Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 21 de setembro de 2024
PELEGO E HASTE DE CONTROLE
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Eu Agradeço
Vinicius de Moraes
Letra
Tradução
Significado
Eu agradeço
Eu agradeço a você
Muito obrigado por toda a beleza que você nos deu
Sua presença, eu reconheço
Foi a melhor recompensa
Que a vida nos ofereceu
Foi muito lindo
Você ter vindo
Sempre ajudando, sorrindo, dizendo
Que não tem de quê
Eu agradeço, eu agradeço
Você ter me virado do avesso
E ensinado a viver
Eu reconheço que não tem preço
Gente que gosta de gente assim feito você
Composição: Edú Lobo / Vinícius de Moraes.
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1 . Eu Agradeço
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
2 . O Que É Que Tem Sentido Nesta Vida?
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
3 . Samblues Do Dinheiro
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
4 . Lamento De João
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
5 . Labirinto
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
6 . Tá Difícil
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
7 . Um Novo Dia
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
8 . Além Do Tempo
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
9 . Decididamente
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
10 . Pobre De Mim
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
11 . João Não-Tem-De-Quê
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
12 . Cara De Pau
Edu Lobo , Vinícius de Moraes
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Senado inaugura exposição histórica sobre seus 200 anos
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10/09/2024, 09h13
Com elementos imersivos, a exposição “Senado 200 anos: conectando passado e futuro” será lançada nesta terça-feira (10), às 15h30, com pontos importantes da Casa legislativa desde sua criação, ainda durante a Monarquia, até os dias atuais. Entre os destaques está a reprodução dos dois locais onde o Senado funcionou no Rio de Janeiro: o Palácio Conde dos Arcos e o Palácio Monroe. A exposição vai até o dia 10 de dezembro, das 9h às 16h30, com entrada gratuita.
Saiba mais
Exposição virtual revive 200 anos de história do Senado
200 anos: Senado inaugura exposição imersiva nesta terça-feira
Fonte: Agência Senado
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Aqui está a ilustração que simboliza a ascensão de alguém que começa combatendo o "peleguismo", mas acaba se tornando uma espécie de "haste de controle" dentro de um sistema político. Ela representa essa transição de uma postura combativa para a aceitação e participação na manipulação do poder.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2024
José de Souza Martins - A lentidão da consciência eleitoral
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Por esse meio, Lefebvre descobriu as três categorias de consciência social relativas à espacialidade urbana: o vivido, o percebido e o concebido. Em muitos municípios brasileiros, nesta eleição, esses níveis de compreensão estão de algum modo presentes, em diferentes intensidades.
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Valor Econômico
Já próximos do dia de votação, mesmo na nebulosidade da campanha, o eleitor começa a compreender qual é o jogo, quanto há de falso e de verdadeiro nas candidaturas
Não está claro em que momento do processo eleitoral o eleitor começa a tomar consciência de que já começou e começa a se interessar por seu lugar e seu protagonismo nele. Refiro-me à subjetividade política do cidadão.
Esse é um momento cíclico e rotineiro da manifestação da vontade política dos cidadãos. A decisão do voto é a da sua invenção na tomada de consciência das armadilhas que procuram tolher-lhe o direito de livre opção eleitoral.
Aqui esse momento é demorado e não é rotineiro. Os partidos e os eleitores com ele se defrontam e nele se integram como um movimento anômalo e convulsivo da política.
Não raro pressupõem que as possíveis mudanças decorrentes de uma eleição devem ser temidas. A insurreição golpista de 8 de janeiro de 2023 expressou essa concepção anômala da política de maneira dramática, muitas pessoas levadas ao desespero na manifestação apocalíptica do seu inconformismo.
A incerteza tem enredo e protagonistas, mesmo em eleições municipais como a de agora. Dois agrupamentos de circunstância disputam os votos.
