domingo, 11 de agosto de 2024

VENCER, VENCER , VENCER

"Ganhar ou perder, nas relações internacionais, não é coisa de diplomatas. ---------
------------- É assustador 4 - Estadão ---------- É Assustador: Reflexões sobre a Política e Economia Brasileira Pedro Malan Chegamos aos 600 dias do governo de Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato, o que corresponde a aproximadamente 75% do tempo que resta até as eleições de 2026. Em agosto de 2024, a incerteza predomina no Brasil, na América Latina, e no mundo, agravando a sensação de instabilidade política e econômica. O início desta série, em março de 2022, abordava a perigosa confiança das lideranças em saber exatamente o que fazer, citando Amos Tversky: "É assustador imaginar que não sabemos algo, mas mais assustador ainda é imaginar que, em geral, o mundo é dirigido por pessoas que acreditam saber exatamente o que está acontecendo." Esta perspectiva é relevante para avaliar a autoconfiança de Lula, que parece contar com a memória seletiva dos eleitores sobre os sucessos de seus governos anteriores (Lula 1 e Lula 2) para legitimar seu presente e futuro político. Desafios do Governo Atual Durante os 600 dias de Lula 3, o governo enfrenta a difícil tarefa de consolidar sua administração e obter resultados positivos até 2026. A vitória de Dilma Rousseff em 2014 serve como alerta contra políticas econômicas insustentáveis. Na época, a insistência em políticas anticíclicas e desoneração de impostos levou a sérias dificuldades financeiras, como reconheceu Aloizio Mercadante em 2015. Atualmente, o lulopetismo não pode mais alegar herança maldita, uma vez que esteve no poder por 72% do período de 2003 a 2026. A execução de mais de 9 mil obras do novo PAC, condicionada a emendas parlamentares, evidencia o crescente controle do Legislativo sobre o orçamento. Contudo, a dificuldade de definir prioridades claras é um desafio constante. Novo PAC e Neoindustrialização Além do novo PAC, o governo lançou um ambicioso programa de neoindustrialização com seis grandes missões: cadeias industriais sustentáveis, complexo industrial da saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologias estratégicas. No entanto, a relação entre essas metas e o novo PAC não é clara para a opinião pública, levantando dúvidas sobre a eficácia dessas iniciativas e o aumento inevitável do gasto público. Reflexões de José Murilo de Carvalho A observação de José Murilo de Carvalho destaca um contraste fundamental no Brasil: o sonho e a realidade, aspirações sem ações adequadas. A desconfiança em políticos e instituições, junto com a dedicação ao domínio privado, perpetua um sentimento de frustração e a busca por um messias salvador. Este fenômeno é evidente na história recente do Brasil, com líderes que exibiam traços messiânicos e voluntarismo exacerbado, como Getúlio Vargas, Jânio Quadros, Fernando Collor, Lula e Jair Bolsonaro. Conclusão Neste cenário de incerteza e desafios, a liderança brasileira precisa equilibrar ambições com ações realistas, aprendendo com os erros do passado e priorizando o bem-estar econômico e social do país. A responsabilidade dos políticos e a confiança nas instituições são fundamentais para superar as crises e construir um futuro mais estável e próspero. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ Lourival Sant’Anna - O namoro de Lula com o autoritarismo O Namoro de Lula com o Autoritarismo -----------
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Lourival Sant'Anna @lsantanna A Venezuela prepara mais uma farsa eleitoral. E o governo Lula participa alegremente. Até aí, nenhuma novidade. Dessa vez, vem acompanhada da ameaça de invasão da Guiana. Putin, aliado de Maduro e Lula, tem interesse nessa guerra. Minha coluna no @Estadao : http://estadao.com.br/internacional/lourival-santanna/na-venezuela-ditadura-de-maduro-prepara-uma-farsa-ooeleitoral/ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------ Lourival Sant’Anna<i> A crise diplomática entre Brasil e Nicarágua expôs a resistência do presidente Lula em se distanciar dos regimes autoritários de esquerda, que ele apoia há décadas. Apenas um pedido irrecusável do papa Francisco conseguiu influenciar a posição do governo brasileiro em favor da democracia, embora com hesitação significativa. No dia 19 de julho, o embaixador brasileiro em Manágua, Breno Costa, não compareceu à celebração do 45.