quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

IDEM IBIDEM

--------------- Vibrações - Violão de sete cordas Bruno Vinci 2º ATO Eles pensam que a maré vai mas nunca volta Até agora eles estavam governando o meu destino E eu fui, fui recuando Recolhendo fúrias Hoje, eu sou onda solta E tão forte quanto eles imaginam fraca Quando eles virem invertida a correnteza Quero ver se eles resistem à surpresa E quero saber como que eles reagem à ressaca Porque eu já lhe dei meu corpo, minha alegria Já estanquei meu sangue quando fervia Olha a voz que me resta Olha a veia que salta Olha a gota que falta pro desfecho da festa Por favor Gota d'água Chico Buarque e Paulo Pontes ____________________________________________________________________________________ -----------
-------------- ____________________________________________________________________________________ O texto trata do legado e da trajetória de Werneck Vianna, sociólogo carioca que faleceu aos 85 anos. Ele foi uma figura proeminente na esquerda brasileira durante as décadas de 1960, 1970 e 1980, influenciando o pensamento crítico do período. Formado em Direito e Ciências Sociais, sua carreira acadêmica foi marcada por estudos sobre o liberalismo, o papel do Judiciário e a modernização conservadora do Brasil. Suas contribuições incluem a difusão do pensamento gramsciano e a análise da modernização brasileira no contexto da persistência das elites tradicionais. Werneck Vianna foi crítico da luta armada durante o regime militar, defendendo a mobilização da sociedade civil e o compromisso com a democracia representativa após a redemocratização. ____________________________________________________________________________________ ------------
------------- Nas entrelinhas: Werneck Vianna, intérprete do Brasil contemporâneo Publicado em 22/02/2024 - 07:42 Luiz Carlos Azedo Ciência, Cultura, Economia, Governo, Justiça, Literatura, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Rio de Janeiro, Trabalho, Universidade Difusor do pensamento gramsciano no Brasil, produziu ensaios que servem de referência para o estudo do liberalismo, do Judiciário e da nossa modernização conservadora O sociólogo carioca Luiz Jorge Werneck Vianna faleceu, nesta quarta-feira, aos 85 anos. Fez parte de uma geração de artistas e intelectuais que formou o pensamento crítico da esquerda brasileira nas décadas de 1960, 1970 e 1980, entre os quais, destacam-se Nelson Pereira dos Santos, Ruy Guerra, Joaquim Pedro, Walter Lima Jr., Zelito Viana, Luiz Carlos Barreto, Glauber Rocha, Leon Hirszman, Ferreira Gullar, Leon Amoedo, Tereza Aragão, Zuenir Ventura, Milton Temer, Norma Pereira Rego, Leandro Konder, Darwin Brandão, Marilia Kranz, Ziraldo, Jaguar, Albino Pinheiro, Ferdy Carneiro, Hélio Oiticica e Hugo Bidet, Hugo Carvana, Paulo Góes, Vergara, Carlinhos Oliveira, Zózimo Amaral, Tom Jobim, Carlos Lira, Vinicius do Moraes e Oduvaldo Viana Filho. Residentes no Rio de Janeiro, em sua maioria, formavam a chamada República de Ipanema. Apesar da influência do antigo PCB no meio cultural carioca, muitos não eram comunistas e tinham profundas divergências com os militantes do setor cultural do velho Partidão, do qual Werneck fez parte. Com raízes familiares na aristocracia cafeeira fluminense, Werneck Vianna foi criado em Ipanema e estudou nos melhores colégios da Zona Sul carioca, mas teve trajetória rebelde, influenciado por autores como Monteiro Lobato, Eça de Queiroz, Fiódor Dostoiévski e Miguel de Cervantes. Em 1958, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Uerj), concluindo o curso em 1962. Em 1967, graduou-se em ciências sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e, dois anos após, ingressou na primeira turma de mestrado do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj). Sua trajetória acadêmica, porém, foi interrompida na década de 1970, por cinco inquéritos policiais-militares, que o levaram a se exilar no Chile. Retornou do exílio um ano após. Ao chegar, foi detido por seis meses. Acolhido em São Paulo por Francisco Weffort, seu orientador no doutorado em sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), começou a trabalhar no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), fundado em 1969, com financiamento da Fundação Ford, por professores da Universidade de São Paulo (USP) afastados pelo regime militar, entre os quais, Boris Fausto, Elza Berquó, Fernando Henrique Cardoso, Francisco de Oliveira, José Arthur Giannotti, Octavio Ianni, Paul Singer e Roberto Schwarz. Em 1974, com outros intelectuais que estudavam O Capital, de Karl Marx, como Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho, foi aluno de Anastacio Mansilla na Escola de Quadros do PCUS. No mesmo ano, de volta ao Brasil, foi um dos redatores do programa político do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Em 