Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 18 de setembro de 2024
CHEGA DE SAUDADE
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Brasil em Chamas: do Pantanal à Amazônia, a destruição não respeita fronteiras
Greenpeace Brasil
16 de setembro de 2020
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A longa arte de Tom Jobim | Ep. 3: A bossa nova
revista piauí
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AO VIVO: WW - 18/09/2024
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O artigo "Amazônia em chamas", publicado no Correio Braziliense em 23 de agosto de 2019, critica a postura do governo Bolsonaro em relação às questões ambientais, especialmente no contexto das queimadas na Amazônia. O texto enfatiza que a gestão ambiental de Bolsonaro é desastrosa, destacando sua falta de sensibilidade e compreensão sobre a importância da agenda ambiental global.
O aumento das queimadas na Amazônia, intensificado por vídeos e imagens de satélite, gerou uma crise internacional, com líderes mundiais como o presidente francês Emmanuel Macron elevando o tema à pauta do G7, chamando atenção para a gravidade da situação. Macron descreveu a Amazônia como "o pulmão do planeta", responsável por 20% do oxigênio do mundo, e classificou os incêndios como uma "crise internacional".
O texto também critica a reação do governo brasileiro, que enfrentava isolamento diplomático devido a atitudes como o cancelamento de uma audiência entre Bolsonaro e o chanceler francês Jean-Yves Le Drian. A falta de compromisso com a cooperação internacional para preservar a Amazônia resultou no corte de verbas de países como Alemanha e Noruega, que financiavam o Fundo Amazônia, crucial para o combate ao desmatamento.
A narrativa governamental, segundo o autor, ignora estudos científicos e tenta politizar o problema, ao invés de reconhecer os dados objetivos sobre a crise ambiental. O artigo destaca a precariedade das brigadas de combate a incêndios e a ausência de preparação das Forças Armadas para lidar com os incêndios em larga escala.
Além disso, o texto menciona o Sínodo da Pan-Amazônia, um evento convocado pelo Papa Francisco que discutiria a ecologia integral da região e os direitos dos povos indígenas. Esse evento, previsto para ocorrer em outubro de 2019, preocupa o governo brasileiro, pois deveria trazer à tona as lutas ambientais da Amazônia em um contexto internacional.
Em suma, o artigo denuncia o desmantelamento da política ambiental no Brasil e alerta para as consequências, tanto internas quanto internacionais, da degradação da Amazônia.
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Amazônia em chamas
;A forma como Bolsonaro trata a questão ambiental e o problema da Amazônia é desastrosa e típica de quem não mede as consequências de suas ações;
As queimadas na Amazônia ganharam a dimensão de ;crise internacional;, principalmente por causa dos vídeos de incêndios florestais que circulam nas redes sociais e das imagens de satélites distribuídas pela Nasa sobre a degradação da floresta. Ontem, o presidente da França, Emmanuel Macron, pautou o assunto na reunião do G7, os sete países mais ricos do mundo. Os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido se encontrarão no sábado, em Biarritz. ;Nossa casa queima. Literalmente. A Amazônia, o pulmão de nosso planeta, que produz 20% de nosso oxigênio, arde em chamas. É uma crise internacional;, escreveu o líder francês.
As atitudes e declarações de Bolsonaro sobre o desmatamento, a cooperação internacional para preservar a Amazônia e a política desastrada do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, levaram o país a uma posição de isolamento internacional, agravada por circunstâncias específicas, como o cancelamento de uma audiência de Bolsonaro (para ir ao barbeiro) com o chanceler francês Jean-Yves Le Drian. A gravidade da crise decorre também do fato de que a maior fronteira da França é com o Brasil, por causa da Guiana, ou seja, uma parte da região amazônica é francesa.
A forma como Bolsonaro trata a questão ambiental e o problema da Amazônia é desastrosa e típica de quem não mede as consequências de suas ações. Além de uma tremenda subestimação da importância da agenda ambiental para o mundo. Essa é a explicação, por exemplo, para o fato de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao sair do Acordo do Clima, ficou completamente isolado. Macron é o principal defensor do Acordo de Paris.
