quarta-feira, 10 de maio de 2017

O EXTERMINADOR

99. O EXTERMINADOR

1 - O Exterminador colocou a automática num coldre especial nas costas, logo acima da região glútea. A arma ficava deitada, o cabo para a direita ou para a esquerda, indiferentemente: o Exterminador atirava com as duas mãos. Com incrível rapidez, o Exterminador sacou a sua 54 Superchata, apontando-a para o peito do Cacique. O Cacique nem piscou. Ele mesmo tinha ensinado aquele ardil ao Exterminador.
"Aprendi isso numa antiga novela americana sobre terroristas negros", disse o Cacique. "É um truque velho, mas surpreendente. Hoje ninguém mais lê. Porém, tudo que eu sei aprendi nos livros." Um leve sorriso na sua boca de lábios finos.
O Exterminador tinha vindo de fora. Era identificado pela letra R.
"E o Exterminador RJ? Por que ele não fez o serviço?", perguntou R.
Havia cinco exterminadores infiltrados em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre. Sua função era matar as autoridades, técnicos e burocratas de alto nível que nunca apareciam em público e assim estavam longe do alcance dos Esquadrões. (Esquadrões: grupos de especialistas em atentados pessoais com explosivos.)
"O trânsito dele está difícil", respondeu o Cacique.
"Qual é o alvo?', perguntou o Exterminador com sotaque carioca, os ll soando como uu. "O G.G.". (G.G.: Governador Geral.)
"Não vai ser fácil", disse o Exterminador com sotaque gaúcho, o l vibrando no céu da boca. Uma pequena demonstração de habilidade para impressionar, ou divertir, o Cacique. R. podia ser infiltrado em qualquer parte do país ou do exterior. Ele assumia qualquer papel. Nem o IVE percebia sua impostura. (IVE: Identificador Vocal Eletrônico.) R. controlava os mínimos gestos - comer, andar, sentar, correr, fumar, até a maneira de pensar ele condicionava ao personagem assumido. O treinamento dos Exterminadores para enganar e matar era tão elaborado e difícil quanto o dos antigos astronautas.
"Você vai receber um aviso. Este é o nosso último contato até você fazer o serviço. Use a primeira oportunidade que aparecer", disse o Cacique.
"O.K.", disse o Exterminador.
"Outra coisa", disse o Cacique, "dentro de um mês os BBB vão iniciar uma nova programação. Isto talvez ajude você. E só." (BBB: especialistas em incêndios e saques, sigla derivada do grito dos terroristas negroamericanos do século XX burn, baby, burn)
O Exterminador olhou a impassível cara enrugada do Cacique. Depois, retirou-se em silêncio.

2 - Pelo vidro inquebrável, o G.G. verificou que quem estava na ante-sala era a sua secretária, D. Nova. O G.G. apertou um botão que acionou um mecanismo trancando uma das portas blindadas da ante-sala e abrindo ao mesmo tempo a outra porta que dava acesso à sua sala.
A secretária entrou com as duas mãos para o alto, o bloco de ditado enfiado no cinto.
"Como está a minha agenda?", perguntou o G.G.
A secretária baixou as mãos lentamente, sempre com as palmas para a frente; quando chegou na altura do cinto, com as pontas dos dedos da mão direita retirou o bloco, enquanto mantinha a mão esquerda espalmada horizontalmente. Depois segurou o bloco com as duas mãos, mantendo-as afastadas quarenta e cinco centímetros do corpo. Exigências do RDE. (RDE: Regulamento de Defesa Especial.)
"Quarta-feira está livre", disse a secretária.
"Pan Cavalcanti desembarca hoje no Galeão. Avisar DEPOSE para alguém esperá-lo. Quero me entrevistar com ele na quarta-feira. 16 horas." (DEPOSE: Departamento de Polícia Secreta.)
"Intercom, circuito fechado, ou vis-à-vis?"
"Circuito fechado", disse G.G.

