Essere
Fui,
fosti, fu, fummo, foste, furono
Avere
Ebbi,
avesti, ebbe, avemmo, aveste, ebbero
Guarda-re
Guard-ai, guard-asti, guard-ò, guard-ammo, guard-aste,
guard-arono
Cred-ere
Cred-ei
(cred-etti), cred-esti, cred-é (cred-ette), cred-emmo, cred-este, cred-erono
(cred-ettero)
Senti-re
Sent-ii,
sent-isti, sent-i, sent-immo, sent-iste, sent-irono
Holloway, Ritchie & Manze play
Gabrieli - Sonata XXI con tre violini
Ser
Fui,
foste, foi, fomos, fostes, foram
Haver
Houve,
houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram
Guardar
Guardei,
guardaste, guardou, guardamos, guardastes, guardaram
Crer
Cri,
creste, creu, cremos, crestes, creram
Sentir
Senti,
sentiste, sentiu, sentimos, sentistes, sentiram
A saudade que Casimiro de Abreu
tinha da aurora de sua vida
Posted
on janeiro 3, 2017 by Tribuna da Internet
Paulo Peres
Site Poemas & Canções
Site Poemas & Canções
O
poeta Casimiro José Marques de Abreu (1839-1860), nascido em Barra de São João
(RJ), foi um intelectual brasileiro da segunda geração romântica. Sua poesia
tornou-se muito popular durante décadas, devido à linguagem simples, delicada e
cativante, conforme o poema “Meus Oito Anos”, que fala da saudade de sua
infância.
MEUS OITO ANOS
Casimiro de Abreu
Casimiro de Abreu
Oh!
que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como
são belos os dias
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!
Que
aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh!
dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre
filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
– Pés descalços, braços nus –
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
– Pés descalços, braços nus –
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles
tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
Oh!
que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
Meus Oito Anos (Casimiro de
Abreu).mpg
Enviado
em 6 de nov de 2011
Paulo
Autran declama trecho do poema "Meus Oito Anos", de Casimiro de
Abreu.
Categoria
Educação
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10 thoughts on “A saudade que
Casimiro de Abreu tinha da aurora de sua vida”
Théo
Fernandes
janeiro
3, 2017 at 7:32 am
Época
de Amor e saudades, grandes poetas e romancistas, através dos Livros,
conhecimento nas Escola públicas que ensinavam, Amor à Pátria e ao semelhante.
Saudade, uma menina a beira da morte, no hospital do câncer, deu seu significado ao médico, que lhe perguntou, o significado de Saudade, a resposta da menina: “É o Amor que fica”, o DR. ficou de queixo caído.
Em meus mais de 87 anos, tenho Saudade de minha infância, e de minha Pátria, na Canção de Exílio de Gonçalves Dias, que os maus brasileiros dos governos, a humilham e vilipendiam perante o Mundo.
Livros, grandes companheiros, que iluminam o Horizonte da Vida Humana.
Perto de regressar ao Mundo da Verdade, rogo a Deus, pela nossa Pátria e pela Humanidade materializada nas riquezas materiais, que aqui ficam, em detrimento das Espirituais, de nossas Almas eternas.
Da vida material só se leva: O Bem, o Mal, e o bem que se deixou de fazer.
Saudade, uma menina a beira da morte, no hospital do câncer, deu seu significado ao médico, que lhe perguntou, o significado de Saudade, a resposta da menina: “É o Amor que fica”, o DR. ficou de queixo caído.
Em meus mais de 87 anos, tenho Saudade de minha infância, e de minha Pátria, na Canção de Exílio de Gonçalves Dias, que os maus brasileiros dos governos, a humilham e vilipendiam perante o Mundo.
Livros, grandes companheiros, que iluminam o Horizonte da Vida Humana.
Perto de regressar ao Mundo da Verdade, rogo a Deus, pela nossa Pátria e pela Humanidade materializada nas riquezas materiais, que aqui ficam, em detrimento das Espirituais, de nossas Almas eternas.
Da vida material só se leva: O Bem, o Mal, e o bem que se deixou de fazer.
Carmen
Lins
janeiro
3, 2017 at 7:52 am
Theo,
texto lindo em importantes reflexões que você escreveu, entremeado de saudades.
Bom dia! Mais um dia em nossas vidas, aqui em BH, ensolarado, portanto, cheio
de luz. Vamos vivê-lo com alegria.
Geraldo
Amaral
janeiro
3, 2017 at 10:23 am
Caro
Senhor!
Com respeito lhe digo; desta vida levamos apenas as amizades e os conhecimentos. Todo o resto fica aqui!
Com respeito lhe digo; desta vida levamos apenas as amizades e os conhecimentos. Todo o resto fica aqui!
Carmen
Lins
janeiro
3, 2017 at 8:08 am
Da
infância é que ficam para sempre as lembranças. É a “aurora da vida” sempre
presente em nós. Somos todos crianças, em reencontro com o passado. Casimiro de
Abreu é conhecido pela Aurora da vida – recordações da infância, da meninice
com seus brinquedos, irmãs, pai, das rezas da Ave Maria, dos laranjais. Esta
poesia me deixa nostálgica. É a voz da minha infância e de todos nós.
Pedro
Ferreira
janeiro
3, 2017 at 8:56 am
Bom
dia!
Prezado
Senhor Théo Fernandes,
Consegue
conjugar o passado remoto de ser, ter, olhar, crer e sentir com os pés do
século XXI.
Parabéns!
Em
sua homenagem envio aqui para todos ouvirem e desfrutarem, em forma de música,
os belos sentimentos que o senhor sempre nos passa com um olhar no futuro sem
esquecer o passado, e dando exemplos de vida no presente.
Holloway, Ritchie & Manze play Gabrieli – Sonata XXI con tre violini
Ofelia
janeiro
3, 2017 at 9:05 am
SAUDADE,
SAUDADE, SAUDADE. Eis o verbo que tão bem sei conjugar.
“Minha
saudade, é saudade de você, que não quis levar de mim a saudade de você”…
Referências
http://www.iluss.it/free_iluss/Gram+Exe1/il-passato-remoto.html
http://www.conjuga-me.net/verbo-sentir
http://www.tribunadainternet.com.br/a-saudade-que-casimiro-de-abreu-tinha-da-aurora-de-sua-vida/
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