É certa também uma reação dos países vizinhos, como o Peru, que ontem manifestou preocupação com os incêndios nas proximidades de sua fronteira com o Brasil. O presidente da Bolívia, Evo Morales, também está preocupado. Contratou uma aeronave-tanque do tipo Boeing 747, chamado Super Tanker, para combater focos de incêndio na região boliviana da floresta amazônica. O avião, que tem capacidade para transportar até 115 mil litros, entrou em operação ontem.
Enquanto isso, o governo brasileiro parece uma barata tonta com que está acontecendo. O desmantelamento da política ambiental e a desestruturação dos órgãos responsáveis pelo combate ao desmatamento e controle de queimadas agravaram tremendamente a situação. Ainda mais depois do corte das verbas destinadas pela Alemanha e pela Noruega ao Fundo da Amazônia, que financiava os investimentos dos estados da Amazônia em máquinas e equipamentos para esse trabalho.
Sínodo
O governo adota uma narrativa que não tem a menor chance de dar certo, porque despreza os indicadores e estudos científicos e insiste na politização da crise, ao passo que o desmatamento e os incêndios na Amazônia são fenômenos objetivos, ou seja, independem do observador e das gravatas dos ministros e do por evidente da República. Além disso, a responsabilidade da gestão ambiental hoje é do atual governo, não adianta culpar os antecessores. Quem apaga o fogo são as brigadas contra incêndios, que não têm recursos e equipamentos suficientes para controlá-los. As Forças Armadas também não estão preparadas, mas terão de ser mobilizadas.
A situação tende a se tornar ainda mais crítica, no plano político, porque vem aí o Sínodo da Pan-Amazônia, convocado pelo Papa Francisco, evento que tem preocupado o governo e que, diante das circunstâncias, deve ganhar uma nova dimensão. Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, um dos objetivos do encontro é conhecer ;a riqueza do bioma, os saberes e a diversidade dos povos da Amazônia, especialmente dos povos Indígenas, suas lutas por uma ecologia integral, seus sonhos e esperanças;.
O Sínodo é um encontro de bispos, que se realizará de 3 a 27 de outubro, em Roma, com atividades paralelas que mobilizarão o clero da região, lideranças indígenas e populares, ambientalistas e representantes de órgãos oficiais de nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia tem cerca de 34 milhões de habitantes, dos quais mais de 3 milhões são indígenas, pertencentes a mais de 390 grupos étnicos. Povos e culturas diferentes como afrodescendentes, camponeses, colonos, têm uma relação vital com a vegetação e as águas dos rios. Para o papa Francisco, o problema essencial ;é como reconciliar o direito ao desenvolvimento, inclusive o social e cultural, com as caraterísticas próprias dos indígenas e dos seus territórios;.
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O artigo "Nas entrelinhas: Pequeno manual de combate a incêndios" de Luiz Carlos Azedo, publicado em 18 de setembro de 2024, aborda o impacto dos incêndios nos principais biomas brasileiros e faz uma reflexão sobre o fogo na literatura e na realidade. O texto destaca como a combinação de temperatura acima de 30°C, umidade abaixo de 30% e ventos superiores a 30 km/h cria condições ideais para a propagação do fogo. O autor menciona casos emblemáticos de incêndios destrutivos, como os que devastaram o Museu Nacional no Rio de Janeiro em 2018 e a Cinemateca Nacional em São Paulo em 2021, comparando-os com o que está ocorrendo nos biomas como o Cerrado, Pantanal e Amazônia.
O fogo, embora essencial ao desenvolvimento civilizatório, quando descontrolado, causa destruição ambiental e cultural. Incêndios naturais, como os que ocorrem no Cerrado há milhares de anos, são mencionados, mas o foco recai sobre os incêndios causados pela ação humana, sejam acidentais ou criminosos, com interesses econômicos ou de vingança.