3 - Na portaria do hotel, em grandes letras de vapor de mercúrio, estava escrito: SE VOCÊ NÃO CONHECE HÁ MUITO TEMPO ESSE (A) HOMEM (MULHER) QUE ESTÁ COM VOCÊ, NÃO VÁ PARA A CAMA COM ELE (A). PROTEJA SUA VIDA.
"Se o povo fosse atrás disso, ninguém ia mais para a cama com ninguém", disse a mulher.
A mulher riu. O Exterminador continuou sério.
"IS?", perguntou o porteiro. (IS: Identificação Social.) O Exterminador balançou a cabeça negativamente.
"Sobretaxa de vinte por cento", disse o porteiro.
"O.K.", disse o Exterminador.
"Quantas horas?", perguntou o porteiro.
"Não sei", disse o Exterminador.
"Mais dez por cento", disse o porteiro.
"O.K.", disse o Exterminador.
O Exterminador e a mulher foram para o quarto.
O Exterminador trancou a porta. O Exterminador e a mulher tiraram a roupa.
A mulher deitou-se na cama.
O Exterminador abriu a bolsa da mulher e retirou um IAAP de couro e alumínio. (IAAP: Instrumento de algolagnia ativo-passiva.)
Da cama, excitadamente, a mulher perguntou: "Você não é um SS, é?" O corpo dela estava todo arrepiado. (SS: Super-Sádico, pessoas que somente sentem prazer matando o parceiro ou parceiros no ato sexual.)
"O que você acha?", perguntou o Exterminador friamente.
"Não sei", disse a mulher.
"Vira as costas", disse o Exterminador.
'Você vai me matar? Se você vai me matar, deixa eu tomar antes um EEE", disse a mulher. (EEE ou 3-E: Estupefaciente de Efeito Estuporante.)
"Vira as costas", disse o Exterminador, golpeando o IMP com força sobre os seios da mulher.
A mulher cobriu os seios com as mãos.
O Exterminador golpeou a barriga da mulher.
Finos riscos de sangue brotaram na pele da mulher.
A mulher virou as costas. Suas nádegas estavam contraídas. Gemidos abafados saíam da sua boca. O Exterminador golpeou as costas e as nádegas da mulher.
O Exterminador deitou-se ao lado da mulher, sobre as marcas de sangue que o seu corpo deixara no lençol. O Exterminador abraçou a mulher com força, mordendo-a na boca até sentir o sangue doce molhar sua língua.
"Amor, me ama, amor", disse a mulher, pronunciando passionalmente A Grande Palavra do CO.
"Amor, amor", disse o Exterminador. (CO: Código de Obscenidades, coleção de palavras de uso rigorosamente interdito.)

4 - Pan Cavalcanti sentou-se no CTCF, olhando para o quadrado de plástico preto à sua frente. (CTCF: Compartimento de Transmissão de Circuito Fechado.) O quadrado preto se iluminou e apareceu o rosto de G.G. "Pan, como vai? Há quanto tempo não nos vemos?" "Um ano", disse Pan.
"Você está bem. Estou gostando da sua cor."
"Isso é a TV. Na verdade não estou cor-de-rosa, não. Estou verde", disse Pan.
"Eu também", disse G.G.
Os dois homens ficaram se examinando, cada um em seu quadrado. "Eu estou precisando de você", disse o G.G. "Como?", perguntou Pan.
"Quero que você assuma o DEUS", disse o G.G. (DEUS: Departamento Especial Unificado de Segurança.)
"O.K. Mas alguém tem que me substituir em Pernambuco", disse Pan. "Já foi indicado", disse o G.G. "O.K.", disse Pan.
"O IPTMM tem observado uma crescente inquietação nas Fuvags. É quase certo que o BBB se aproveitará disso", disse o G.G. (IPTMM: Instituto Pesquisador de Tendências Motivacionais da Massa. FUVAG: Favela Urbana Vertical de Alto Gabarito.)
"Talvez sim, talvez não. Muito óbvio."
"Não podemos correr o risco. São vinte milhões de pessoas nas fuvags. Lembre-se que da última vez morreram quinze mil, só na Zona Sul", disse o G.G. "Eu me lembro", disse Pan.
"O Ministro do Planejamento foi morto na semana passada. Foi morto na cama, ele e suas duas mulheres. Estamos ainda no escuro, investigando. Era absolutamente impossível o vis-à-vis com ele. Esta notícia é secreta."
"O.K."
"Informações, com fator de exatidão oitenta, dizem que o Cacique entrou no país, vindo dos Estados Unidos."
"O Cacique?", disse Pan excitadamente, "aqui?" "Oitenta por cento de exatidão", disse o G.G.
"Então precisamos mesmo ficar preocupados com o ambiente nas fuvags. Qual o estoque de GASPAR?" (GASPAR: Gás paralisante)
"Suficiente. Pan, ouça, não quero que você se preocupe com as explosões urbanas. Isso é rotina. Quero que você se concentre no Cacique. Nós queremos apanhar o Cacique. Será uma grande vitória psico-social."