1975, fugindo da repressão ao PCB em São Paulo, retornou ao Rio de Janeiro e, escondido na casa do dramaturgo Paulo Pontes, companheiro da época de CPC, escreveu sua tese de doutorado: Liberalismo e sindicato no Brasil (Paz e Terra, 1976). Modernização autoritária Por três décadas, Werneck foi professor do Iuperj e, durante o biênio 2003-2004, presidiu a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). Encerrou sua carreira acadêmica como professor de sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Um dos grandes responsáveis pela difusão do pensamento gramsciano no Brasil, no rastro do jornalista Luiz Mario Gazzaneo, produziu ensaios que servem de referência para o estudo do pensamento social brasileiro, principalmente o liberalismo, do papel do Judiciário e da modernização do Brasil. Destacam-se entre seus trabalhos, pela atualidade: A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil (Revan, 1997); A judicialização da política e das relações sociais no Brasil, com Maria Alice Rezende de Carvalho, Manuel Palacios Cunha Melo e Marcelo Baumann Burgos (Revan, 1999); Esquerda brasileira e tradição republicana: estudos de conjuntura sobre a era FHC-Lula (Revan, 2006); Uma sociologia indignada — Diálogos com Luiz Werneck Vianna, de Rubem Barboza Filho e Fernando Perlatto (Ed. UFJF, 2012); Modernização sem o moderno: análise de conjuntura na era Lula (Contraponto/Fundação Astrojildo Pereira) e Diálogos gramscianos sobre o Brasil (Fundação Astrojildo Pereira, 2018). Liberalismo e Sindicato no Brasil é um esforço de compreensão das profundezas da nossa “modernização conservadora”, no contexto das obras de Simon Schwartzman, Florestan Fernandes (1975) e José Murilo de Carvalho (1980). Estudou o liberalismo numa sociedade marcada pelo escravismo e pelo patrimonialismo. Sua tese de que a modernização brasileira não significava ruptura e/ou desaparecimento das elites tradicionais, mas a renovação dessas forças, continua atualíssima. Segundo Werneck Vianna, numa sociedade excludente e autoritária, que não incorporou os valores liberais, o caminho da modernização foi o Direito e suas instituições, em meio a rupturas e negociações entre elites. Em síntese, a modernização brasileira ocorreu e ainda ocorre em meio a negociações entre o moderno e a cultura do atraso, sem rupturas com ele, mas em compromisso. Werneck condenou a luta armada e apostou na luta política pelas liberdades e na mobilização da sociedade civil durante o regime militar; após a redemocratização, na participação política radicalmente comprometida com a democracia representativa como valor universal. Colunas anteriores no Blog do Azedo: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/ Compartilhe: _________________________________________________________________________________________________________ ---------- _________________________________________________________________________________________________________ Versão revisada do texto: "Parabéns, Azedo, pela prontidão na hora. Vianna confraterniza com Nabuco aqui e agora! O abrigo, na sua volta de São Paulo ao Rio de Janeiro na década de 1970, mais do que político e de amizade, na casa de Paulo Pontes, foi compartilhado humanamente e afetivamente pela então companheira do autor de Gota D'Água." _________________________________________________________________________________________________________ ----------
------------ [PDF] UMA DIFÍCIL DEMOCRACIA DIÁLOGOS SOBRE A OBRA DE LUIZ WERNECK VIANNA ------------ ----------- ____________________________________________________________________________________ Bibi? ____________________________________________________________________________________ ------------ Gota d'água Bibi Ferreira Já lhe dei meu corpo, minha alegria Já estanquei meu sangue quando fervia Olha a voz que me resta Olha a veia que salta Olha a gota que falta pro desfecho da festa Por favor Deixe em paz meu coração Que ele é um pote até aqui de mágoa E qualquer desatenção, faça não Pode ser a gota dágua 👍 https://www.letras.mus.br/bibi-ferreira/172793/ ____________________________________________________________________________________ --------- ------------ JULGAMENTO DE JULIAN ASSANGE: O que está em jogo na Corte de Apelação Inglesa Jornalismo TV Cultura 401 visualizações 21 de fev. de 2024 #JornaldaCultura #JC O julgamento do recurso de Julian Assange na Corte de Apelação Inglesa terminou nesta quarta-feira (21). O editor do WikiLeaks está detido sem condenação desde 2019 em uma prisão britânica aguardando a decisão sobre o pedido de extradição do governo dos Estados Unidos. Se for extraditado para os EUA, Assange pode ser condenado a 175 anos de prisão por divulgar documentos secretos do governo americano. Os advogados de Assange alegaram que a CIA planejou assassinar o jornalista e que o pedido de extradição é uma retaliação pela publicação legítima de documentos que revelaram crimes de guerra americanos. https://www.youtube.com/watch?v=Dt7C1vPhvBM ____________________________________________________________________________________ -------------