De um lado, o “partido” dos grupos e agremiações que tomam o pleito por decidido antes que o eleitor chegue a conclusões próprias sobre o que pode estar em jogo no processo eleitoral. De outro lado o dos que conseguem compreender a peculiar diversidade de possibilidades ao longo do processo eleitoral e a examinam elaborando seu discernimento político.
Para esse eleitor a consciência política é dinâmica. Expressa o entendimento de que a eleição só termina com o fechamento das urnas e a proclamação dos resultados. A escolha do eleitor não é apenas entre candidatos e partidos. É escolha entre as revelações do jogo político e suas artimanhas.
Aqui, o eleitor consciente sabe que querem enganá-lo ao não lhe dizerem tanto o que a campanha eleitoral revela quanto, principalmente, o que esconde. A descrença na política e nos partidos deve muito à equivocada concepção de que a eleição é uma fraude e de que o político é um mentiroso.
Esse eleitor, porém, consegue definir o que está em jogo sem enunciar suas próprias referências em face das alternativas que melhor expressem o que de fato está em jogo na disputa. Seu candidato, em última instância, será o que, nas horas finais da campanha, resultará não de sua escolha, mas de sua invenção. É muito difícil, apurados os votos, saber em que, e não apenas em quem, os eleitores votaram.
Este é o momento em que o tempo da verdade do voto começa a se definir. Não um nome necessariamente. Já próximos do dia de votação, mesmo na nebulosidade da campanha eleitoral, o eleitor já começa a compreender qual é o jogo, o quanto há de falso e o quanto há de verdadeiro nas candidaturas em disputa. O resultado da eleição não será o de nomes, mas o de revelações políticas.
Nas grandes cidades, sua diversificação social e política, a intensidade e amplitude dos problemas sociais, a fragilidade de vários dos candidatos na compreensão dos dramas decorrentes da urbanização patológica, clara em cidades como São Paulo, a distância entre os poderes públicos e as complexas necessidades sociais da população, criam uma peculiar consciência urbana, que é a das insuficiências. Hoje, a cidade de São Paulo está muito aquém do que poderia ser e do que precisa ser para torná-la a metrópole que se pretende.
A disputa eleitoral pela prefeitura e pelo poder de governá-la envolve uma personagem política oculta na trama confusa da manipulação, tão própria do que é a eleição. Envolve o morador, o protagonista decisivo da sociedade urbana e da cidade.
Henri Lefebvre foi motorista de táxi, em Paris, para compreender sociologicamente as categorias de pensamento que o morador desenvolve e mobiliza para nela viver. Ele é sobretudo seu usuário, personagem das tensões entre o de que carece nessa condição e as insuficiências do que pode dispor para seu uso social.
Por esse meio, Lefebvre descobriu as três categorias de consciência social relativas à espacialidade urbana: o vivido, o percebido e o concebido. Em muitos municípios brasileiros, nesta eleição, esses níveis de compreensão estão de algum modo presentes, em diferentes intensidades.
No caso de São Paulo, a maioria dos eleitores e dos partidos mostra que se movem apenas do terreno do percebido. Não conseguem reconhecer as contradições do vivido. E não se interessam pelas revelações possibilitadas pelo percebido e pelo vivido. Isto é, pela dimensão propriamente política da política.
O eleitor consciente, como indicam as pesquisas de opinião eleitoral, está à beira do abismo de se tornar minoria na cultura da decadência política. Ele será nesta eleição o eleitor insurgente das revelações do vivido.
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José de Souza Martins: A decadência da política brasileira
O desmonte das instituições e das regras de civilidade abre espaço para o primado da baderna como fundamento da desordem necessária ao autoritarismo
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LEFEBVRE e a PRODUÇÃO do ESPAÇO (parte 1)
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DOUGLAS SANTOS - OS GEÓGRAFOS E SUAS GEOGRAFIAS
2 de set. de 2020 #forabolsonaro #covid #ficaemcasa
Dando início à serie de videos em torno do texto de Henri Lefebvre, colocamos em evidência dois dos muitos parágrafos significativos do Prefácio. Como tudo o que se refere às noções de Espaço, aqui também a discussão dá seus primeiros passos em meio ao embate entre a condição do Espaço em ser uma COISA, ou, simplesmente, ser uma das dimensões que nos permite observar, identificar, refletir sobre as coisas.
