sábado, 26 de abril de 2025

ARGUMENTO

Argumento Paulinho da Viola Tá legal Eu aceito o argumento Mas não me altere o samba tanto assim Olha que a rapaziada está sentindo a falta De um cavaco, de um pandeiro Ou de um tamborim Tá legal Tá legal Eu aceito o argumento Mas não me altere o samba tanto assim Olha que a rapaziada está sentindo a falta De um cavaco, de um pandeiro Ou de um tamborim Sem preconceito Ou mania de passado Sem querer ficar do lado De quem não quer navegar Faça como um velho marinheiro Que durante o nevoeiro Leva o barco devagar Faça como um velho marinheiro Que durante o nevoeiro Leva o barco devagar Tá legal Tá legal Eu aceito o argumento Mas não me altere o samba tanto assim Olha que a rapaziada está sentindo a falta De um cavaco, de um pandeiro Ou de um tamborim Sem preconceito Ou mania de passado Sem querer ficar do lado De quem não quer navegar Faça como um velho marinheiro Que durante o nevoeiro Leva o barco devagar Faça como um velho marinheiro Que durante o nevoeiro Leva o barco devagar Tá legal Tá legal Eu aceito o argumento Mas não me altere o samba tanto assim Olha que a rapaziada está sentindo a falta De um cavaco, de um pandeiro Ou de um tamborim De um cavaco, de um pandeiro Ou de um tamborim De um cavaco, de um pandeiro Ou de um tamborim Composição: Paulinho da Viola.
Imagem Original árvore estaca, árvore febre, fere o céu com dedos secos, riscando a pele branca do ar. Imagem Levemente Pixelada árvore em retalho, em rendas, desfaz galhos em pastas rasas, corta folhas em papel sem corte. Imagem Estilo 8-bits árvore: muro, tronco: bloco, folha: pixel, vento: ruído. Essa segunda versão ficou ainda mais áspera, como se a árvore fosse se desfigurando no processo das imagens.
A voz dissonante de Antonio Risério sábado, 26 de abril de 2025 Batalhas identitárias - Marco Aurélio Nogueira* O Estado de S. Paulo A radicalização identitária é desafiadora para a democracia, pois dificulta a construção de consensos e entendimentos Não é de hoje que o tema das identidades deixou de ser um problema pessoal para se converter em agenda de engajamento político. O avanço dos direitos humanos, a fragmentação social, a força do antirracismo e das lutas feministas foram se entrelaçando com a necessidade de modelar a face com que os indivíduos se mostram ao mundo. Ser consciente de suas raízes socioculturais e de suas escolhas, para poder expressá-las livremente, passou a ser aspiração de milhões de pessoas. Encontrar uma identidade virou a tradução disso, sobretudo no terreno do gênero, da opção sexual, da raça e das religiões. A ideia de pátria também voltou a vibrar, insuflada pelas pregações da extrema direita. Por caminhos variados, as buscas identitárias entraram por partidos e governos. Foram além de grupos e pessoas, ganharam foro regional e local, político e cultural. Os movimentos identitários são importantes na dinâmica da democratização. Forçam as democracias a incorporarem demandas e pressões de novo tipo. Sua validade, no entanto, cobra um preço. Exige processos amplos de persuasão e assimilação, que reiterem o caráter ineliminável das diferenças sem levá-las aos extremos da excludência e da excepcionalidade. O processo não é simples: requer a multiplicação de experiências compartilhadas, de formas inclusivas de educação, de boas políticas públicas e, especialmente, de ações que fomentem uma ética civil aberta para as diferenças. A exacerbação das diferenças alimenta as batalhas identitárias, e essas, por sua vez, terminam por intoxicar as interações sociais com proposições hostis ao universalismo. As diferenças são, assim, despolitizadas e reificadas, sendo corroídas por manifestações de superioridade moral, cancelamentos e críticas retóricas enviesadas. Quando bem compreendida, a diversidade estimula setores invisíveis a buscarem maior projeção. Revitaliza a democracia. Pode ajudar a que se corrijam os excessos do individualismo. Vivida, porém, como ênfase sem mediações, leva a seu contrário: decompõe e afasta, em vez de reunir. Num mundo de indivíduos soltos, escreveu Zygmunt Bauman, “as identidades são bênçãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como dizer quando um se transforma no outro”. São, por isso, as “encarnações mais profundamente sentidas e perturbadoras da ambivalência”. Hoje, como a racionalidade crítica anda em baixa, as interações ficam pouco dialógicas. A exasperação as invade, impulsionada pelo desejo de decretar verdades categóricas. As redes sociais absorvem todas as batalhas identitárias, fazendo com que o mundo e os “outros” virem ameaças, a serem enfrentadas a ferro e fogo. Para complicar, a política se desorganizou e há uma expansão assustadora da extrema direita, que trabalha para fanatizar as pessoas e manipulá-las em seus desejos e fantasias. Os populismos voltaram com tudo. Os sistemas políticos e os partidos não são mais fontes confiáveis de coesão e organização. Tudo está em xeque, e é crescente a desconfiança em relação a