sexta-feira, 13 de setembro de 2024

"rei vadio"

O Sol há de brilhar mais uma vez A luz há de chegar aos corações Do mal será queimada a semente O amor será eterno novamente ---------- ----------- DA CANHOTA DE BRUNO HENRIQUE PARA A CANHOTA DE ARRASCAETA NUM PASSE MÁGICO NO BAHÊA DE TODOS OS SANTOS E ORIXÁS ---------- FLAMENGO 1 X 0 BAHIA | MELHORES MOMENTOS | QUARTAS DE FINAL DA COPA DO BRASIL 2024 | ge.globo 12 de set. de 2024 #9 nos vídeos Em alta Vice no ano passado, o Flamengo avança na Copa do Brasil 2024 com outra vitória sobre o Bahia por 1 a 0, com gol de Arrascaeta no início do segundo tempo, e chega em mais uma semifinal. É recorde: são 17 participações entre os quatro melhores da competição criada em 1989. ----------- Essa frase é uma forma poética e apaixonada de descrever um lance de futebol, uma jogada envolvendo os craques Bruno Henrique e Arrascaeta, do Flamengo. A frase enfatiza a conexão entre eles, destacando o passe de um canhoto para o outro. O uso de "Bahêa de todos os santos e orixás" remete ao contexto do jogo contra o Bahia, evocando a rica cultura afro-brasileira da cidade de Salvador e sua religiosidade. A expressão "passe mágico" sublinha a habilidade e a genialidade envolvidas na jogada, enquanto a menção às "canhotas" de ambos os jogadores ressalta o fato de que os dois são destros com a perna esquerda, algo que muitas vezes é associado a uma técnica diferenciada no futebol. Essa frase exala a magia do futebol brasileiro e a emoção que o esporte traz aos torcedores. ----------- -------------- sexta-feira, 13 de setembro de 2024 Música | Nara Leão - Samba da Legalidade ( Zé Keti e Carlinhos Lira) -----------
----------- sexta-feira, 13 de setembro de 2024 Simon Schwartzman - A radicalidade de Inez O Estado de S. Paulo Inez faz parte da história das mulheres brasileiras e cariocas, radicalmente modernas, que precisa ser mais bem contada, antes que a pós-modernidade as sepulte de vez “Ser radical é tomar as coisas pela raiz. Ora, para as pessoas, a raiz é a própria pessoa” (Karl Marx) Neste mês me despeço de Inez Farah, companheira querida de meio século. Neta de imigrantes, carioca, professora, psicóloga, mãe, Inez faz parte da história das mulheres brasileiras e cariocas, radicalmente modernas, que ainda precisa ser mais bem contada, antes que a pós-modernidade as sepulte de vez. No início do século 20, imigrantes de Portugal, Itália, Japão, mas também do Oriente Médio e da Europa Central, vinham aos milhões para o Brasil, fugindo das guerras e perseguições, buscando um lugar onde pudessem viver em paz, trabalhar e formar suas famílias. Os avós de Inez, cristãos sírio-libaneses, tal como os meus, judeus, faziam parte dessas levas, trabalhando no comércio, dando crédito quando as grandes lojas ainda não existiam, e investindo na educação dos filhos. Os homens iam à luta para ganhar dinheiro e as mulheres se casavam cedo, tinham um filho por ano e se refugiavam na religião. Não Inez. Uma de sete irmãos, não escapa da primeira comunhão e é enviada cedo para o Colégio dos Santos Anjos em Vassouras. Indisciplinada, aproveita as detenções de fim de semana para se tornar amiga das madres francesas e conversar sobre literatura e artes. Depois se muda do interior para a casa da avó na zona norte do Rio de Janeiro, onde se prepara para ingressar no Instituto de Educação. Nos anos 50, no Brasil, poucos estudavam e metade da população era analfabeta. Mas o País se modernizava e as famílias tradicionais no Rio de Janeiro mandavam seus filhos para os colégios católicos, como o São Bento e Santo Inácio, para os homens, e o Sacre Coeur de Marie, para as moças. Para os filhos de imigrantes e das novas classes médias, as alternativas eram o Colégio Pedro II e o Instituto de Educação, públicos e gratuitos, que davam acesso às carreiras universitárias para os homens e ao magistério para as mulheres. Os exames de admissão eram difíceis, os professores, os melhores que havia, e a educação, laica. Inez se encanta com a qualidade do ensino e das instalações do instituto, participa do grêmio e do jornal