...à
falta de cátedra?
cadeira
ca.dei.ra
sf (gr káthedra, via lat) 1 Assento para uma só pessoa, comumente portátil, com quatro pernas e espaldar, com ou sem braços. 2 Náut Peça de ferro fixa em uma parede, onde descansam os mancais, em que giram os eixos que transmitem movimentos às máquinas. 3 A função do professor; cátedra. 4 Ciência ou arte que serve de objeto de ensino de um professor ou lente; cátedra. 5 Dignidade eclesiástica. 6 Lugar de membro de uma corporação política, literária ou científica: cadeira de deputado, cadeira de senador, cadeira de acadêmico. sf pl Os quadris. C. austríaca: a que é feita de junco e palhinha. C. de arruar: liteira para transporte de pessoas de distinção nas ruas da cidade; cadeirinha. C. de balanço: cadeira de braços, ou poltrona, fixa a peças ligeiramente arqueadas e que oscila à vontade da pessoa que a ocupa. C. de braços: cadeira a cujo espaldar estão presas duas peças especiais para descanso dos braços. C. de palhinha: a que tem assento de palha de centeio ou de junça entrançada. C. de rodas: cadeira montada sobre rodas e comumente propelida manualmente pelo ocupante, mediante aros nas grandes rodas laterais. C. de São Pedro: a) trono ou sólio pontifício; b) a sede do governo da Igreja Católica Romana. C. elétrica: cadeira ligada a uma corrente elétrica de alta frequência, e destinada à eletrocussão de condenados à morte nos Estados Unidos. C. episcopal: espécie de trono com dossel, junto ao primeiro degrau do altar-mor, do lado da epístola, e destinado a assento do bispo. C. gestatória: cadeira semelhante a um andor em que o papa é conduzido nas solenidades pontificais. C. pontifícia: o mesmo que cadeira de São Pedro. Falar de cadeira: falar com conhecimento de causa, com autoridade.
ca.dei.ra
sf (gr káthedra, via lat) 1 Assento para uma só pessoa, comumente portátil, com quatro pernas e espaldar, com ou sem braços. 2 Náut Peça de ferro fixa em uma parede, onde descansam os mancais, em que giram os eixos que transmitem movimentos às máquinas. 3 A função do professor; cátedra. 4 Ciência ou arte que serve de objeto de ensino de um professor ou lente; cátedra. 5 Dignidade eclesiástica. 6 Lugar de membro de uma corporação política, literária ou científica: cadeira de deputado, cadeira de senador, cadeira de acadêmico. sf pl Os quadris. C. austríaca: a que é feita de junco e palhinha. C. de arruar: liteira para transporte de pessoas de distinção nas ruas da cidade; cadeirinha. C. de balanço: cadeira de braços, ou poltrona, fixa a peças ligeiramente arqueadas e que oscila à vontade da pessoa que a ocupa. C. de braços: cadeira a cujo espaldar estão presas duas peças especiais para descanso dos braços. C. de palhinha: a que tem assento de palha de centeio ou de junça entrançada. C. de rodas: cadeira montada sobre rodas e comumente propelida manualmente pelo ocupante, mediante aros nas grandes rodas laterais. C. de São Pedro: a) trono ou sólio pontifício; b) a sede do governo da Igreja Católica Romana. C. elétrica: cadeira ligada a uma corrente elétrica de alta frequência, e destinada à eletrocussão de condenados à morte nos Estados Unidos. C. episcopal: espécie de trono com dossel, junto ao primeiro degrau do altar-mor, do lado da epístola, e destinado a assento do bispo. C. gestatória: cadeira semelhante a um andor em que o papa é conduzido nas solenidades pontificais. C. pontifícia: o mesmo que cadeira de São Pedro. Falar de cadeira: falar com conhecimento de causa, com autoridade.
Fernando
Henrique Cardoso
05
Junho 2016 | 03h 05
Passados
os dias de ansiedade do processo de impeachment, com forte probabilidade de o
Senado reafirmar a decisão da Câmara, o País perceberá que seus problemas
continuam à espera de solução.
São
muitos, desde os econômicos (para os quais o novo governo, forçosamente,
voltará o olhar), passando pelos morais (a Lava Jato é o melhor sinal de que
podem ser encaminhados), até os sociais, que são os que mais atazanam o povo, à
frente o desemprego e a carestia, frutos da má condução econômica das últimas
fases do petismo no poder. Estes problemas, infelizmente, não poderão ser
resolvidos da noite para o dia. Como tampouco poderão ser os da saúde, os da
educação, da segurança ou os dos transportes.
O
povo sente que é assim. Espera sinais de mudança e isso o governo Temer pode e
deve dar.