5 - Segunda-feira, 18. O movimento na estação do Metrô, na rua Uruguaiana com Presidente Vargas, era intenso. Às 17 horas explodiu a primeira bomba, próximo de um dos guichês. Em seguida, mais cinco explosões, a última destruindo vários vagões de uma composição. Muitos gritos e gemidos. Cheiro de roupas e carnes queimadas.
Às 17h30m, cerca de duzentas mil pessoas começaram a destruir os botequins, armazéns, farmácias e lojas dos cortiços da Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Os duzentos mil, em seguida, se deslocaram em direção ao centro da cidade, ao encontro da massa que destruía as estações do Metrô.
Grupos de BBB, comandados pelo rádio, armados de metralhadoras, espalharam-se pela cidade atirando bombas EXPLA nos edifícios e veículos. (EXPLA: Explosivo Plástico.)

6 - Terça-feira, dia 26. Pelos cálculos eletrônicos, apenas 8 mil pessoas morreram nas agitações da semana. Sociólogos se surpreenderam com o pequeno número de perdas. As Forças de Repressão Anti-Social, usando GASPAR e IE-IE-IE, dominaram a situação. Trezentas mil pessoas ficaram desabrigadas. (IE-IE-IE: Irritante Epidérmico Triplo Concentrado.)

7 - Num carro com vidros à prova de bala, Pan percorreu os dois grandes guetos da Zona Sul, as fuvags de Copacabana e Ipanema. Os caminhões da Limpeza Pública recolhiam os cadáveres para levá-los aos fornos crematórios subterrâneos da Praça XV de Novembro e do Largo da Carioca. Os cadáveres não eram identificados. Seriam cremados com as roupas que usavam. Do terraço de um velho prédio em ruínas alguém atirou num dos guardas da Limpeza Pública. Dois guardas examinaram o colega caído no chão. Depois colocaram-no junto com os outros cadáveres num dos caminhões.
Pelo rádio, em código, Pan transmitiu a seguinte mensagem:
- ATENÇÃO DEUS ATENÇÃO DEUS CHEFES DE DIVISÃO REUNIÃO HOJE 18 H LEVO PRISIONEIRO IMPORTANTE PAN.
Dirigindo em alta velocidade, Pan chegou a Santa Cruz. Parou o carro na garagem de um edifício novo, subiu ao 74a andar.
Na porta do apartamento 7404 estava embutido um microfone tendo em cima escrito IVE.
"Encomenda para o Chefe", disse Pan encostando a boca no microfone.
A porta abriu. Dentro da sala estava um jovem de óculos. O disparo de Pan furou a lente dos óculos, entrou pelo olho e varou a cabeça do rapaz, que caiu no chão. Os óculos continuaram no seu rosto. O barulho da arma foi pouco maior do que um sopro. Super-silenciador.
O Chefe, que estava deitado na cama, levantou-se quando viu Pan entrar no seu quarto. Pelo movimento do corpo, Pan viu que o chefe era canhoto. Com grande precisão Pan atirou no cotovelo esquerdo do Chefe, partindo o seu braço. "Eu quero você vivo", disse Pan

