OPERAÇÃO CUSTO BRASIL
Teo ria prá Tica prá Xis na petro
Bras .il..!
Revista
do TRF3 - Ano XXIV - n. 118 - Jul./Set. 2013
Paulo Bueno de Azevedo
Juiz Federal da Seção Judiciária de São Paulo.
Doutorando em Direito Processual Penal pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo. Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie. Especialista em Direito Penal Econômico Europeu pela
Universidade de Coimbra e em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo.
RESUMO:
Neste artigo, estuda-se a necessidade de se evitar a contaminação do processo
penal por preconceitos ideológicos. Destacam-se três temas: preconceito
ideológico contra policiais, promotores e juízes; o direito penal do inimigo; e
a ideologia do combate à impunidade no processo penal internacional.
PALAVRAS-CHAVE:
Ideologia. Preconceito. Processo penal.
ABSTRACT: In this article, it’s studied the necessity
to avoid the contamination of the criminal procedure by ideological biases.
Three themes are detached: ideological bias against policemen, prosecutors and
judges; enemy criminal law; and the ideology of overcoming impunity in the
international criminal procedure.
KEYWORDS: Ideology. Bias. Criminal procedure.
SUMÁRIO:
1. Introito. 2. Ideologias na fase pré-judicial: o tradicional preconceito
contra policiais supostamente indignos de confiança e os novos preconceitos
contra promotores e juízes (também indignos de confiança?). 2.1. Uma visão
politicamente incorreta do “juiz das garantias”. A iniciativa probatória do
juiz criminal. 3. Direito Penal e Processual Penal do Inimigo. 4. A
interpretação possível da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos
para a observância de princípios constitucionais penais e processuais penais.
Os riscos da ideologia do combate à impunidade no processo penal internacional.
5. Palavra final: a importância da motivação judicial. Referências
bibliográficas.
5.
Palavra final: a importância da motivação judicial.
No
presente trabalho, foram abordados três temas distintos, sob a perspectiva da
má influência da ideologia no processo penal. Não se constrói um processo penal
justo mediante o preconceito contra autoridades policiais, ministeriais ou
judiciais. Não se protege a cidade, tratando-se réus como inimigos. Por fim, a
ideologia do combate à impunidade não pode criar uma justiça predisposta e
seletiva contra determinados réus.
Uma
das melhores maneiras de se afastar o risco ideológico é a motivação judicial,
plena e eficiente. Plena para se atentar a todas as provas e teses dos autos.
Eficiente para se tornar o escudo do magistrado e livrá-lo de eventuais
acusações de atuação ideológica ou política, ainda que decida num sentido
considerado equivocado pela maioria das pessoas.
Críticas
contra sentenças judiciais sempre existirão. Faz parte da natureza humana
criticar (invariavelmente, sempre o outro). O juiz não pode decidir temendo a
crítica da mídia ou de doutrinadores autodenominados progressistas. Sua maior
garantia, seu maior escudo contra críticas descabidas será sempre a sua
fundamentação. Trata-se, também, de garantia para as partes e para a própria
sociedade (ainda que a maioria se desinteresse pela fundamentação judicial e
siga unilateralmente as opiniões de terceiros desvinculados do processo). Da
mesma forma, a motivação deficiente ou ideológica propiciará o recurso dos
prejudicados.
Enfim,
o magistrado deverá julgar com imparcialidade e isenção, por vezes se opondo ao
entendimento da maioria, assim como o fez o jurado do filme citado no início
deste artigo. Especialmente nas mãos do juiz está a responsabilidade de evitar
um processo penal ideológico.
Edição
do dia 24/06/2016
24/06/2016
08h20 - Atualizado em 24/06/2016 10h58
Investigação
mostra que maior parte dos R$ 100 milhões foi para o PT.
Paulo Bernardo teria comandado esquema, recebendo R$ 7 milhões.
Paulo Bernardo teria comandado esquema, recebendo R$ 7 milhões.
Assista aqui:
Leia a reportagem:
O
ex-ministro Paulo Bernardo e os outros sete presos na Operação Custo Brasil,
que o Bom Dia mostrou na quinta-feira (23), ao vivo, vão ser ouvidos nesta
sexta-feira (24) na Polícia Federalde
São Paulo.
A
investigação mostra que a maior parte dos R$ 100 milhões desviados dos
empréstimos consignados de servidores públicos foi parar no PT.
