...Um
cão, porque vive,
é agudo.
O que vive
não entorpece.
O que vive fere.
O homem,
porque vive,
choca com o que vive.
Viver
é ir entre o que vive. ...
é agudo.
O que vive
não entorpece.
O que vive fere.
O homem,
porque vive,
choca com o que vive.
Viver
é ir entre o que vive. ...
João Cabral de Melo Neto – Discurso do Capibaribe
Dilma
vê figura oculta atrás de crianças...
“Não há e quem ganhar ou quem perder nem quem ganhar
nem perder vai ganhar ou perder Vai todo mundo perder.” Dilma Rousseff
Dilma
- Quem ganhar quem perder Vai ganhar ou perder
Elena
Landau: Figura oculta
- O Estado de S.Paulo
Regras do setor elétrico estão velhas e órgão
regulador assiste pacificamente esse descalabro
Hoje é Dia das Crianças. Há exatamente cinco anos,
nesse dia, Dilma enriqueceu o anedotário nacional com uma de suas inesquecíveis
pérolas: “Sempre que você olha uma criança há sempre uma figura oculta, que é
um cachorro atrás”. E completou “O que é algo muito importante”.
A ex-presidente nos deixou muitas heranças, afora
sua grande contribuição para o anedotário político. Além da crise fiscal e do
desemprego recorde, Dilma, supostamente uma especialista em energia, se
empenhou pessoalmente na implementação da Medida Provisória 579, de 11 de
setembro de 2012, que levou ao desmonte do setor elétrico.
Foi a mais nefasta interferência do governo no setor
da nossa história. Ela nos legou uma Eletrobrás quase falida ao derrubar as
receitas da estatal, elevação das tarifas, riscos regulatórios altíssimos e
judicialização que interfere nas transações comerciais.
Os aumentos de tarifas deste ano, muito acima da
inflação, acenderem finalmente o sinal de alerta para os problemas do setor
elétrico. O consumidor, em geral, não sabe como se forma exatamente o valor que
aparece na cobrança, por isso, tende a colocar toda a culpa na sua
distribuidora de energia.
Ele não sabe, por exemplo, que 2/3 do que paga são
decorrentes de encargos (que carregam os custos de subsídios e as ineficiências
decorrentes da desastrosa MP), tributos e da compra de energia. A distribuidora
é mera repassadora desses custos.
Ele também não sabe que está consumindo uma energia
mais cara porque o governo em vez de fazer uma campanha incentivando o uso
eficiente de energia, prefere colocar para operar térmicas caríssimas e
disfarçar problemas de oferta. O trauma político decorrente do racionamento de
2001 interditou qualquer iniciativa de redução no consumo, mesmo que seja
através de uma campanha esclarecedora. Ao usuário do serviço não é dada muita
escolha.
Ele não tem como administrar sua conta porque no
Brasil estamos muito atrasados em relação ao resto do mundo em utilizar
tecnologia e regulação que permita saber quanto gasta e consome ao longo do
dia. Ele só tem certeza de uma coisa: está pagando caro demais.
As regras do setor elétrico estão velhas,
ultrapassadas e não dão conta das mudanças que vêm afetando a produção,
distribuição e consumo em todo o mundo. Nosso modelo não se preocupa com
preços, mas apenas em colocar à disposição energia a qualquer custo. Nunca deu
prioridade à eficiência.
O órgão regulador assiste passivamente a esse
descalabro como mero ratificador das más ideias que saem da cabeça de políticos
de passagem pelo Executivo.
Competição é tudo que o setor elétrico precisa no
momento. É necessário eliminar a herança maldita da MP 579, aumentar a
participação do mercado livre, melhorar os sinais de preços e dar liberdade ao
consumidor para administrar seus custos com energia. E, obviamente, concluir a
privatização da Eletrobrás.
A ideia da liberação ampla do mercado não é nova e
vem sendo defendida há muitos anos por especialistas da área. Programas dos
candidatos de centro-liberal nessa eleição trazem a ideia de mais competição e
liberdade para o setor.
No segundo turno temos, teoricamente, duas visões
opostas sobre o funcionamento da economia e do papel do Estado. De um lado,
Haddad como representante do modelo intervencionista que faliu o setor. Como o
PT não é muito chegado a uma autocrítica, difícil acreditar que daí vem alguma
mudança. De outro lado, Bolsonaro, tradicionalmente intervencionista, se apoiou
em uma equipe com viés liberal. A julgar pela sua política de segurança, ele
tem realmente a ideia de Estado mínimo: terceirizou o combate à violência aos
cidadãos que devem usar armas para a própria defesa. Mas sobre economia? Uma
grande incógnita.
Em tese, há um grande apoio a uma desregulamentação
do setor. Mas o diabo mora nos detalhes. E esses ninguém conhece. Abandonar o
modelo atual é uma transição técnica difícil, que exige uma equipe com
experiência em políticas públicas e conhecimento dos detalhes da legislação
setorial, particularmente complexa. A reforma demanda diálogo afinado com
autoridades reguladoras, Legislativo, Judiciário e todos os agentes do setor,
ainda traumatizados pela intervenção de 2012. Colocar essa agenda em prática
não é simples. Mas o mercado não pode continuar sendo uma figura oculta.
Em tempo: nesta data, em 1808, foi fundado o Banco
do Brasil. Incrível que passados 210 anos a sua privatização ainda seja tabu.
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*Economista e advogada
Neutro
- Conceito, o que é, Significado
Costuma-se dizer que uma pessoa mantém uma posição neutra sobre algo ou alguém quando sua avaliação é objetiva e imparcial. Se uma pessoa precisa dar sua opinião sobre algum assunto, sua abordagem apresenta três opções possíveis: expressar seu critério favorável e de aprovação, manifestar sua rejeição parcial ou total sobre o assunto em questão e, por último, pronunciar-se de maneira neutra. Neste último caso, sua posição é desinteressada, nem a favor nem contra.
Juízes, árbitros e professores devem manter-se neutros
De maneira habitual nos deparamos diante de fatos que gostamos ou não e a partir daí emitimos uma sentença ou outra.
No entanto, certas profissões levam implícita a necessidade de manter um critério neutro. Quando um juiz avalia os fatos, o único critério que deve considerar para emitir um parecer jurídico é a lei, pois sua visão pessoal dos fatos não tem fundamento. Neste sentido, o juiz deve renunciar a qualquer tipo de preconceito ou visão subjetiva que possa perturba sua decisão final.
Em uma atividade esportiva, o árbitro também não pode realizar sua tarefa a partir da subjetividade, uma vez que a única referência para avaliar as ações dos atletas deve ser o regulamento esportivo.
No caso de um professor, quando tem que avaliar seus alunos, deve fazer com parâmetros objetivos, rigorosos e imparciais, de modo que sua opinião sobre um aluno não impeça de avaliá-lo corretamente.
O problema da neutralidade
Em princípio, pode parece que a posição neutra é a mais razoável. Em alguns casos, não é justo, mas é totalmente necessário. No entanto, por vezes, a neutralidade é contraproducente. Vamos imaginar a seguinte situação: em um país se comete todo tipo de atentado aos direitos humanos.
Diante desta situação, a comunidade internacional pode adotar duas posições:
1) intervir ativamente neste país para evitar abusos ou injustiças;
2) não intervir ao considerar que é preciso manter-se neutro diante de questões internas.
Quando se opta pelo segundo caminho, é bem possível que continuem cometendo todo tipo de injustiça. Este simples exemplo nos serve para lembrar que nem sempre a posição neutra é desejável.
A neutralidade da rede
Uma das áreas onde se destaca o problema da neutralidade é a rede. Neste sentido, existem duas posições opostas. Enquanto alguns argumentam que a rede deve ser uma plataforma completamente neutra e sem nenhum tipo de barreiras que dificultem a informação, outros entendem que a neutralidade da rede é uma fonte de conflito e, portanto, é necessário incorporar mecanismos de controle.
Atualmente, há um debate global sobre a possibilidade de introduzir normas legais para regular a neutralidade da rede.
Imagem: Fotolia. Aliaksei Lasevich
... Via conceitos.com: https://conceitos.com/neutro/
O
que é um neutro flutuante?
25 de julho, 2016 às 16:21 | Postado em Corrente
contínua e alternada, Eletricidade
Olá professor tudo bem ? Assim que puder poderia
esclarecer uma questão que é pouco encontrada em livros, mas muito aplicada na
indústria. O que é um neutro flutuante? Outra questão também interessante e
pouco encontrada é sobre aterramento por impedância! Como faz? Como é o
funcionamento? Leio a página e adoro seus esclarecimento sobre eletricidade.
Abraço!
Respondido por: Prof. Renato Machado de Brito -
Escola de Engenharia da UFRGS
Neutro
Flutuante :
Um circuito elétrico de corrente alternada, trifásico,
pode ser composto usando 3 (três fases) ou 4 fios (três fases e um
neutro). Pensando sob o ponto de vista da Geração de Energia, é como
se tivéssemos três geradores independentes eletricamente (cada um
deles com dois fios). A tensão elétrica obtida nestes geradores
estão “acopladas” no tempo (pois são enrolamentos elétricos que
estão montados numa mesma máquina e respondem ao giro de um mesmo
Rotor, impulsionado mecanicamente, o que proporciona um campo
alternado “girante” de uma determinada frequência).
Usualmente, até por economia na fiação, estes
geradores independentes são também conectados eletricamente. Ou
seja, pode-se construir um circuito trifásico numa ligação Estrela
(um fio de cada gerador conectado num mesmo ponto – chamado Neutro)
ou numa ligação em Triângulo (os geradores são ligados um no outro
em série,constituindo uma malha fechada, não há Neutro).
Se o Neutro da ligação em Estrela não for
ligado a um sistema de aterramento, diz-se que o Neutro é Flutuante.
No caso da ligação em Triângulo (também
chamada de Delta)a única coisa que se pode ligar ao circuito de
aterramento é a carcaça do gerador.
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Flutuação
- Conceito, o que é, Significado
Flutuação é a variação de um parâmetro em relação a algo. Assim, a ideia de flutuação consiste necessariamente na mudança de uma realidade. Além deste conceito de mudança, o fator tempo também desempenha um papel importante, já que as modificações produzidas se encontram dentro de um período temporal.
Vamos analisar dois exemplos concretos. A posição de uma equipe de futebol na tabela de classificação durante um campeonato é variável, consequentemente, há uma flutuação ao longo da mesma. Quando se estuda a temperatura de um lugar ao longo de um período também é chamado de flutuante.
O conceito flutuação é aplicado em valores específicos como numa posição, na temperatura, na quantidade de dinheiro e em tudo aquilo que pode ser medido ou apresentado de maneira mutável.
A área econômica cita a flutuação de divisas, na qual o valor de uma moeda varia em relação à outra de forma periódica
Este termo também é aplicado no sentido contábil, mais especificamente para expressar a diferença entre o que está sendo contabilizado teoricamente e as existências reais, por exemplo, determinadas mercadorias.
Em qualquer circunstância, a flutuação pode ser regular e estável (vamos pensar em um estudo estatístico que determina a mudança de algo entre certos valores específicos) ou de tipo irregular, onde as variações não apresentam nenhum padrão e há oscilações com uma evidente instabilidade.
O conceito flutuação apresenta várias aplicações, tanto práticas como teóricas
Do ponto de vista sociológico, são realizados estudos sobre o comportamento eleitoral dos partidos políticos, onde é preciso analisar a evolução e a transformação de um aspecto, por exemplo, o número de votos. Quando se estuda uma população, é imprescindível analisar quais são as flutuações em relação a diversos aspectos como nascimento, óbitos, distribuição por idade, etc.
Os dados observados em qualquer flutuação têm uma finalidade bem definida: facilitar a informação. Este elemento é necessário para poder realizar uma predição adequada, isto é, para projetar aquilo que previsivelmente vai acontecer em função do que tem ocorrido no passado.
De qualquer forma, a flutuação de algo nem sempre proporciona uma informação inquestionável. É o que acontece com a mudança de temperatura do nosso planeta. Para alguns, este tipo de flutuação obedece a uma mudança climática na qual o ser humano é responsável, enquanto que para outros a oscilação da temperatura é totalmente natural.
Imagem: iStock. Daniel Baumgartner
... Via conceitos.com: https://conceitos.com/flutuacao/
RESUMÃO
ANTAGONISTA: Haddad corre atrás de Bolsonaro
TV 13.10.18 09:28
Felipe Moura Brasil resume a semana em vídeo.
Assista:
RESUMÃO
ANTAGONISTA: Haddad corre atrás de Bolsonaro 15:27
Referências
https://youtu.be/BP5R3sleBlo
https://www.youtube.com/watch?v=BP5R3sleBlo
https://youtu.be/un8-Dakxnys
https://www.youtube.com/watch?v=un8-Dakxnys
http://gilvanmelo.blogspot.com/2018/10/elena-landau-figura-oculta.html?m=1
https://conceitos.com/wp-content/uploads/politica/Neutro-400x400.jpg
https://conceitos.com/neutro/
https://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-pergunta=o-que-e-um-neutro-flutuante
https://conceitos.com/wp-content/uploads/educacao/Flutuacao-mudanca-clima-415x275.jpg
https://conceitos.com/flutuacao/
https://youtu.be/cQJIjiK_HqI
https://www.oantagonista.com/tv/resumao-antagonista-haddad-corre-atras-de-bolsonaro/
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