quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Último


Almanaque

Malfadado

Dico, che quando l'anima mal nata...2

Nem CXXII

Sem CXXIII

ADVERTÊNCIA
Quando o conselheiro Aires faleceu, acharam-se-lhe na secretaria sete cadernos manuscritos, rijamente encapados em papelão. Cada um dos primeiros seis tinha o seu número de ordem, por algarismos romanos, I, II, III, IV, V, VI, escritos a tinta encarnada. O sétimo trazia este título: Último.
A razão desta designação especial não se compreendeu então nem depois. Sim, era o último dos sete cadernos, com a particularidade de ser o mais grosso, mas não fazia parte do Memorial, diário de lembranças que o conselheiro escrevia desde muitos anos e era a matéria dos seis. Não trazia a mesma ordem de datas, com indicação da hora e do minuto, como usava neles. Era uma narrativa; e, posto figure aqui o próprio Aires, com o seu nome e título de conselho, e, por alusão, algumas aventuras, nem assim deixava de ser a narrativa estranha à matéria dos seis cadernos. Último por quê?
A hipótese de que o desejo do finado fosse imprimir este caderno em seguida aos outros, não é natural, salvo se queria obrigar à leitura dos seis, em que tratava de si, antes que lhe conhecessem esta outra história, escrita com um pensamento interior e único, através das páginas diversas. Nesse caso, era a vaidade do homem que falava, mas a vaidade não fazia parte dos seus defeitos. Quando fizesse, valia a pena satisfazê-la? Ele não representou papel eminente neste mundo; percorreu a carreira diplomática, e aposentou-se. Nos lazeres do ofício, escreveu o Memorial, que, aparado das páginas mortas ou escuras, apenas daria (e talvez de) para matar o tempo da barca de Petrópolis.
Tal foi a razão de se publicar somente a narrativa. Quanto ao título, foram lembrados vários, em que o assunto se pudesse resumir, Ab ovo, por exemplo, apesar do latim; venceu, porém, a idéia de lhe dar estes dois nomes que o próprio Aires citou uma vez:
ESAÚ E JACÓ

Dico, che quando l'anima mal nata...
Dante


CAPÍTULO CXXI / ÚLTIMO


“Aires sabia que não era a herança, mas não quis repetir que eles eram os mesmos, desde o útero. Preferiu aceitar a hipótese, para evitar debate, e saiu apalpando a botoeira, onde viçava a mesma flor eterna.”

Castor e Pólux foram os nomes que um deputado pôs aos dois gêmeos, quando eles tornaram à Câmara, depois da missa do sétimo dia. Tal era a união que parecia aposta.

Entravam juntos, andavam juntos, saíam juntos. Duas ou três vezes votaram juntos, com grande escândalo dos respectivos amigos políticos. Tinham sido eleitos para se baterem, e acabavam traindo os eleitores. Ouviram nomes duros, repreensões acerbas. Quiseram renunciar ao cargo; Pedro, entretanto, achou um meio conciliatório.

— O nosso dever político é votar com os amigos, disse ele ao irmão. Votemos com eles.

Mamãe só nos pediu concórdia pessoal. Na tribuna, sim, ninguém nos levará a atacar um ao outro; no debate e no voto podemos e devemos dissentir.

— Apoiado; mas, se você um dia achar que deve vir para os meus arraiais, venha. Você nem eu hipotecamos o juízo.

— Apoiado.

Pessoalmente, nem sempre havia este acordo. Os contrastes não eram raros, nem os ímpetos, mas a lembrança da mãe estava tão fresca, a morte tão próxima, que eles sopitavam qualquer movimento, por mais que lhes custasse, e viviam unidos. Na Câmara, o dissentimento político e a fusão pessoal cada vez os fazia mais admiráveis.