º aniversário da Revolução Sandinista liderada por Daniel Ortega. Avisado de que seria expulso, ele permaneceu no país até a expulsão ser oficializada. Só então, de forma relutante, Lula expulsou a embaixadora nicaraguense, Fulvia Castro, em resposta à ação de Ortega. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a expulsão seguiu o princípio da reciprocidade, deixando claro que o Brasil não se opõe ao regime nicaraguense. A ausência do embaixador foi uma tentativa do governo brasileiro de esfriar as relações com a Nicarágua após um pedido do papa Francisco, em junho do ano anterior, para que Lula intercedesse pela libertação do bispo Rolando Álvarez. Preso desde 2022, Álvarez havia recusado exílio nos EUA junto com outros presos políticos. O bispo foi confinado em condições precárias e condenado a 26 anos de prisão por "desprezo às instituições e espalhar notícias falsas". A Igreja Católica na Nicarágua, envolvida na luta pelos direitos humanos, e o Vaticano conseguiram que o bispo e outros religiosos fossem desterrados para Roma em janeiro. A postura de Lula revela suas contradições. Católico e antigo líder sindical contra a ditadura militar, com apoio crucial da Igreja, ele agora ignora a opressão e permanece fiel aos populistas de esquerda, que consolidaram o poder democraticamente e depois capturaram o Estado para se perpetuarem no poder. Este dilema força Lula a escolher entre seus compromissos históricos com o autoritarismo populista e a democracia. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ -------- ---------- HINO DO FLAMENGO "Hino do Flamengo" por Orquestra e Coro Cid -------------- Uma vez Flamengo Sempre Flamango Flamengo sempre eu hei de ser É o meu maior prazer Vê-lo brilhar Seja na terra, Seja no mar. Vencer, vencer, vencer Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer! Na regata, ele me mata, Me maltrata, me arrebata, De emoção, no coração: Consagrado, no gramado Sempre amado, o mais cotado, nos Fla-Flus É o "ai-Jesus". Eu teria Um desgosto profundo Se faltasse, O Flamengo no mundo. Ele vibra, ele é fibra Muita libra já pesou Flamengo até morrer Eu sou Créditos: Música Hino do Flamengo Artista Orquestra e Coro Cid Álbum Hinos dos Campeões Licenciada por Gravadora Cid (em nome de CID) e 6 associações de direitos musicais Música 1 músicas Hino do Flamengo Orquestra e Coro Cid Hinos dos Campeões __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ --------------
----------- A crise da democracia brasileira by Carlos Lucena -------------- A interação entre um ex-condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e os três personagens descritos pode ser complexa e carregada de tensão. Vamos explorar como essas relações poderiam se desenvolver: 1. Flor do Andar de Cima Personagem: Alguém refinado e de status elevado. Relação com o Ex-Condenado: Conflito de Moralidade: A flor do andar de cima pode ter uma visão rígida e moralista sobre o ex-condenado, vendo-o como uma mancha na integridade das instituições. Tentativa de Reabilitação: Alternativamente, essa personagem pode acreditar na reabilitação e tentar usar sua influência para ajudar o ex-condenado a se reintegrar na sociedade, promovendo reformas e políticas de reinserção. 2. Milionário Vira-Lata Personagem: Um milionário com comportamento rude e origem humilde. Relação com o Ex-Condenado: Aliança de Interesse: O milionário pode ver no ex-condenado um aliado útil, especialmente se eles compartilham um histórico de ascensão social através de meios questionáveis. Competição e Desconfiança: Pode haver uma competição direta pelo poder e influência, com o milionário desconfiando das intenções e habilidades do ex-condenado. 