dos estudantes. Em 1958, aos 19 anos, se forma como professora e já sai contratada pelo governo do Estado. Enquanto alfabetiza crianças na zona norte, candidata-se para o novo curso de Psicologia na Pontifícia Universidade Católica (PUC), na zona sul. Forma-se em 1962 e é promovida, no Estado, para trabalhar no “Serviço de Ortofrenia e Psicologia”, do Instituto de Pesquisas Educacionais. A palavra “ortofrenia” era um resquício das ideias eugenistas que imperavam na saúde pública brasileira até antes da guerra, e o trabalho incluía a seleção de diretores de escola e orientação psicológica para orientadores educacionais e professores. Mas o que interessava, mesmo, a Inez era o entendimento radical que a psicanálise havia trazido sobre o desenvolvimento da personalidade infantil, por meio de autores ingleses como Melanie Klein, D. Winnicott e W. R. Bion, cujos livros fazem parte de sua biblioteca daqueles anos. Independente e, agora, com dinheiro, compra um pequeno apartamento em Ipanema, frequenta as praias da zona sul e começa a trabalhar como psicóloga clínica. Não atua na política, mas tem lado: depois do golpe de 64, por mais de uma vez seu velho Fusca serviu para transportar militantes escondidos, e teve a casa invadida por militares armados em busca de um irmão. A prática da psicanálise naqueles anos era controlada por médicos, quase todos homens, reunidos nas sociedades psicanalíticas. Inez contribui para quebrar o monopólio ao dar aulas e organizar um curso pioneiro de especialização em psicologia clínica na PUC, cujas alunas eram sobretudo mulheres. Logo depois surge outro monopólio, o dos graduados em mestrados e doutorados. Inez não vê sentido em fazer, só pelo título, uma pós-graduação em psicologia experimental, e acaba deixando a universidade. Aos poucos, os antigos monopólios são substituídos por novos modismos das diferentes correntes psicanalíticas, aos quais Inez, cética, se recusa a aderir. Na busca de novos caminhos, se especializa em terapia de família e promove a tradução, para o português, do livro de T. Berry Brazelton sobre crianças e mães, que nos ensina que cada criança é única e precisa ser reconhecida e respeitada em suas diferenças pelos pais, ao mesmo tempo que cada um, à sua maneira, pode sempre mais. Profissional estabelecida, passados dos 30 anos, era chegada a hora de investir na própria família, ao mesmo tempo que continua a marcar a vida de tantos em seu trabalho. Foi quando nos conhecemos, e passamos juntos décadas de muita alegria e perdas importantes, que ela vivia com força, animação e dor, muitas vezes ao mesmo tempo. Entre filhos, obras na casa, mousse de chocolate, orquídeas, viagens, pacientes e amigas fiéis de toda a vida, Inez foi sempre a grande companheira e cúmplice, minha, dos filhos e de tantos mais. Sempre radical em seu compromisso com as pessoas e moderna em aceitar as diferenças e apostar na possibilidade de cada um de construir seu caminho, como ela mesma sempre fez. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
---------- Dom João VI: Adorador do Deus das Ciências? Livro Autor: José Carlos de Oliveira Resumo A constituição da cultura científica no Brasil, entre os anos de 1808 e 1821, é o tema do livro de José Carlos de Oliveira, publicado pela editora E-Papers. O autor estudou a vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro e as suas implicações para o desenvolvimento de uma cultura científica no Brasil. Durante a permanência da corte no Brasil, diversos museus e escolas técnicas e científicas foram criados, por atos do Imperador, promovendo um ambiente de modernidade e renovação cultural. O período, segundo o autor, é de fundamental importância para a compreensão da consolidação da pesquisa científica brasileira. A obra integra a série "Engenho e Arte" da editora E-Papers. Mais informações no site da editora E-Papers. Versão para impressão:
---------- Ordem dos corais: Coral Cesama Coral Encantare Coral Pró-Música Coral Dos Jesuítas Coral Gavroche Coral Benedictus Coral São Miguel Canto Coral/Acadêmico Coral São Mateus 'Reitero que a presença de todos os coralistas é importante até o final do evento, para que todos cantem juntos “É Preciso Saber Viver”.' -----------