Os
investigadores dizem que o ex-ministro Paulo Bernardo comandou o esquema e recebeu
R$ 7 milhões, e que havia muita disputa entre os integrantes do esquema sobre a
divisão da propina.
Com
os documentos recolhidos em São Paulo e também no Rio Grande do
Sul,
Paraná, Pernambuco e no Distrito Federal,
a força-tarefa acredita que vai comprovar definitivamente o esquema descoberto,
primeiro a partir de delações premiadas e, depois, com outras provas e
documentos. De 2010 a 2015, foram desviados R$ 0,85 por mês, de cada empréstimo
consignado feito por servidor federal. Em 5 anos, o valor desviado chegou a R$
100 milhões.
De
acordo com os procuradores, os bancos reclamaram com o governo que o crédito
consignado não vinha sendo bem administrado. Que os funcionários públicos
estavam se endividando além do máximo permitido por lei, que é de 30% do valor
do salário. Foi aí que entrou a "Consist", contratada para
administrar e controlar esse serviço. Para os procuradores, foi a partir daí
que abriu-se a porta para o esquema de corrupção.
“Ela
abria mão do faturamento dela, ficava com 30%, 70% restante era direcionado
para pagamento de propina através de empresas fictícias, de contratos
fictícios, através de lobistas e assim sucessivamente”, explicou o delegado da
Polícia Federal Rodrigo de Campos Costa.
A
força-tarefa diz que quem comandava a fraude era Paulo Bernardo, do PT do
Paraná. Quando ele era ministro do Planejamento no governo Lula, ele recebeu
9,5% do que o esquema arrecadou. Quando virou ministro das Comunicações, no
governo Dilma, a parcela foi caindo até chegar a 2,5%. O dinheiro ilícito pagou
contas dele, através do advogado de CuritibaGuilherme
Gonçalves – que não foi preso na quinta-feira (23), porque não está no brasil.
“É
difícil a gente ter um valor preciso, porque tem, isso foi alterando ao longo,
inclusive, havia disputas internas pela propina. Havia uma briga, um querendo
que a parte do outro diminuísse, então havia discussões às vezes até acaloradas
entre eles, pelos e-mails, se havia, se verificava uma certa insatisfação de
determinados parceiros que vinham perdendo percentual, em face de outro”,
afirmou o procurador da República Andrey Borges de Mendonça.
O
ex-ministro Paulo Bernardo foi preso em Brasília, no apartamento funcional da
mulher dele,Gleisi
Hoffmann. Por ser senadora, ela tem foro privilegiado e não está sendo
investigada pela força-tarefa. O apartamento do ex-ministro em Curitiba também
foi alvo de apreensões.
Outro
beneficiário do esquema é Carlos Gabas, que foi ministro da Previdência no
governo Dilma.
Ainda
segundo os procuradores, uma boa parte do dinheiro passou pelas mãos de
Alexandre Romano, lobista e ex-vereador do PT em Americana, no interior de São
Paulo. Ele foi preso no ano passado, liberado depois de dois meses e está com
tornozeleira eletrônica.
Foi
Alexandre Romano quem contou como foi criado o esquema da Consist. Ele ficou
com R$ 4 milhões e repassou R$ 16 milhões para o Partido dos Trabalhadores.
No
centro de São Paulo, policiais federais vasculharam a sede do PT e apreenderam
documentos. O advogado do Partido dos Trabalhadores reclamou.
“Achei
desnecessário o ato, poderia ser obtido de mil outras formas, mas não houve
nenhuma violência, não entraram na sala da presidência, não houve nada na sala
da presidência, limitou-se a questões contábeis. E quando eu digo
"contábeis", faz parte do meu espanto, porque documentos contábeis
são documentos públicos. Que não há necessidade de busca e apreensão. Basta uma
simples requisição, que se tem os documentos. É, eu acho que faz parte do
espetáculo midiático. Ponto final”, disse o advogado do PT, Luiz José Bueno de
Aguiar.
Além
dos dois ex-ministros, foram presas mais 6 pessoas, entre elas o secretário
municipal de Gestão de São Paulo, Valter Correia da Silva, que tinha trabalhado
no Ministério
do Planejamento.
Outro
que teve prisão decretada foi o ex-tesoureiro do PT, João
Vaccari Neto, que já está na cadeia, em Curitiba,
cumprindo pena por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
A
polícia não encontrou outro ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, antecessor de
Vaccari. A Justiça Federal determinou as 11 prisões preventivas para que os
suspeitos não atrapalhem as investigações.
