Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 14 de julho de 2024
CABRAL
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Sérgio Cabral - O Partido do samba (Brasileiros e Militantes)
Fundação Astrojildo Pereira
358 visualizações 29 de ago. de 2022
Saiba mais sobre a série Brasileiros e Militantes em www.fundacaoastrojildo.org.br/brasileiros-e-militantes
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👆Cabral retornou hoje em uma Nau Vascaína!👇
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nau vascaína | Saudações Vascaínas
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NA LUTA, PASSOU em 14 DE julho de 2024
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OS MENINOS DA MANGUEIRA - RILDO HORA & PATRÍCIA HORA
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Os Meninos da Mangueira
Música: Rildo Hora
Letra: Sérgio Cabral
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A dupla escreveu músicas como "Janelas Azuis", "Visgo de Jaca", "Velha-Guarda da Portela", "Os Meninos da Mangueira", entre outras. Como escritor, ele publicou as biografias de Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão, Grande Otelo, Ataulfo Alves e Elizeth Cardoso. Teve ainda uma grande ligação com as escolas de samba.há 7 horas
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Os Meninos da Mangueira
Composição de Rildo Hora e Sérgio Cabral
Um menino da Mangueira
Recebeu pelo natal
Um pandeiro e uma cuíca
Que lhe deu papai noel
Um mulato sarará
Primo-irmão de dona Zica
E o menino da Mangueira
Foi correndo organizar
Uma linda bateria
Carnaval já vem chegando
E tem gente batucando
São meninos da Mangueira
Carlos Cachaça, o menestrel
Mestre Cartola, o bacharel
Seu delegado, um dançarino,
Faz coisas que aprendeu
Com Marcelino
E a velha-guarda
Se une aos meninos lá na passarela
Abram alas que vem ela
A Mangueira toda bela
Um menino da Mangueira
Recebeu pelo natal
Um pandeiro e uma cuíca
Que lhe deu papai noel
Um mulato sarará
Primo-irmão de dona Zica
E o menino da Mangueira
Foi correndo organizar
Uma linda bateria
Carnaval já vem chegando
E tem gente batucando
São meninos da Mangueira
Ô pandeirinho, cadê Xangô
Ô preto rico, chama o sinhô
E dona Neuma, maravilhosa
É a primeira mulher da verde-rosa
E onde é que se juntam
O passado, o futuro e o presente
Onde o samba é permanente
Na Mangueira minha gente
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"Sergio Cabral, amigo, confidente nas sessões modorrentas da CMRJ, entusiasta da nossa MPB e do carnaval, biógrafo de grandes, concluiu sua vida biológica. Deixa biografia linda. Certa vez me disse q emoção maior era ver o Vasco entrando em campo. Serjão deixa o campo aplaudido".
Deputado Chico Alencar (PSOL}, escreveu
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Post da Mangueira de luto pela morte de Sérgio Cabral — Foto: Reprodução
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Escolas de samba, artistas e políticos lamentam morte de Sérgio Cabral; veja a repercussão
O clube de coração de Cabral, o Vasco, também se pronunciou.
Por g1 Rio
14/07/2024 16h07 Atualizado há uma hora
Escolas de samba, artistas e políticos lamentaram na tarde deste domingo (14) nas redes sociais a morte do jornalista Sérgio Cabral. O clube de coração de Cabral, o Vasco, também se pronunciou.
O jornalista, figura importantíssima na música brasileira, morreu aos 87 anos, vítima de um efisema pulmonar. Ele também tinha Alzheimer. Veja, abaixo, a repercussão sobre a morte de Sérgio Cabral:
Escolas de samba
A Estação Primeira de Mangueira disse que "lamenta o falecimento de Sérgio Cabral. Ilustre mangueirense, jornalista, escritor e compositor, Cabral foi criado no subúrbio carioca e foi um dos principais difusores do samba"
Já a Mocidade Independente de Padre Miguel escreveu que estava "começando o domingo de luto". "Hoje, perdemos o grande jornalista Sérgio Cabral. Um dos grandes personagens cariocas e apaixonado por carnaval, Cabral foi fundamental dentro da comunicação em nosso tempo".