Há
outros temas para os quais os primeiros passos podem ser dados. Refiro-me aos
entraves políticos em sentido profundo: não foram só um governo e o partido que
o sustentava que desmoronaram. Há a implosão de todo um sistema político-eleitoral
que aparta o Congresso, os partidos e mesmo o Executivo do sentimento popular.
A legislação partidária e eleitoral criada a partir da Constituição de 1988 não
corresponde mais aos anseios do povo nem cria as condições de governabilidade
que a sociedade requer. Espera-se que o novo governo dê os passos iniciais da
reforma política. Estruturas políticas (como as econômicas e as sociais) não
mudam de repente nem o fazem em sua totalidade, salvo em momentos
historicamente revolucionários, o que claramente não é o nosso caso. Sendo
assim, no que consiste a falada reforma política?
A
resposta é valorativa: para mim é fundamental aproximar os eleitores dos
eleitos e construir pontes para alguma forma de governo que, não sendo ainda
parlamentarista (nossa experiência partidária caótica afasta momentaneamente o
eleitorado de um governo dos partidos), se encaminhe para um
semipresidencialismo. Mesmo isso requer a regeneração dos partidos. Como? O
Congresso aprovou e o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, em 2006, um dos
pré-requisitos: uma regra que faça a presença dos partidos no Congresso
depender de certa porcentagem de votos no País todo e em diversos Estados, a
cláusula de barreira. Ou bem o STF reinterpreta sua decisão ou será preciso
aprovar uma emenda à Constituição.
Em
2015, o Senado introduziu, mas a Câmara derrubou, a proibição de coligações
proporcionais nas eleições legislativas. Essa medida complementaria a cláusula
de barreira evitando a eleição de representantes nas asas do voto dado a deputados
de outros partidos. Alguns dos partidos que se formam no Congresso são meros
agregados de interesses específicos visando à obtenção dos recursos do Fundo
Partidário e de tempo nas TVs para barganhar nas campanhas eleitorais. Pior,
são quase gazuas para o acesso a recursos públicos, na infinita negociação com
o Executivo. Num Congresso fragmentado, com poucos deputados, pode-se formar um
lobby com o nome de partido para obter um posto no Executivo que permita
vantagens clientelísticas, corporativas, quando não pecuniárias.
Há
outras questões para dar os passos iniciais de uma verdadeira reforma: é
preciso estabelecer o voto distrital (prefiro o misto, a discutir). Em colégios
eleitorais com milhões de votantes e centenas ou milhares de candidatos, os verdadeiros
eleitores não são os cidadãos, mas as organizações intermediárias que financiam
campanhas e/ou coletam votos para os candidatos: uma prefeitura, uma igreja, um
sindicato, um clube de futebol, uma empresa. É a estas organizações que o
representante se sente ligado e a elas presta serviços. Baseada em associações
desse tipo, somada ao acesso a fundos públicos e privados, a “máquina
eleitoral” está suficientemente azeitada para produzir o resultado político
pretendido pelos que a operam. O cidadão comum está e continuará distante do
eleito, cujo nome nem guardará, e seus interesses e sentimentos serão
olimpicamente desconhecidos pelo parlamentar. É assim que se faz grande parte
de nossa “representação” política.
É
difícil de mudar essas regras, mais fácil começar a instaurá-las nas eleições
municipais. Nestas, fica evidente que o voto distrital aproxima o eleitor do
representante. Havendo a necessária obrigatoriedade de cada partido lançar
apenas um candidato por distrito, torna-se também mais nítida a mensagem dos
partidos.
A
campanha será mais barata se as novas regras vierem junto com a proibição de
“marquetagem” nas TVs, reservando o tempo gratuito para debates entre os
candidatos e para a apresentação de seus projetos. Reduz-se, assim, a busca
incessante de dinheiro (e os desvios de dinheiro público com esse disfarce) e
pode-se ter uma norma mais realista de financiamento: cada conglomerado
empresarial poderia contribuir com x milhões de reais, dando-os apenas a um dos
contendores e entregando-os ao Tribunal Superior Eleitoral, a quem os partidos
enviariam a cobrança dos gastos de campanha (além das contribuições, limitadas,
de pessoas físicas).
Falta
falar sobre o principal: um partido não pode ser apenas uma organização nem um
lobby. Precisa defender valores, ter uma mensagem que mostre sua visão do país
e da sociedade. Até hoje, como expressão de algo parecido a isso, só o PSDB e o
PT, e agora o PMDB, se propuseram a “liderar” o País. Há outros partidos,
menores, que se juntaram aos três referidos, como o DEM, o PCdoB, o PPS, os
socialistas e outros poucos mais. Estes partidos, a despeito de seus choques
atuais, precisam dialogar sobre a reforma. E tomara isolem os que se congregam
no chamado “centrão”, expressão que caracteriza os agrupamentos de pessoas e
interesses clientelísticos, “fisiológicos” e corporativistas, que, sem terem um
projeto político nacional, mantêm a sociedade amarrada ao reacionarismo
político e cultural. Matéria que fica para outro artigo.
