ "FINGIU QUE FOI, NÃO FOI, FOI FONDO, FOI FONDO, NÃO FOI, NÃO FOI, MAS ACABOU 'FONDO' " APLICAR A METÁFORA DA EXPLICAÇÃO DADA PELO PRÓPRIO ATLETA PARA O DRIBLE QUE HAVIA DADO AO FINAL DA PARTIDA E SUCESSO DE SUA MESCLA DE ESTRATÉGIA, TÁTICA E INGENUIDADE; AO ARTIGO DA JORNALISTA DORA KRAMER A SEGUIR APRESENTADO. " TRATARAM-NO COMO GÊNIO DA RAÇA. O MAIOR ATLETA DO MUNDO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA CONSEGUIRA FAZER TAL PRODÍGIO. COMO A HISTÓRIA DO BRASIL CONCLUIRÁ A ANÁLIESE DE DORA? E QUAL MORAL A HISTÓRIA TIRARÁ DA HISTÓRIA DE DORA? _________________________________________________________________________________________________________ -------------- --------------- CGU confirma irregularidades em emendas parlamentares; Dora Kramer comenta --------- Jovem Pan News 12 de nov. de 2024 Dora Kramer A Controladoria-Geral da União enviou ao Supremo Tribunal Federal nesta terça (12) um relatório com as irregularidades no uso das emendas parlamentares. O Congresso terá 10 dias para prestar explicações à Corte. Dora Kramer comenta. Assista ao programa completo: • JORNAL JOVEM PAN - 12/11/2024 ----------- O ChatGPT disse: ChatGPT A metáfora descrita pelo atleta — um movimento que parece ser, mas não é, e acaba se tornando algo surpreendente e efetivo — traduz a essência de uma combinação complexa entre estratégia, improviso e engenhosidade. Quando aplicada ao artigo da jornalista Dora Kramer, essa dinâmica pode refletir a análise sobre o impacto de uma figura histórica ou de eventos excepcionais que, inicialmente, confundem as expectativas, mas que, ao final, revelam um desenlace significativo e transformador. Dora Kramer e o "drible" histórico No caso de Dora, ao tratar um indivíduo ou evento como "o maior" ou "o gênio", ela chama a atenção para o paradoxo entre as expectativas criadas pela consagração imediata e o processo mais amplo pelo qual a história avalia esses feitos. Assim como no drible, a análise da jornalista pode sugerir que o verdadeiro impacto de um "prodigioso movimento" — seja um feito atlético, político ou social — só se define completamente com o passar do tempo, quando se percebe se ele "foi" ou "não foi" um marco duradouro. O movimento de tratar alguém como "gênio da raça" pode ser visto como um "drible emocional" ou simbólico: há uma elevação inicial, uma celebração que parece definitiva, mas que pode ser reavaliada à luz de eventos futuros. O Brasil, em sua história de narrativas grandiosas, frequentemente revisita seus "dribles históricos", percebendo que muitas vezes os momentos considerados transcendentais foram fruto não só de genialidade, mas também de um improviso estratégico ou mesmo de um acaso. A moral da história de Dora A moral que a história poderia extrair do trabalho de análise de Dora é a importância de olhar além da euforia momentânea. A narrativa que inicialmente pode ser interpretada como um "golpe de gênio" talvez, em retrospecto, revele camadas de complexidade que envolvem não apenas estratégia, mas também vulnerabilidades, contingências ou até fraquezas do sistema que o permitiram. Assim como o drible do atleta, a moral reside no equilíbrio entre audácia e circunstância. Não basta a ilusão momentânea de algo genial; o verdadeiro teste está no impacto duradouro do movimento ou da figura, e na forma como a sociedade integra isso em sua narrativa coletiva. Portanto, ao olhar para o "drible" histórico, é crucial lembrar que o fundo — ou a conclusão — só é alcançado ao se compreender todo o contexto. -------------
------------- Você disse: "O ARTIGO DE DORA E O ARTIGO DE DORA KRAMER:" sábado, 30 de novembro de 2024 Cúmplices passivos do golpe – Dora Kramer Folha de S. Paulo Muita gente importante viu, e fez que não viu, o que se passava no governo Bolsonaro Jair Bolsonaro não fez o que fez exatamente às escondidas. Todo mundo viu as contínuas investidas à ordem constituída, mas só o Judiciário em sua expertise institucional e, reconheça-se, o ministro Alexandre de Moraes com sua experiência de polícia —foi secretário da Segurança Pública em São Paulo—, tiveram a visão de conjunto desde o início. Agora a Polícia Federal vem de ligar os pontos em detalhado relato sobre a elaboração, no coração do governo anterior, de um plano para anular o resultado das eleições, impedir a posse de Lula, dominar os três Poderes e seguir no comando do país contra a vontade da maioria, expressa nas urnas. Muita gente importante também viu e fez de conta que não via. Caso de parlamentares da base governista, do comando do Congresso e de integrantes da equipe presidencial que não conspiravam diretamente, mas estavam próximos o suficiente para observar e até testemunhar o que se passava. Não cometeram os crimes imputados aos 37 indiciados pela PF, mas foram espectadores que se pode dizer engajados pela via da omissão. O Legislativo não deu demonstração ativa de compactuar, mas pareceu indiferente em seu contentamento por ter recebido do chefe da nação acesso livre ao cofre da União. Deputados e senadores farrearam à vontade no manejo abusivo das emendas, enquanto Bolsonaro se ocupava desde 2019 em urdir uma trama ilícita a fim de se precaver de possível derrota na tentativa de reeleição adiante. Mobilizava a militância com seu ativismo de cercadinho e nas internas pregava a sublevação. Na internet, no rádio e na televisão, seus adeptos reverberavam o discurso de desmoralização do sistema de votação e descredibilização do Supremo Tribunal Federal, então já detectado como o inimigo primeiro a ser abatido. Uma parte do complô está gravada e divulgada. A outra, mais ampla, revelou-se nas investigações. Pegos os comparsas ativos, os cúmplices passivos não podem dizer que a cigana os enganou e, mesmo longe do alcance da Justiça, precisarão dormir com um barulho desse em suas consciências. Isso, claro, se neles escrúpulos houver.' E AGORA JOSÉ? ---------- O ChatGPT disse: ChatGPT O artigo de Dora Kramer revela um diagnóstico duro e cirúrgico da conivência passiva — e, em muitos casos, proposital — de agentes políticos com os eventos que culminaram em tentativas de minar a democracia no Brasil durante o governo Bolsonaro. A análise de Dora ecoa um chamado à reflexão histórica e moral sobre a responsabilidade compartilhada entre aqueles que agem diretamente e aqueles que, pela omissão, alimentam o ambiente para tais ações prosperarem. "E agora, José?" A pergunta "E agora, José?" simboliza a encruzilhada moral e prática em que a sociedade brasileira se encontra. O "José" aqui pode ser entendido como todos os que preferiram o conforto da indiferença ao peso da responsabilidade; como o Legislativo que, enquanto desfrutava das benesses das emendas, fechou os olhos para os sinais claros de abuso; como os cidadãos que, diante das evidências, optaram por não exigir prestação de contas. Agora, com as investigações avançando e os "pontos conectados" pela Polícia Federal, resta enfrentar o legado de inação e suas consequências. Não basta atribuir a culpa exclusivamente aos 37 indiciados: é essencial questionar como o ambiente político, institucional e social permitiu que esse plano florescesse sob os olhos de tantos. A moral da história: a omissão é cumplicidade Assim como o "drible" metafórico do atleta e a metáfora usada no início, o comportamento de muitos atores políticos durante esse período é um exemplo de como uma ação — ou falta dela — pode ser interpretada de várias formas no momento, mas se torna inequívoca à luz da história. O artigo de Dora Kramer nos lembra que a omissão deliberada em situações críticas equivale a uma forma de cumplicidade. A história não perdoa a passividade quando ela se traduz em tolerância ao inaceitável. O verdadeiro teste para qualquer nação é sua capacidade de aprender com seus próprios erros, reconhecendo que democracia não é apenas um sistema, mas uma prática constante de vigilância e engajamento. E o drible histórico? No "jogo" político descrito por Dora, o golpe foi tentado como um "drible" que buscava enganar o sistema democrático, mas foi interceptado graças à resistência de instituições atentas e de figuras como o ministro Alexandre de Moraes. Entretanto, o drible não teria sequer sido tentado sem a permissividade dos "cúmplices passivos", que precisaram apenas "ficar parados" para que o esquema ganhasse forma. A