------------- "SEGREDO DE ESTADO: 'Tem gente que faz o que ele faz e, na maioria das vezes, não é ruim.' / 'No frigir dos ovos', Sergio Fausto, Jornal da Cultura, TV CULTURA, 21 de fevereiro de 2024. / 'A mala de recursos de advogados está cheia.' João Bosco Rabello, Segunda Chamada, MyNews, 21 de fevereiro de 2024. / 'Se não for por virtude, terá que ser por inteligência.' Idem, Ibidem." _________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- Idem Ibidem: O Segredo de Estado em Perspectiva O termo "Segredo de Estado" refere-se à prática de proteger informações consideradas sensíveis pelo governo de um país, muitas vezes relacionadas à segurança nacional, política externa, defesa ou inteligência. É uma expressão que evoca tanto a necessidade legítima de proteger interesses nacionais quanto o potencial de abuso e falta de transparência por parte das autoridades. A citação de Sergio Fausto, veiculada no Jornal da Cultura em 21 de fevereiro de 2024, sugere uma reflexão sobre as nuances do Segredo de Estado. A afirmação de que "Tem gente que faz o que ele faz e, na maioria das vezes, não é ruim" pode indicar uma visão pragmática sobre a utilização do segredo em determinadas circunstâncias, reconhecendo sua importância em certos contextos, mesmo que isso implique em certos riscos ou implicações. Por outro lado, a citação de João Bosco Rabello, apresentada no programa Segunda Chamada, da MyNews, na mesma data, traz à tona uma possível relação entre o Segredo de Estado e o poder de influência de determinados grupos, como os advogados mencionados na frase "A mala de recursos de advogados está cheia". Isso sugere uma abordagem crítica, apontando para os potenciais abusos e interesses particulares que podem estar envolvidos na manutenção do segredo. A última citação, também de João Bosco Rabello, destaca a necessidade de uma abordagem ética e inteligente em relação ao Segredo de Estado, afirmando que "Se não for por virtude, terá que ser por inteligência". Isso ressalta a importância de considerar não apenas os interesses imediatos do Estado, mas também os princípios morais e a racionalidade na tomada de decisões relacionadas ao segredo governamental. Em conclusão, as diferentes perspectivas apresentadas pelas citações destacam a complexidade do tema do Segredo de Estado e a necessidade de um debate amplo e informado sobre suas implicações. Uma abordagem equilibrada deve considerar tanto a importância legítima da proteção de informações sensíveis quanto os riscos de abuso e falta de transparência. Possíveis desenvolvimentos metodológicos poderiam incluir estudos comparativos entre as políticas de segredo de diferentes países, análises de casos específicos de revelação de informações sigilosas e debates sobre a legislação e práticas de transparência governamental. Autores como Daniel J. Metzger, Harold C. Relyea e Glenn Hastedt, em obras como "Government Secrecy: Classic and Contemporary Readings" e "Intelligence and Government in Britain and the United States: A Comparative Perspective", podem oferecer insights adicionais sobre o tema, fornecendo uma base teórica e empírica para uma análise mais aprofundada do Segredo de Estado. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ O caso de Julian Assange, envolvendo seu julgamento e possível extradição para os Estados Unidos, é emblemático e suscita uma série de questões complexas relacionadas ao Segredo de Estado, liberdade de expressão e responsabilidade criminal. Assange, jornalista e fundador do WikiLeaks, enfrenta acusações nos EUA relacionadas à publicação de documentos classificados vazados pela ex-analista de inteligência do Exército dos EUA, Chelsea Manning. Manning foi condenada por violação da Lei de Espionagem, mas teve sua sentença comutada pelo então presidente Barack Obama. Sua situação levanta questões sobre o tratamento diferenciado entre um funcionário público que vazou informações sigilosas e um jornalista que publicou essas informações. A defesa de Assange argumenta que ele está exercendo seu direito à liberdade de expressão ao divulgar informações de interesse público, mesmo que obtidas de forma ilegal. No entanto, as autoridades dos EUA consideram suas ações como violação da Lei de Espionagem e o acusam de conspiração para cometer intrusão em sistemas de computador. Comparativamente, podemos considerar uma situação similar em outro país com legislação e normas constitucionais próprias, como o Brasil. Suponhamos que um jornalista brasileiro publique informações vazadas por um funcionário público que revelem atividades