SOCIÓLOGO,
FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Falar
de cadeira?
Dezembro/2011
Berço da palavra
Falar de cadeira
A expressão que designa
a fala com autoridade
Por Márcio Cotrim*
A origem da
expressão é falar ex cathedra, falar com autoridade - popularmente "falar
de cadeira". Segundo a Igreja Católica, quando o papa usa a palavra para
tratar de assuntos dogmáticos e litúrgicos, é considerado infalível.
A expressão ex cathedra originalmente se refere à cadeira de São Pedro, ocupada pelo Sumo Pontífice em seu trono. O texto latino completo é ex cathedra Petri, "da cadeira de Pedro", sendo Pedro o apóstolo incumbido por Jesus Cristo para estabelecer as bases de seus
ensinamentos pelo mundo.
Assim, mais de 2 mil anos depois de Jesus, eles são o fundamento da instituição mais antiga do planeta, que possui mais de um bilhão de fiéis seguidores e uma formidável estrutura organizacional que tem sobrevivido, ao longo dos séculos, a heresias e diásporas.
* Autor, dentre outras obras, dos livros O Pulo do Gato I e II (Geração Editorial).
www.marciocotrim.com.br
A expressão ex cathedra originalmente se refere à cadeira de São Pedro, ocupada pelo Sumo Pontífice em seu trono. O texto latino completo é ex cathedra Petri, "da cadeira de Pedro", sendo Pedro o apóstolo incumbido por Jesus Cristo para estabelecer as bases de seus
ensinamentos pelo mundo.
Assim, mais de 2 mil anos depois de Jesus, eles são o fundamento da instituição mais antiga do planeta, que possui mais de um bilhão de fiéis seguidores e uma formidável estrutura organizacional que tem sobrevivido, ao longo dos séculos, a heresias e diásporas.
* Autor, dentre outras obras, dos livros O Pulo do Gato I e II (Geração Editorial).
www.marciocotrim.com.br
Luz
no fim do túnel?
No
inFormal?
1. Luz no fim do tunel
Expressão usada para identificar luz ou
morte.
Eu estava em desespero
pois não via nada, até que derre pende apareceu uma luz no fim do túnel.
Derre?
Derre
Nenhuma
Definição encontrada.
Opa!
Vixe!!! derre ainda não possui nenhuma
definição. Ajude a documentar o português de uma forma mais social!
Seja o primeiro a definir derre!
Seja o primeiro a definir derre!
Di Derre: "Syk"
(Jo Nesbø) - 22.11.13
De Derre. Sentrum
Scene Oslo. Erik Vea
Pende?
Pende
10 Definições
encontradas.
Classificação morfossintática
Pende é um Verbo, presente do
indicativo 3a pessoa singular de pender;
Pende é um Verbo, imperativo 2a pessoa singular de pender;
Pende é um Verbo, imperativo 2a pessoa singular de pender;
1. Pende
Aquilo
que se inclina, fica suspenso, se curva
Não ainda pretende
naquela parede com desnível, ele sempre vai pender para o lado
2. Pendendo
Curvando,
inclinando, tendo propensão por.
O quadro estava pendendo para lado, para não cair e quebrar fui
lá e arrumei.
3. Pendido
Flexão
de pender.
1. Que está suspenso, ou pendurado.
2. Que depende.
3. Tem propensão.
1. Que está suspenso, ou pendurado.
2. Que depende.
3. Tem propensão.
A quadro estava pendido no prego.
4. Pendeu
Ato
de pender, estar suspenso, pendurado.
O varal pendeu e quase caiu no chão.
5. Pendida
Suspensa,
pendurada.
A cadeira está pendida na mesa.
6. Pendiam
Flexão
de pender.
1. Estavam suspensos.
2. Davam preferência.
1. Estavam suspensos.
2. Davam preferência.
Os torcedores pendiam para o time ganhador.
7. Penderá
Flexão
de pender. Que estará suspenso, ou pendurado.
O quadro penderá para seu lado.
8. Penda
Flexão
de pender.
1. Que esteja pendurado ou suspenso.
2. Incline.
3. Dependa.
4. Dê preferência.
1. Que esteja pendurado ou suspenso.
2. Incline.
3. Dependa.
4. Dê preferência.
Ex1. Espero que o relógio
não penda.
Ex2. Espero que ele não penda para o lado errado.