O autor destaca a necessidade de uma resposta mais eficaz das autoridades, que subestimaram os efeitos dos incêndios apesar dos alertas. Ele também menciona a gravidade da situação atual, agravada pelo desmatamento, que diminui a umidade natural da floresta, favorecendo a propagação das chamas, e termina com uma referência à escolha que o Brasil precisa fazer entre preservar seu patrimônio natural ou sucumbir à destruição.
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Nas entrelinhas: Pequeno manual de combate a incêndios
Publicado em 18/09/2024 - 09:29 Luiz Carlos Azedo
Amazônia, Cerrado, Cidades, Cultura, Educação, Governo, Literatura, Meio ambiente, Memória, Pantanal, Política
Temperatura acima de 30 graus, num momento em que a umidade seja menor do que 30% e vento acima de 30 km/h, são o ambiente ideal para propagação do fogo. Basta a ignição
O fogo é um tema recorrente na literatura universal. No Brasil, devorou O ateneu (1888), de Raul Pompéia, e pôs fim a’O Cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, obras seminais da nossa literatura. Nos dois casos, representavam o fim de uma era, com apagamento do passado. Na vida real, foi o que aconteceu literalmente no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2 de setembro de 2018, e na Cinemateca Nacional, em São Paulo, no dia 29 de julho de 2021. E pode estar acontecendo agora com nossos principais biomas.
Fundado em 1818, por dom João VI, o Museu Nacional possuía o mais importante acervo de história natural da América Latina, com 20 milhões de itens, entre os quais, coleções de fósseis de dinossauros do mundo, múmias andinas e egípcias, e 537 mil livros da Coleção Francisco Keller. No galpão da Cinemateca Nacional, arderam quatro toneladas de documentos sobre cinema no Brasil, além de películas e arquivos.
Desde o Brasil Colonial, o fogo é usado para expulsar indígenas de suas terras e, agora, incendiar favelas, como se fazia com os antigos quilombos. Históricos casarões e sobrados, tombados, pegam fogo para possibilitar a construção de prédios horrorosos. O fogo nas florestas, para eliminar flora e fauna e ampliar as fronteiras agrícolas, também é coisa antiga. Entretanto, agora saiu completamente do controle.
Incêndio não é sinônimo de fogo, cujo domínio foi fundamental no processo civilizatório. O que difere as chamas do fogão ou da churrasqueira é o controle sobre elas. Desde Arquimedes, o fogo é objeto de estudos, porém, foi o francês Antoine Lawrence Lavoisier, aquele mesmo da Teoria dos Vasos Comunicantes, no século XVIII, que descobriu as bases científicas do fogo.
A principal experiência que lançou os fundamentos da ciência do fogo consistiu em colocar uma certa quantidade de mercúrio (Hg — o único metal que normalmente já é líquido) dentro de um recipiente fechado, aquecendo-o. Quando a temperatura chegou a 300°C, ao observar o interior do frasco, Lavoisier encontrou um pó vermelho que pesava mais do que o líquido original.
O cientista notou, ainda, que a quantidade de ar no recipiente havia diminuído em 20%, e que o ar restante possuía o poder de apagar qualquer chama e matar. Lavoisier concluiu que o mercúrio, ao se aquecer, “absorveu” a parte do ar que nos permite respirar (essa mesma parte que faz um combustível queimar: o oxigênio). Os 80% restantes eram nitrogênio (gás que não queima) e o pó vermelho era o óxido de mercúrio.
Da breve explicação, vê-se que para iniciar a combustão, são necessários o combustível, o oxigênio e a energia (a temperatura de ignição). Mas isso existe em toda parte. O que faz a diferença é a proporção entre esses componentes do chamado “triângulo do fogo”.
Os incêndios que estamos acompanhando são eventos naturais e/ou provocados por ação humana. No Cerrado brasileiro, a partir de análises do carvão armazenado em solos profundos, há incêndios se repetindo há mais de 30 mil anos. Nas estações secas, a ignição ocorre naturalmente por uma descarga elétrica. Mas não é o caso nesta estiagem.