Vasco da Gama
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Vasco faz post lamentando a morte de Ségio Cabral — Foto: Reprodução
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O Vasco escreveu que "lamenta profundamente o falecimento do histórico vascaíno Sérgio Cabral (Sérgio de Oliveira Cabral Santos), que foi escritor, compositor, jornalista e pesquisador". Além de transmitir os sentimentos aos familiares e amigos, o clube lembrou também a frase histórica do jornalista sobre o clube: "Ser vascaíno é uma grande demonstração de inteligência. O Vasco une a paixão à razão".
Artistas
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Martinho da Vila faz post em homenagem a Sérgio Cabral — Foto: Reprodução
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O cantor e compositor Martinho da Vila, que gravou uma composição de Sérgio Cabral em seu disco de estreia, escreveu: "Descanse em paz, amigo. Sua contribuição para a cultura brasileira foi enorme".
Políticos
O ex-governador, deputado e senador Sérgio Cabral Filho, filho do jornalista, escreveu "Sérgio Cabral, meu pai, meu herói, faleceu nessa manhã. Peço uma oração por ele"
“Ele resistiu por três meses. Peço que orem por ele, pela alma dele. Por tudo o que ele fez no Rio de Janeiro e no Brasil. Pela música e pelo futebol, pela família linda que ele construiu", acrescentou o ex-governador em uma rede social.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o jornalista "escreveu uma página importante da cultura do país". "De suas mãos saíram biografias de ícones da nossa música, como Pixinguinha, Nara Leão, Eliseth Cardoso, Ary Barroso e Ataulfo Alves e grandes musicais no teatro que exaltavam a música popular e o samba, patrimônio cultural brasileiro. Sua irreverência chegou ao combate à ditadura, como um dos criadores do Pasquim. Grande companheiro de tantas lutas, Cabral era vascaíno, carioca de Cascadura, e deixa um legado marcante para as gerações brasileiras. Meus sentimentos à sua família, os inúmeros amigos e admiradores", postou o presidente.
O deputado federal Chico Alencar (PSOL) escreveu: "Sergio Cabral, amigo, confidente nas sessões modorrentas da CMRJ, entusiasta da nossa MPB e do carnaval, biógrafo de grandes, concluiu sua vida biológica. Deixa biografia linda. Certa vez me disse q emoção maior era ver o Vasco entrando em campo. Serjão deixa o campo aplaudido".
A também deputada Jandira Feghali (PCdoB) escreveu: "A cultura brasileira, e principalmente a do Rio de Janeiro, sempre tiveram no jornalista, escritor, pesquisador e compositor Sérgio Cabral um de seus maiores entusiastas e divulgadores. Fundador do Pasquim, entusiasta do samba, do carnaval, do futebol (era vascaíno inveterado) e dos subúrbios, também foi vereador por três vezes. Sua contribuição à música e ao esporte do Rio são indeléveis. Meus sentimentos aos familiares e admiradores de sua obra, tão popular quanto representativa do espírito carioca".
O deputado federal Gutemberg Reis (MDB) escreveu "Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do Sérgio Cabral, um dos maiores nomes do jornalismo do país. Vascaíno roxo, é dele a frase "o Vasco une paixão à razão".
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13 de jul de 2024 às 19:43
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COM CARAVELAS EM 1500
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História do Brasil (marcha/carnaval)
Lamartine Babo
Letra
Significado
Quem foi que inventou o Brasil?
Foi seu Cabral!
Foi seu Cabral!
No dia vinte e um de abril
Dois meses depois do carnaval
Depois
Ceci amou Peri
Peri beijou Ceci
Ao som...
Ao som do Guarani!
Do Guarani ao guaraná
Surgiu a feijoada
E mais tarde o Paraty
Depois
Ceci virou Iaiá
Peri virou Ioiô
De lá...
Pra cá tudo mudou!
Passou-se o tempo da vovó
Quem manda é a Severa
E o cavalo Mossoró
Composição: Lamartine Babo.
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Vai Passar
Chico Buarque
Letra
Significado
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar
Composição: Chico Buarque / Francis Hime.