3. Ex-Promotora Mastim Personagem: Uma ex-promotora agressiva e determinada. Relação com o Ex-Condenado: Rivalidade e Vigilância: A ex-promotora pode ver no ex-condenado um inimigo a ser mantido sob constante vigilância, usando sua experiência jurídica para garantir que ele não reincida em crimes. Dilema Ético: Pode haver um dilema se a ex-promotora for forçada a colaborar com o ex-condenado por razões políticas ou institucionais, equilibrando sua moralidade com as necessidades práticas do comando. Cenário de Interação Em um cenário onde todos estão em posições de comando em instituições ou órgãos equivalentes, as relações podem se desenvolver da seguinte forma: Política e Diplomacia: As interações serão moldadas por jogos de poder e política, com cada personagem tentando avançar suas agendas e influências. Coalizões e Conflitos: Pode haver a formação de coalizões temporárias para alcançar objetivos específicos, mas também constantes conflitos e manobras para ganhar vantagem. Transformação Pessoal: A presença do ex-condenado pode servir como um catalisador para a transformação pessoal de cada personagem, forçando-os a reavaliar seus princípios, métodos e objetivos. Possíveis Desfechos Reforma Institucional: As tensões e alianças podem levar a uma reforma significativa nas instituições, com políticas mais robustas contra corrupção e uma segunda chance para reabilitação. Queda e Ascensão: Alternativamente, os conflitos podem levar à queda de alguns personagens e à ascensão de outros, mudando drasticamente a paisagem do poder institucional. Essas dinâmicas oferecem um terreno fértil para uma narrativa rica e multifacetada, onde cada personagem deve navegar não apenas as suas próprias ambições e moralidades, mas também as complexas interações com os outros. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ --------------
------------ Lula é condenado por Moro em primeiro processo na Lava Jato - 12/07/2017 - UOL Notícias ------------- __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ "Para um ex-condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, como deverá se relacionar com os três personagens que possam estar no futuro em situações de equivalência formal no comando de instituições ou órgãos equivalentes em poder?" "Era uma flor do andar de cima. Já Trump, é um espertalhão educado nas mutretas do mercado imobiliário de Nova York. Um milionário vira-lata." "Kamala Harris é uma ex-promotora, habituada a lidar com delinquentes. Com a caneta na mão, foi um mastim. A ver." https://gilvanmelo.blogspot.com/2024/08/elio-gaspari-lula-30-bloqueia-dados-de.html#more __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- ------------- Frank Sinatra - My Way (Live At Madison Square Garden, New York City / 1974 / 2019 Edit) ------------ Frank Sinatra 16 de set. de 2019 #FrankSinatra #MyWay #MyWay50 Frank Sinatra performing "My Way" Live from Madison Square Garden in 1974. The original studio version of ‘My Way’ was recorded on December 30, 1968 in one take. ‘My Way’ has gone on to become an all-time classic, a song which will be forever associated with the Chairman of the Board, as one of his signature tunes, and one which Frank Sinatra regularly closed his live shows with. _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------ UMA VEZ SOFRENDO, SOFRENDO ATÉ PERDER ----------- My Way Frank Sinatra ------------ PERDER E NÃO TER A VEGONHA DE PERDER -------- ----------- Frank Sinatra - MY WAY | Released on 1969 Classic Music Box 2.375 visualizações 23 de out. de 2021 #franksinatra #myway #Audio " My Way " performed by Frank Sinatra | Released 1969 Frank Sinatra recorded it on the 30th of December 1968. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ -----------
---------------- diário do geraldo In vice we trust A Vice-Presidência institucionaliza o desapreço à glória | Edição 215, Agosto 2024 1º DE JULHO_A Vice-Presidência institucionaliza o desapreço à glória. É como ir a um banquete e escolher a sopa de legumes. É como ver Tubarão e ficar emocionado com a sardinha que tá nadando ali nas redondezas. É valorizar o gandula imparcial que repõe bem a bola. É encontrar beleza em ser Ringo Starr. Somos, por natureza, desviralizantes. Imbuído desse espírito, pus o meu melhor terno para a cerimônia de posse do presidente eleito do Panamá, José Raúl Mulino. Em seguida, passei no free shop de lá, que é ótimo, e segui feliz para Rondônia. 2 DE JULHO_Dia intenso em Rondônia. Aprendi que Porto Velho é a única capital brasileira que faz fronteira com outro país. ----------
---------- DIÁRIO DE GERALDO: "FIZ AS CONTAS: EM 2026, LULA ESTARÁ COM 80 ANOS, INDO PARA 81. SERÁ...?" PIAUÍ_215 AGOSTO ----------- 22 DE JULHO_ Fiz as contas: em 2026 Lula estará com 80 anos, indo par 81. Será...? -------------- Em 1998 Frank Sinatra estava com 83 indo para 84. Em 2024 Joe Biden está com 81 indo para 82. -------------
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------------ Resumo do Artigo de Elio Gaspari Data: Domingo, 11 de agosto de 2024 Título: Lula 3.0 bloqueia dados de pesquisas Elio Gaspari aborda a decisão do governo de Lula de impor sigilo de dois anos sobre os resultados de 33 pesquisas que custaram R$ 13 milhões, algumas delas realizadas durante o governo de Bolsonaro. A Secretaria de Comunicação do Planalto argumenta que a divulgação desses dados poderia trazer mais prejuízos à sociedade do que benefícios, citando preocupações com informações distorcidas e expectativas frustradas. A Controladoria-Geral da União apoiou a decisão, alegando que a divulgação poderia gerar desinformação. Gaspari critica o governo por bloquear informações que, segundo ele, são de interesse público, comparando a situação a casos históricos de censura, como a tentativa de bloqueio de notícias sobre a epidemia de meningite em 1974 e o bloqueio de informações sobre a bomba atômica em 1945. Ele vê a medida como censura de conveniência, destacando a permanência de funcionários que impõem sigilo de maneira arbitrária. No campo internacional, Gaspari discute as recentes tensões do Brasil com a Venezuela e a Nicarágua. Ele lembra que, historicamente, governos esquerdistas têm uma tendência para brigas diplomáticas com aliados, citando Fidel Castro e Rômulo Betancourt. A crise com a Nicarágua é considerada menor, mas a situação com a Venezuela é mais complicada, e o Brasil pode acabar em desvantagem diplomática. Gaspari também menciona a lição do diplomata Ítalo Zappa sobre a natureza pragmática da diplomacia, destacando que o objetivo é proteger os interesses do Estado, independentemente das vitórias ou derrotas públicas. Finalmente, o artigo apresenta uma breve análise sobre a situação de corrupção no Brasil, a atuação da Polícia Federal e o próximo debate entre Kamala Harris e Donald Trump, observando as características e históricos dos candidatos. Esse resumo captura os principais pontos abordados por Elio Gaspari no artigo, refletindo a crítica ao bloqueio de informações, as tensões diplomáticas e as questões políticas e históricas mencionadas. -----------
------------- domingo, 11 de agosto de 2024 Elio Gaspari - Lula 3.0 bloqueia dados de pesquisas O Globo O repórter Mateus Vargas revelou que o governo decidiu impor pelo menos dois anos de sigilo para os resultados de 33 pesquisas que custaram à Viúva R$ 13 milhões. Alguns desses levantamentos foram realizados no governo de Bolsonaro. Segundo a Secretaria de Comunicação do Planalto, o conhecimento dos resultados dessas pesquisas pode “trazer maiores prejuízos à sociedade do que os benefícios de sua divulgação”. Diante de um recurso da “Folha de S. Paulo”, a Controladoria-Geral da União, entrou na questão e defendeu o sigilo: “A sua disponibilização possui o potencial de trazer à tona informações distorcidas referentes a uma política pública a ser implantada, frustrar expectativas e gerar a propagação de informações equivocadas.” Sabe-se que algumas dessas pesquisas referiam-se às falas de Lula sobre a guerra de Gaza e sobre as ações do governo contra o crime organizado. O governo que atacava os sigilos impostos por Bolsonaro, bloqueia o conhecimento de simples pesquisas de opinião. Nada a ver com o segredo sobre ações