Atrás do prejuízo
Temperatura acima de 30 graus, num momento em que a umidade seja menor do que 30% e vento acima de 30 km/h, são o ambiente ideal para um incêndio. Basta alcançar a ignição, por meio de uma bituca de cigarro jogada na estrada ou um criminoso palito de fósforo aceso. Há indivíduos incendiários, que tem atração pelo fogo, os piromaníacos; e o criminoso que ateia fogo por vingança ou algum interesse econômico, seja limpar o terreno para fazer um grande empreendimento imobiliário ou formar uma pastagem.
Uma vez iniciado, o fogo se espalha muito rápido e é extremamente difícil de controlar, por causa do vento, do calor e da baixa umidade. Ocupantes do Cerrado desenvolveram técnicas de queima controlada, atuando para diminuir a biomassa e, com isso, evitar os grandes incêndios. Mesmo esses “aceiros”, quando saem do controle, podem provocar grandes incêndios, com perda de plantas, animais e danos até aos microrganismos do solo, sem contar na morte de pessoas, inclusive bombeiros.
No Pantanal e na Amazônia, o problema se tornou mais grave, porque o desmatamento faz com que a proteção natural da própria floresta, sua umidade, perca a capacidade de conter a propagação das chamas, principalmente se a seca for muito forte, como agora. Se pegar fogo em árvores que têm resinas, pode queimar por muito tempo e impedir ações efetivas para deter o incêndio.
Conforme as plantas vão queimando, primeiro saem os materiais voláteis, com substâncias prejudiciais à saúde, inclusive cancerígenas. Se não chover, todo esse material fica suspenso e forma “nuvens de fumaça”, que estamos vendo em vários lugares do Brasil. Sofrem os nossos pulmões, os animais e até as plantas. Se o desmatamento continuar, teremos uma situação realmente caótica.
Apesar dos frequentes alertas, as autoridades subestimaram os efeitos catastróficos do que temos presenciado. E, agora, correm atrás do prejuízo, inclusive o governo Lula, apesar das advertências da ministra do meio Ambiente, Marina Silva.
Como disse o poeta pernambucano Luís Turiba, em 1989: “Ou a gente se Raoni, ou a gente se Sting”.
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Manuela Pinho, em julho de 1989, durante audiência com o então presidente do TSE, ministro Francisco Rezek, em Brasília (DF) Imagem: Lula Marques/Folhapress
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"A matéria de Marcia Caetano, publicada em 25 de abril de 1994, no contexto das eleições de 1994, destaca Manuela Pinho, uma jovem de 22 anos, candidata a deputada estadual pelo Partido Verde (PV) do Rio de Janeiro. Ex-líder do movimento "Se Liga, 16!" e figura ativa nas manifestações dos "caras-pintadas" contra o governo Collor, Manuela decidiu entrar oficialmente na política após anos de ativismo e engajamento cívico.
Desde a infância, Manuela demonstrou interesse pelas questões ambientais, lançando aos sete anos uma campanha chamada "As Crianças em Defesa da Natureza", que chegou a mobilizar dez mil pessoas em todo o Brasil. Essa campanha tinha como principais bandeiras a demarcação de terras indígenas e a despoluição de importantes corpos d'água, como o rio Paraíba do Sul e a Baía de Guanabara.
Filha do ator Otávio Augusto e da produtora cultural Betti Pinho, Manuela é formada em comunicação social pela PUC do Rio de Janeiro e em direito pela Cândido Mendes. Ela acredita que sua geração, mais bem informada e conectada com os acontecimentos globais, tem mostrado maior envolvimento na política, citando o movimento pelo impeachment de Collor como exemplo da força transformadora da juventude.
Manuela enfatiza que é hora de agir de dentro da política para promover mudanças, ao invés de apenas criticar os políticos tradicionais.