Ex2. Espero que ele não penda para o lado errado.
9. Pender
Estar
suspendido ou inclinado.
Uma âncora de que pendia
numa longa corda.
10. Pendem
Caiem.
Os ramos pendem das árvores.
06
Junho 2016 | 03h 00
Uma
pesquisa interna do PT, obtida pelo Estado, mostra uma perspectiva
desastrosa para o partido nas eleições municipais de outubro. A avaliação
indica que os petistas conseguirão se reeleger em apenas 7% das prefeituras que
a legenda conquistou no Sul e no Sudeste no pleito de 2012. Já no Nordeste, que
se tornou o principal reduto eleitoral do PT graças a seu populismo rasteiro,
há chances de vitória em somente 8%. É esse horizonte sombrio que norteia a
estratégia petista de jogar todas as suas fichas na histeria do “golpe”,
transformando-a em mote de sua campanha eleitoral, pois foi somente isso o que
restou ao partido, rejeitado em todo o País pelo imenso dissabor que causou em
sua desastrosa passagem pela Presidência. Não há o que defender num legado de
roubalheira, irresponsabilidade e mentiras.
Se
tivesse um mínimo de apreço pela democracia e pelas instituições, o PT já teria
reconhecido seus inúmeros erros e oferecido alguma forma de compromisso com as
demais forças políticas para que o País pudesse sair o mais breve possível da
barafunda em que a presidente afastada Dilma Rousseff o meteu. Mas o espírito
autoritário do partido, que se julga portador da verdade histórica, torna
legítimo, aos olhos dos petistas, o falseamento da realidade e o insulto à
inteligência na expectativa de criar confusão moral e, assim, tentar salvar a
todo custo seu projeto de poder.
Foi
esse espírito que presidiu a mais recente resolução da Comissão Executiva
Nacional do PT. Com base nas conversas gravadas do ex-presidente da Transpetro
Sérgio Machado, o partido diz ter ficado claro que “a deposição da presidente
Dilma tem entre seus objetivos o estancamento das investigações no âmbito da
Operação Lava Jato relacionadas aos partidos que engendraram o golpe”.
Não
custa refrescar a memória da tigrada. Em primeiro lugar, o PT parece ter-se
esquecido de suas ferozes críticas ao vazamento de gravações quando estas
comprometiam correligionários. “Eu não respeito delator”, Dilma chegou a dizer.
Mas agora parece que os vazamentos se tornaram úteis para denunciar o tal
“golpe”. Em relação à tentativa de “estancar” a Lava Jato, também é bom lembrar
que, por pressão do comando petista, Dilma foi obrigada a demitir da Justiça
seu fiel escudeiro, José Eduardo Cardozo, acusado de não “controlar” a Polícia
Federal, que não parava de investigar petistas. Além disso, pululam depoimentos
que indicam que a própria Dilma pode ter agido para tentar livrar empreiteiros
enrolados na Lava Jato e para obstruir a Justiça, sem falar na tentativa de
blindar Lula, seu encalacrado padrinho, nomeando-o para a Casa Civil.
A
resolução petista procura também desqualificar o atual Ministério pelo fato de
ser “composto por inúmeros investigados por corrupção, com perfil conservador e
de baixa qualidade técnica”. A tentativa soa como piada, quando se têm em mente
os ministros que Dilma nomeou ao longo de seu governo, muitos deles demitidos
em sucessivas “faxinas”, e principalmente às vésperas de seu afastamento, na
agonia da compra de votos contra o impeachment.
Seria
ingenuidade esperar coerência de um partido que cresceu com o discurso da
pureza, mas que, uma vez no poder, adotou a corrupção e a desfaçatez como
métodos de governo. O PT imagina estar numa luta pela sobrevivência, razão pela
qual nenhuma estratégia, por mais suja que pareça, será descartada. Nesse vale-tudo,
até o desemprego de 11,2% registrado no trimestre terminado em abril – quando
Dilma estava na Presidência – foi atribuído pelos petistas ao governo de Temer.
“Mas não era só tirar a Dilma que acabava a crise?”, perguntou, com a maior
caradura, o senador petista Lindbergh Farias em seu Facebook.
Assim,
os petistas, a título de salvar o partido, parecem na verdade empenhados em
assegurar-lhe um fim melancólico. Em discurso recente, a propósito das
dificuldades eleitorais do PT, o presidente da legenda, Rui Falcão, disse:
“Acabou a era da militância paga. Nós teremos que fazer uma campanha com muitos
voluntários e voluntárias e, para isso, é fundamental que a gente tenha ideias
a oferecer”. Pelo jeito, a única “ideia” que o PT tem hoje para oferecer é a de
que, para o partido, só a derrota é imoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário