Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 27 de abril de 2025
Não esqueceram de mim
Uma rara assembleia geral de democratas de todo o mundo
O artigo "Mao, Trump e a confusão sob os céus", de Luiz Sérgio Henriques (O Estado de S. Paulo, 27/04/2025), compara a ação política de Mao Zedong e Donald Trump: ambos apostam no caos para promover mudanças radicais. Mao visava destruir a velha ordem chinesa com sua Revolução Cultural; Trump busca restaurar a primazia americana através de guerras econômicas e apelos autoritários, atacando o chamado "deep state".
Enquanto a China avança economicamente dentro das regras globais, ocultando seu déficit democrático, cresce a preocupação com o autoritarismo interno, principalmente sob Xi Jinping, cuja liderança forte lembra a de Mao. Ao mesmo tempo, Trump personifica a extrema direita ocidental, mobilizando ressentimentos contra imigrantes, elites cosmopolitas e mudanças sociais, propondo uma regressão a valores tradicionais e uma centralização de poder.
O texto alerta que a tendência de buscar "homens fortes" como líderes – como Trump, Xi e Putin – ameaça a democracia global. O autor defende que as democracias precisam se renovar, reafirmando seus valores cosmopolitas e se reconectando com as ansiedades populares, hoje manipuladas por discursos regressistas.
#EspaçoAberto | Luiz Sérgio Henriques
Mao, Trump e a confusão sob os céus - Por trás da guerra comercial desatada existe, na verdade, uma grande questão democrática a ser enfrentada e desenvolvida
https://estadao.com.br/opiniao/luiz-sergio-henriques/mao-trump-e-a-confusao-sob-os-ceus/
Opinião Estadão
@opiniao_estadao
📸Abe McNatt/Official White House
domingo, 27 de abril de 2025
Mao, Trump e a confusão sob os céus - Luiz Sérgio Henriques
O Estado de S. Paulo
Por trás da guerra comercial desatada e dos conflitos militares correntes ou potenciais, existe, na verdade, uma grande questão democrática a ser enfrentada e desenvolvida
Se bem observarmos, nem tão amalucada assim é a insólita aproximação entre Mao Zedong e Donald Trump, que diferentes observadores passaram a fazer. “Há uma grande confusão sob os céus, a situação está excelente” – sob este lema paradoxal, o primeiro daqueles dois se lançou à destruição das velharias que supostamente atravancavam o processo revolucionário em seu país na década de 1960. Trump, o seguidor inesperado, esmera-se hoje em lançar sua própria versão do caos: uma espécie de guerra econômica de todos contra todos, esperando com isso refazer unilateralmente a primazia norte-americana, com base no medo e na chantagem.
Em ambos os casos, o pressuposto da ação política vem a ser uma revolução cultural que não deve deixar pedra sobre pedra. A burocracia do partido e do Estado chinês era o inimigo declarado do voluntarismo extremado de Mao, tal como, agora, o deep State se tornou o alvo do radicalizado partido trumpista. Assim, China e Estados Unidos voltam a ocupar a atenção geral, ainda que com sinal invertido. Antes, a China do camarada Mao pretendia ocupar o posto de vanguarda da revolução comunista, com o cerco das cidades (capitalistas) pelo mundo rural sublevado. Neste momento, contudo, revolucionária seria a América ultraconservadora, com o projeto de fazer retroagir a roda da História e moldar o mundo à imagem e semelhança de um passado irretocável – e inexistente.
Certa de que o século 21 será mais cedo ou mais tarde asiático, a China age, calcula e enriquece com sabedoria, valendo-se das regras do jogo até há pouco jogado para realizar, desta vez com inegável êxito, seu grande salto para a frente. A arrancada econômica serve de biombo ou álibi, para esconder o evidente déficit democrático.
Estimula, ainda, a noção de um Ocidente em declínio, com sociedades irremediavelmente dilaceradas e grupos dirigentes particularmente incapazes de se moverem num contexto de “policrise”, para usar a inquietante expressão de Adam Tooze.
