O Ponto De Mutação / The Turning
Point (Mindwalk)
Antes meus amigos pensavam no
trabalho, não em investimentos...
e nossa atividade nos nutria.
Aí, você sabe, veio a pensão
alimentícia, o fisco...
A realidade... Quem precisa dela?
Acho que, quando Nixon em 1972 se
foi, deixamos todos de lutar, não?
Os grandes negócios assumiram o
controle...
e quando você se associa a eles,
cara...
precisa se emancipar de seus
princípios morais...
ou viver horrorizado o tempo todo.
É a velha discussão?
Abandonei meus princípios morais...
porque tento mudar as coisas
inserindo-me no sistema?
Jack, está levando para o lado
pessoal.
Eu falava de mim. Eu é que fiquei
um tanto horrorizado.
Conheço muita gente que tem
trabalhos mais sujos que o seu...
e eles são felizes, saudáveis, não
são deprimidos, aproveitam a fartura...
mas eu, particularmente, não
aguento, não dá.
Confúcio diz que a melhor das 39
maneiras de escapar é fugir. Vim para a França, onde posso criar pança.
Então eu fugi.
Aqui estou na França onde posso criar
pança.
The Turning Point (Mindwalk) / O
Ponto De Mutação (legendado PT) - Full version
Enviado
em 23 de ago de 2011
Mindwalk is a film directed by Bernt Amadeus Capra,
based on the book The Turning Point by his brother, the scientist Fritjof
Capra, the author of the book The Tao of Physics.
Mindwalk é um filme dirigido por Bernt Amadeus Capra, baseado no livro O Ponto de Mutação de seu irmão, o cientista Fritjof Capra, autor do livro O Tao da Física.
The majority of the movie is a conversation among three characters: a Norwegian scientist, Sonia Hoffman (played by Liv Ullmann), "the only woman in my department, the first in Norway doing quantum field theory"; an American politician and former presidential candidate, Jack Edwards (played by Sam Waterston); and poet Thomas Harriman (played by John Heard), a former political speechwriter, as they wander around Mont Saint Michel, France. The movie serves as an introduction to systems theory and systems thinking, while insights into modern physical theories such as quantum mechanics and particle physics are also given.
No filme há uma conversa entre três personagens: uma cientista norueguesa, Sonia Hoffman (interpretado por Liv Ullmann), "a única mulher no meu departamento, o primeiro na Noruega fazendo teoria quântica de campos"; um político americano e ex-candidato presidencial , Jack Edwards (interpretado por Sam Waterston); e poeta Thomas Harriman (interpretado por John Heard), um ex-redator de discursos políticos, como passear ao redor de Mont Saint Michel, França. O filme serve como uma introdução à teoria de sistemas e pensamento sistêmico, enquanto insights sobre modernas teorias físicas, tais como a mecânica quântica e física de partículas também são dadas.
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Mindwalk é um filme dirigido por Bernt Amadeus Capra, baseado no livro O Ponto de Mutação de seu irmão, o cientista Fritjof Capra, autor do livro O Tao da Física.
The majority of the movie is a conversation among three characters: a Norwegian scientist, Sonia Hoffman (played by Liv Ullmann), "the only woman in my department, the first in Norway doing quantum field theory"; an American politician and former presidential candidate, Jack Edwards (played by Sam Waterston); and poet Thomas Harriman (played by John Heard), a former political speechwriter, as they wander around Mont Saint Michel, France. The movie serves as an introduction to systems theory and systems thinking, while insights into modern physical theories such as quantum mechanics and particle physics are also given.
No filme há uma conversa entre três personagens: uma cientista norueguesa, Sonia Hoffman (interpretado por Liv Ullmann), "a única mulher no meu departamento, o primeiro na Noruega fazendo teoria quântica de campos"; um político americano e ex-candidato presidencial , Jack Edwards (interpretado por Sam Waterston); e poeta Thomas Harriman (interpretado por John Heard), um ex-redator de discursos políticos, como passear ao redor de Mont Saint Michel, França. O filme serve como uma introdução à teoria de sistemas e pensamento sistêmico, enquanto insights sobre modernas teorias físicas, tais como a mecânica quântica e física de partículas também são dadas.
