segunda-feira, 9 de novembro de 2020

A arte da fuga

 

- The Art of Fugue

 

"Siga, mas não tão depressa que pareça fuga, nem tão devagar que pareça provocação".

 

Bolsonaro cumprimentará novo presidente dos EUA ‘na hora certa’, afirma Mourão

 

Caroline Rosito, da CNN, de Brasília

09 de novembro de 2020 às 10:51 | Atualizado 09 de novembro de 2020 às 10:57

Volume 50%

 


 

Sem citar o nome de Joe Biden, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta segunda feira (9) que acredita que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aguarda o resultado oficial da eleição americana para cumprimentar o presidente eleito dos Estados Unidos.

“Eu julgo que o presidente está aguardando terminar esse imbróglio aí de discussão se tem voto falso, se não tem voto falso, para dar o posicionamento dele. É óbvio que, na hora certa, o presidente vai transmitir os cumprimentos do Brasil a quem for eleito”, disse o vice.




Foto: Ueslei Marcelino/Reuters 

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-nos-eua-2020/2020/11/09/bolsonaro-cumprimentara-novo-presidente-dos-eua-na-hora-certa-afirma-mourao

 

 

 

 

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

CONTO: O DONO DA BOLA: RUTH ROCHA - COM QUESTÕES GABARITADAS

 

Conto: O dono da bola




Iotti  Agencia RBS 

Iotti: o dono da bola








 

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                  Ruth Rocha

 

        O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa.

        Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.

     Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:

        – Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!

 

            – Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...

        – Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!

       E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.

        A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo.

        Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca:

        – Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!

        – Se eu não for o capitão do time, vou embora!

        – Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!

        E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino.

        Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião:

        – Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino.

        Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:

        – A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!

        – Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!

        – Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.

        E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.

         Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.

        Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.

        – Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.

        Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém.

        E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:

        – Viva o Estrela d’Alva Futebol Clube!

        – Viva!       

        – Viva o Catapimba!

        – Viva!

        – Viva o Carlos Alberto!

        – Viva!

        Então o Carlos Alberto gritou:

        – Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!

                                                                               Ruth Rocha

Entendendo o conto:

 

01 – Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história?

      Carlos Alberto (Caloca).

 

02 – Quem narra a história participa dela ou não?

      Participa. (Verifica-se em “Nós passávamos pela casa dele / E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato...”).

 

03 – Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto.

      “– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!”

 

04 – Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer?

     A reunião era para resolver o caso de Carlos Alberto, que só criava confusão.

 

05 – Qual era o nome do time?

      Estrela d’Alva Futebol Clube.

 

06 – Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, você   acha que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.    

 

07 – Relacione as ações às reações dos personagens:

(1)  O juiz marca falta.

(2)  Catapimba fez uma reunião para resolver o problema.

(3)  Caloca se arrepende e pede para voltar ao time.

(4)  O time conquista a vitória no campeonato.

(2) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas.

(4) Todos se abraçam e gritam “viva”.

(1) Caloca grita: “Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!”

(3) Os colegas recebem Caloca de volta ao time.

 

08 – Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação:

(1)   1° momento

(2)   2° momento

(3)   3° momento

 

(2) solitário

(1) briguento

(3) cooperativo

(1) egoísta

(1) zangado

(3) arrependido

(1) chantagista

(3) amigável

(1) encrenqueiro.

https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/02/conto-o-dono-da-bola-ruth-rocha-com.html




Autora do conto ‘O dono da bola’, Ruth Rocha dispara: ‘Eduardo Cunha pensa que é dono dela, mas a bola é nossa’ EXTRA 01/05/16

https://extra.globo.com/noticias/brasil/autora-do-conto-dono-da-bola-ruth-rocha-dispara-eduardo-cunha-pensa-que-dono-dela-mas-bola-nossa-19199393.html

 

 

 

 

 

 

História

Qual é a origem da expressão “sair à francesa”?

Dizem que tem a ver com a rixa entre França e Inglaterra

Por Ludmila Amaral Atualizado em 8 nov 2016, 15h31 - Publicado em 31 jul 2002, 22h00

 

https://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2002/07/sair-de-fininho.png?quality=70&strip=info&resize=680,453

 iStock | Ivan Bastien/

 

 

[pergunta de Cristina Ferraz de Souza, Diadema, SP]

 

Ninguém sabe. O certo é que não existe melhor exemplo para ilustrar a velha rivalidade entre França e Inglaterra do que essa expressão, equivalente ao popular “sair de fininho”, muito usada em festas e reuniões quando alguém se retira sem se despedir nem dos anfitriões.

 

Isso porque ela tem, na verdade, duas versões, uma em resposta à outra. A mais conhecida – “sair à francesa” (take french leave, no original) – foi criada pelos ingleses. A outra – “sair à inglesa” (filer à l’anglaise) – é exclusividade dos franceses.

 

Com toda a incerteza que cerca sua origem, acredita-se, porém, que ela tenha nascido como uma gíria militar, para se referir a soldados que deixavam seu posto sem avisar ninguém. “É provável que tenha sido dita pela primeira vez durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), quando as principais potências européias se enfrentaram, encabeçadas de um lado pela França e do outro pela Inglaterra”, afirma o historiador e professor de francês Alexandre Roche, de Porto Alegre.

 

“Mas a rixa entre os dois países é tão antiga que fica difícil saber qual das duas expressões surgiu primeiro”, diz a tradutora e também professora de francês Rosa Freire d’Aguiar, do Rio de Janeiro.

 

https://super.abril.com.br/historia/qual-e-a-origem-da-expressao/

 

 

A arte da fuga

 

 

Moacyr Scliar

As situações de estresse são extremamente comuns em nossa época, como mostra a pesquisa de Ana Maria Rossi. E a pergunta se impõe: o que fazer a respeito? Para respondê-la, é preciso notar, em primeiro lugar, que o estresse não afeta só a espécie humana. Os animais também passam por isso na luta diária pela sobrevivência. E reagem às ameaças de uma forma muito simples, com uma resposta binária: a luta ou fuga (fight-or-flight, na expressão em inglês, que envolve um engenhoso trocadilho - expressão esta proposta pelo fisiólogo Walter Cannon em 1915). A zebra que, numa savana africana, avista um leão, não hesita em dar no pé, sob pena de transforma-se em refeição para os carnívoros. Ou seja: luta ou fuga para os animais é uma escolha simples.



Não para os seres humanos. Fuga, para nós, é sinônimo de covardia. Somos ensinados, desde a infância, a, diante de uma ameaça, cerrar os dentes e os punhos e prepararmo-nos para o combate. Que, muitas vezes, se acompanha de uma derrota.



Fugir nada tem de vergonhoso. O leão não foge da zebra, nem do tigre, mas diante de uma tespestade ameaçadora o rei dos animais vai se abrigar numa caverna qualquer. Os bichos fazem isso instintivamente, mas no caso dos seres humanos a decisão envolve uma arte: a arte da fuga, diríamos, parodiando o título da famosa peça musical de Bach. Para começar, é melhor falar em retirada estratégica, em tirar o time de campo, do que usar a palavra fuga. Em segundo lugar, é preciso sabe como fazê-lo. O senador gaúcho Pinheiro Machado (antepassado do grande Ivan, da Editora L&PM), deu a receita. Diante de uma multidão enfurecida que, no centro do Rio de Janeiro, bloqueava a passagem de seu tílburi, disse ao cocheiro: "Siga, mas não tão depressa que pareça fuga, nem tão devagar que pareça provocação".



Às vezes a fuga se traduz no apelo ao álcool, às drogas, coisas que levam ao isolamento, um agravante do estresse. É por isso que atualmente reforça-se o papel do convívio social como antídoto para o estresse. Está estressado? Não fique só. Procure a família, os amigos. Use as modernas redes de comunicação, criadas (ou reforçadas) pelo celular, pela internet. Pesquisas feitas nos Estados Unidos mostram que este simples e acessível recurso diminui em muito os agravos do estresse. À arte da fuga podemos acrescentar a arte do convívio - e assim minimizar os problemas causados pelo estresse.



Zero Hora (RS), 20/6/2009

https://www.academia.org.br/artigos/arte-da-fuga

 

 

 

 

 

Contrapunctus I

No link:

https://youtu.be/Lrb0dHKJBR4



Bach - The Art of Fugue, BWV 1080 [complete on Organ]

 

BachHarmony

The Art of Fugue or The Art of the Fugue (original German: Die Kunst der Fuge), BWV 1080, is an incomplete masterpiece by Johann Sebastian Bach (1685--1750). The work was most likely started at the beginning of the 1740s, if not earlier. The first known surviving version, which contained 12 fugues and 2 canons, was copied by the composer in 1745. This manuscript has a slightly different title, added afterwards by his son-in-law Johann Christoph Altnickol: Die Kunst der Fuga. Bach's second version was published in 1751 after his death. It contains 14 fugues and 4 canons. "The governing idea of the work", as the eminent Bach specialist Christoph Wolff put it, is "an exploration in depth of the contrapuntal possibilities inherent in a single musical subject." Structure 0:00 - Contrapunctus I 3:12 - Contrapunctus II 6:24 - Contrapunctus III 9:20 - Contrapunctus IV 14:38 - Contrapunctus V 17:55 - Contrapunctus VI in Stylo Francese 22:04 - Contrapunctus VII per Augmentationem et Diminutionem 26:04 - Contrapunctus VIII 32:06 - Contrapunctus IX alla Duodecima 35:06 - Contrapunctus X alla Decima 39:30 - Contrapunctus XI Triple fugue 46:41 - Canone all'Ottava 49:35 - Canone alla Duodecima in Contrapunto alla Quinta 51:52 - Canone alla Decima in Contrapunto alla Terza 56:36 - Canone per Augmentationem in Contrario Motu 1:01:27 - Contrapunctus XIII rectus 1:03:59 - Contrapunctus XIII inversus 1:06:57 - Contrapunctus XII rectus 1:09:50 - Contrapunctus XII inversus Herbert Tachezi, organ [Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/The_Art_...]

https://www.youtube.com/watch?v=Lrb0dHKJBR4

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