“Porque
se apurou ao longo da investigação, nesse caso especificamente, que era
bastante comum haver, não só fraudes documentais, ou seja, simular contratação,
prestação de serviço que não havia, mas também se apurou a tentativa de cooptar
pessoas para uma determinada versão. Então, essa foi a fundamentação para que
se trouxesse todos para serem ouvidos nesse tempo”, disse o procurador da
República, Andrey Borges de Mendonça.
Os
presos levados na quinta (23) de avião para São Paulo foram levados à Polícia
Federal e devem ser ouvidos nesta sexta-feira (24).
A
assessoria de Guilherme Gonçalves disse que ele vai se apresentar nesta sexta
(24), quando chegar ao Brasil. E negou envolvimento em qualquer irregularidade.
A
defesa de Paulo Ferreira disse que ele vai se apresentar e que nada tem a
temer.
O
advogado de João Vaccari Neto disse que as acusações contra o ex-tesoureiro do
PT são improcedentes e não tem qualquer comprovação.
O
Bom Dia Brasil não conseguiu contato com Valter Correia da Silva, mas a
Prefeitura de São Paulo informou que ele pediu na quinta-feira (23) exoneração
do cargo.
Carlos
Gabas disse que nunca assinou contrato com a empresa Consist.
E
a empresa Consist disse que sempre colaborou e que vai continuar colaborando
com a Justiça e os órgãos de investigação.
Operação Custo Brasil na sede do PT
Publicado
em 23 de jun de 2016
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Bernardo recebeu 80% dos R$ 7
milhões enviados a escritório de advocacia, diz procurador
Job Neto
Publicado
em 23 de jun de 2016
Bernardo
recebeu 80% dos R$ 7 milhões enviados a escritório de advocacia, diz
procurador.
Valor corresponde a R$ 5,6 milhões. Segundo Andrey Borges de Mendonça, dos 70% de faturamento da empresa de informática Consist, diferentes percentuais iam para várias pessoas.
O dinheiro era descontado de funcionários públicos com crédito consignado.
Valor corresponde a R$ 5,6 milhões. Segundo Andrey Borges de Mendonça, dos 70% de faturamento da empresa de informática Consist, diferentes percentuais iam para várias pessoas.
O dinheiro era descontado de funcionários públicos com crédito consignado.
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Edição
do dia 23/06/2016
23/06/2016
08h03 - Atualizado em 23/06/2016 11h00
Há
suspeita de pagamento de propina de R$ 100 milhões a uma empresa de informática
quando Bernardo era ministro do Planejamento.
Assista aqui:
Leia a reportagem:
A Polícia Federal prendeu
na manhã desta quinta-feira (23) o ex-ministro Paulo Bernardo, na capital
federal.
A
Operação Custo Brasil promove buscas também em São Paulo, Curitiba,
Pernambuco e Rio Grande do
Sul.
A
prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo faz parte da Operação Lava
Jato naquele braço que está em São Paulo.
Além
de ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo é casado com a senadora do PT Gleisi
Hoffmann. Por isso também houve buscas na casa do casal em Curitiba e ainda
buscas autorizadas pela Justiça Federal de São Paulo relacionadas a documentos
na sede do PT.
Essa
operação é sobre o caso relacionado à empresa de informática Consist. Há uma
suspeita, segundo a Polícia Federal, do pagamento de propina de R$ 100 milhões
para essa empresa em um esquema de direcionamento de contratos feito pelo Ministério
do Planejamento quando Paulo Bernardo era
ministro.
Essa
suspeita de pagamento de propina levou à prisão preventiva dele na Lava Jato,
naquela parte que está em São Paulo, porque o Supremo
Tribunal Federal já desmembrou a Operação Lava
Jato, uma parte em Brasília, outra em São Paulo, essa da Consist e outra no
Rio.
Essa
da Consist, de que Paulo Bernardo é alvo, é uma operação relacionada à Justiça
Federal de São Paulo, que expediu todos esses mandados. São 11 mandados de
prisão preventiva, 40 de busca e apreensão de documentos e 14 conduções
coercitivas, quando a pessoa é levada a prestar depoimento.
