Diante de Moro, Lula foi mais Lula
do que nunca, um fingidor
O RÉU CLAMA por provas, se diz vitima de uma "caçada jurídica", mas não dá mostras de que seja capaz de fornecer ao juiz elementos suficientes para que firme convicção sobre sua inocência. Cobra dos investigadores assertividade, mas na condição de investigado oferece apenas evasivas. Acusa os meios de comunicação de produzir contra ele notícias negativas baseadas em "ilações", embora tenha tido sempre todo o espaço disponível e nunca se disposto a ocupá-lo com entrevistas de perguntas livres e participação de profissionais não alinhados, independentes.
Luiz Inácio da Silva, o réu em tela, acha que a história o absolverá e por isso busca escrever uma versão que lhe seja favorável nesse presumido julgamento futuro. O problema, contudo, são os fatos, e neles se baseiam os historiadores. Noticia disso dá a trajetória do inspirador dessa pretendida absolvição histórica, Fidel Castro. As próximas gerações conhecerão o herói de Sierra Maestra, mas saberão também de seu legado ditatorial e opressor de um povo sem liberdade nem condições minimamente confortáveis de sobrevivência.
A história de Lula é diferente. Fruto da redemocratização do Brasil, cresceu na política justamente porque a nova ordem institucional garantia direitos coletivos e individuais fundamentais, entre os quais a liberdade de expressão, reunião, manifestação, votação etc. Conceitos absorvidos de maneira completa da sociedade, que passou a defendê-los com uma convicção tal que as investidas autoritárias do PT em geral, de Lula em particular, não prosperaram.
Aos esquecidos, dois exemplos: a tentativa de criar um conselho para regular e fiscalizar a atividade da imprensa e o arroubo ditatorial de Lula de ordenar a suspensão do visto do correspondente do The New York Times, Larry Rother, porque o jornalista discorrera sobre a amizade do presidente com as bebidas alcoólicas. A sociedade já devidamente consciente rejeitou as duas ideias, obrigando o petismo de resultados autocráticos a recuar. A tendência ao despotismo, no entanto, estaria presente sempre: na ojeriza à existência de oposição, no regozijo com a popularidade quase unânime e agora na tentativa de transformar seus investigadores em inimigos da pátria.
Diante do juiz Sergio Moro, interlocutor frio, lógico e imune às iniciativas canhestras de estabelecer identificação artificial, Lula foi mais Lula do que nunca. Mentiu, tergiversou, fez o que sabe fazer melhor: exercitar suas características de fingidor. Fingindo tão completamente que finge sentir que é dor a dor que deveras sente. Fernando Pessoa criou seu fingidor no espelho.
E a dor, aquela do medo de atravessar o espelho, vai ser estancada pelo receio de recair, outra vez sentir o que jamais gostaria de sentir. Por outra, me mantenho sóbria e chamo outros a fazer o mesmo. A fim de que possamos vigiar, fiscalizar, analisar e, enfim, concluir que a vida é a vida. Absoluta e maravilhosa. A despeito da roubalheira que nos assola.
DORA
KRAMER - REVISTA VEJA
LA HISTORIA ME ABSOLVERÁ
Señores
magistrados:
Nunca
un abogado ha tenido que ejercer su oficio en tan difíciles condiciones; nunca
contra un acusado se había cometido tal cúmulo de abrumadoras irregularidades.
Uno y otro, son en este caso la misma persona. Como abogado, no ha podido ni
tan siquiera ver el sumario y, como acusado, hace hoy setenta y seis días que
está encerrado en una celda solitaria, total y absolutamente incomunicado, por
encima de todas las prescripciones humanas y legales.
Quien
está hablando aborrece con toda su alma la vanidad pueril y no están ni su
ánimo ni su temperamento para poses de tribuno ni sensacionalismo de ninguna
índole. Si he tenido que asumir mi propia defensa ante este tribunal se debe a
dos motivos. Uno: porque prácticamente se me privó de ella por completo; otro:
porque sólo quien haya sido herido tan hondo, y haya visto tan desamparada la
patria y envilecida la justicia, puede hablar en una ocasión como ésta con
palabras que sean sangre del corazón y entrañas de la verdad.
No
faltaron compañeros generosos que quisieran defenderme, y el Colegio de
Abogados de La Habana designó para que me representara en esta causa a un
competente y valeroso letrado: el doctor Jorge Pagliery, decano del Colegio de
esta ciudad. No lo dejaron, sin embargo, desempeñar su misión: las puertas de
la prisión estaban cerradas para él cuantas veces intentaba verme; sólo al cabo
de mes y medio, debido a que intervino la Audiencia, se le concedieron diez
minutos para entrevistarse conmigo en presencia de un sargento del Servicio de
Inteligencia Militar. Se supone que un abogado deba conversar privadamente con
su defendido, salvo que se trate de un prisionero de guerra cubano en manos de
un implacable despotismo que no reconozca reglas legales ni humanas. Ni el
doctor Pagliery ni yo estuvimos dispuestos a tolerar esta sucia fiscalización
de nuestras armas para el juicio oral. ¿Querían acaso saber de antemano con qué
medios iban a ser reducidas a polvo las fabulosas mentiras que habían elaborado
en torno a los hechos del cuartel Moncada y sacarse a relucir las terribles
verdades que deseaban ocultar a toda costa? Fue entonces cuando se decidió que,
haciendo uso de mi condición de abogado, asumiese yo mismo mi propia defensa.