sigilosas. Tudo coisa de burocrata onipotente, pois o embargo incluiu até o preço do serviço, disponível em outra base de dados. Essa espécie de funcionário que se investe de poderes para decidir o que a população deve saber é imortal. Em 1974, durante a ditadura, ele tentava bloquear notícias sobre a epidemia de meningite que assolava São Paulo. Meses depois, o governo tomou uma surra eleitoral, e o embargo foi um dos fatores da derrota. Além de imortal, ele é universal. Em 1945, o governo americano bloqueava qualquer notícia relacionada ao seu projeto de fabricação de uma bomba atômica. Estava certo, mas na manhã do dia 6 de agosto, um general impediu que um repórter divulgasse a explosão da bomba sobre a cidade japonesa de Hiroshima, ocorrida horas antes. Vá lá, o general queria esperar para que o presidente Harry Truman anunciasse o feito. Na outra ponta, o governo japonês minimizava o estrago. No Japão, fotografias de Hiroshima só foram publicadas em 1952. O povo americano sempre soube o que aconteceu em Hiroshima, mas um quadro completo só veio à luz quando o repórter John Hersey publicou sua reportagem na revista New Yorker, um ano depois. O general que havia bloqueado a notícia da explosão de 1945 foi ouvido informalmente pela revista e liberou o texto de Hersey. O sigilo imposto pela Secom e pela AGU às 33 pesquisas seria levantado daqui a dois anos, quando tiver terminado o governo de Lula. Pura censura de conveniência. A lição de Zappa De uma hora para outra o governo brasileiro viu-se metido em duas saias-justas na América Latina. Um com o governo bolivariano da Venezuela. Outra, que tem cheiro de operação casada, com a ditadura sandinista da Nicarágua, que expulsou o embaixador Breno de Souza da Costa. A tendência de governos esquerdistas para arrumar brigas com eventuais aliados é histórica. Nos primeiros anos da revolução cubana, Fidel Castro encrencava com o democrata Rômulo Betancourt, da Venezuela. O piti do ditador Daniel Ortega, pode ser ignorado, pois as relações com a Nicarágua são desprezíveis. Já com a Venezuela há interesses em jogo e entendimentos passados. Nicolás Maduro joga com o fator tempo e até agora prevaleceu. O pior que pode acontecer ao Brasil é entrar num jogo de perde-ganha, no qual sua diplomacia sairá derrotada se o ditador venezuelano continuar na cadeira. Vale a pena lembrar uma lição do embaixador Ítalo Zappa (1926-1997). Ele era chefe de gabinete do chanceler e, diante de uma controvérsia diplomática, perguntaram-lhe: “Quem ganhou?” Zappa respondeu: “Ganhar ou perder é coisa do prédio ao lado. (Naquele tempo, o Itamaraty funcionava ao lado do Ministério do Exército.) Diplomata é um funcionário encarregado de defender os interesses do Estado. Quando ele faz isso, nada lhe custa dizer que perdeu. Não se incomoda se a outra parte, tendo cedido, diz-se vitoriosa. Nossa profissão é trazer para casa o interesse nacional. Ganhar ou perder, nas relações internacionais, não é coisa de diplomatas.” Em 1903, quando o Barão do Rio Branco negociou com a Bolívia a anexação do Acre, Rui Barbosa o acusou de ter cedido demais. Rio Branco ficou calado. Francis e Ortega A cada passo do nicaraguense Daniel Ortega transformando-se num ditador de caricatura, cresce a admiração pela implicância intuitiva do jornalista Paulo Francis (1930-1997). Ele começou a aporrinhar Ortega quando o chefe sandinista foi a Nova York, entrou numa loja chique e comprou um par de óculos de grife. À época, Ortega era um queridinho dos viúvos do Che Guevara. Rodrigo Avila cantou a pedra A polícia do Maranhão encontrou R$ 1,1 milhão no carro de um ex-servidor da prefeitura de São Luís. Tanto o dono do carro quanto o cidadão que o dirigia (outro ex-servidor) negam que o dinheiro lhes pertença. Nada de novo sob o céu de anil. Em 1969, um comando da Vanguarda Popular Revolucionária roubou um cofre guardado na casa da namorada ao ex-governador paulista Adhemar (“Rouba mas faz”) de Barros. A senhora disse que o cofre estava vazio. Arrombado, dele saíram US$ 2,5 milhões (mais de 20 milhões em dinheiro de