Mais nebulosa, porém, é a certeza de que uma ambição hegemônica, no sentido alto do termo, possa se concretizar a partir de uma sociedade controlada digitalmente por um partido único totalizante e onipotente como poucos. Um sistema de “créditos sociais”, atribuídos a cada indivíduo, tem o potencial de degenerar rapidamente em controle e repressão aberta ou silenciosa, com um desfecho de tipo orwelliano – se é que já não degenerou. A tímida liberalização chinesa estancou com a ascensão de Xi Jinping, o strongman requerido por estruturas sociais desta natureza, tão ou mais poderoso do que Mao a seu tempo.
A sedução dos strongmen também habita corações e mentes da extrema direita ocidental. É preciso qualificar um pouco mais o caos que ela celebra e em que prospera.
Impressiona antes de mais nada o tom apocalíptico usado por Trump – a figura típica por excelência – para descrever a realidade que percebe no seu país. Invadidos por imigrantes indesejáveis e manipulados pelo inimigo interno, que toma corpo em intelectuais, professores e demais camadas e classes de orientação cosmopolita, os Estados Unidos são ainda por cima sistematicamente espoliados e oprimidos por todos os demais países, aliados ou não, numa espécie de imperialismo às avessas. Trata-se, por isso, de mobilizar a enorme e confusa massa de ressentimentos contra um ambiente visto como universalmente hostil.
A economia, por exemplo, deve voltar a produzir bens palpáveis e empregar mão de obra masculina, de baixa qualificação relativa. A revolução dos costumes, que altera papéis tradicionais, é vivida como fonte de decadência moral e corrosão de valores. O líder tem, ou afirma ter, procuração para simplificar autoritariamente a complexidade da sociedade civil e as mediações institucionais da sociedade política, buscando a concentração de poderes. Neste ponto – Orwell de novo –, ignorância é força, as universidades são cerceadas, as pesquisas reprimidas, as liberdades públicas golpeadas – em detrimento, inclusive, do homem comum, o suposto beneficiário deste conjunto de arbitrariedades que se acumulam e terminam por anulara riqueza das formas ocidentais de vida.
Homens fortes se entendem e até se respeitam à sua maneira, por mais diversas que sejam as motivações, os contextos de origem e os antagonismos, que encenam ou realmente vivem. Entre Trump, Xi e Putin(o sócio menor que os dois primeiros disputam, coma óbvia vantagem de Xi), há um fio que os liga, uma secreta correspondência de que alternadamente se socorrem em benefício pessoal ou dos sistemas de poder que encarnam. Por trás da guerra comercial desatada e dos conflitos militares correntes ou potenciais, existe, na verdade, uma grande questão democrática a ser enfrentada e desenvolvida. Para tanto, os democratas e a própria democracia deverão saber se reinventar sob fogo cerrado, reafirmando tanto quanto possível sua vocação cosmopolita e retomando contato com medos e esperanças da gente comum, hoje demagogicamente explorados em sentido regressista.
→ Congresso mudou regra que restringia esquema no INSS; assista #CNNPrimeTime
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Charge do JCaesar: 24 de abril
Humor
Por JCaesar
24 abr 2025, 08h35
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/charge-do-jcaesar-24-de-abril/
Análise: Encruzilhada dos destinos de Collor e Sarney é uma ironia da história
No dia da festa de aniversário de Sarney em São Luís, o ministro do STF Alexandre de Moraes, em Brasília, determinava a prisão do ex-presidente Collor de Mello
Ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press e Câmara dos Deputados )
No mesmo dia da festa de aniversário de José Sarney, em São Luís, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em Brasília, determinava a prisão do Collor de Mello, em Maceió.
Entre afagos de familiares, amigos, aliados e antigos adversários, na noite de quinta-feira, o ex-presidente José Sarney comemorou seus 94 anos, numa festa que reuniu mais de 1500 pessoas na Fundação da Memória Republicana, localizada no antigo Convento das Mercês, no centro histórico de São Luiz, transformado em museu, no qual a memória do Maranhão, a história do Brasil e o legado do velho político maranhense se misturam. Seu acervo tem mais de 1 milhão de documentos, 24 mil livros (incluindo 3 mil raros), 50 mil registros audiovisuais e 5 mil itens iconográficos, doados pelo ex-presidente da República.