A Câmara terminou os seus trabalhos em dezembro. Quando tornou em maio seguinte, só Pedro lhe apareceu. Paulo tinha ido a Minas, uns diziam que a ver noiva, outros que a catar diamantes, mas parece que foi só a passeio. Pouco depois regressou, entrando na Câmara sozinho, ao contrário do ano anterior em que os dois irmãos subiam as escadas juntos, quase pegados. O olho dos amigos não tardou em descobrir que não viviam bem, pouco depois que se detestavam. Não faltou indiscreto que lhes perguntasse a um e a outro o que houvera no intervalo das duas sessões; nenhum respondia nada. O presidente da Câmara, a conselho do líder, nomeou-os para a mesma comissão. Pedro e Paulo, cada um por sua vez, foram pedir-lhe que os dispensasse.

— São outros, disse o presidente na sala do café.

— Totalmente outros, confirmaram os deputados presentes.

Aires soube daquela conclusão no dia seguinte, por um deputado, seu amigo, que morava em uma das casas de pensão do Catete. Tinha ido almoçar com ele, e, em conversação, como o deputado soubesse das relações de Aires com os dois colegas, contou-lhe o ano anterior e o presente, a mudança radical e inexplicável. Contou também a opinião da Câmara.

Nada era novidade para o conselheiro, que assistira à ligação e desligação dos dois gêmeos. Enquanto o outro falava, ele ia remontando os tempos e a vida deles, recompondo as lutas, os contrastes, a aversão recíproca, apenas disfarçada, apenas interrompida por algum motivo mais forte, mas persistente no sangue, como necessidade virtual. Não lhe esqueceram os pedidos da mãe, nem a ambição desta em os ver grandes homens.

— O senhor que se dá com eles diga-me o que é que os fez mudar, concluiu o amigo.

— Mudar? Não mudaram nada; são os mesmos.

— Os mesmos?

— Sim, são os mesmos.

— Não é possível.

Tinham acabado o almoço. O deputado subiu ao quarto para se compor de todo. Aires foi esperá-lo à porta da rua. Quando o deputado desceu, vinha com um achado nos olhos.

— Ora, espere, não será... Quem sabe se não será a herança da mãe que os mudou? Pode ter sido a herança, questões de inventário...

Aires sabia que não era a herança, mas não quis repetir que eles eram os mesmos, desde o útero. Preferiu aceitar a hipótese, para evitar debate, e saiu apalpando a botoeira, onde viçava a mesma flor eterna.

ESAÚ E JACÓ
Machado de Assis




Os dióscuros
Por Ana Paula de Araújo

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Os dióscuros são os gêmeos Castor e Polideuces (ou Pólux), filhos de Zeus e Leda, esposa do rei de Esparta. Segundo a lenda, os gêmeos têm a mesma mãe, mas pais diferentes. Por isso, Polideuces era imortal, enquanto Castor não era.

A história começa com Leda, mãe dos gêmeos, e recém-casada com Tíndaro, rei de Esparta. Zeus fica fascinado com a beleza da jovem, mas sabia que iria ser recusado por ela. Então, ele se transforma em um belo cisne e se aproxima de Leda enquanto esta tomava banho em um rio.

A jovem aprecia o animal, pondo no colo e o acariciando. Alguns meses depois, Leda sente fortes dores e vê saindo de seu ventre dois ovos: do primeiro, nascem Castor e Helena, do segundo, Pólux e Clitemnestra. Em cada ovo um filho de Zeus, Helena e Pólux, imortais, enquanto os outros, filhos de Tíndaro, mortais como os outros seres humanos.

Mesmo sendo filhos de pais diferentes, Castor e Pólux desenvolvem a mais bela amizade e se tornam inseparáveis, daí serem chamados dióscuros (filhos de Zeus).

Castor especializou-se em domesticar cavalos e Pólux tornou-se um excelente lutador.

Participaram das duas das mais famosas aventuras da Grécia Antiga: a caçada ao Javali de Cálidon e a expedição dos Argonautas.

Mas a mais famosa aventura dos dióscuros foi a disputa com os gêmeos da Messênia, Idas e Linceu, seus primos.