8 - Nos subterrâneos do DEPOSE, um velho guarda ensinava um guarda mais jovem a montar o PERSAB. (PERSAB: sigla abreviatura de Persuasão Absoluta, instrumento de tortura física. Não confundir com PERCOM, abreviatura de Persuasão Compulsiva, também um instrumento de tortura, mas apenas psíquica.)
"O PERSAB é fácil de montar", disse o velho, "basta apenas conhecer um pouco de mecânica e um pouco de eletrônica."
O velho ligou o fio dos dois audiofones no painel eletrônico.
"Se a luz vermelha acender quando você aperta este botão, é sinal que a ligação está correta. Vê como é simples."
O guarda jovem seguia atentamente tudo o que o velho fazia.
"As ligações do eletrochoque são enfiadas aqui nesta tomada. É preciso não confundir a parte de choque com a parte de som. Uma é letra S, está vendo? A outra é C. A verificação é feita com uma luz vermelha também. Viu?" Click.
Constritor testicular, sonda uretral escamada, clister gasoso e líquido, agulhas especiais - o guarda foi colocando todos os instrumentos sobre uma mesa coberta com uma toalha branca ao lado da cama de ferro.
"Este trabalho é muito fácil de fazer. Vou lhe dar um conselho: agarre esta oportunidade com unhas e dentes. Aqui você tem um bom emprego para o resto da vida. Enquanto a índole do nosso povo for a mesma, você está garantido. E mudar a índole do nosso povo é impossível, você não acha?"

9 - O Chefe estava deitado na cama de ferro.
A câmara e o microfone de TV, operados na sala do Q.G., aproximaram-se do rosto do Chefe.
"Nós só queremos saber em que lugar está o indivíduo denominado Cacique", disse o G.G., através do alto-falante.
"Não adianta falar", disse Pan, "nós arrebentamos os tímpanos dele. As perguntas têm que ser feitas por escrito. Ele ainda enxerga alguma coisa."
Num dos cantos da sala o guarda velho balançou a cabeça.
Pan escreveu numa cartolina branca, em letras de forma grandes: O GOVERNADOR GERAL ESTÁ VENDO VOCÊ PELA TELEVISÃO. ELE QUER SABER ONDE PODEMOS ENCONTRAR O CACIQUE. SE VOCÊ DISSER SERÁ POUPADO.
"Limpem os olhos dele", disse Pan.
Os dois guardas enxugaram com esponjas e lenços os olhos do Chefe. Ao ver a cartolina, o Chefe fechou os olhos.
"Ele é duro", disse Pan, "nem sequer conseguimos saber há quanto tempo ele chefia os BBB."
"O seu trabalho, Pan, tem sido altamente comendável, brilhante mesmo", disse o G.G.
Pan deu uma volta na roda do aparelho constritor testicular.
O guarda velho disse baixinho para o jovem: "Nunca vi serviço tão mal feito. Assim ele vai matar o homem. Mas quem está dirigindo o serviço é ele, que parece não ter experiência, mas está com as ordens, entendeu?"
Pan escreveu numa outra cartolina a palavra EUNUCO e colocou-a na frente dos olhos do Chefe. (EUNUCO: Eunuco)
O Chefe fechou os olhos.
"Você me põe a par do que for acontecendo", disse o G.G. desligando a televisão. A câmara e o microfone recuaram para o nicho da parede. O Chefe estava imóvel na cama. "Acho que ele foi apertado demais", disse o guarda velho. "Como assim?", perguntou Pan.
"O dr. Baltar, que era sociopsicólogo, às vezes deixava o sujeito preso um mês, sem encostar a mão dele, sem botar no aparelho, pra deixar o medo crescer." "Persab ou Percom?", perguntou Pan secamente. "No Persab."
"Esse doutor não tinha pressa e eu tenho. O que aconteceu com ele?" "Foi apanhado", disse o guarda velho, constrangido. "Um Exterminador". Pan virou as costas para os guardas, curvando-se sobre o corpo do Chefe. Pan colocou o ouvido sobre a boca do Chefe. "Silêncio", disse Pan, para os guardas.
Pan levantou a cabeça do Chefe, uma das mãos no seu queixo, a outra na sua nuca. A boca de um e o ouvido de outro ficaram algum tempo colados. "Ele acabou de confessar tudo. Preciso falar com o G.G.", disse Pan. Pan saiu apressadamente.
"A rotina é esta: ao terminar o serviço, o CONTROLE é consultado e decide, de acordo com o computador eletrônico, para onde vai o preso, se é liquidado ou recuperado", explicou o guarda velho. (CONTROLE: Controle.)
O guarda ligou o INTERCOM e pediu CONTROLE. (INTERCOM: Intercomunicação direta.)
"Preso C-TBS-l.487.018. Destino." "Um momento", respondeu Controle. Pouco depois, Controle decidia, para surpresa do guarda, que o preso devia ir para Recuperação.