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Baseando-se nas ideias do sociólogo Henri Lefebvre, ele explora três categorias de consciência social em relação ao espaço urbano: o vivido, o percebido e o concebido. Martins conclui que, no contexto de São Paulo, muitos eleitores e partidos operam apenas no nível do "percebido", sem explorar as contradições do "vivido" ou as revelações políticas que poderiam surgir dessas dimensões.
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O texto de José de Souza Martins, publicado no Valor Econômico, reflete sobre a complexidade da consciência eleitoral do cidadão, especialmente em tempos de campanha. Ele discute como a tomada de consciência do eleitor sobre seu papel no processo eleitoral é lenta e, muitas vezes, obscurecida pelas estratégias de manipulação política. Martins argumenta que muitos eleitores demoram a compreender as armadilhas e artimanhas que buscam tolher sua liberdade de escolha.
Ele faz uma distinção entre dois tipos de eleitores: aqueles que consideram a eleição já decidida, antes mesmo de formar uma opinião própria, e aqueles que, ao longo da campanha, passam a discernir criticamente as possibilidades políticas. Para esse último grupo, a escolha não é simplesmente entre candidatos, mas entre as revelações políticas que emergem das disputas.
Martins ainda aborda a descrença generalizada na política, muitas vezes vista como fraudulenta ou enganosa, e como isso afeta a capacidade dos eleitores de se envolver de forma crítica no processo eleitoral. Ele também destaca a relação entre a urbanização patológica, especialmente em cidades grandes como São Paulo, e a frágil compreensão de muitos candidatos sobre os problemas sociais decorrentes desse fenômeno.
Baseando-se nas ideias do sociólogo Henri Lefebvre, ele explora três categorias de consciência social em relação ao espaço urbano: o vivido, o percebido e o concebido. Martins conclui que, no contexto de São Paulo, muitos eleitores e partidos operam apenas no nível do "percebido", sem explorar as contradições do "vivido" ou as revelações políticas que poderiam surgir dessas dimensões.
Por fim, o autor adverte que o eleitor consciente corre o risco de se tornar uma minoria em uma cultura política em decadência, mas esse eleitor também pode ser uma força insurgente, trazendo à tona as revelações do "vivido" e, portanto, oferecendo novas possibilidades para o futuro político.
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"LULA DA SILVA, QUEM DIRIA, ACABOU NO REATOR."
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A pré-candidatura de Lula nas eleições de 2022 marcou um momento importante na política brasileira. No evento de lançamento em 7 de maio, Lula apresentou Geraldo Alckmin como seu vice, um gesto que simbolizou a união entre adversários do passado. Alckmin enfatizou seu apoio incondicional a Lula, destacando que diferenças passadas não impediriam sua defesa pela volta do ex-presidente. A chapa recebeu o apoio de vários partidos, incluindo PCdoB, PSOL, Rede, Solidariedade e PV, formando uma ampla coalizão. Essa movimentação foi significativa no contexto eleitoral, refletindo uma busca por unidade entre forças de oposição.
"A pré-candidatura de Lula nas Eleições 2022
No dia 7 de maio, Lula lançou sua pré-candidatura a presidente da República nas eleições 2022. Ele foi o primeiro pré-candidato a divulgar oficialmente o nome do candidato à vice-presidente: o ex-governador de São Paulo e ex-opositor Geraldo Alckmin (PSB).