hoje). A canção “Desde a época de Cabral”, de Rodrigo Avila, poderia servir de fundo musical para o trabalho dos investigadores: “Desde a época de Cabral corrupção era normal/Mas eu sei, que o tempo já passou/Também sei, que nada mudou.” A PF se meteu na briga dos presentes O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado. Ele emitiu uma nota dizendo que o caso das joias sauditas de Bolsonaro continuará a ser investigado, a despeito da decisão do Tribunal de Contas liberando o relógio Cartier de Lula Misturar os dois casos é comparar girafa com alface, mas não compete à Polícia Federal brandir ameaçadoramente com o prosseguimento de inquéritos. A PF investiga e encaminha suas conclusões à Justiça, se possível, em silêncio. Polícia Federal amiga do Planalto era coisa de Bolsonaro, que defenestrou o ministro Sergio Moro para influir na sua superintendência do Rio de Janeiro. Trump x Kamala Dia 10 de setembro haverá de ter uma noite de emoções olímpicas com o debate entre Kamala Harris e Donald Trump. O ex-presidente saiu-se razoavelmente debatendo com Joe Biden em 2020 e preveleceu em 2016 debatendo com Hillary Clinton. Biden é um sujeito de bons modos e Hillary é um produto da elite americana. Foi de Yale para o grupo de assessores da promotoria no Caso Watergate, que resultou na renúncia do presidente Richard Nixon. Tornou-se mulher do governador do Arkansas e presidente dos Estados Unidos por oito anos. Voltando ao governo, foi secretária de Estado. Era uma flor do andar de cima. Já Trump, é um espertalhão educado nas mutretas do mercado imobiliário de Nova York. Um milionário vira-lata. Kamala Harris é uma ex-promotora, habituada a lidar com delinquentes. Com a caneta na mão, foi um mastim. A ver. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- Lula diz que pode tentar reeleição 'para evitar que trogloditas voltem a governar' o país Segundo presidente, disputa de reeleição vai depender de conjuntura e saúde Por Fabio Murakawa, Valor — Brasília 18/06/2024 09h47 Atualizado há um mês O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na terça-feira (18) q Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/politica/noticia/2024/06/18/lula-diz-que-pode-se-candidatar-em-2026-se-houver-risco-de-eleicao-de-fascista-mas-nao-e-1a-opcao.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. 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------------ Lula diz que “não precisa” ser candidato em 2026, mas admite que pode concorrer “se for necessário” Presidente disse que pode concorrer à reeleição para evitar que “trogloditas que governaram esse país voltem” Lula, de 78 anos, indicou que seu estado de saúde será um dos fatores levados em consideração para decidir se concorrerá à reeleição ou não Lula, de 78 anos, indicou que seu estado de saúde será um dos fatores levados em consideração para decidir se concorrerá à reeleição ou não Marcelo Camargo/Agência Brasil Lucas Schroederda CNN São Paulo 18/06/2024 às 11:25 | Atualizado 18/06/2024 às 11:27 Compartilhe: Facebook Twitter Linkedin WhatsApp flipboard Ouvir notícia 0:00 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (18), que “não precisa” ser candidato à reeleição em 2026, mas admitiu que poderá concorrer novamente “caso seja necessário”. A declaração foi feita em entrevista à rádio CBN, na manhã de hoje. “Quando chegar o momento [de discutir as eleições de 2026], tem muita gente boa para ser candidato. Eu não preciso ser candidato”, disse Lula. “Agora, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode estar certo que os meus 80 anos virarão 40 e eu poderei ser candidato. Não é a primeira hipótese. Nós vamos ter que pensar muito”, complementou. Lula, de 78 anos, indicou que seu estado de saúde será um dos fatores levados em consideração para decidir se concorrerá à reeleição ou não. “Eu sei que vou estar com 80 anos. Vou ter que medir meu estado de saúde, minha resistência física, porque quero ter responsabilidade com o Brasil.” Em seguida, sem citar nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula reiterou que não irá permitir que “esse país volte a ser governado por um fascista, um negacionista, como já tivemos”. A CNN entrou em contato com a assessoria de Jair Bolsonaro para comentar a fala do presidente Lula e aguarda retorno. Tópicos Tópicos Eleição Presidencial Jair Bolsonaro Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------