Castor e Pólux sequestraram as noivas dos primos na véspera do casamento, por terem apaixonado-se pelas moças.

Na disputa, Castor foi morto por Idas e Pólux matou Linceu, mas ficou ferido. Idas atacou então Pólux, mas foi fulminado por Zeus, que desceu do Olimpo e contou a Pólux que ele era seu filho, e imortal; Castor era apenas filho de Tíndaro, e mortal. O jovem então suplicou ao pai que não o separasse do irmão.

Zeus, comovido com a fraternidade dos dois, estabeleceu que Pólux dividiria sua imortalidade com o irmão e então eles passariam um dia juntos no Hades e o outro no Olimpo.

Para celebrar o amor fraterno dos dois, Zeus decide transformá-los na constelação de gêmeos, e assim nunca mais se separariam, nem mesmo com a morte.

Os gêmeos dióscuros foram representados na iconografia grega como dois jovens cavaleiros, sempre juntos, usando um capacete oval.

Eles eram lembrados na busca da vitórias em batalhas e no perigo de naufrágios. Os marinheiros consideravam o fogo-de-santelmo uma personificação dos dióscuros e, portanto, um bom presságio, pois no decorrer de uma tempestade que assolou o navio Argos durante a viagem, Zeus auxiliou os Argonautas, surgindo sobre a cabeça dos Dióscuros chamas azuladas e desaparecendo a tempestade (desde então que quando surgiam chamas nos mastros das embarcações - Fogo-de-Santelmo - se pensava que fosse Castor e Pólux a amainar a tempestade). São tidos como padroeiros dos navegantes.

Fontes:
COMMELIN, P. Mitologia Grega e Romana. Trad. E. Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
KERÉNYI, C. Os Heróis Gregos. Trad. O.M. Cajado. São Paulo: Cultrix, 1993.
Arquivado em: Mitologia Grega



Esaú e Jacó: de rivalidades e progenitura
Sílvia Maria Azevedo
UNESP-Assis



Supremo Tribunal Federal

INQUÉRITO 4.621 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. ROBERTO BARROSO
AUTOR(A/S)(ES) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
INVEST.(A/S) :MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA
ADV.(A/S) :ANTONIO CLAUDIO MARIZ DE OLIVEIRA E

OUTRO(A/S)

INVEST.(A/S) :RODRIGO SANTOS DA ROCHA LOURES
ADV.(A/S) :CEZAR ROBERTO BITENCOURT E OUTRO(A/S)
INVEST.(A/S) :RICARDO CONRADO MESQUITA
ADV.(A/S) :FABIO TOFIC SIMANTOB
INVEST.(A/S) :ANTONIO CELSO GRECCO
ADV.(A/S) :FÁBIO TOFIC SIMANTOB E OUTRO(A/S)

DECISÃO:

EMENTA: INQUÉRITO PENAL.
INVESTIGAÇÃO DO PRESIDENTE DA
REPÚBLICA E DE OUTROS. RELATÓRIO
CONCLUSIVO DA POLÍCIA FEDERAL.
INDICIAMENTOS E PEDIDOS DE PRISÃO
PREVENTIVA, SEQUESTRO E BLOQUEIO
DE BENS.
1. Encaminhamento do resultado das
investigações à Procuradoria-Geral da
República, para decidir acerca do
oferecimento de denúncia e para se
manifestar sobre pedidos de prisão
preventiva, sequestro e bloqueio de bens.
2. Proibição de se ausentarem do país aos
investigados que tiveram a prisão
preventiva requerida.

1. Trata-se de Relatório Conclusivo de Polícia Judiciária
referente ao Inquérito 4621 – STF, sob minha relatoria e supervisão, no qual se apura se houve favorecimento a empresas concessionárias de

Supremo Tribunal Federal

INQ 4621 / DF

terminais portuários e recebimento de vantagens indevidas por
autoridades públicas na edição do Decreto no 9.048, de 10.05.2017
(“Decreto dos Portos”). O trabalho foi conduzido diligentemente pelo
Delegado da Polícia Federal Cleyber Malta Lopes, cujo compromisso na
preservação dos dados sigilosos merece registro.

2. De acordo com o Relatório, foram produzidas, no
âmbito do inquérito, provas de naturezas diversas, que incluíram
colaborações premiadas, depoimentos, informações bancárias, fiscais,
telemáticas e extratos de telefone, laudos periciais, informações e
pronunciamentos do Tribunal de Contas da União, bem como foram
apurados fatos envolvendo propinas em espécie, propinas dissimuladas
em doações eleitorais, pagamentos de despesas pessoais por interpostas
pessoas – físicas e jurídicas –, atuação de empresas de fachada e contratos
fictícios de prestação de serviços, em meio a outros.

3. Com base em tais elementos, a autoridade policial
responsável pela investigação apontou a ocorrência dos seguintes crimes:
corrupção passiva (Código Penal, art. 317), corrupção ativa (Código
Penal, art. 333), lavagem de dinheiro (Lei no 9.613/1998, art. 1o) e
organização criminosa (Lei no 12.850/2013, art. 1o, § 1o), sendo esta
organização dividida em quatro núcleos: político, administrativo,
empresarial (ou econômico) e operacional (ou financeiro). E, diante do
quadro que relatou, concluiu pelo indiciamento dos seguintes
investigados:

1. Michel Miguel Elias Temer Lulia
2. Rodrigo Santos da Rocha Loures
3. Antônio Celso Grecco
4. Ricardo Conrado Mesquita
5. Gonçalo Borges Torrealba
6. João Baptista Lima Filho
7. Maria Rita Fratezi

2

Supremo Tribunal Federal

INQ 4621 / DF

8. Carlos Alberto Costa
9. Carlos Alberto Costa Filho
10. Almir Martins Ferreira
11. Maristela de Toledo Temer Lulia.
4. Por força de mandamento constitucional, cabe ao
Ministério Público Federal, titular da ação penal, a decisão acerca do
oferecimento ou não de denúncia, à luz dos elementos produzidos pela autoridade policial. Por essa razão, devem os autos ser encaminhados prontamente ao Parquet.

5. Além do Relatório Conclusivo, com os indiciamentos acima referidos, a autoridade policial representou, igualmente, em peça apartada, pelo sequestro e bloqueio de bens de todos os indiciados, assim como pela prisão preventiva dos seguintes investigados:

1. João Baptista Lima Filho
2. Carlos Alberto Costa
3. Maria Rita Fratezi
4. Almir Martins Ferreira

6. Aguardarei a manifestação do Ministério Público quanto aos requerimentos de sequestro e bloqueio de bens, assim como do pedido de prisão preventiva. Determino, no entanto, desde logo, a proibição de se ausentarem do país aos investigados que tiveram sua prisão processual solicitada pela autoridade policial.

À Procuradoria-Geral da República.
Publique-se. Intimem-se. Oficie-se.
Brasília, 16 de outubro de 2018.
Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO

Relator

Documento assinado digitalmente

3

Supremo Tribunal Federal

Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001. O documento pode ser acessado pelo endereço
http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticarDocumento.asp sob o código 0E67-0273-30CA-E2C2 e senha 3785-3E81-F9C5-7839


Temer também ganhou um powerpoint
Brasil 17.10.18 20:16

"No relatório de indiciamento de Michel Temer, a Polícia Federal colocou Michel Temer no topo da organização criminosa, integrando o chamado “núcleo político” ao lado do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures.

O coronel Lima e seu sócio formavam o núcleo operacional/financeiro, enquanto os donos da Rodrimar e da Libra compunham o núcleo econômico/empresarial.