O ponto alto das comemorações foi o lançamento do selo e do carimbo dos Correios comemorativo dos 40 anos de democracia no Brasil, com a foto de Tancredo Neves e Sarney juntos, quando foram eleitos presidente e vice-presidente da República, em 15 de janeiro de 1985, uma data que passou quase despercebida. Desde o dia 15 de março, o dia em que tomou posse na Presidência, porém, Sarney foi alvo de inúmeras homenagens e comemorações, que serviram para resgatar a memória desses 40 anos de democracia e do seu papel como chefe de Estado num dos períodos mais turbulentos de nossa história.
Nascido em 1930, José Sarney assumiu o primeiro mandato na Câmara dos Deputados em 1955. Foi deputado por mais dois mandatos, em 1958 e 1962 e se elegeu governador do Maranhão, seu estado natal, em 1965. Após esse mandato, ocupou o cargo de senador pelo Maranhão até o fim da ditadura, em 1985. Com a morte de Tancredo, Sarney se tornou presidente, sendo o primeiro civil a ocupar o cargo após a ditadura.
Herdou do regime militar crescente dívida externa e forte recessão. Entre os principais marcos de seu governo, está a convocação da Assembleia Constituinte, que elaborou e promulgou a Constituição de 1988. Também implementou os planos Cruzado 1 e 2, na tentativa de controlar a inflação acumulada durante a ditadura militar, que fracassaram. Não houve um único dia de seu mandato sem uma greve de trabalhadores.
No final do governo, a inflação ultrapassava 80% ao mês; depois do "boom" de 1986, o Plano Cruzado colapsou e a economia entrou em recessão. Em 1967, Sarney decretou uma moratória da dívida externa, velha bandeira da esquerda, que depois viria a classificar como "um erro extraordinário": o mundo se fechou para o Brasil e a dívida explodiu. A hiperinflação fez com que deixasse o poder muito desgastado. Com a popularidade em baixa, na primeira eleição direta para a Presidência, em 1989, foi abandonado por muitos aliados e espezinhado pela oposição.
Estrada da Vida
Milionário e José Rico
Composição: José Rico.
Rumos cruzados
O ex-governador de Alagoas Fernando Collor de Mello (PRN), o "caçador de marajás", e o presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), então o grande líder sindical do país, chegaram ao segundo turno com um discurso contra tudo e contra todos, mas principalmente contra Sarney. Com isso, desbancaram grandes protagonistas daquele momento de transição à democracia, como Leonel Brizola (PDT), Mário Covas (PSDB), Ulysses Guimarães (PMDB), Afif Domingos (PL), Aureliano Chaves (PFL), Paulo Maluf (PDS), Ronaldo Caiado (PSD), Roberto Freire (PCB), Fernando Gabeira (Verde) e o histriônico Eneas Carneiro (Prona), entre outros.
Por uma dessas ironias da história, sempre ela, no dia da festa de aniversário de Sarney em São Luiz, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, em Brasília, determinava a prisão do ex-presidente Collor de Mello, condenado a 4 anos e 4 meses pelo crime de corrupção passiva e a 4 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro, em um desdobramento da Operação Lava Jato. Segundo a investigação, teria recebido R$ 20 milhões em propina, para viabilizar indevidamente contratos da BR Distribuidora, antiga estatal da Petrobras, para a construção de bases de distribuição de combustíveis, entre os anos de 2010 e 2014. Foi preso devido a fatos ocorridos muito depois de renunciar à Presidência para evitar seu impeachment. Collor alega inocência.
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Fuga de PC Farias
Nesta página, você confere Fuga de PC Farias de Jornal da Globo. Navegue pelos destaques deste programa de jornalismo da Globo.
Por Memória Globo
19/01/2022 15h15 Atualizado há 2 anos
Paulo César Farias, tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello, foi indiciado em 41 inquéritos criminais e teve sua prisão decretada em 31 de junho de 1993, alguns meses depois do impeachment do presidente. Acusado de ter montado uma rede de tráfico de influências e corrupção no governo, PC Farias negou seu envolvimento e fugiu do Brasil. Seu paradeiro ficou desconhecido até outubro, quando os repórteres Roberto Cabrini e Sergio Gilz o encontraram em Londres. Essa notícia foi dada no Jornal da Globo, no dia 20 de outubro de 1993.