A História me Absolverá
TÍTULO
DO LIVRO: A HISTÓRIA ME ABSOLVERÁ
AUTOR: FIDEL CASTRO
DEITORA: ALFA-OMEGA
O livro A História me Absolverá é considerado um valioso documento histórico e um dos textos mais importantes para compreensão da conjuntura histórica que antecedeu a Revolução Cubana. Trata-se da íntegra do discurso de defesa de Fidel Castro frente ao Tribunal de Exceção do governo de Fulgêncio Batista, por ocasião do julgamento que Fidel foi submetido pela ditadura cubana, após ter liderado o levante ao quartel e Moncada (tentativa de derrubar Fulgêncio Batista), em 26 de julho de 1953.
Segundo o próprio Fidel, não se trata de um texto de literatura revolucionária marxista, e sim um discurso em defesa da democracia, contra a injustiça social, a corrupção e violência policial que marcaram a vida de Cuba anos antes da revolução.
Nesse sentido, o livro resgata de forma detalhada a história de Cuba pré-revolucionária, não só no período da ditadura de Batista como das épocas que o antecederam, fornecendo assim, dados necessários para o enriquecimento das discussões sobre o fenômeno político cubano hoje, cujo interesse cresce dia a dia em nosso país e no resto do mundo.
AUTOR: FIDEL CASTRO
DEITORA: ALFA-OMEGA
O livro A História me Absolverá é considerado um valioso documento histórico e um dos textos mais importantes para compreensão da conjuntura histórica que antecedeu a Revolução Cubana. Trata-se da íntegra do discurso de defesa de Fidel Castro frente ao Tribunal de Exceção do governo de Fulgêncio Batista, por ocasião do julgamento que Fidel foi submetido pela ditadura cubana, após ter liderado o levante ao quartel e Moncada (tentativa de derrubar Fulgêncio Batista), em 26 de julho de 1953.
Segundo o próprio Fidel, não se trata de um texto de literatura revolucionária marxista, e sim um discurso em defesa da democracia, contra a injustiça social, a corrupção e violência policial que marcaram a vida de Cuba anos antes da revolução.
Nesse sentido, o livro resgata de forma detalhada a história de Cuba pré-revolucionária, não só no período da ditadura de Batista como das épocas que o antecederam, fornecendo assim, dados necessários para o enriquecimento das discussões sobre o fenômeno político cubano hoje, cujo interesse cresce dia a dia em nosso país e no resto do mundo.
Fidel Castro : La historia me
absolverá [Completo]
O mundo, como nunca antes na
história desse universo, já me condena
Filosofia
Maria Gadú
Composição: Noel
Rosa e Andre Filho (1933)
O
mundo me condena,
e
ninguém tem pena
Falando
sempre mal do meu nome
Deixando
de saber
se
eu vou morrer de sede
Ou
se eu vou morrer de fome
Mas
a filosofia hoje me auxilia
a
viver indiferente assim
Nessa
prontidão sem fim
Vou
fingindo que sou rico
pra
ninguém zombar de mim.
Não
me incomodo que você me diga
que
a sociedade é minha inimiga
Pois,
vivendo nesse mundo,
vivo
escravo do meu samba.
Muito
embora vagabundo.
Quanto
a você da aristocracia
que
tem dinheiro, mas não compra alegria
Há
de viver eternamente
sendo
escravo dessa gente
que
cultiva hipocrisia.
"I told you I was trouble
You know that I'm no good"
Filosofia- Noel Rosa e André Filho
Gustavo
Giovelli - saxalto e Clarinet
Luis Giovelli - piano e contra-baixo
Luciano Bola – percussão
Luis Giovelli - piano e contra-baixo
Luciano Bola – percussão
Noel Rosa
Mário Reis
Como Nunca Antes na História do
Brasil e do Mundo
Com
uma condição: ressurreição impossivel.......senão:"Ai de mim! Ai de nós!'
JESUS CRISTO VISITA LULA!!!
Lula
discursava para dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú em São Paulo,
quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando
chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido.
Então,
Lula dirigindo-se à multidão diz:
-
Atenção companheiros...!
O
companheiro Jesus Cristo aqui, quer dizer algumas palavras para vocês.
Jesus
pega o microfone e diz:
-Povo
brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma
que eu fiz...?
O
povo responde:
-
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
Não
é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a
todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se
alimentar.....?
-
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!! -
Respondeu o povão.
Não
é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim
como eu curei os enfermos....?
O
povo grita:
-
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
Não
foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas....?
O
povo gritou ainda mais forte:
-
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!
Então
o que vocês estão esperando para crucificar esse filho da puta???
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa
Referência
http://roa.ult.edu.cu/bitstream/123456789/343/1/la-historia-me-absolvera-fidel-castro.pdf
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=343
https://youtu.be/cjQk2LAm5B4
https://youtu.be/W1yzYiZj_rY
https://youtu.be/_05mn8cKHpo
https://youtu.be/9qg4aAixzRc
https://youtu.be/Vp-aptG256Q
http://www.tanto.com.br/fernandopessoa-autopsicografia.htm
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