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CHICO CANTOU VAI PASSAR
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A convite de Cabral, Chico passou a ser correspondente do Pasquim em Roma
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1984
Sentimento semelhante tive ao ouvir, pela primeira vez, no rádio, em 1984, Vai passar, que prenunciava o fim da ditadura militar e se transformou em símbolo da Nova República. Aquele samba-enredo de Chico, que soava como um alento, mantém-se atualíssimo em tempos tão difíceis como os que enfrentamos agora.19 de jan. de 2021
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Sérgio Cabral -27/06/2011
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Roda Viva
7.492 visualizações 27 de jul. de 2015
Um dos maiores especialistas em música popular brasileira do país, Sérgio Cabral é jornalista, crítico musical e compositor.
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Vai passar!
''Para comemorar os 50 anos do lançamento de Construção, Chico vai tomar aquele poema como referência para a realização do seu novo projeto, um musical — outra forma de expressão que utiliza em seu processo criativo''
OPINIÃO
IR
Irlam Rocha Lima
postado em 19/01/2021 06:00 / atualizado em 19/01/2021 08:43
Construção é uma das faixas de álbum homônimo, o mais cultuado da extensa obra de Chico Buarque de Holanda. O cantor e compositor carioca era ainda muito jovem, em 1971, quando este disco foi lançado. Na criação da letra do samba, com maestria, ele fez uso de sílabas tônicas para descrever o último dia na vida de um operário da construção civil, em versos como: “E tropeçou no céu como se fosse um bêbado/E flutuou no ar como se fosse um pássaro/E se acabou no chão feito um pacote flácido/Agonizou no meio do passeio público/Morreu na contramão atrapalhando o tráfego”.
Para comemorar os 50 anos do lançamento de Construção, Chico vai tomar aquele poema como referência para a realização do seu novo projeto, um musical — outra forma de expressão que utiliza em seu processo criativo. Espetáculos do gênero ele tem escrito desde o início carreira. O primeiro foi Roda viva, de 1968, dirigido por José Celso Martinez Correia, em plena vigência da ditadura militar, que ficou pouco tempo em cartaz. A interrupção se deveu à agressão sofrida pelos atores, no Teatro da PUC, em São Paulo, perpetrada pelo autodenominado Comando de Caça aos Comunistas (CCC), grupo paramilitar de extrema direita.
Já Calabar, que Chico Buarque escreveu com Ruy Guerra, em 1973, não chegou a estrear, pois foi censurada. À época, o general de brigada Antônio Bandeira, diretor-geral da Polícia Federal, justificou a interdição ao afirmar que o espetáculo distorcia a história brasileira de luta contra o domínio holandês. A peça contava a saga de Domingos Fernandes Calabar, senhor de engenho que se aliou aos holandeses. Vence na vida quem diz sim foi uma das músicas compostas para a trilha sonora, registrada no LP Chico canta Calabar.
Em compensação, dois anos depois, Gota d’água, escrita a quatro mãos por Chico Buarque e Paulo Pontes, que trazia crítica contundente à desigualdade social, cumpriu longa temporada de sucesso no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, com atuação arrebatadora de Bibi Ferreira, que deu vida à Joana, moradora de um conjunto habitacional do subúrbio carioca. A peça ganhou montagem também em Brasília, feita por estudantes da Faculdade Dulcina, com direção de Bibi.
Outros musicais com a assinatura do compositor que também obtiveram grande êxito foram A Ópera do malandro (visão irônica de uma parte do país chamado Brasil), encenada entre 1978 e 1979; e Grande circo místico (parceria com Edu Lobo), criado em 2013 para o balé do Teatro Guaíra, de Curitiba. Na trilha sonora, o destaque é Beatriz, uma das mais belas canções brasileiras, interpretada primorosamente por Milton Nascimento.
Assisti a alguns desses espetáculos, além de Todos os musicais de Chico Buarque em 90 minutos, que esteve em cartaz no Rio, em 2015, e me deixei levar pela emoção. Sentimento semelhante tive ao ouvir, pela primeira vez, no rádio, em 1984, Vai passar, que prenunciava o fim da ditadura militar e se transformou em símbolo da Nova República. Aquele samba-enredo de Chico, que soava como um alento, mantém-se atualíssimo em tempos tão difíceis como os que enfrentamos agora.
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