MARCIA CAETANO
DA SUCURSAL DO RIO
São Paulo, segunda-feira, 25 de abril de 1994"
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Manuela Pinho, 50 anos, líder do "Se liga, 16!" em 1989, posa ao lado da filha Helena, 15, que vai votar pela primeira vez em 2022 Imagem: Manuela Pinho/Arquivo Pessoal
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Manuela Pinho, 22, agora quer ser deputada
Ex-líder dos caras-pintadas é candidata pelo PV
MARCIA CAETANO
DA SUCURSAL DO RIO
Acostumada a fazer política do lado de fora do plenário, Manuela Pinho, 22, ex-líder do movimento "Se Liga, 16!", resolveu seguir a carreira para a qual vem se preparando há 15 anos: ela é candidata a deputada estadual pelo PV carioca.
"Chegou a hora de eu parar de reclamar dos políticos tradicionais e começar a dar o meu trabalho para o país", diz Manuela, candidatíssima.
Manuela Pinho começou cedo na política: aos sete anos, inspirada pelo programa "Globinho", lançou uma campanha de preservação ambiental chamada "As Crianças em Defesa da Natureza".
O movimento chegou a ter dez mil associados em todo o Brasil e reivindicava, entre outras coisas, demarcação das terras indígenas e despoluição do rio Paraíba do Sul e da baía de Guanabara. A campanha acabou em 1986.
Paulistana, filha do ator Otávio Augusto e da produtora cultural Betti Pinho, Manuela é formada em comunicação social pela PUC do Rio e em direito pela Cândido Mendes. Para a jovem política, a sua geração é mais atuante do que a anterior, porque teve mais acesso à informação.
"A campanha em favor do impeachement de Collor é um exemplo de que a juventude voltou a participar da política e a acreditar no seu poder de transformação", diz.
Manuela Pinho, 22, agora quer ser deputada
Ex-líder dos caras-pintadas é candidata pelo PV
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Jingles Eleições 1994: Presidência da República
Jingles - O melhor das eleições
Estreou em 15 de jun. de 2020 #OMelhorDasEleições #ResgatandoJinglesMemoráveis
#OMelhorDasEleições #ResgatandoJinglesMemoráveis
Agradecimentos especiais a:
- Wisley Souza de Moura, nosso inoxidável colaborador e espectador, pelo acervo completo de jingles de Orestes Quércia (PMDB).
- Valdevir Oliveira Júnior, do canal "VJR - Valdevir Júnior Raridades", pelo jingle "De onde eu vim", de Esperidião Amin (PPR)
- Luana Coelho, do canal "Lua Coelho Raridades", pelos demais jingles de Esperidião Amin (PPR), e pelo jingle "Direito de ser cidadão", de Carlos Gomes (PRN)
- Fundação Fernando Henrique Cardoso, que mantém disponível e publicamente um vasto acervo de campanhas disputadas pelo ex-presidente.
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Resultados das Eleições 1994 - Brasil
Resultado final exterior - 1º turno
Atualizado em 1.5.1999
Candidato Partido Votação Válidos
45 FERNANDO HENRIQUE CARDOSO PSDB 14.744 55,22%
13 LUIZ INACIO LULA DA SILVA PT 9.872 39,97%
56 ENEAS FERREIRA CARNEIRO PRONA 563 2,10%
15 ORESTES QUERCIA PMDB 333 1,24%
12 LEONEL DE MOURA BRIZOLA PDT 552 2,06%
11 ESPERIDIAO AMIN HELOU FILHO PPR 436 1,63%
36 CARLOS ANTONIO GOMES PRN 127 0,47%
20 HERNANI GOULART FORTUNA PSC 71 0,26%
Total de votos apurados: 27.831 (69,99% de 39.760 eleitores)
Total de votos brancos: 260 (0,93% de 27.831 votos apurados)
Total de votos nulos: 873 (3,13% de 77.27.831 votos apurados)
Total de votos válidos: 26.698 (95,92% de 27.831votos apurados)
Abstenção: 11.536 (29,30% de 39.367 eleitores)
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