quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O Processo Não Para...

 

...Paciência

“A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós”

 

Paciência

Lenine




Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não

A vida é tão rara

Composição: Dudu Falcão / Lenine.



 

 

 

No link:

https://youtu.be/je-RTYbzoEk

 

In:

https://www.letras.mus.br/lenine/47001/

 





 

 


ELEIÇÕES 2018

Ministro do TSE libera para julgamento ação que pede cassação da chapa de Bolsonaro

Coligação do PDT/Avante pediu cassação da chapa do presidente, apontando possíveis irregularidades nos disparos de mensagens em massa pelo aplicativo WhatsApp

 

Sarah Teófilo

postado em 04/11/2020 23:46




 

https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2020/06/29/675x450/1_pri_2906_0201_g-17894.jpg

 (crédito: Ed Alves/CB)

(crédito: Ed Alves/CB)

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luis Felipe Salomão liberou para julgamento a ação que pede a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão (PRTB). Agora, cabe ao presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso, definir a data do julgamento no plenário.

O presidente e o vice são alvos de quatro Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que apuram irregularidades nos disparos de mensagens em massa pelo aplicativo WhatsApp durante a campanha. Investigação apura possibilidade de contratação de serviços por parte de apoiadores durante a campanha para auxiliar o candidato, com, inclusive, ataque a adversários com informações falsas.

As quatro ações corriam juntas, mas o ministro resolveu separá-las, dando seguimento a duas, estas apresentadas pela coligação Brasil Soberano (PDT/Avante); enquanto as outras, da coligação O Povo Feliz de Novo (PT/PCdoB/PROS), aguardam decisão relativa ao compartilhamento de provas com o inquérito das fake news, que está no Supremo Tribunal Federal (STF) e investiga informações falsas e ofensas aos ministros.

As quatro ações foram iniciadas após reportagens da Folha de S. Paulo mostrarem pagamentos milionários de empresas que estavam comprando pacotes de disparo de mensagem via WhatsApp contra o PT.

Coleta de novas provas

Em uma delas, o ministro Salomão rejeitou o pedido da coligação Brasil Soberano para coleta de novas provas, com solicitação de mais informações ao aplicativo de mensagem. O ministro afirmou que a empresa respondeu às perguntas realizadas na medida do possível, com base da capacidade técnica.

“A empresa já forneceu todas as informações que se encontravam ao seu alcance, não lhe sendo possível acrescentar mais nenhum dado relevante”, disse. Nesta, Salomão abriu prazo para as alegações finais para que depois a ação possa ser julgada.

https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2020/11/4886756-ministro-do-tse-libera-para-julgamento-acao-que-pede-cassacao-da-chapa-de-bolsonaro.html

 

 

 

 Fachin nega pedido de Lula para suspender julgamento do caso do tríplex



Ministro Edson Fachin negou pedido da defesa do ex-presidente Lula para suspender julgamento do caso tríplex no STJImagem: Nelson Jr./SCO/STF

 

Do UOL, em São Paulo

27/10/2020 08h04 Atualizada em 27/10/2020 09h03

 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender o julgamento do caso do tríplex no Guarujá (SP), que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e está marcado para hoje, às 14h.

Os advogados queriam que o julgamento fosse suspenso até que a Corte analisasse o pedido de Lula para acessar acordos assinados entre autoridades dos Estados Unidos e a Petrobras no âmbito da Operação Lava Jato. A defesa alegou que o acesso aos documentos se faz necessário para demonstrar a ausência de participação de Lula nos fatos apresentados contra ele.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/10/27/fachin-nega-pedido-de-lula-para-suspender-julgamento-do-caso-do-triplex.htm?cmpid=copiaecola

https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/10/27/fachin-nega-pedido-de-lula-para-suspender-julgamento-do-caso-do-triplex.htm

 

 

 

JUSTIÇA

Fachin nega recurso de Lula para suspender processo do tríplex no Guarujá

A defesa pediu a suspensão do julgamento, enquanto o Supremo não julgar um habeas corpus que questiona a validade de uma sessão do STJ


AM

Ana Mendonça*

 

04/11/2020 15:39 - atualizado 04/11/2020 16:12




 

https://i.em.com.br/CmsCQsOWPkJIfBODeXiq-t6nU5Q=/675x0/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2020/11/04/1201210/20201104154716253774a.jpg

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)(foto: Agência Brasil/Reprodução)O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)(foto: Agência Brasil/Reprodução)

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, negou um recurso feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o julgamento do caso do Triplex no Guarujá, São Paulo, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

 

A defesa pediu a suspensão do julgamento, enquanto o Supremo não julgar um habeas corpus que questionava a validade de uma sessão da Quinta Turma do STJ por ter ocorrido virtualmente. 

 

Isso porque, segundo os advogados, desde que o caso chegou no tribunal, não houve nenhum julgamento presencial. "prejuízo irremediável sob a ótica do contraditório e da ampla defesa".

 

Na decisão, Fachin afirmou não haver ilegalidade passível de suspensão do julgamento no STJ e indeferiu a liminar.

 

Anteriormente, a defesa também pediu ao ministro Edson Fachin, a determinação de paralisação do julgamento até a Corte decidir sobre o pedido do ex-presidente para acessar três acordos assinados entre a Petrobras e Estados Unidos, no âmbito da Operação Lava-Jato. 

 

Segundo os advogados, esses documentos mostram que a Petrobrás assume culpa dos crimes, investigados pela operação Lava-Jato, e não coloca Lula como líder da organização criminosa. Nesse caso, o ex-presidente não é citado nas investigações. 

 

Condenação

 

Lula foi condenado no processo do triplex a oito anos e dez mes de prisão. No âmbito da Lava Jato, o ex-presidente foi acusado de receber proprina da construtora OAS por meio da entrega do triplex e reformas no imóvel.

 

*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2020/11/04/interna_politica,1201210/fachin-nega-recurso-de-lula-para-suspender-processo-do-triplex.shtml

 

 

Logo Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Justiça

Fachin nega pedido de Lula para suspender processo do triplex

Defesa quer suspensão do processo até STF julgar habeas corpus

 

 

Publicado em 01/10/2020 - 12:21 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem (30) um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender o andamento de um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o caso do triplex do Guarujá (SP).

A defesa quer que o julgamento do recurso no STJ seja interrompido até que o STF julgue dois habeas corpus com os quais os advogados buscam anular todo o processo, com base em alegada parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores que atuaram no caso.

O mesmo pedido de suspensão do andamento do recurso especial já havia sido negado pelo relator da Lava Jato no STJ, ministro Félix Fischer, motivo pelo qual a defesa acionou o STF. Fachin, no entanto, julgou não haver “ilegalidade evidente” que justificasse a medida.

Lula foi condenado em primeira e segunda instâncias no caso do triplex. O STJ também confirmou a condenação, mas ainda há recursos pendentes de julgamento naquele tribunal.

Edição: Fernando Fraga

https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-10/fachin-nega-pedido-de-lula-para-suspender-processo-do-triplex

 

 

 

 

Serra vira réu por caixa 2 três horas antes de crime prescrever

Por Congresso Em Foco sobre São Paulo Em 05 nov, 2020 - 9:05 Última Atualização 05 nov, 2020 - 9:15




 

https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2020/04/36399897213_44ce3ee277_b-750x430.jpg

Corrupção

O senador e ex-ministro da Saúde José Serra comentou ao Congresso em Foco sobre a crise do coronavírus.

Gerdan Wesley / PSDB no Senado

 

O senador José Serra (PSDB-SP) virou réu, nessa quarta-feira (4), acusado de ter recebido R$ 5 milhões por meio de caixa dois em 2014, quando concorreu ao Senado. A denúncia do Ministério Público Eleitoral foi aceita pelo juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. Também viraram réus no processo os empresários Arthur Azevedo Filho e Mino Mattos Mazzamati. O senador tucano responderá pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção e lavagem de dinheiro.

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 A denúncia foi apresentada pelo MPE e aceita pelo juiz poucas horas depois de o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, devolver o caso para a primeira instância. Se o magistrado e os promotores não tivessem agido com celeridade, Serra não responderia à ação, porque o crime prescreveria à meia-noite. O documento foi assinado por Martin Vargas às 21h17. Em sua decisão, o juiz afirma que os indícios apresentados pelo MPE são suficientes para a abertura da ação penal.

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Serra é acusado de ter omitido o recebimento de R$ 5 milhões repassados pelo empresário José Seripieri Júnior. Segundo as investigações, Seripieri entregou o dinheiro em duas parcelas de R$ 1 milhão e uma de R$ 3 milhões em 2014. Empresário do ramo de planos de saúde coletivos, ele foi preso na Operação Paralelo 23, da Polícia Federal, da qual o senador também foi alvo no fim de julho. As acusações são baseadas na delação do empresário Elon Gomes de Almeida.