No evento, Alckmin afirmou que “nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença do presente nem as disputas de ontem e nem as eventuais discordâncias futuras serão motivos para que ele deixe de apoiar e defender com toda a convicção a volta de Lula à presidência”.
A chapa de Lula e Alckmin conta também com o apoio de outros cinco partidos: PCdoB, PSOL, Rede, Solidariedade e PV.logo-jota
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Alexandre Aragão
Repórter freelancer. Foi gerente de Customer Success do JOTA, repórter do jornal Folha de S.Paulo, da revista Veja e do BuzzFeed News no Brasil
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Luiz Inácio Lula da Silva
Lula
Mensalão"
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1979: Congresso dos Metalúrgicos em Poços de Caldas – Liberdade e Autonomia Sindical – parte 1
04 jun 2019 . 18:53
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No jargão sindicalista, "pelego" refere-se a um líder sindical que trai os interesses dos trabalhadores, atuando em benefício dos poderosos. O termo surgiu no Brasil durante o Estado Novo (1930-1945), quando Getúlio Vargas implementou uma política nacionalista e utilizou líderes sindicais alinhados ao governo para garantir o controle das entidades.
Com o tempo, "pelego" passou a descrever aqueles que, embora se apresentem como representantes dos trabalhadores, na verdade manipulam as massas em favor dos interesses dos patrões. Assim, o termo carrega uma conotação negativa, associando-o à traição e à deslealdade dentro do movimento sindical.
No jargão sindicalista, o termo "pelego" é uma metáfora que se refere a um líder sindical que atua em favor dos poderosos ou que é considerado traidor dos trabalhadores.
O termo surgiu no Brasil durante o Estado Novo (1930-1945), como parte da política nacionalista de Getúlio Vargas. Inicialmente, era utilizado para designar um líder sindical de confiança do governo, que garantia o alinhamento da entidade ao Estado.
Posteriormente, o termo passou a ser usado para descrever líderes que eram considerados traidores dos sindicatos. Um sindicalista pelego é aquele que finge representar os trabalhadores, mas na verdade, busca manipular as massas para atender aos interesses dos patrões.
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Hastes de controle – Wikipédia, a enciclopédia livre
As hastes de controle são essenciais para a segurança de um reator nuclear, pois regulam a velocidade da reação nuclear e previnem explosões. Feitas de materiais que absorvem nêutrons, como boro, cádmio ou háfnio, elas podem ser inseridas ou removidas do núcleo para ajustar a taxa de fissão.
Além das hastes de controle, outros componentes críticos de um reator incluem:
Moderador: reduz a velocidade dos nêutrons gerados na fissão, aumentando a probabilidade de novas fissões.
Fluido de arrefecimento: mantém a temperatura do núcleo sob controle, evitando superaquecimento.
Gerador de vapor: utiliza água pressurizada para gerar vapor, que pode ser usado para movimentar turbinas e gerar eletricidade.
A fissão nuclear, que envolve a divisão de núcleos atômicos em partículas menores, é o principal processo que fornece energia em reatores nucleares.
As hastes de controle são os componentes que controlam a velocidade da reação nuclear em um reator nuclear, evitando que ocorra uma explosão:
As hastes de controle são feitas de materiais que absorvem nêutrons, como boro, cádmio ou háfnio.
Elas podem ser inseridas ou retiradas do núcleo do reator para controlar a velocidade da reação ou pará-la.
Outros componentes de um reator nuclear são:
Moderador, que diminui a velocidade dos nêutrons produzidos na fissão.
Fluido de arrefecimento, que resfria o núcleo do reator.
Gerador de vapor, que utiliza a água pressurizada para gerar vapor.
A fissão nuclear é um dos processos utilizados para produzir energia nuclear, que consiste na divisão do núcleo atômico em duas ou mais partículas.
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Deus Lhe Pague
Chico Buarque
Letra
Tradução
Significado
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí"
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Deus lhe pague
Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor mal feito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
Composição: Chico Buarque.
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