10 - Pelo INTERCOM Pan ligou para o G.G. "Scramble", disse Pan.
"Pronto. Ninguém pode entrar na linha. Adiante", disse o G.G.
"O Chefe falou. Preciso entrevista urgente. Supersecreta. Vis-à-vis", disse Pan.
"Vis-à-vis? Você sabe que vis-à-vis só em casos excepcionais", disse o G.G.
"O caso é excepcional. Sua vida corre perigo. Não confie em ninguém", disse Pan.
"Está bem. Pode vir", disse G.G.

11 - Pelo vidro o G.G. observou Pan. Pan parecia calmo. O G.G. apertou o botão. Pan entrou com as mãos para o alto.
"Não temos tempo a perder. D. Nova é um Exterminador. Temos que pegá-Ia imediatamente", disse Pan.
"D. Nova? Impossível", disse o G.G.
"O Chefe confessou tudo. Ele não podia ter inventado, o trabalho de D. Nova é secreto."
"Eu digo que é impossível", disse o G.G.
"Não vamos perder tempo", disse Pan, com impaciência.
"Vou chamá-Ia", disse o G.G.
"Não. Ela pode ter um mini-explosivo de alta potência escondido no corpo. Há outra saída daqui? Eu gostaria de surpreendê-Ia."
"Há uma saída de emergência atrás da estante". disse o G.G.
"Então abre que eu vou sair por ela", disse Pan.
Uma luz vermelha acendeu no INTERCOM.
"Um momento", disse G.G. tirando o receptor do gancho.
G.G. escutou algum tempo.
"Era Controle", disse G.G. desligando o INTERCOM. "Disseram que o Chefe foi morto no DEPOSE. Quebraram o pescoço dele."
Por um segundo G.G. olhou o rosto de Pan. Subitamente G.G. enfiou a mão dentro do paletó. Mas o Exterminador foi mais rápido. Sua 54 Superchata detonou abrindo um buraco em cima do olho direito do G.G. que caiu de bruços sobre o braço que segurava a própria arma ainda dentro do paletó.
O Exterminador curvou-se sobre o corpo caído. Apoiou o cano da arma na base do crânio do G.G. e detonou uma segunda vez.
"É preciso tomar cuidado, a medicina de hoje está muito adiantada", pensou o Exterminador enquanto pisava nos miolos do G.G. espalhados pelo chão.
RUBEM FONSECA



"Deixemos de coisas, cuidemos da vida /
Senão chega a morte ou coisa parecida /
E nos arrasta, moço, sem ter visto a vida"
Belchior (1946-2017)


Na Hora do Almoço
Belchior


O Exterminador do Futuro: Gênesis - Trailer Legendado

Pois meus olhos vidram ao te ver /
São dois fãs, um par /
Pus nos olhos vidros para poder /
Melhor te enxergar /
Nando Reis


luz dos olhos - cassia Eller

Referências

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https://youtu.be/d_YB1PTPLcc
https://youtu.be/yHLyOLE6YW4
https://youtu.be/DbCXNZbXbq4

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