----------- ------------ O Sol há de brilhar mais uma vez A luz há de chegar aos corações Do mal será queimada a semente O amor será eterno novamente “rei vadio” que andava por bares vagabundos com sua voz e seu violão aparentemente errados. RECORDAR: Cova e Sepultura ------------ O SENHOR me tirou da sepultura. Eu já estava com um pé na cova, e o Senhor me devolveu a vida. NBV-P: Nova Bíblia Viva Português. Ler Salmos 30. Salmos 30:3 NBV-P Bible.com https://www.bible.com › bible › PSA.30.3.NBV-P Isaías 38:18 A sepultura não te pode louvar, nem a ... A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. ARA: Almeida Revista e Atualizada. Bible.com https://www.bible.com › bible › ISA.38.18.ARA --------------- ------------------- Quando Eu Me Chamar Saudade Noite Ilustrada Letra Tradução Significado Sei que amanhã Quando eu morrer Os meus amigos vão dizer Que eu tinha um bom coração Alguns até hão de chorar E querer me homenagear Fazendo de ouro um violão Mas depois que o tempo passar Sei que ninguém vai se lembrar Que eu fui embora Por isso é que eu penso assim Se alguém quiser fazer por mim Que faça agora. Me dê as flores em vida O carinho, a mão amiga, Para aliviar meus ais. Depois que eu me chamar saudade Não preciso de vaidade Quero preces e nada mais Composição: Guilherme DeBrito / Nelson Cavaquinho. ------------- -------------- Entenda o que é a "imunidade ilimitada" dada a Trump pela Suprema Corte dos EUA | CNN 360º ------------- CNN Brasil 1 de jul. de 2024 #CNNBrasil A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (1°) que Donald Trump tem "imunidade limitada" no caso em que ele é acusado de tentar reverter as eleições em 2020 e incentivar a invasão do Capitólio. #CNNBrasil ------------
-------------- O presidente dos Estados Undos, Donald Trump, em coletiva de imprensa sobre a Covid-19 - 27/04/2020  (Carlos Barria/Reuters) ------------ Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/trump-diz-que-brasil-passa-por-momento-dificil-com-coronavirus Trump diz que Brasil passa por ‘momento difícil’ com coronavírus Presidente americano evitou críticas a Jair Bolsonaro, mas demonstrou preocupação com rumos do país durante pandemia Por Da Redação O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mostrou preocupação com o avanço do coronavírus no Brasil em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira 30. Segundo o republicano, o país “está passando por um momento difícil”. “No Brasil [o número de mortes] está muito alto, se você olhar o que está acontecendo graficamente. É muito alto, é quase vertical, bem vertical”, disse Trump. O presidente americano evitou criticar diretamente Jair Bolsonaro, mas reconheceu o período difícil que o país enfrenta. “É amigo meu, um grande homem, o presidente do Brasil, mas eles estão tendo um momento difícil, estão indo por [imunidade de] rebanho”, afirmou. A imunidade de rebanho é defendida por aqueles que acreditam que quanto maior o número de infectados pelo coronavírus, mais pessoas se tornariam resistente ao vírus devido à memória imunológica adquirida. Assim, chegaria um momento em que a doença pararia de se disseminar. RELACIONADAS Trump volta a dizer que coronavírus foi fabricado na China Por petróleo, Trump ameaçou suspender aliança histórica com sauditas Trump insinua que cogita suspender voos do Brasil Na terça-feira 28, o presidente americano havia demonstrado preocupação com o “surto sério” de Covid-19 no Brasil e chegou a sugerir suspensão dos poucos voos que ainda ligam o país sul-americano aos Estados Unidos. O Brasil soma mais de 85.000 casos e quase 6.000 mortes pelo coronavírus. Já os Estados Unidos são o epicentro mundial da pandemia, com mais de 1 milhão de casos e 63.000 óbitos. MAIS LIDAS 1 O outro lado: PIB escancara um problema que muitos já temiam 2 Como Joaquim Barbosa se prepara para estrear na política mirando a Presidência 3 Investidores acusam assessorias de gerar perdas milionárias com produtos