Alberico de Sousa Cruz, então diretor de Jornalismo da Globo, se lembra dos bastidores dessa notícia: o Jornal da Globo estava entrando no ar, quando recebeu uma ligação do repórter Roberto Cabrini, relatando que havia encontrado o fugitivo PC Farias, em Londres, e que tinha material exclusivo. “Nesse momento, eu decidi subir a nota no Jornal da Globo, informando que o Cabrini encontrou o PC Farias. A matéria completa iria ao ar no Jornal Nacional”.
No encontro, PC não aceitou ser gravado. Mas Sergio Gilz conseguiu filmá-lo sem que o fugitivo percebesse. Após as imagens irem ao ar no JN do dia 21 de outubro, o Jornal da Globo repercutiu a notícia, mostrando as manchetes dos jornais ao redor do mundo.
PRISÃO DE PC
O Jornal da Globo também acompanhou a operação que levou à prisão de PC Farias, na Tailândia. No dia 30 de novembro, o telejornal exibiu o embarque de Edson Antônio de Oliveira, superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, que ia à Ásia buscar o criminoso para a extradição. PC Farias foi extraditado para o Brasil. Julgado, foi condenado a quatro anos de prisão por sonegação fiscal, e a sete por falsidade ideológica. Cumpriu um terço da pena e, em 28 de dezembro de 1995, recebeu liberdade condicional. Em 23 de junho de 1996, foi assassinado.
1936 3 de março
Preso o escritor Graciliano Ramos
Polícia leva o autor de 'Caetés' sem que acusação alguma seja formalizada
A primeira prisão de Graciliano Ramos foi em 1936, quando foi preso em Maceió, em Alagoas, sob acusação de ser comunista.
Ele estava trabalhando como diretor da Imprensa Oficial do estado. Essa prisão foi um marco na vida de Graciliano, que a partir daí passou a viver fora de Alagoas, no Rio de Janeiro.
Mais Detalhes:
Graciliano foi preso em março de 1936 e libertado em janeiro de 1937.
A prisão se deu no contexto da ditadura de Getúlio Vargas e das operações contra supostos comunistas.
Embora acusado de ser comunista, Graciliano só se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1945.
A experiência na prisão inspirou Graciliano a escrever "Memórias do Cárcere", obra em que relata suas experiências e reflexões sobre a prisão e a política brasileira.
Julgamento de Collor retorna, nesta segunda-feira, de forma virtual
Após ministro Gilmar Mendes retirar destaque, ontem, presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decide reabrir processo em sessão extraordinária, amanhã, a partir das 11h
O ex-presidente Fernando Collor de Mello passou a primeira noite de encarceramento em uma cela especial em presídio na capital alagoana - (crédito: Ascom/Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (SERIS))
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, decidiu reabrir o julgamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello, ontem, após o ministro Gilmar Mendes retirar o destaque que havia pedido na sexta-feira.
No despacho, o ministro destacou a necessidade de celeridade no julgamento, que será retomado amanhã, em sessão extraordinária, de forma virtual.
"Diante da excepcional urgência caracterizada no presente caso, já atestada em despacho anterior, com fundamento no art. 21-B, § 4º, do RISTF e no art. 5º-B da Resolução STF nº 642/2019 (com redação dada pela Resolução STF nº 669/2020), determino a inclusão do processo, para continuidade de julgamento, em sessão virtual extraordinária do Plenário desta Corte, com início às 11h do dia 28/04/2025 e término às 23h59 do mesmo dia", informou a decisão de Barroso.
Leia também: Corrupção leva Collor para a cadeia; entenda condenação
A movimentação ocorreu após uma série de reviravoltas no caso Collor. Na sexta-feira, o STF formou maioria para manter a prisão do ex-presidente, que havia sido determinada pelo relator Alexandre de Moraes. Cinco ministros votaram favoravelmente à medida.
Contudo, antes do encerramento do julgamento no ambiente virtual, o ministro Gilmar Mendes pediu destaque, o que normalmente deslocaria o debate para o plenário físico, adiando a conclusão do processo. A solicitação, no entanto, não alterou a situação da prisão do ex-senador.