A defesa do senador contesta a denúncia. Veja a íntegra da nota divulgada pelos advogados de José Serra:

“O Supremo Tribunal Federal e o próprio Ministério Público Federal reconheceram a nulidade da absurda busca e apreensão ordenada pela Justiça Eleitoral nos endereços de José Serra, com a determinação de desentranhamento de tudo aquilo que foi originado a partir das medidas invasivas e ilegais determinadas contra o senador.

A própria PGR afirmou, em sua manifestação, que ‘tampouco há indícios acerca da prática de crimes durante e relacionados ao mandato de Senador da República’. Com isso, houve o arquivamento de toda a parte do inquérito posterior a 2014, comprovando o objetivo que sempre se teve com essa investigação: desmoralizar a imagem e reputação do senador.

 

 O inquérito que remanesce e que hoje volta à Justiça Eleitoral de Primeira Instância é vazio e não pode ter outro destino que não o arquivo.

José Serra continua acreditando no discernimento da Justiça e aguarda com serenidade o reconhecimento das demais ilegalidades e das inverdades das acusações que lhe foram feitas.

Flávia Rahal e Sepúlveda Pertence"
Advogados de Defesa de José Serra”

>Governo terá de buscar saída para cumprir teto após queda de veto à desoneração

 

https://congressoemfoco.uol.com.br/corrupcao/serra-vira-reu-por-caixa-dois-horas-antes-de-crime-prescrever/ 

 

 

POLÍTICA

Na véspera da prescrição, Serra vira réu por caixa dois de R$ 5 milhões


Estadão Conteúdo

 

05/11/2020 08:36

O juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, recebeu denúncia do Ministério Público Eleitoral e colocou o senador José Serra (PSDB-SP) no banco dos réus por suposto caixa dois de R$ 5 milhões. A peça foi enviada pela Promotoria e aceita pela Justiça horas depois do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolver o caso para a primeira instância nas vésperas da prescrição do crime, que ocorreria nesta quarta-feira, 4.

Serra é acusado de receber doações não declaradas à Justiça durante a campanha eleitoral ao Senado em 2014 por meio de uma "estrutura financeira e societária" montada pelo fundador da Qualicorp, José Seripieri Filho, que também foi denunciado e se tornou réu. Ambos foram alvos da Operação Paralelo 23, deflagrada pela Polícia Federal no final de julho. Segundo a PF, Serra teria recebido R$ 5 milhões em três parcelas - duas de R$ 1 milhão e outra de R$ 3 milhões.

Na decisão, o juiz Martin Vargas afirma que os indícios trazidos pela Promotoria Eleitoral são suficientes para o recebimento da denúncia pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral, corrupção e lavagem de dinheiro. As acusações se baseiam na delação do empresário Elon Gomes de Almeida, que relatou que os repasses foram ocultados por meio de notas fiscais de serviços que não foram realizados. Os documentos foram entregues à Promotoria Eleitoral.

"O conjunto indiciário amealhado aos autos reúne declarações e documentos de corroboração indicativos do recebimento de doações não declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral, em favor da campanha eleitoral do acusado José Chirico Serra, ao cargo de Senador da República, em 2014, as quais teriam sido operacionalizadas pela adoção de manobras e estratagemas próprios ao delito de lavagem de dinheiro, atinentes a simulação de diversos negócios jurídicos supostamente entabulados para ocultar e dissimular a origem ilícita dos valores envolvidos", anotou o juiz Martin Vargas.

"A aparente convergência de elementos fáticos reforça a convicção em torno da existência de indícios mínimos de viabilidade da acusação, no que concerne a criação, em tese, de uma complexa dinâmica societária de omissão de dados à Justiça Eleitoral e de lavagem de capitais, visando a obtenção de vantagem ilícita futura, supostamente erigida para dissimular fins ilícitos de grupos políticos e empresariais, condutas que perfazem as coordenadas típicas dos delitos de falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro", continuou o magistrado.

Os autos do processo foram postos sob sigilo para "evitar interferências indevidas no processo eleitoral municipal de 2020". O sigilo deverá ser levantado a partir do dia 28 de novembro, data do segundo turno das eleições. Outros dois empresários, Arthur Azevedo Filho e Mino Mattos Mazzamati, também se tornaram réus no processo.