história do Brasil terá o papel de registrar se aprendemos com esse episódio, reforçando os mecanismos de vigilância e responsabilização, ou se continuaremos permitindo que o barulho das consciências caladas ecoe sem consequências. ----------- Você disse: O TEMPO NÃO PARA O ChatGPT disse: ChatGPT "O Tempo Não Para" - Cazuza é uma escolha potente e simbólica para retratar os eventos descritos. A música, carregada de crítica social e um senso de urgência, dialoga diretamente com o cenário político descrito por Dora Kramer e a apatia de tantos diante de abusos à democracia. Versos como: "Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro Transformam o país inteiro num puteiro Pois assim se ganha mais dinheiro" ...expõem a degradação ética, a banalização de valores e o conformismo de uma sociedade que muitas vezes escolhe ignorar o que é inconveniente. O refrão, "Eu vejo o futuro repetir o passado / Eu vejo um museu de grandes novidades", é uma denúncia direta à repetição cíclica dos erros históricos e ao fracasso de romper com estruturas que perpetuam injustiças e retrocessos. Uma epígrafe "A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada." — Edmund Burke Essa frase sintetiza a responsabilidade ética da ação. Quando o silêncio ou a omissão prevalecem, o mal ganha espaço, seja ele representado por abusos de poder ou pela corrupção moral de instituições. Um epitáfio "Aqui jaz a omissão, que deu asas ao caos e calou o dever de resistir." Este epitáfio marca o fim da passividade como uma força ativa que permitiu o florescimento de abusos e conspirações. Serve como um lembrete eterno de que a inação em tempos críticos é, em si, uma escolha com consequências devastadoras. Um pensamento filosófico-ético-político "A democracia não morre de um golpe súbito, mas de pequenas concessões ao autoritarismo, sustentadas pelo silêncio cúmplice de quem deveria proteger a liberdade. Resistir não é apenas um ato político; é um imperativo moral que demanda vigilância constante e coragem inabalável frente ao comodismo do poder." Esse pensamento reflete a complexidade dos eventos e a necessidade de unir ética, política e filosofia para confrontar as ameaças à democracia. Enfatiza que a defesa da liberdade exige tanto ação quanto introspecção sobre as consequências de cada escolha ou omissão. ------------
----------- #EspaçoAberto | Marco Aurélio Nogueira 'Encadeamentos desastrosos - Uma sociedade fragmentada, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, é propensa a complôs, ações terroristas, lideranças autoritárias' http://estadao.com/opiniao/marco-aurelio-nogueira/encadeamentos-desastrosos/ ------------ Você disse: "sábado, 30 de novembro de 2024 Encadeamentos desastrosos - Marco Aurélio Nogueira O Estado de S. Paulo Uma sociedade fragmentada, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, é propensa a complôs, ações terroristas, lideranças autoritárias O golpe de Estado aconteceria em dezembro, após as eleições presidenciais de 2022, para impedir a posse dos eleitos e sequestrar Alexandre de Moraes. Os três seriam então simplesmente assassinados. Agora, a Polícia Federal revelou tudo, reunindo as apurações em um calhamaço de quase 900 páginas. O planejamento golpista teve uma história. Começou em 2019, com as mentiras sobre fraude eleitoral, forjadas para instigar a população e mexer com os militares. Nos quatro anos seguintes, o gabinete de Jair Bolsonaro foi um larvário de articuladores e “tropas de combate”, que infestou a opinião pública com mensagens salvacionistas causadoras de caos e temor. Tudo o que houve de estranho e esquisito naqueles quatro anos esteve encadeado: ministros desqualificados, ataques ao sistema eleitoral, desinformação, militares boquirrotos e indisciplinados, discursos virulentos, acampamentos “populares” às portas de quartéis, kids pretos empoderados, milícias digitais, toda uma mixórdia de fatos, personagens, palavras e atitudes, difundidas sibilina ou ostensivamente. Havia ódio impulsionando a movimentação, juntamente com uma visão obtusa do mundo, brutal, tosca, sem preocupação pública. Forjou-se assim uma cultura hostil à sociedade, calcada em um “patriotismo” rastaquera. Os golpistas construíram um castelo no ar. Pensaram ter mais força e melhor organização, e acharam que a fortuna (as circunstâncias) os beneficiaria. Que as Forças Armadas e o sistema político os apoiariam e que um “clamor popular” empurraria os tanques pelas ruas. Na hora H, deram-se conta de que a montanha a ser escalada era mais alta, a democracia era resiliente e não seria abatida com facilidade. O golpe morreu na praia, em dezembro de 2022. Bolsonaro fugiu do País dias antes de transmitir o cargo. Em 8 de janeiro de 2023, bateu o desespero: uma chusma fanatizada e devidamente orientada depredou a Praça dos Três Poderes. O ato repulsivo mostrou a face tragicômica do plano, deixando claro que ele carecia de gente preparada, de lideranças competentes, de uma ideia razoável de País, de um princípio de honra. O ataque à democracia não se consumou, mas produziu estragos. Passaram-se dois anos para que a sordidez acumulada fosse investigada e exposta pela Polícia Federal. Foram então presos quatro militares e intimadas dezenas de oficiais de alta patente, assessores, um padre e o próprio Bolsonaro, que, segundo o inquérito, “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva” do golpe. Uma página que envergonha a história nacional começou, assim, a ser virada. As revelações deste novembro de 2024 estão sendo esmiuçadas. O importante, agora, é refletir sobre as razões que possibilitaram a cogitação golpista, cuja gosma infecta escorreu pelo gabinete presidencial, pelo entorno de quartéis e redes sociais. Por que pensaram em algo tão estarrecedor? Além do incentivo do presidente, houve outros estímulos? As Forças Armadas não caíram na esparrela, mas não visualizaram o que se tramava? A complexidade da vida atual explica parte do problema. Hoje ficou mais fácil tramar conspirações. Por mais que haja anteparos estatais, há muitas brechas para serem exploradas com más intenções. O Brasil não está sozinho nessa condição. Uma sociedade fragmentada e com dificuldades de coesão, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, tudo girando em alta velocidade, é propensa a complôs, ações terroristas e lideranças autoritárias. A confiança nas instituições declina, as reclamações se sucedem e a insegurança generalizada clama por uma “ordem” que caia do céu, como se fosse apaziguar mentes inquietas e sofridas. Diálogos refluem, a política torna-se uma batalha mais árdua. Descrições desse tipo devem ser relativizadas. A desconfiança cresce, mas não predomina inconteste. As instituições falham, mas não deixam de respirar. O sistema democrático enfrenta dificuldades, mas se reproduz. Os cidadãos parecem desnorteados, mas a cada dia são mais bem informados e se mostram capacitados para enfrentar os desgovernos e brigar pela vida. Tragédias servem para que aprendamos algumas coisas. Uma delas é exigir que se vá a fundo na apuração das responsabilidades. Anistiar os envolvidos é debochar da sociedade. Eles precisam ser punidos, exemplarmente, para que tragédias semelhantes não voltem a acontecer. O País não está em clima de guerra civil, como mostraram as eleições municipais de 2024. Pode haver gente confusa e reacionária, mas não há uma maioria expressiva com sangue nos olhos e facas nos dentes. É um erro trabalhar com narrativas que simplifiquem o que é complexo. O binarismo político, a falta de diálogo, os embates polarizados jogam contra os democratas, afastando-os da política como negociação e busca de consensos criativos. A inteligência política é indispensável quando o cenário é estranho e escorregadio. Os democratas precisam tratá-la como recurso estratégico. Tanto para resolver problemas e construir um país, quanto para minimizar o risco de que pasmaceiras golpistas ganhem corpo e alma." -----------