Fernando Collor foi preso na madrugada de sexta-feira, no Aeroporto de Maceió, enquanto se preparava para viajar a Brasília. Segundo sua defesa, o deslocamento seria uma tentativa de "cumprimento espontâneo" da decisão judicial. Condenado a 8 anos e 10 meses de reclusão por corrupção e lavagem de dinheiro — em decorrência de investigações da Operação Lava-Jato —, o ex-presidente passou por audiência de custódia na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas.
Collor deverá cumprir a pena no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, na capital alagoana. Ele ficará alojado na ala especial da unidade, em cela individual, conforme previsto para ex-autoridades. A defesa já havia manifestado o desejo de que ele não fosse transferido para Brasília, pedido que, até o momento, foi aceito pelas autoridades responsáveis.
Leia também: Preso e sem herdeiros políticos: qual o peso político da família Collor de Mello atualmente?
A defesa de Collor solicitou, ontem, um novo pedido para que o Supremo concedesse prisão domiciliar ao ex-senador. Segundo os advogados do ex-presidente, ele sofre com doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar, além da idade avançada, de 75 anos. Para comprovar as comorbidades no novo pedido, a defesa anexou um atestado médico elaborado por um expert que acompanha Collor há anos e que "possui capacidade técnica para atestar referida situação".
De acordo com o relatório médico, Collor precisa de "uso diário de medicações" com "visitas médicas especializadas periódicas" e que "apesar de bem controlada, a doença de Parkinson do ex-presidente é "progressiva" e "pode se agravar sem o uso adequado da medicação prescrita".
Contradição
Curiosamente, Collor contrariou a versão apresentada pela defesa ao pedir a conversão da sua pena em regime fechado em prisão domiciliar. Na audiência de custódia da sexta-feira, o político afirmou que não tem doenças e não faz uso de medicamentos. Durante os 13 minutos de conversa com o juiz instrutor do gabinete de Moraes, Rafael Tamai, o ex-presidente se manteve tranquilo e chegou até a sorrir, afirmando, momentos depois, que prefere cumprir a pena em Alagoas em vez de ser transferido para Brasília.
Lúcido, o político ainda esclareceu ao STF que foi preso por volta das 4h da manhã no Aeroporto de Maceió, onde pegaria um voo para se apresentar à Polícia Federal (PF) em Brasília. "Eu estava no aeroporto embarcando para Brasília para me apresentar às autoridades judiciais", disse.
Danandra Rocha +
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Por Danandra Rocha e Wal Li
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JUSTIÇA CALÇA MÁSCARA E SUA 'OFICIALA' ATRAVESSA A ALA DO 'STAR' PARA LEVAR SAFANÃO DE 'OFICIAL' INTERNADO NA CTI.
TRUPICA NO PÉ DA CAMA, MAS VOLTA ILESA EM ATITUDE DE 'FAIR PLAY'.
AMIZADE COLORIDA
WITH 'SWING VOTERS' AND 'OPEN RELATION' DE 'UNIÃO BRASIL' WITH 'ANY RULE'.
OUTSIDER WILL NOT BE WELCOME.
Pela primeira vez, Supremo manda prender um ex-presidente
Decisão no caso Collor tende a influenciar o rito, o ritmo e o rumo do processo contra Bolsonaro
Por José Casado
25 abr 2025, ...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-casado/pela-primeira-vez-supremo-manda-prender-um-ex-presidente/
O artigo "Confissão", de José Casado (Veja, 25/04/2025), alerta para a grave situação fiscal do Brasil às vésperas das eleições presidenciais. O próximo presidente herdará um governo financeiramente asfixiado, com dificuldades para manter serviços básicos e forte pressão para aumentar a arrecadação e conter gastos. O cenário inclui baixo crescimento econômico, alta dívida pública e necessidade de ajustes urgentes, especialmente na Previdência. No Congresso, a fragmentação partidária dificultará a aprovação de medidas. Apesar dos desafios, Casado vê uma oportunidade para reformas estruturais, caso se enfrente a crise com realismo e responsabilidade.
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