governos, autoridades e instituições políticas. Em decorrência, muitas pessoas optam por buscar espaços de luta no terreno dos direitos identitários e do reconhecimento. Formam-se, assim, bolhas autossuficientes que congestionam a vida social e a política. A radicalização identitária é desafiadora para a democracia, pois dificulta a construção de consensos e entendimentos que seriam indispensáveis tanto para que se governe melhor quanto para que se elaborem políticas sociais de caráter universal, voltadas para todos. Isso faz com que cresçam polarizações paralisantes em diversos setores, encrespando as ondas que temos de navegar. Como escreveu o cientista político Yascha Mounk, a ênfase identitária é uma “armadilha política e pessoal”, que torna mais difícil manter vivas “sociedades heterogêneas onde os cidadãos se respeitam e confiam uns nos outros”. Como efeito colateral, o hiperidentitarismo modifica a orientação dos movimentos de emancipação. Como observou a psicanalista Élisabeth Roudinesco, eles não mais se perguntam como transformar o mundo, mas sim “como proteger as populações daquilo que as ameaça: desigualdades crescentes, invisibilidade social, miséria moral”. Ao assim procederem, não interagem de modo amplo, tendendo ao isolamento. Bom para a extrema direita, que a seu modo também é identitária e usa as identidades para gerar agressividade e intolerância. Não há vestígios de universalismo nesse campo nem preocupação de valorizar o pluralismo ou a igualdade social. A crítica à ênfase identitária é necessária, mas deve ser feita com ponderação, de modo a capturar especificidades. Não se sustenta a partir de uma radicalização inversa, de caráter mais programático. Não transigir, mas também não extrapolar e não perder a chance de preservar o diálogo. Nota: o título deste artigo foi emprestado de um dos capítulos de meu livro A Democracia Desafiada (Ateliê de Humanidades), no qual a análise do tema está mais aprofundada. *Professor titular de teoria política da Unesp https://www.instagram.com/p/DI41abKShqi/?igsh=MXRraDltbzdtYzVhcg== https://www.instagram.com/reel/DI4_n6dI-kB/?igsh=MXVteTVodnZ3czE3Mg== https://www.instagram.com/p/DI42IATOw3n/?igsh=MXNyajh0Y2sxMWt0cg== https://www.instagram.com/reel/DI3BGxgOiwA/?igsh=MWFtb3k5MGZ1ZGJ5MA== Eu cantei a pedra, depois da notificação o circo acabava logo Precisamos dar voz aos invisíveis - Pablo Ortellado O Globo Antagonismo, na verdade, é puxado por pequenas minorias, grupos ativistas de no máximo 5% da população https://gilvanmelo.blogspot.com/2025/04/precisamos-dar-voz-aos-invisiveis-pablo.html sábado, 26 de abril de 2025 É nosso dever lutar contra a anistia - José Dirceu* O Globo Projeto só tem um objetivo: livrar Jair Bolsonaro e sua camarilha de covardes de responder pelo crime de alta traição https://gilvanmelo.blogspot.com/2025/04/e-nosso-dever-lutar-contra-anistia-jose.html https://youtu.be/h6AbWB4S5p8 👆Ah! O Globo? Sim, O Globo. 👆Ah! José Dirceu? Sim, *José Dirceu, advogado, foi deputado, ministro e presidente do PT 👆Ah! Madeleine Laksco? Sim, Madeleine Rose Déa Maria de Freitas Lacsko (Santo André, 2 de julho de 1978) *é uma escritora, jornalista e youtuber brasileira . O Pedro Dória está viajando, como seu líder Ciro Gomes. O liberalismo de ambos não serve pra nada. O presidente do PDT, Carlos Lupi, deu uns puxões de orelhas no Ciro em 2022, não concordando com a oposição ao Lula pretendida por ele, durante e após o segundo turno. Lupi foi demitido por Dilma, mas não foi condenado por nada. Pedro Dória aumenta a fraude dos sindicatos de aposentados para "gigantesca" para reduzir a ação do presidente Lula em combater a corrupção desde o início de seu terceiro governo. A corrupção na previdência social, como em outras instituições estatais, sempre rondou todos os governos. Dessa vez, entretanto, esse modelo iniciou-se em 2016 no governo Temer e começou a expandir "assustadoramente" em 2019 com a liberação aprovada pelo Congr… Arnaldo 👆👆 👆 Quando acabar de ler as matérias acima enviadas hoje, e assistir ao vídeo Narrativas, avise-me, por favor. Aí ouvirei suas narrativas: de confirmação das suas certezas ou de conciliação com suas dúvidas. Dê-me um toque quando terminar seu dever de casa. Esse negócio de "Não li ou não assisti, mas já sei o que é" não será aceito! Tem que fazer um resumo das teses defendidas pelos articulistas e pela youtuber. Caso contrário, não vai rolar usar seus ricos argumentos. Para não dizer que não aceitamos argumentos — e como hoje é sábado — vai aí um samba do Paulinho da Viola, com letra, para servir de inspiração... e como minhas antecipadas justificativas: "Mas não me altere os sambas assim" 🤣 👆https://www.letras.mus.br/paulinho-da-viola/48050/ https://www.cartacapital.com.br/politica/apos-intimacao-a-bolsonaro-cfm-diz-que-acesso-a-utis-tem-de-ser-restrito/ https://istoe.com.br/por-que-processo-de-lula-na-lava-jato-foi-anulado-e-o-de-collor-nao-entenda/

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