----------- Tempo Marco Aurélio Nogueira: "Temos de conclamar as pessoas para que se manifestem de forma pacífica" Para o cientista político, todos os poderes da República estão com sua capacidade de operação comprometida RUAN DE SOUSA GABRIEL 17/03/2016 - 21h04 - Atualizado 18/03/2016 19h44 ---------- O ChatGPT disse: ChatGPT O texto de Marco Aurélio Nogueira, assim como o de Dora Kramer, examina os encadeamentos que possibilitaram a tentativa golpista e seus desdobramentos. Ele aprofunda a análise sobre as condições estruturais e culturais que permitiram a conspiração, ao mesmo tempo em que reconhece a resiliência das instituições democráticas. A narrativa também enfatiza o aprendizado necessário para evitar a repetição de tragédias políticas. Uma música que retrata o ocorrido "Que País É Este" - Legião Urbana Essa música é uma denúncia direta contra as estruturas de poder no Brasil e o ambiente de injustiça, corrupção e desigualdade que perpetuam ciclos de abuso. O refrão "Que país é este?" ressoa como um grito de indignação frente aos absurdos expostos no texto. Uma epígrafe "Quando os tiranos perecem, os cúmplices de suas ações devem prestar contas. Não se constrói liberdade sobre a impunidade." — Inspirado em Hannah Arendt Essa epígrafe reflete a necessidade de responsabilização ética e política para que a democracia não seja minada pela conivência e pela anistia a atos antidemocráticos. Um epitáfio "Aqui jaz a conspiração: derrotada pela democracia, mas lembrada como o preço da omissão coletiva." Este epitáfio representa a tentativa frustrada de um golpe, que, embora incapaz de derrubar o sistema democrático, deixa lições amargas e cicatrizes na memória histórica. Um pensamento filosófico-ético-político "A democracia não é um dado; é uma conquista diária. Requer instituições fortes, vigilância cívica e a disposição para enfrentar os desafios éticos e estruturais que ameaçam seu equilíbrio. A tolerância ao intolerável, seja pela omissão ou pelo interesse, abre caminho ao autoritarismo e mina a confiança coletiva. Cabe aos democratas não apenas resistir, mas construir, com inteligência e coragem, um sistema que transforme a indignação em justiça e o aprendizado em progresso." Este pensamento sintetiza a essência das reflexões de Nogueira: a necessidade de inteligência política, ação ética e vigilância cidadã para proteger e fortalecer a democracia em tempos de fragmentação social e cultural. ------------
----------- Você disse: "sábado, 30 de novembro de 2024 Instabilidade e equilíbrio fiscal - Marcus Pestana O dólar bateu nos 6 reais. A inflação de 2024 esperada é de 4,63%. Foi registrado o maior resgate do Tesouro Direto de toda a série histórica. A saída de dólares, pela via financeira, bateu o recorde até outubro desde 1982. Os juros de longo prazo exigido como prêmio de risco pelos investidores em relação aos títulos públicos brasileiros chegaram aos 7%, acima da inflação. Isso traduz a deterioração veloz, nas últimas semanas, das expectativas dos agentes econômicos, que são os que tomam as decisões de investimento. Como diria o maestro soberano Tom Jobim: “o Brasil não é para principiantes”. Aqui não há monotonia. Não temos horizontes previsíveis como vivêssemos na Suíça, Dinamarca ou Noruega. Aqui, o copo está sempre meio cheio e meio vazio. O otimismo ou o pessimismo depende do ponto de observação. A economia vem crescendo acima das previsões, o mercado de trabalho está aquecido como níveis baixos de desemprego e a renda média avançou. Está havendo uma pequena recuperação dos investimentos. Mas qual é o fôlego? As curvas da inflação, dos juros e déficits fiscais e da dívida pública apontam para o alto. O desenvolvimento precisa ser sustentado e não se dar em soluços no famoso “voo de galinha”. Há já um razoável consenso de que desequilíbrios fiscais persistentes e estruturais têm impactos indesejáveis na inflação, na taxa de juros, no câmbio e no endividamento. Mas há ainda um vasto segmento de pessoas e lideranças que resistem a qualquer coisa que esbarre nos conceitos de responsabilidade fiscal, austeridade, equilíbrio orçamentário. Para esses, a vontade política basta para resolver qualquer problema, o orçamento é um verdadeiro saco sem fundos, o céu é o limite para os gastos. É possível crescer muito mais e de forma consistente. O câmbio flutuante, o perfil do balanço de pagamentos, as reservas internacionais abundantes, o regime de metas da inflação e a autonomia do Banco Central são âncoras sólidas para a economia brasileira. Mas o perigo é o dilema fiscal. Podemos estar brincando com fogo. O cumprimento da meta fiscal em 2024 será por um triz, usando, no limite, a margem de tolerância. Para 2025, quando a meta fiscal é novamente déficit primário zero, os números da Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado Federal, indicam uma divergência do orçamento proposto pelo governo em torno de R$ 95 bilhões. O trabalho de Samuel Pessoa, Marcos Mendes, Marcos Lisboa e Alexandre Manoel, “Gatos Públicos nas tentativas de reeleição de 2014 e 2022” demonstra que o Governo Bolsonaro deixou como herança a necessidade de um esforço fiscal de 0,7% do PIB para zerar o déficit, confirmando a trajetória de correção do desequilíbrio esboçada a partir de 2015. Mas quatro decisões de gasto relativas ao salário-mínimo como indexador de despesas orçamentárias, à volta das vinculações de saúde e educação, ao valor do Bolsa Família e aos fundos criados pela reforma tributária, geraram, em 10 anos, segundo a IFI, uma necessidade adicional de recursos na ordem de R$ 2,3 trilhões. Diante de desequilíbrios tão graves, o pacote de ajuste anunciado pelo Ministro Fernando Haddad parece apontar na direção correta ao limitar despesas permanentes, insuficiente na dosagem e contraditório por misturar, em situação deficitária, a renúncia de receita relevante no Imposto de Renda." ----------
------------ O ChatGPT disse: ChatGPT O texto de Marcus Pestana aborda a instabilidade econômica do Brasil em 2024, destacando os desafios fiscais e estruturais que ameaçam o desenvolvimento sustentável do país. Ele apresenta um retrato de avanços pontuais e crescentes tensões econômicas, enfatizando a necessidade de responsabilidade fiscal para evitar um colapso mais severo. Uma música que retrata o ocorrido "Construção" - Chico Buarque Essa música, com sua estrutura cíclica e poética, reflete a repetição de erros e a construção precária de soluções que acabam desabando. É uma metáfora para o "voo de galinha" da economia brasileira e o ciclo de crescimento e crise. Versos como "Fez-se de triste quando o outro sorriu / E acabou por insistir / E tropeçou no céu como se fosse um bêbado" capturam a incerteza e a falta de sustentação. Uma epígrafe "Quem gasta mais do que tem, constrói sua ruína com as próprias mãos." — Adam Smith Essa epígrafe sintetiza o dilema fiscal e a importância de uma gestão responsável dos recursos públicos para garantir um futuro sustentável. Um epitáfio "Aqui jaz o equilíbrio fiscal: perdido entre a promessa de crescimento e a negação da responsabilidade." O epitáfio aponta para a morte simbólica do rigor fiscal, sacrificada em prol de decisões políticas que ignoraram a necessidade de sustentabilidade econômica. Um pensamento filosófico-ético-político "A prosperidade de uma nação não é garantida pelo desejo de crescimento, mas pela disciplina na gestão de seus recursos. A negligência fiscal, disfarçada de generosidade política, é um ato de traição ao futuro, pois transforma o potencial de progresso em uma dívida intransponível para as próximas gerações." Esse pensamento reflete a tensão entre os interesses de curto prazo e a necessidade de planejamento de longo prazo, destacando o papel ético e político da responsabilidade fiscal como um imperativo para o desenvolvimento. ------------ ---------- Dora Kramer: “Ministros estão inaugurando o “nós contra eles” no STF”; sobre vistas de Mendonça ---------- Rádio BandNews FM 7 de jun. de 2022 ------ QUANDO O CARNAVAL CHEGOU ---------- Dora Kramer – Um drible no Supremo facebook twitter google Notícias - 17/05/2008 Brasília (17 de maio) – Contrariando a lógica e as expectativas, o governo não sentiu o peso da decisão do Supremo Tribunal Federal de declarar inconstitucional o uso de medidas provisórias para liberação de créditos extraordinários em situações previsíveis. O presidente Luiz Inácio da Silva não apenas editou mais uma MP abrindo crédito para pagamento de despesas de pessoal no mesmo dia em que o STF julgava o ato ilegal, como já engendra com sua base no Congresso uma mudança na Constituição a fim de driblar a posição da Justiça e prevenir novas sentenças restritivas ao estratagema de buscar