ilegais ou antiéticas do governo. Nesse contexto, o jornalista estaria protegido pela liberdade de expressão garantida pela Constituição brasileira, desde que não tenha participado ativamente do ato ilegal de obtenção das informações. No entanto, se o jornalista brasileiro fosse processado criminalmente, seria fundamental analisar se houve violação das leis brasileiras e se a divulgação das informações atende ao interesse público. O tratamento dado ao funcionário público que vazou as informações também seria relevante, podendo indicar se há coerência nos padrões de responsabilização e justiça do sistema legal brasileiro. Em última análise, casos como o de Julian Assange destacam a necessidade de equilibrar a proteção de segredos legítimos do Estado com o direito do público à informação e à liberdade de imprensa. O desfecho desses casos tem implicações significativas para a democracia e o Estado de Direito, tanto nos países envolvidos quanto internacionalmente. Fontes bibliográficas que podem enriquecer a discussão incluem obras de especialistas em direito internacional, liberdade de expressão e direitos humanos, como Geoffrey Robertson, Noam Chomsky e Glenn Greenwald. Além disso, análises de casos específicos de jornalistas processados por divulgação de informações confidenciais podem fornecer insights adicionais sobre as questões éticas e legais envolvidas. "Idem ibidem" é uma expressão latina frequentemente utilizada em textos acadêmicos, científicos e jurídicos para indicar a repetição de uma referência ou citação. Sua etimologia vem do latim, onde "idem" significa "o mesmo" e "ibidem" significa "no mesmo lugar". Quando utilizada em um texto, "idem" refere-se à mesma obra ou autor citado anteriormente, enquanto "ibidem" indica que a referência está na mesma obra e na mesma página mencionadas anteriormente. Essa expressão é empregada para evitar a repetição desnecessária de informações bibliográficas ou de citações idênticas em um texto, proporcionando uma economia de espaço e tornando a leitura mais fluida. Ao utilizar "idem ibidem", o autor indica ao leitor que a fonte ou referência é a mesma que foi mencionada imediatamente antes, simplificando assim a estrutura do texto. Nos meios acadêmicos, científicos e jurídicos, onde a precisão e a clareza são fundamentais, o uso correto de "idem ibidem" contribui para a organização e a coesão do texto, garantindo que as referências sejam facilmente identificadas e verificadas pelos leitores interessados em consultar as fontes originais. Portanto, essa expressão desempenha um papel importante na redação acadêmica e na comunicação científica, facilitando a compreensão e a transmissão eficaz do conhecimento. _________________________________________________________________________________________________________ ------------- ------------ Jornal da Cultura | 21/02/2024 Jornalismo TV Cultura Transmitido ao vivo em 21 de fev. de 2024 #JornaldaCultura #JC No Jornal da Cultura desta quarta-feira (21) você vai ver: Secretário de Estado dos EUA se encontra com Lula para discutir Gaza e outros assuntos; Chanceler Mauro Vieira volta a pedir reforma urgente na governança global; Seguem negociações sobre futuro da desoneração da folha de pagamento; RJ decreta situação de emergência por conta da dengue e Brasil acumula mais de 560 mil casos; Defesa de Julian Assange tenta último recurso na justiça britânica. Para comentar essas e outras notícias, Karyn Bravo recebe o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, e o cientista político Sergio Fausto. https://www.youtube.com/watch?v=B_TMcltzrNM _________________________________________________________________________________________________________ ------------ ------------- BARROSO CONDENA POLITIZAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: "COMPORTAMENTO DECEPCIONANTE" MyNews Transmitido ao vivo em 21 de fev. de 2024 #segundachamada #MyNews #segundachamada No Segunda Chamada desta quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024, as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, que durante entrevista à GloboNews, criticou a "polarização indevida" das Forças Armadas. Veja também a repercussão sobre o lote de 192 pedidos de afastamento contra o ministro Alexandre de Moraes, relator da investigações contra envolvidos na depredação de prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2024, e investigados por tentativa de golpe de Estado. Para comentar as declarações, Afonso Marangoni e o comentarista João Bosco Rabello recebem o jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles e Rubens Valente, da Agência Pública. https://www.youtube.com/watch?v=enPJUBMP10w _________________________________________________________________________________________________________

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