estruturados 4 O abismo entre as concorrentes AB InBev e Heineken 5 Geração Peter Pan: por que os jovens têm levado muito tempo para amadurecer CORONAVÍRUS DONALD TRUMP ESTADOS UNIDOS JAIR BOLSONARO PANDEMIA Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/trump-diz-que-brasil-passa-por-momento-dificil-com-coronavirus _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- Safra 73 5.10.2023 Nelson Cavaquinho ----------- Nelson Antônio da Silva, o Nelson Cavaquinho, já tinha gravado discos antes de 1973, mas foi este produzido por João Carlos Botezelli, o Pelão, que ficou marcado como seu primeiro LP, aos 62 anos. Romulo Fróes, cantor e compositor que lançou em 2016 um álbum interpretando criações de Nelson, comenta em detalhes não só o disco, mas as características musicais e existenciais do “rei vadio” que andava por bares vagabundos com sua voz e seu violão aparentemente errados. Ainda é lembrado o costume que ele tinha de trocar parcerias por dinheiro, para enfrentar a miséria. Seu parceiro de fé foi Guilherme de Brito, que participa também cantando em uma das faixas. Repertório Lado A Juízo final (Nelson Cavaquinho e Elcio Soares) Folhas secas (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) Caminhando (Nelson Cavaquinho e Norival Bahia) Minha festa (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) Mulher sem alma (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) Vou partir ((Nelson Cavaquinho e Jair do Cavaquinho) Lado B Rei vadio (Nelson Cavaquinho e Joaquim Vaz de Carvalho) A flor e o espinho (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Guilherme de Brito)/ Se eu sorrir (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)/ Quando eu me chamar saudade (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito)/ Pranto de poeta (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) – participação de Guilherme de Brito É tão triste cair (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) Pode sorrir (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) Rugas (Nelson Cavaquinho, Augusto Garcez e Ary Monteiro) O bem e o mal (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito) Visita triste (Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Anatalicio) Roteiro e apresentação: Romulo Fróes Edição: Filipe Di Castro Nelson Cavaquinho Guilherme de Brito Nelson Cavaquinho: O medo de se chamar saudade 21774-nelson-cavaquinhoCerta noite, Nelson Cavaquinho acordou assustado e suando frio. Havia sonhado que morreria exatamente às três horas daquela madrugada. Olhou para o relógio e os ponteiros marcavam 2h55. Não dormiria mais. Passou a noite toda atrasando os ponteiros, para que não chegasse o horário fatídico. O medo da morte era a característica mais evidente da personalidade do sambista. E marcou uma das obras mais singulares da música brasileira. Morte, envelhecimento, melancolia, religiosidade e desamores foram os temas que tornaram o compositor carioca um dos mais importantes músicos do Brasil. “Ele é o poeta da morte”, define o crítico musical Ricardo Cravo Albin. Mas o compositor também entrou para a história por sua forma única de tocar violão, usando apenas o indicador e o polegar da mão direita para vibrar as cordas do instrumento. O resultado era um som rústico e rascante, tal qual sua voz. As letras – ora feita por ele, ora com parceiros – impressionavam pela profundidade. “O meu grande mestre em samba é o Nelson Cavaquinho. Ele é o maior poeta popular do Brasil”, desmanchava-se Baden Powell. De soldado a sambista A trajetória de Nelson Antônio da Silva, nascido em 1911 no bairro da Tijuca, foi marcada pela pobreza. O garoto precisou largar os estudos na terceira série primária para trabalhar. Nas horas vagas, divertia-se ao ver o pai e o tio entoando choros e outros gêneros da época. Para acompanhar os mais velhos, improvisou o seu primeiro instrumento, uma caixa de charutos com alguns arames esticados. Mais tarde, já no meio de boêmios e malandros, passou a tomar gosto pelo cavaquinho. Depois migraria para o violão, mas o apelido que ganhou em suas