Esse
esquema de propina, que teria funcionado no Ministério do Planejamento entre
2010 e 2015, quando Paulo Bernardo era ministro, envolve um contrato de R$ 100
milhões dessa empresa, Consist, que fazia a gestão do crédito consignado,
aquele empréstimo com desconto em folha.
A
suspeita da Polícia Federal, segundo as informações oficiais, é que 70% desse
contrato foi direcionado para o pagamento de propina e também para outros
repasses de contratos simulados.
A
operação surgiu de uma delação feita por um vereador de Americana (SP) chamado
Alexandre Romano, conhecido como “Chambinho”. Ele foi preso na Operação
Pixuleco II em agosto do ano passado e teria feito a delação que levou à prisão
do ex-ministro Paulo Bernardo.
As
buscas no apartamento de Paulo Bernardo e da mulher dele, Gleisi Hoffmann,
foram feitas no bairro de Água Verde, próximo ao Centro de Curitiba. O caso em
que Paulo Bernardo é investigado tem as apurações concentradas em São Paulo.
Os
policiais federais já estavam monitorando Paulo Bernardo desde que ele chegou a
Brasília na quarta-feira (22), desde que ele pisou no aeroporto, e cumpriram o
mandado de prisão preventiva nesta quinta-feira (23). Além de Paulo Bernardo,
outras dez pessoas foram alvo de prisão preventiva. Houve, ainda, 40 buscas de
documentos e 14 conduções coercitivas.
A
defesa de Paulo Bernardo já se manifestou. Disse que estranha essa medida e
desconhece as razões do pedido de prisão preventiva porque Paulo Bernardo
sempre se colocou à disposição das autoridades.
Equipes
da Polícia Federal e também da Receita Federal estiveram
desde cedo do ex-ministro Paulo Bernardo e da senador Gleisi Hoffmann.
Além
da prisão de Paulo Bernardo, há também a confirmação de que foram alvos de
condução coercitiva o jornalista Leonardo Attuch, que administra o blog Brasil
247 e que, segundo as investigações, também teria se beneficiado desse esquema
de propina que levou o ex-ministro do Planejamento à prisão, e ainda condução
coercitiva autorizada pela Justiça para o ex-ministro da Previdência Carlos
Gabas.
Paulo Bernardo foi preso em Brasília, mas segundo informações, deve ser levado ainda nesta manhã ao aeroporto e seguir para São Paulo, onde estão concentradas essas investigações sobre o pagamento de propina quando ele era ministro relacionada a um contrato de informática de R$ 100 milhões.
Paulo Bernardo foi preso em Brasília, mas segundo informações, deve ser levado ainda nesta manhã ao aeroporto e seguir para São Paulo, onde estão concentradas essas investigações sobre o pagamento de propina quando ele era ministro relacionada a um contrato de informática de R$ 100 milhões.
O
ex-ministro do Planejamento do primeiro governo Lula e ministro das Comunicações
do primeiro governo Dilma foi preso em Brasília, mas vai ser levado para São
Paulo ainda nesta quinta-feira (23).
A
informação da Polícia Federal é que todos os presos e o material apreendido vão
ser levados para lá. E também está marcada para as 11h desta quinta-feira (23)
uma entrevista coletiva
Em
São Paulo, os policiais federais cumprem mandados de busca e apreensão na sede
nacional do PT, que fica no centro da capital. A rua, inclusive, foi
interditada para isso.
O
ex-ministro Paulo Bernardo teve grande importância nos governos do PT. Ele
começou a carreira como funcionário do Banco do Brasil e
entrou na política através de movimentos sindicais.
Paulo
Bernardo é paulistano e se filiou ao PT em 1985. Em 1990 foi eleito deputado
federal do Paraná pela primeira vez e depois reeleito em 1994. Voltou ao Congresso mais
tarde, em 2003. Nesse intervalo, ele foi secretário da Fazenda do Mato
Grosso do Sul, de janeiro de 1999 a dezembro de 2000,
no governo de Zeca do PT.
Depois
de um desgaste gerado por um ajuste fiscal no estado, ele foi para a Secretaria
de Fazenda da prefeitura de Londrina, no Paraná. Em 2005, Paulo Bernardo
assumiu o Ministério do Planejamento na gestão do ex-presidente Lula. E quando
Dilma assumiu, continuou no governo, mas aí como ministro das Comunicações e
ficou no cargo até o fim do primeiro mandato dela.
É
casado com a senadora do PT Gleisi Hoffmann. O casal foi indiciado pela Polícia
Federal este ano. Gleisi Hoffmann é acusada de receber R$ 1 milhão em propina
em 2010, dinheiro que teria sido desviado da Petrobras para
a campanha dela ao Senado. O doleiro Alberto Yussef e o ex-diretor da
Petrobras Paulo
Roberto Costa disseram, em delação premiada na
Operação Lava Jato, que o pedido para essa propina veio do ex-ministro.
As
buscas da Polícia Federal na casa do ex-ministro Paulo Bernardo em Curitiba já
terminaram. Na manhã desta quinta-feira (23) saíram do prédio equipes da
Polícia Federal, da Receita Federal e também procuradores do Ministério
Público Federal. Elas ficaram no apartamento de Paulo
Bernardo e da mulher dele, Gleisi Hoffmann, durante aproximadamente duas horas.
O
cumprimento desse mandado de busca e apreensão faz parte da Operação Custo
Brasil, que investiga o pagamento de propina em contratos de prestação de
serviços de informática no valor de R$ 100 milhões entre 2010 e 2015.
As
equipes saíram do apartamento com vários papéis nas mãos, documentos e também
equipamentos eletrônicos. Os policiais continuavam nas ruas na manhã de
quinta-feira (23) para cumprir outros mandados.
Josias de Souza
24/06/2016 03:55
Desde
que explodiu a Lava Jato, há dois anos e três meses, o país procura um
significado maior de qualquer coisa que resuma essa época. Os brasileiros do
futuro talvez selecionem como um destes episódios maiores o assalto do Partido
dos Trabalhadores aos aposentados e servidores públicos endividados. Dirão que
foi um fato histórico porque só então, com a invenção da propina descontada no
contracheque, o PT atingiu o ápice do despudor e da desfaçatez.
POR
FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO, MATEUS
COUTINHO E RICARDO BRANDT
23/06/2016,
17h33
O
procurador da República Andrey Borges de Mendonça afirmou nesta quinta-feira,
23, que a Operação Custo Brasil é ‘uma resposta àqueles que celebraram com
champanhe’ a retirada dessa fatia da Lava Jato das mãos do juiz federal Sérgio
Moro.
SEX,
24/06/2016 - 00:10
ATUALIZADO EM 24/06/2016 - 09:16
Em
novembro do ano passado, o jovem juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6a Vara
Criminal Federal de São Paulo, afirmava ser partidário da discrição. A 6a Vara
abrigou as operações Satiagraha e Castelo de Areia.
Mais
do que a discrição, o juiz fazia questão de definir melhor o papel do juiz no
julgamento. “O juiz não pode assumir uma posição de combate ao crime, eis
que, nesse caso, estaria no mínimo, se colocando como um potencial adversário
do réu, papel que deve ser, quando muito, do Ministério Público ou, em alguns
casos, do querelante”.
Teo ria prá Tica prá Xis na petro Bras .il..!
GOVERNO x OPOSIÇÃO
PT x PSDB, Polarização Artificial
O
que é Governo:
Governo
é a autoridade governante de uma nação ou unidade política, que tem como
finalidade regrar e organizar a sociedade.
O
tamanho do governo vai variar de acordo com o tamanho do Estado, podendo ser
ele local, regional e nacional.
O
governo é a instância máxima de administração executiva, geralmente reconhecida
como a liderança de um Estado ou uma nação. Um governo pode ser formado
por dirigentes executivos do Estado ou ministros.
Formas
de governo
Existem
duas principais formas de governo: a república e a monarquia, sendo que dentro
destes modos, ainda existem os sistemas de governo, que podem ser: o
Parlamentarismo, o Presidencialismo, o Constitucionalismo ou o Absolutismo.
Sistema
de governo não pode ser confundido com a forma de governo, pois a forma é o modo
como se relacionam os poderes e o sistema de governo é a maneira como o poder
político é dividido e exercido no âmbito de um Estado.
A
forma de governo é a maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e
como funciona a relação entre governantes e governados.
Dentro
de um governo, podem existir diversos tipos de regimes políticos, como o
anarquismo - que é quando existe a falta de um governo - a democracia, a
ditadura, a tirania, a oligarquia, a tirania e etc.
Na
contemporaneidade, a democracia é considerada o regime político mais comum nos
governos e também o mais exigido pelo povo.
Governo
no Brasil
No
Brasil, os governos são subdivididos em três principais categorias: Governo
Federal, a instância responsável por todo o território nacional; o Governo
Estadual, responsável pela organização de cada estado brasileiros; e
os Governos Municipais, que respondem por cada um dos municípios de modo
particular.
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O
que é Oposição:
Oposição significa impedimento,
obstáculo. É o ato de opor ou opor-se contra algo, ou seja,
de colocar-se contrário diante de alguma situação. É fazer objeção diante
de qualquer fato. Ser opositor é ser antagônico.
Na
área jurídica, oposição é a intervenção de terceiros em um processo alheio e
será terceiro até que intervenha na demanda, pois ao intervir converte-se em
parte do processo.
Em
retórica (arte de bem falar) oposição é a argumentação que consiste em
reunir duas ideias ou duas expressões que parecem antagônicas, que se opõem.
O
adjetivo "obstante" significa aquilo que causa embaraço ou
impedimento. "Não obstante" ou "nada obstante" tem o mesmo
significado das locuções conjuntivas (contudo, apesar disso), ou da locução
prepositiva (apesar de), onde expressa apenas oposição, sem causar impedimento.
Em
astronomia, oposição é a situação relativa de dois ou mais corpos celestes
quando suas longitudes diferem 180°, um do outro.
Oposição
na política
Na
política, oposição é o partido político que se coloca contrário ao governo,
aquele que faz objeção, que combate as medidas do governo.
Numa
democracia o direito à oposição é um elemento imprescindível, é a livre
manifestação do pensamento, é o direito à liberdade de opinião.
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Busca por: Polarização
s.f.
Propriedade de as ondas eletromagnéticas (e mais a luz) apresentarem uma
divisão privilegiada da orientação das vibrações que as compõem. / Propriedade
das partículas elementares cujos núcleos apresentam uma orientação privilegiada
de seu spin. / Tensão contínua aplicada a um tubo eletrônico ou a um
transistor, destinada a regular sua zona de funcionamento. / Produção, num
eletrolisador, numa bateria ou num acumulador percorridos por uma corrente, de
uma força eletromotriz de sentido oposto àquele que produz a corrente. / Fig.
Concentração da atenção, das atividades, das influências, num mesmo tema ou
pessoa: polarizacão de opinião. // Polarização dielétrica, criação, por um
campo elétrico, de dipolos num dielétrico.
Fonte: Dicio
adj.
Que é produzido não pela natureza mas por uma técnica: flores artificiais. /
Fig. A que falta naturalidade, afetado: entusiasmo artificial. (Contr.:
natural.) // Dia artificial, iluminação intensa que supre a luz do dia.
Fonte: Dicio
O
que é PT:
PT é
uma sigla do contexto da política, que significa Partido dos
Trabalhadores, um partido político brasileiro.
A
fundação do Partido dos Trabalhadores ocorreu em Fevereiro de 1980, no
Colégio Sion, localizado em São Paulo. O PT foi reconhecido de forma oficial como
partido político pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral em Fevereiro de
1982.
A
criação deste partido foi inspirada pela organização sindical de alguns
trabalhadores paulistas, que foram guiados por Luiz Inácio Lula da Silva no
final dos anos 70. O PT surgiu em um contexto de repressão por parte do regime
militar contra movimentos de esquerda e partidos comunistas. Por este motivo, o
PT apresenta uma tendência socialista-democrática.
O
Partido dos Trabalhadores tem como alguns dos seus símbolos a estrela vermelha
de cinco pontas com a sigla PT no centro e a bandeira vermelha com a estrela
branca no centro.
Em
outro contexto, a terminologia ".pt" designa um domínio de internet
que corresponde a Portugal. Igualmente, PT é o código ISO referente à língua
portuguesa.
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Busca por: PSDB
Ainda não temos o significado
de: PSDB.
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Plano
Real foi o projeto que instituiu o real como moeda oficial do Brasil, na
tentativa de estabilizar a economia nacional e controlar a hiperinflação. Antes
do Plano Real, o Brasil vivia com inflações...
SIGLAS E ABREVIATURAS
PSDB
Partido
da Social Democracia Brasileira
PSDB é
sigla de Partido da Social Democracia Brasileira. Trata-se de um
partido político brasileiro, fundado em 25 de junho de 1988 por um grupo
de importantes políticos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Seu
símbolo é um tucano nas cores azul e amarela e, por esta razão, seus membros
são comumente chamados de ‘tucanos’. Em número de filiados, o partido só perde
para o PMDB.
O seu código eleitoral é o 45.
O
PSDB surgiu de uma insatisfação com o governo Sarney, que haveria “de se
constituir no primeiro da Nova República para se fazer o último
da Velha República”. O grupo de dissidentes do PMDB, capitaneados por
pessoas de São Paulo e Minas Gerais, durante a Assembleia Nacional
Constituinte, votaram pelos quatro anos de mandato para o Presidente da
República apesar de ter prevalecido a tese dos cinco anos. A partir de então
políticos de todo o país começaram a migrar para o partido, que mesmo em fase
de constituição disputou as eleições municipais e elegeu 18 prefeitos.
Dentre
as principais propostas encontram-se o enxugamento da máquina, a instituição do
parlamentarismo no plano político e uma economia de mercado regulada pelo
Estado, com participação mais livre das empresas privadas e de investidores
internacionais. Os militantes e simpatizantes do partido geralmente são
classificados como de centro-esquerda. No entanto, diversos críticos,
cientistas políticos e intelectuais de esquerda, por considerarem que o
partido, em relação a alguns pontos adota uma postura liberal, classificam-no
como sendo centrista. Originalmente o objetivo do partido é representar a
social democracia no Brasil.
Essa pobre ti Tica...
Cássia Eller - Partido alto
Enviado
em 7 de mai de 2010
Cássia
Eller - Partido alto DVD MTV ao vivo
By maufbr
By maufbr
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Cassia Eller - Partido Alto Ao Vivo
(HD)
Danilo Carrara
Enviado
em 6 de jul de 2011
Do
DVD "Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo"
Letra:
Deus é um cara gozador
Adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo
Tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado
Me botar cabreiro
Na barriga da miséria
Eu nasci brasileiro
Eu sou do Rio de Janeiro
Diz que deu
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, oh nega
E se Deus não dar
Como é que vai ficar, oh, nega?
"à Deus dará" , "à Deus dará"
Diz que deu
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, oh nega
E se Deus negar
eu vou me indignar e chega
Deus dará , Deus dará
Jesus Cristo ainda me paga
Um dia ainda me explica
Como é que pôs no mundo
Essa pobre titica
Vou correr o mundo afora
Dar uma canjica
Que é pra ver se alguém se embala
Ao ronco da cuíca
Um abraço pra aquele que fica, meu irmão
Deus me deu mãos de veludo
Prá fazer carícia
Deus me deu muitas saudades
E muita preguiça
Deus me deu pernas compridas
E muita malícia
Pra correr atrás de bola
E fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia
Deus me fez um cara fraco
desdentado e feio
Pele e osso, simplesmente
Quase sem recheio
Mas se alguém me desafia
E bota a mãe no meio
Eu dou porrada a três por quatro
E nem me despenteio
Porque eu já tô de saco cheio.
Letra:
Deus é um cara gozador
Adora brincadeira
Pois pra me jogar no mundo
Tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado
Me botar cabreiro
Na barriga da miséria
Eu nasci brasileiro
Eu sou do Rio de Janeiro
Diz que deu
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, oh nega
E se Deus não dar
Como é que vai ficar, oh, nega?
"à Deus dará" , "à Deus dará"
Diz que deu
Diz que dá
Diz que Deus dará
Não vou duvidar, oh nega
E se Deus negar
eu vou me indignar e chega
Deus dará , Deus dará
Jesus Cristo ainda me paga
Um dia ainda me explica
Como é que pôs no mundo
Essa pobre titica
Vou correr o mundo afora
Dar uma canjica
Que é pra ver se alguém se embala
Ao ronco da cuíca
Um abraço pra aquele que fica, meu irmão
Deus me deu mãos de veludo
Prá fazer carícia
Deus me deu muitas saudades
E muita preguiça
Deus me deu pernas compridas
E muita malícia
Pra correr atrás de bola
E fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia
Deus me fez um cara fraco
desdentado e feio
Pele e osso, simplesmente
Quase sem recheio
Mas se alguém me desafia
E bota a mãe no meio
Eu dou porrada a três por quatro
E nem me despenteio
Porque eu já tô de saco cheio.
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Música
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Essa pobre coisica...
Chico Buarque de Hollanda - Partido
alto (1972)
Publicado
em 26 de mai de 2012
Composição
de Chico Buarque de Hollanda.