A defesa do tucano ainda não se manifestou sobre o caso.

O inquérito contra Serra estava travado desde setembro após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, puxar o caso para a Corte por vislumbrar suposta violação à prerrogativa de foro privilegiado do tucano. O ministro devolveu os autos nesta terça-feira, 3, véspera da prescrição, que, em tese, ocorreria no final da noite de quarta.

No início de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que o caso fosse devolvido à Justiça Eleitoral com urgência pelo risco de prescrição. A subprocuradora Lindôra Araújo enviou manifestação a Gilmar Mendes apontando que as investigações contra Serra não envolvem o atual mandato e não violam a prerrogativa de foro privilegiado.

"Os fatos apurados remontam o ano de 2014 e quaisquer elementos probatórios relacionados a eventos posteriores não interessam à presente investigação e não foram capazes de apontar a prática de crimes durante e relacionados ao mandato do senador José Serra", afirmou Lindôra.

Quando puxou o caso para o Supremo, Gilmar Mendes afirmou que "eventual ocorrência da prescrição não possui qualquer relação com a atuação dessa Corte ou com motivos relacionados à morosidade do Poder Judiciário".

"É importante reforçar esse ponto, para que se rejeite, desde já, qualquer crítica ao STF enquanto órgão responsável pela ocorrência desse causa extintiva da punibilidade", pontuou o ministro.

Segundo Gilmar Mendes, a investigação começou após a delação de Elon Gomes de Almeida, que só ocorreu em 2017, e os autos só foram encaminhados à Procuradoria Regional Eleitoral em maio de 2018, após o entendimento do STF de que a Justiça Eleitoral deve julgar crimes de corrupção conexos com eleitorais. O inquérito policial contra Serra só foi aberto no ano passado.

"Portanto, nesse período de três anos entre o processamento da notícia de fato e o presente julgamento, entre 2017 a 2020, o procedimento tramitou praticamente sob a responsabilidade das instâncias inferiores, somente tendo sido objeto de conhecimento e apreciação por esta Corte no último mês", afirmou.

Após a decisão de Gilmar Mendes, a defesa de José Serra afirmou que o inquérito que volta à Justiça Eleitoral "é vazio e não pode ter outro destino que não o arquivo". "José Serra continua acreditando no discernimento da Justiça e aguarda com serenidade o reconhecimento das demais ilegalidades e das inverdades das acusações que lhe foram feitas", afirmam os criminalistas Flávia Rahal e Sepúlveda Pertence.

Quando os autos do inquérito retornaram para a primeira instância, a defesa de José Serra se manifestou com a seguinte nota:

"O Supremo Tribunal Federal e o próprio Ministério Público Federal reconheceram a nulidade da absurda busca e apreensão ordenada pela Justiça Eleitoral nos endereços de José Serra, com a determinação de desentranhamento de tudo aquilo que foi originado a partir das medidas invasivas e ilegais determinadas contra o senador.

A própria PGR afirmou, em sua manifestação, que "tampouco há indícios acerca da prática de crimes durante e relacionados ao mandato de Senador da República". Com isso, houve o arquivamento de toda a parte do inquérito posterior a 2014, comprovando o objetivo que sempre se teve com essa investigação: desmoralizar a imagem e reputação do senador.

O inquérito que remanesce e que hoje volta à Justiça Eleitoral de Primeira Instância é vazio e não pode ter outro destino que não o arquivo.

José Serra continua acreditando no discernimento da Justiça e aguarda com serenidade o reconhecimento das demais ilegalidades e das inverdades das acusações que lhe foram feitas."

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2020/11/05/interna_politica,1201466/na-vespera-da-prescricao-serra-vira-reu-por-caixa-dois-de-r-5-milhoe.shtml

 

 

 

 

'RACHADINHAS'

Mulher de Flávio Bolsonaro também é denunciada pelo MP

Denúncia se dá no âmbito do 'Caso Queiroz', como ficou conhecido o processo das 'rachadinhas' na Assembleia Legislativa do Rio


AM

Ana Mendonça*

 

04/11/2020 14:33 - atualizado 04/11/2020 14:50




 

https://i.em.com.br/4b15rjAkpwVify4FWDBToH7AZaQ=/675x0/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2020/11/04/1201186/20201104144015552502a.jpg

Fernanda Bolsonaro e Flávio Bolsonaro(foto: Redes Sociais/Reprodução)Fernanda Bolsonaro e Flávio Bolsonaro(foto: Redes Sociais/Reprodução)

 

O Ministério Público do Rio de Janeiro  (MPRJ) denunciou, além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), outras 16 pessoas envolvidas no esquema de 'rachadinhas' na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Entre elas, a esposa do senador, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro.