Impressionante."





https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2018/10/nucleo-de-p%C3%A9.png




https://www.oantagonista.com/brasil/temer-tambem-ganhou-um-powerpoint/



MACHADO DE ASSIS: DICO, CHE QUANDO L’ANIMA MAL NATA/ MACHADO DE ASSIS: DICO, CHE QUANDO L’ANIMA MAL NATA
Teresinha V. Zimbrão da Silva

Resumo

Neste trabalho, estudaremos a apropriação machadiana de Dante em <i>Esaú e Jacó</i>, penúltimo romance de Machado de Assis. Explicitaremos que <i>A Divina Comédia</i>, apropriada pelo escritor brasileiro em seu romance, é submetida a um processo de atualização para um contexto muito distinto do original, ou seja, o Brasil oitocentista, periferia de um mundo moderno e secularizado.
In this work, we shall study Machadean appropriation of Dante in <i>Esaú e Jacó</i>, the penultimate novel of Machado de Assis. We will show that <i>The Divine Comedy</i>, appropriated by the Brazilian writer in his novel, is subjected to an updating process which places it in a context that is different from the original one, in other words, eighteenth century Brazil, periphery of the modern and secular world.

Palavras-chave

apropriação; sagrado; profano; Machado de Assis. / appropriation; sacred; profane; Machado de Assis.



“2 O verso, que pode ser traduzido como “Digo, que quando a alma malfadada…”, está no canto v do Inferno, primeiro livro da Divina Comédia, de Dante Alighieri (1265-1321).”


Almanaque
Chico Buarque
Letra




  
Ó menina vai ver nesse almanaque
como é que isso tudo começou
Diz quem é que marcava o tic-tac
e a ampulheta do tempo disparou
Se mamava se sabe lá em que teta
o primeiro bezerro que berrou
Me diz, me diz, me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Quem penava no sol a vida inteira
como é que a moleira não rachou
Me diz, me diz
Quem tapava esse sol com a peneira
e quem foi que a peneira esfuracou
Me diz, me diz, me diz por favor
Quem pintou a bandeira brasileira
Que tinha tanto lápis de cor
Me diz, me diz, me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Diz quem foi que fez o primeiro teto
Que o projeto não desmoronou
Quem foi esse pedreiro esse arquiteto
E o valente primeiro morador
Me diz, me diz, um morador
Diz quem foi que inventou o analfabeto
E ensinou o alfabeto ao professor
Me diz, me diz
Me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Quem é que sabe o signo do capeta
E o ascendente de Deus Nosso Senhor
Nosso Senhor
Quem não fez a patente da espoleta
Explodir na gaveta do inventor
Me diz, me diz, me diz por favor
Quem tava no volante do planeta
Que o meu continente capotou
Me responde por favor
Pra onde vai o meu amor
Quando o amor acaba
Vê se tem no almanaque, essa menina,
Como é que termina um grande amor
Me diz, me diz... Um grande amor
Se adianta tomar uma aspirina
Ou se bate na quina aquela dor
Me diz, me diz
Me diz... Aquela dor
Se é chover o ano inteiro chuva fina
Ou se é como cair do elevador
Me responde por favor
Pra que que tudo começou
Quando tudo acaba.
Composição: Chico Buarque


Sinônimo de malfadado
4 sinônimos de malfadado para 1 sentido da palavra malfadado:
1 desditoso, desventurado, infeliz, infortunado.
A palavra malfadado aparece também nas seguintes entradas:
miserável, pesado, azarado, pé frio




Referências

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/KtbxLrjCNKlsPbvNwBwbqxbtlLbfWhGJwg?projector=1&messagePartId=0.1
https://www.infoescola.com/mitologia-grega/os-dioscuros/
https://www.pucsp.br/revistafronteiraz/numeros_anteriores/n1/download/EsauJaco.pdf
https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox?projector=1
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2018/10/nucleo-de-p%C3%A9.png 
https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2018/10/coronel-lima-temer.png
https://www.oantagonista.com/brasil/temer-tambem-ganhou-um-powerpoint/
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/estacaoliteraria/article/view/27076
https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/85060.pdf
https://youtu.be/nzZybLAs3V8
https://www.cifraclub.com.br/chico-buarque/almanaque/letra/
https://www.sinonimos.com.br/malfadado/

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