Execução do grupo MPB4.
Execução do grupo MPB4.
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sf
(dim de coisa) 1 Coisa pequena; coisita. 2 Reg (Minas Gerais) Coisa de somenos;
bagatela; insignificância; pessoa insignificante. Var: coisico, cousica,
cousico, coisiquica.
Conversando sobre signo,
significado e significante.
Publicado
em 23 de fev de 2015
Conversando
sobre signo, significado e significante. Levando em conta algumas ideias que eu
entendi sobre a leitura de Lacan.
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Ainda
não temos o significado de: Teo.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Estado
teocrático é um país ou nação que possui um sistema de governo que se submete
às normas de uma religião específica. As regras que gerem as ações políticas,
jurídicas, de conduta moral e ética,...
Significado
de ria
f.
Esteiro ou braço de rio, que se presta geralmente á navegação.
(De rio)
Esteiro ou braço de rio, que se presta geralmente á navegação.
(De rio)
Fonte: Dicio
Significado
de pra
prep.
Forma reduzida da preposição "para" ou de sua junção com os artigos
definidos (o, a, os, as) e/ou com seus pronomes homônimos (pra, pro, pras,
pros). Muito usada no português brasileiro tanto em sua variedade oral quanto
escrita.
(Etm. Forma Red. de para)
(Etm. Forma Red. de para)
Fonte: Dicio
Ainda
não temos o significado de: tica.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Onomatopeia
é uma figura de linguagem da língua portuguesa, pertencente do grupo das
"figuras de palavras" e que indica a reprodução de sons ou ruídos
naturais. A onomatopeia é o processo de formação de...
Significado
de xis
sm
1 Nome da letra X, x. Pl: ou xx. 2 ant pop Moeda de dez réis. 3 Prisão, xadrez.
4 Incógnita: Este é o do problema.
Fonte: Dicio
Significado
de na
Flexão
fem. de no.
(Cp. no1 e no2)
(Cp. no1 e no2)
Fonte: Dicio
Ainda
não temos o significado de: petro.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Petrolão
é o nome dado para um esquema de corrupção e desvio de fundos que ocorreu na
Petrobras, a maior empresa estatal brasileira. Este escândalo está relacionado
com vários partidos políticos, incluindo...
Outros
significados que podem estar relacionados:
Pseudônimo é
um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal.
Normalmente, os pseudônimos são nomes inventados por escritores, poetas,
jornalistas, artistas e outras pessoas...
Digressão
significa divagação, desvio de rumo ou de assunto e ainda subterfúgio. Tem
origem no latim "digressione". Em Literatura, digressão é um recurso
utilizado pelo narrador para afastar a atenção sobre...
Ainda
não temos o significado de: .il..!.
Ainda
não temos o significado de: Teo ria.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Estado
teocrático é um país ou nação que possui um sistema de governo que se submete
às normas de uma religião específica. As regras que gerem as ações políticas,
jurídicas, de conduta moral e ética,...
Ainda
não temos o significado de: prá Xis.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Beijo
no Olho significa afeto, carinho e ternura. Quando, por exemplo, são os pais
que dão um beijo no olho do filho são esses sentimentos que procuram
transmitir. Há quem refira que um beijo no olho consegue...
Ocioso
significa em estado de ócio, aquele que não tem nenhuma ocupação, que não faz
nada da vida. Ocioso é o indivíduo que não está fazendo nada no momento, que
não está trabalhando e não faz nenhuma...
Ainda
não temos o significado de: petro Bras.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Pseudônimo é
um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal.
Normalmente, os pseudônimos são nomes inventados por escritores, poetas,
jornalistas, artistas e outras pessoas...
Digressão
significa divagação, desvio de rumo ou de assunto e ainda subterfúgio. Tem
origem no latim "digressione". Em Literatura, digressão é um recurso
utilizado pelo narrador para afastar a atenção sobre...
Ainda
não temos o significado de: Bras .il..!.
Outros
significados que podem estar relacionados:
Pseudônimo é
um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal.
Normalmente, os pseudônimos são nomes inventados por escritores, poetas,
jornalistas, artistas e outras pessoas...
Digressão
significa divagação, desvio de rumo ou de assunto e ainda subterfúgio. Tem
origem no latim "digressione". Em Literatura, digressão é um recurso
utilizado pelo narrador para afastar a atenção sobre...
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