primeiras rodas de samba o acompanharia a vida toda. Ao fazer 18 anos, entrou para a Cavalaria da Polícia Militar. Uma das incumbências do jovem soldado era patrulhar o morro da Mangueira. De tanto subir e descer o morro no lombo de um cavalo, tornou-se amigo dos bambas do lugar, como Cartola, Carlos Cachaça e Zé da Zilda. Até que, por absoluta incompetência para correr atrás de bandidos, pediu baixa da corporação. Longe das obrigações como policial, passou a compor sem parar. Porém, as dificuldades financeiras o obrigavam a vender seus sambas por qualquer ninharia. Foram muitas as composições negociadas. Até donos de bar e gerentes de hotel entraram para a história da música brasileira em troca de uma cachaça a mais ou de um teto para o compositor dormir. A vida de Nelson Cavaquinho ganhou outro rumo ao conhecer Guilherme de Brito, no início dos anos 1950. O compositor seria seu mais importante parceiro. Uma parceria de fato. De acordo com o sambista Nelson Sargento, “foi Guilherme que deu uma nova direção para a vida de Nelson, que começou a beber menos e a compor mais”. Tire o seu sorriso do caminho “Nelson e Guilherme era uma dupla de compositores de amargo lirismo, voltada para as pequenas tragédias do cotidiano e para o caráter efêmero da vida”, escreveu André Diniz, autor do livro Almanaque do Samba. O tema da morte era caro a ambos. “Eu falo tanto de morte que é para ela ficar longe de mim”, justificava-se Nelson. Os clássicos surgiam um atrás do outro: Folhas Secas, Quando Eu Me Chamar Saudade, Pranto de Poeta, Tatuagem e uma porção de outras. Para o poeta Manuel Bandeira, o verso inicial de A Flor e o Espinho mereceria figurar em qualquer antologia de grandes momentos da poesia brasileira: Tire o seu sorriso do caminho / Que eu quero passar com a minha dor. Mesmo com sambas de alta qualidade, só na década de 1960 Nelson passou a ser conhecido no Rio de Janeiro. Foi quando começou a se apresentar no Zicartola, bar de Cartola e dona Zica, e chamou a atenção de novos artistas. Nara Leão gravou Pranto de Poeta; Elizeth Cardoso, Vou Partir. Nelson passou a ser convidado constantemente para apresentações. A novidade não o empolgava muito. Certa vez, o convocaram para participar de um programa de tevê. Como estava sem muita vontade, recusou. O produtor disse que o cachê era bom, e ouviu como resposta: “Não tem por que me apresentar. Dinheiro não rima com nada”. Foi só beirando os 60 anos que gravou o primeiro disco: Depoimento de Poeta. Depois lançaria mais dois. Em 1984, foi homenageado com o disco Flores em Vida, em que grandes artistas tratavam de reverenciá-lo. Teve dois anos para desfrutar as tais flores em vida. Na madrugada de 18 de fevereiro de 1986, encontrou-se com o momento que tanto temeu. Apesar do medo da morte, partiu com uma aparência serena. Deixou um repertório de mais de 600 canções e um vazio na música brasileira. Um artista que nunca se rendeu a temas fáceis para alcançar o sucesso. “Faço músicas só para tirar as coisas de dentro do coração. É assim desde o dia em que fiz o meu primeiro samba.” _________________________________________________________________________________________________________ ----------- ---------- Juízo Final Nelson Cavaquinho Letra Tradução Significado O Sol há de brilhar mais uma vez A luz há de chegar aos corações Do mal será queimada a semente O amor será eterno novamente É o juízo final A história do bem e do mal Quero ter olhos pra ver A maldade desaparecer O Sol há de brilhar mais uma vez A luz há de chegar aos corações Do mal será queimada a semente O amor será eterno novamente É o juízo final A história do bem e do mal Quero ter olhos pra ver A maldade desaparecer O Sol há de brilhar mais uma vez A luz há de chegar aos corações Do mal será queimada a semente O amor será eterno novamente O amor será eterno novamente Assine o Letras para remover anúncios Composição: Nelson Cavaquinho / Élcio Soares. _________________________________________________________________________________________________________

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