SAIBAMAIS]

Além de Fernanda, Miguel Ngelo Braga Grillo, o ex-assessor Fabrício Queiroz e a mulher dele, Márcia Oliveira de Aguiar, também foram denunciadas.

 

As duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, a mãe e a ex-mulher do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, Raimunda Vera Magalhães e Danielle Mendonça da Costa, também estão na lista. As informações são da CNN Brasil.

 

Segundo o MP, os investigados foram denunciados pela 'prática dos crimes de organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita, ocorridos entre os anos de 2007 e 2018'.

 

De acordo com a defesa do senador, a denúncia já era esperada, mas 'não se sustenta'. "Não passa de uma crônica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer será recebida pelo Órgão Especial", disse em nota.

 

Entenda

Na noite da terça-feira (3), o Ministério Público denunciou, depois de mais de dois anos de investigação, o senador Flávio Bolsonaro. Ele foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2020/11/04/interna_politica,1201186/mulher-de-flavio-bolsonaro-tambem-e-denunciada-pelo-mp.shtml

 

 

 

Tribunal Especial Misto decide pela continuidade do processo de impeachment de Wilson Witzel

Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 05/11/2020 19:07




 

http://www.tjrj.jus.br/documents/5111210/0/CAPA+%289%29.jpg/6cee9295-0867-c5c0-b475-807d7b16bad1?t=1604610529284

 

Por unanimidade, o Tribunal Especial Misto (TEM) aceitou nesta quinta-feira (5/11) a denúncia por crime de responsabilidade contra o governador afastado do Rio de Janeiro Wilson Witzel e decidiu pela continuidade do processo de impeachment. A sessão, que durou cerca de cinco horas, foi comandada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e do TEM, desembargador Claudio de Mello Tavares, e contou com a presença de todo o colegiado - cinco desembargadores e cinco deputados estaduais.

Com a decisão, Witzel passa à condição de denunciado e ficará afastado do cargo enquanto durar o processo; perderá um terço de seus vencimentos até a sentença final - no caso de absolvição, o governador afastado receberá o montante subtraído - e terá dez dias, após a publicação do acórdão, para deixar o Palácio Laranjeiras. Na questão da desocupação do palácio, a votação não foi unânime: os desembargadores Fernando Foch e Maria da Gloria Bandeira de Mello e os deputados Chico Machado e Alexandre Freitas votaram pela permanência de Witzel na residência oficial. Também foi referendado na sessão que a chefia interina do Governo do Rio será exercida pelo vice-governador Cláudio Castro.

- Devemos nos lembrar de que este é um julgamento jurídico, o político já foi realizado pela Alerj. Estamos passando por um momento difícil e a sociedade terá uma resposta rápida através de um julgamento técnico e transparente – afirmou o presidente do TJRJ e do TEM em entrevista.

O Tribunal Especial Misto é composto pelos desembargadores Teresa Castro Neves, Maria da Glória Bandeira de Mello, Inês da Trindade, José Carlos Maldonado e Fernando Foch e pelos deputados estaduais Waldeck Carneiro (PT), relator do processo, Alexandre Freitas (Novo), Chico Machado (PSD), Dani Monteiro (PSol) e Carlos Macedo (REP).

Em seus votos, os membros do TEM afirmaram que a denúncia apresentava indícios suficientes de que foi instaurada uma estrutura hierárquica para a prática de crimes dentro do governo, com o conhecimento e a participação do governador. Os desembargadores e deputados também destacaram a relação entre a primeira-dama do estado, Heloísa Witzel, e o empresário Mário Peixoto, denunciado por chefiar suposto esquema de corrupção na saúde do Rio, que foi relatado pelo ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos em delação premiada.

Na denúncia, o relator do processo, deputado Waldeck Carneiro, afirmou que Wilson Witzel deveria ter exigido de seus subordinados que respeitassem os elementos principais da Administração: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, e que esses princípios básicos foram relegados pelo governador, caracterizando crime de responsabilidade. Ele citou os casos da O.S. Unir, que foi desqualificada em outubro de 2019 e requalificada oito dias após a decretação da calamidade pública no estado, tendo sido novamente desqualificada por Witzel no dia seguinte da realização da Operação Favorito, que prendeu cinco suspeitos, entre eles, Mário Peixoto.