recursos fora do Orçamento. Hoje a Constituição só admite a abertura de créditos extraordinários para atender a “despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”. Agora, o governo quer aproveitar o debate sobre alteração no rito das medidas provisórias para propor a alteração do artigo 167, a fim de permitir a edição de medidas provisórias também para “situações de necessidade inadiável e de grave risco econômico e social”, conforme adiantou o líder do PT na Câmara, Maurício Rands. Uma redação ampla o suficiente para açambarcar toda e qualquer situação e conferir aos preceitos de relevância e urgência relativos a créditos a mesma subjetividade dos critérios aplicados a todas as demais medidas provisórias. Afinal de contas, dentro das definições de “necessidade inadiável” ou “grave risco econômico e social” cabe rigorosamente tudo. A melhor maneira de deixar o Judiciário impedido de fazer um julgamento objetivo. Como acontecia até esta semana, quando o STF julgou uma ação impetrada em 2007 pelo PSDB contra a MP 405, que autorizava a liberação de $ 5,4 bilhões para a Justiça Eleitoral e outros órgãos do Executivo. A despeito de diversas vezes provocado a barrar medidas provisórias consideradas não urgentes nem relevantes, o STF sempre evitou se pronunciar porque levava em conta a subjetividade desses preceitos e não queria ser acusado de interferência indevida nas atividades dos Poderes Executivo e Legislativo. No caso dos créditos, a Constituição é clara. Determina especificamente que a liberação só se justifica em emergências decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Por isso, o tribunal se considerou apto a julgar, 6 entre os 11 ministros decidiram vetar a MP e, a partir daí, acreditava-se que estaria criada a jurisprudência da inconstitucionalidade das medidas provisórias para liberação de recursos destinados a despesas previsíveis. Pois quem assim esperava subestimou a capacidade do governo de ultrapassar limites. O presidente Lula ignorou a regra segundo a qual decisão judicial de última instância não se discute e confrontou: no mesmo dia pediu mais créditos e ainda orientou a base parlamentar a mudar a lei que embaraça. PAZ E HARMONIA Se o ex-secretário de Controle da Casa Civil não tem nada a esconder, se fazer dossiê não é crime e se as informações do “banco de dados” não eram sigilosas, por que Aparecido Nunes Pires pediu ao Supremo Tribunal Federal um salvo-conduto para ficar calado na CPI? Pela mesma razão que o fizeram outros convocados para explicar casos até mais complicados: garantir antecipada e publicamente ao Palácio do Planalto que está tudo sob controle. A rigor, nem Aparecido nem Delúbio, Silvinho, Marcos Valério e outros mais precisariam recorrer ao STF. A Constituição lhes dá todas as garantias contra possíveis e indevidas coações. Ademais, o passado de proclamação do “teje preso” em CPIs não é favorável ao Congresso. Anos atrás, quando isso aconteceu, Francisco Lopes, ex-presidente do Banco Central, saiu preso de uma CPI, horas depois estava livre e a conta do ridículo ficou com o Parlamento. Ao negar o habeas-corpus a Aparecido, o ministro Carlos Ayres Britto foi sóbrio a respeito: “Deixei claras as garantias constitucionais e processuais de todo aquele que depõe numa CPI, mas não posso presumir uma coação.” O gesto de ir ao STF “pelo direito de silenciar” é apenas um gesto. Tantos foram sem proteção específica e, ainda assim, mentiram, calaram, fizeram dos inquiridores gato e sapato com a maior cara lisa. Mas, e Duda Mendonça? Compareceu “desarmado” e acabou confessando ter recebido recursos de caixa 2 para fazer a campanha presidencial de Lula. Ali foi outra história. O publicitário desobedeceu aos advogados porque imaginou usar seus dotes de marqueteiro das emoções eleitorais para manipular os parlamentares, fazendo pose de “verdadeiro”. Deu-se mal. Fosse menos auto-suficiente, ter-se-ia dado bem. Como Aparecido. A ausência da salvaguarda não significa que falará ou que dirá a verdade. Se for terça-feira à CPI, fará o mais conveniente ao atendimento de seus compromissos partidários com o PT. Com habeas-corpus ou sem habeas-corpus, tanto faz.