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Educação
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Fritjof
Capra
Editora
Cultrix
DEPOIS
DA DECADÊNCIA
O
Ponto de Mutação
Neste
livro, Fritjof Capra, físico austríaco, defende que são necessárias mudanças
rápidas nas atitudes para que se possa contornar os grandes problemas mundiais
Mariana Lacerda
Em
1979, o jornal americano Washington Post publicou a matéria "O
armário de idéias está vazio", com depoimentos de consagrados intelectuais
de Cambridge, Massachusetts e Nova York. Os estudiosos atestaram não somente
que as idéias da ciência se dividiram "em dúzias de riachos" mas que,
em algumas áreas, suas águas "secaram por completo". Na mesma matéria,
um dos entrevistados, Irving Krinstol, professor de urbanismo na Universidade
de Nova York, declarou estar se demitindo de sua disciplina e instituição por
achar que já não podia fazer mais nada para melhorar as cidades. O motivo:
quando os problemas são enormes, perde-se o interesse por eles. A matéria está
citada no livro "O Ponto de Mutação", do físico austríaco Fritjof
Capra. Serve de exemplo - e é apenas um dos tantos - para se ter uma idéia do
tamanho de problemas que cercam o mundo: fome, miséria, pobreza, crise energética,
falta de água, epidemias, violência, poluição, perda da biodiversidade etc, etc
e etc. São tantos que chegamos, diz Capra, à ponta do cume: é preciso a
imediata e irreversível mudança de pensamentos e atitudes para que tais
realidades sejam revertidas. Para ele, vale o que diz o I Ching, "ao
término de um período de decadência sobrevém o ponto de mutação". Espécie
de oráculo, o texto clássico chinês foi a inspiração de Capra para o título do
seu livro. Que surgiu, segundo ele, como uma conseqüência do seu best
seller "O Tao da Física" (1975). Nele, Capra quebrou os
paradigmas da física moderna para propor uma relação entre as ciências naturais
e a evolução espiritual. Concluindo, por fim, que a visão de mundo sugerida
pela física moderna é incompatível com a nossa vida atual, pois "não
reflete o harmonioso estado de inter-relacionamento que observamos na
natureza", diz ele. Para provar sua tese - e identificar os caminhos que
percorremos historicamente para chegarmos à insustentabilidade do mundo atual -
foi do desafio a que se propôs em "O Ponto de Mutação", publicado
originalmente em 1982. Desafio que fez de Capra, físico pela Universidade de
Viena, voz forte no debate de como pôr um ponto final nos grandes problemas
contemporâneos, virar a página e redesenhar uma nova história, agora
sustentável, para o planeta. Se em seu livro posterior "As Conexões
Ocultas - Ciência para uma Vida Sustentável" (2001), ele contrapôs a
história recente do capitalismo global e a destruição da vida, em "O Ponto
de Mutação" ele volta à história do pensamento cientifico para apoiar a
idéia de que é preciso quebrar as bases da ciência moderna, pautada no sistema
matemático cartesiano que enxerga o mundo como uma máquina inquebrável e a
serviço do homem, para entender o quanto ela, ao longo de séculos, convergiu do
modo em que a natureza, incluindo nós humanos, se organiza e mantém a vida.
Para Fritjof Capra, fundador do Centro de
Eco-Alfabetização de Berkeley, na Califórnia, e
professor do Schumacher College, um centro de estudos ecológico na Inglaterra,
a crise dos intelectuais - assunto da matéria publicada no Washington
Post - existe porque a ciência, e suas disciplinas, mantiveram ao longo de
anos e anos a percepção estreita da realidade, enxergando-a de maneira
segmentada, cada disciplina a seu modo. Acontece que problemas como fome e
miséria, destruição do meio ambiente e pobreza, todos eles descritos com afinco
em "O Ponto de Mutação", são sistêmicos: um é conseqüência de outro,
que puxa outro, e assim sucessivamente. Eis a questão. Tal abordagem da
ciência, diz Capra, não resolverá uma só das nossas dificuldades, mas sim
"limitar-se-á a transferi-las de um lugar para o outro na complexa rede de
relações sociais e ecológicas". Para ele, só passaremos adiante do
"ponto de mutação" se enxergarmos o presente na sua totalidade e
interdependência, tal qual o movimento da natureza.
Curioosamente
RESENHA:
O PONTO DE MUTAÇÃO
Publicado
em 29 de fevereiro de 2016 por elaine reis
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