A instituição Iabas também foi mencionada tanto na denúncia quanto nos votos dos membros do TEM. De acordo com a denúncia, embora com baixíssimo conceito na avaliação de desempenho semestral referente à gestão do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, mesmo assim a instituição foi selecionada para gerir sete hospitais de campanha, em um contrato que se revelou repleto de irregularidades.

Os advogados de defesa de Witzel afirmaram que não há indício de enriquecimento por parte do governador desde o início de seu mandato.  Negaram haver qualquer relação entre a primeira-dama e o empresário Mário Peixoto e disseram que Witzel não autorizou nenhuma contratação irregular e nem pode ser responsável pelos atos de seus subordinados.

Com o recebimento da denúncia, o relator agora tem dez dias para entregar o acórdão – mas o deputado informou que deverá fazê-lo na próxima segunda-feira (9/11). A partir da publicação, a defesa terá 20 dias para apresentar provas e solicitar perícias, que serão ou não aceitas pelo Tribunal Misto.

O relator do processo, deputado Waldeck Carneiro, informou que se reunirá com os membros do TEM para definir como será a instrução do processo. E disse ainda que vai querer ouvir Wilson Witzel, instituições envolvidas nas fraudes apontadas, bem como ex-secretários e gestores da saúde no período.

SF/MB/FS

Fotos: https://www.flickr.com/photos/pjerjoficial/albums/72157716760806376

http://www.tjrj.jus.br/web/guest/noticias/noticia/-/visualizar-conteudo/5111210/7670666

 

 





Tribunal Especial julga nesta quinta se aceita impeachment de Wilson Witzel




 

Paula Martini e Isabelle Resende, da CNN, no Rio de Janeiro

05 de novembro de 2020 às 07:21

 

https://mediastorage.cnnbrasil.com.br/IMAGES/00/00/01/13235_FAF2BF1D1979419B.jpg

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil (7.nov.2018)

O Tribunal Especial Misto decide nesta quinta-feira (5) se aceita ou não a denúncia que pede o impeachment do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC-RJ). O grupo formado por desembargadores do TJ-RJ e deputados estaduais se reúne no plenário do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os trabalhos são coordenados pelo presidente do TJ, o desembargador Cláudio de Mello Tavares.

A decisão sobre o recebimento da denúncia depende de maioria simples, ou seis dos dez votos. Em caso de empate, o presidente terá o voto de minerva para definir o destino do processo. A expectativa é que o julgamento se estenda até a noite desta quinta.

Leia também:
Witzel apresenta defesa em processo de impeachment no tribunal misto

A sessão será iniciada com a leitura do relatório de 128 páginas elaborado pelo relator do caso, o deputado Waldeck Carneiro (PT). Em seguida, acusação e defesa têm 15 minutos cada para manifestação. Só então os dez integrantes vão debater a denúncia e anunciar seus votos, alternando entre desembargadores e deputados.

Caso a denúncia seja rejeitada, ela será devolvida para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para ser arquivada, e Witzel não estaria mais afastado por conta desse processo. Ele, no entanto, segue fora do cargo por conta da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o afastou por conta das investigações do Ministério Público Federal (MPF) que apuram desvios na saúde.

Se a denúncia for aceita, o processo entra em fase de instrução. Nessa etapa são feitas perícias, análises de documentos, depoimentos e acareações de testemunhas.

A votação da admissibilidade da denúncia será a primeira batalha decisiva de Witzel, que também terá seu recurso na ação contra o rito de impeachment julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da sexta-feira (6). O processo foi enviado ao plenário virtual da corte pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que havia derrubado uma liminar favorável a Witzel concedida pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, em julho.

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2020/11/05/tribunal-especial-julga-nesta-quinta-se-aceita-impeachment-de-wilson-witzel






Verbo Parar

Gerúndio: parando
Particípio passado: parado
Infinitivo: parar

Tipo de verbo: regular
Transitividade: intransitivo e transitivo
Separação silábica: pa-rar

 

Disponível em:

https://www.conjugacao.com.br/verbo-parar/

Acesso em: 05/11/2020ponível em:

https://www.conjugacao.com.br/verbo-parar/

Acesso em: 05/11/2020

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