-------------- Geraldo Alckmin, ex-tucano e adversário do PT por décadas, vira vice de Lula Veja os principais fatos de sua trajetória ------------ A análise do futuro político de Geraldo Alckmin, atual vice-presidente da República, pode considerar vários fatores relevantes, incluindo seu papel atual, suas experiências passadas, e as correlações de forças e circunstâncias no cenário político. Aqui estão alguns prognósticos possíveis: 1. Perspectivas para o Período de Vice-Presidência Como vice-presidente, Alckmin terá a oportunidade de influenciar políticas e decisões, além de fortalecer sua imagem pública em nível nacional. Seu papel pode ser crucial na articulação de alianças políticas e no apoio ao governo de Lula, especialmente em um cenário de polarização política. Pontos positivos: Experiência e Networking: Alckmin pode usar sua vasta experiência e rede de contatos para influenciar políticas e fortalecer a base de apoio do governo. Possível Ampliação de sua Base: A aliança com Lula e a presença em cargos-chave podem ajudá-lo a aumentar sua popularidade e a construção de uma base de apoio mais ampla. Desafios: Expectativas e Críticas: Qualquer desvio da agenda do governo ou falhas nas políticas podem resultar em críticas, afetando sua imagem e futuro político. 2. Possíveis Candidaturas Futuras Candidatura a Governador de São Paulo: Retorno ao Estado: Caso o governo federal e a administração de Lula não atendam às expectativas, Alckmin poderia considerar uma candidatura ao governo de São Paulo, aproveitando sua popularidade e a experiência acumulada. Candidatura Presidencial: Ambições Presidenciais: Dado seu histórico de tentativas presidenciais e a mudança em sua trajetória política, é plausível que Alckmin considere uma nova tentativa de se candidatar à presidência. Sua capacidade de navegar em diferentes espectros políticos pode ser um trunfo, mas também poderá enfrentar desafios internos e externos, como as disputas de poder dentro do PSB e a resistência de setores da esquerda. 3. Impacto das Correlações de Forças Dentro do PSB e Coligações: Influência no PSB: A influência de Alckmin dentro do PSB pode crescer se ele conseguir garantir sucesso em sua colaboração com o governo federal. Isso pode abrir portas para futuras candidaturas, seja a cargos executivos ou legislativos. Manutenção das Alianças: A habilidade de manter e fortalecer alianças, tanto com o PT quanto com outros partidos da coligação, será crucial para sua continuidade política e sucesso em futuras eleições. Desafios Políticos: Polarização e Críticas: A polarização política e as críticas podem afetar a estabilidade de sua carreira. Alckmin precisará de uma estratégia clara para lidar com a oposição e manter uma imagem positiva. 4. Possíveis Cenários de Sucesso ou Fracasso Cenário de Sucesso: Capacidade de Adaptar-se: Se Alckmin conseguir adaptar-se às mudanças políticas e manter uma boa relação com Lula e sua base de apoio, ele pode fortalecer sua posição para futuras candidaturas e desempenhar um papel de destaque na política nacional. Cenário de Fracasso: Divergências e Críticas: Se houver divergências significativas com o governo ou dificuldades em manter suas alianças, isso pode prejudicar suas chances de sucesso em futuras eleições e limitar suas opções políticas. Em resumo, o futuro político de Geraldo Alckmin dependerá de sua capacidade de desempenhar eficazmente o papel de vice-presidente, manter e fortalecer alianças, e adaptar-se às mudanças no cenário político. Se ele conseguir navegar com sucesso por esses desafios, poderá abrir portas para novas oportunidades em sua carreira política. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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