(PIN
PÓN)
O
fantasma de Barbara Radziwiłł por Wojciech Gerson: fantasmas são uma forma
comum de mortos-vivos no folclore.
Eu
Me Amo Meu Brasil
Eu autoproclamo-me
o Novo Rei PimPom
De
galhofeiros geniais a chinfrins
O primeiro ato do novo rei foi abolir as armas, indenizando os armeiros,
prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos.
O segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo,
passava a chamar-se, em vez de Bossalnaro, Bossalnaradão.
O terceiro foi manter e duplicar os subsídios dos que já ocuparam o cargo
e, ainda se encontrando mortos-vivos, também para maior lustre, passando a
chamar-se, em vez de Sir Ney, Sir Neyzão; em vez de Príncipe das Vanidades,
Principeazão, por modéstia; em vez de Príncipe Proletário, pela santidade, PrinciPeão
do Dizimão; em vez de Príncipe das Alagoas, pela Ostentação, Principão do Cascatão;
em vez da Príncipa das Alterosas, pelas mutações, Principaona das Pampaszonas; em
vez de Príncipe da Constituição, por rigor e austeridade, Príncipe-Pim-Pão-do-Princípio-a-zão.
Referências
sem os créditos – eu sonego sim Xarázão!!!
(MACHADO DE ASSIS. O Dicionário, in Páginas Recolhidas −
Obras Completas. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1962. v. 15, p. 27)
Era
uma vez um tanoeiro, demagogo, chamado Bernardino, o qual em cosmologia
professava a opinião de que este mundo é um imenso tonel de marmelada, e em
política pedia o trono para a multidão. Com o fim de a pôr ali, pegou de um
pau, concitou os ânimos e deitou abaixo o rei; mas, entrando no paço, vencedor
e aclamado, viu que o trono só dava para uma pessoa, e cortou a dificuldade
sentando-se em cima. − Em mim, bradou ele, podeis ver a multidão coroada. Eu
sou vós, vós sois eu. O primeiro ato do novo rei foi abolir a tanoaria,
indenizando os tanoeiros, prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos. O
segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo, passava a
chamar-se, em vez de Bernardino, Bernardão.
14/09/2002 - 04h01
Millôr se diverte
criticando Sarney e FHC
MARCELO RUBENS PAIVA
da Folha de S.Paulo
Millôr Fernandes, "considerado por muitos o maior galhofeiro nacional", como definem seus editores, parodia o filósofo de "Crítica da Razão Pura", Immanuel Kant (1724-1804), para nomear "Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância".
É uma análise feroz e mordaz de duas obras de dois escritores: "Brejal dos Guajas", do ex-presidente José Sarney, e "Dependência e Desenvolvimento na América Latina", o livro mais importante do sociólogo -ou melhor, "óciologo", como diz Millôr- e atual presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o FHC -ou melhor, FhC, um superlativo de PhD.
O autor afirma que sua nova obra ganha este nome porque pureza é tudo o que falta na dupla "jaça criticada". Seu intuito é se divertir e divertir o leitor, com uma lição de anatomia literária.
"Mas, no ato de dissecação, descobri que os autores têm razão ao considerar seus livros como duas obras-primas. São o primado da ignorância", afirma.
Sem piedade, Millôr disseca cada obra, discute os estilos literários, o passado dos autores, aponta, especialmente em Sarney, erros da narrativa e de sintaxe, "solecismos em pencas", idéias que não se completam e contradições.
E não perde a chance para fazer piada. "Brejal é mais que obra-prima, é uma obra madrasta".
da Folha de S.Paulo
Millôr Fernandes, "considerado por muitos o maior galhofeiro nacional", como definem seus editores, parodia o filósofo de "Crítica da Razão Pura", Immanuel Kant (1724-1804), para nomear "Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância".
É uma análise feroz e mordaz de duas obras de dois escritores: "Brejal dos Guajas", do ex-presidente José Sarney, e "Dependência e Desenvolvimento na América Latina", o livro mais importante do sociólogo -ou melhor, "óciologo", como diz Millôr- e atual presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o FHC -ou melhor, FhC, um superlativo de PhD.
O autor afirma que sua nova obra ganha este nome porque pureza é tudo o que falta na dupla "jaça criticada". Seu intuito é se divertir e divertir o leitor, com uma lição de anatomia literária.
"Mas, no ato de dissecação, descobri que os autores têm razão ao considerar seus livros como duas obras-primas. São o primado da ignorância", afirma.
Sem piedade, Millôr disseca cada obra, discute os estilos literários, o passado dos autores, aponta, especialmente em Sarney, erros da narrativa e de sintaxe, "solecismos em pencas", idéias que não se completam e contradições.
E não perde a chance para fazer piada. "Brejal é mais que obra-prima, é uma obra madrasta".
Os estudos sobre "Brejal dos Guajas" foram publicados em
partes, em 1988, na sua coluna do "Jornal do Brasil". Millôr afirma
que se sente enganado e estarrecido: "[O livro] é uma anedotinha
socialzinha tolinha da briguinha de dois coroneizinhos de uma cidadezinha
perdidinha no interiorzinho do MaraNHÃO".
Afirmando ser o único livro que conhece errado do começo ao fim, Millôr implica logo com a primeira frase da obra ["O caminho de Brejal era longe]", faz medições, descobre que, pelas contas da narrativa, morariam 105 pessoas em cada casa da cidade.
Em seguida, ele discorre sobre o outro, "o barroco-rococó". Millôr logo de cara exalta suas diferenças com FHC, "the king of the black sweetmeat made of cocoanuts" (o rei da cocada preta). Durante o regime militar, enquanto ele e amigos papeavam com a rapaziada do Dops-DOI/ Codi, o atual presidente "lutava bravamente" no Chile [onde se exilou] em sua Mercedes, conta. Cita trechos de "Dependência e Desenvolvimento na América Latina" impossíveis para um leitor comum e faz comentário sobre as tais notas de "pata" de página. O livro de Millôr é uma piada e o riso é garantido.
Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância
Autor: Millôr Fernandes
Editora: LPM
Quanto: R$ 14 (67 págs.)
Afirmando ser o único livro que conhece errado do começo ao fim, Millôr implica logo com a primeira frase da obra ["O caminho de Brejal era longe]", faz medições, descobre que, pelas contas da narrativa, morariam 105 pessoas em cada casa da cidade.
Em seguida, ele discorre sobre o outro, "o barroco-rococó". Millôr logo de cara exalta suas diferenças com FHC, "the king of the black sweetmeat made of cocoanuts" (o rei da cocada preta). Durante o regime militar, enquanto ele e amigos papeavam com a rapaziada do Dops-DOI/ Codi, o atual presidente "lutava bravamente" no Chile [onde se exilou] em sua Mercedes, conta. Cita trechos de "Dependência e Desenvolvimento na América Latina" impossíveis para um leitor comum e faz comentário sobre as tais notas de "pata" de página. O livro de Millôr é uma piada e o riso é garantido.
Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância
Autor: Millôr Fernandes
Editora: LPM
Quanto: R$ 14 (67 págs.)
#OsAmiguinhos
PimPom
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OS
AMIGUINHOS tambem é um aplicativo
PT,
O FUNDO DO POÇO
“A
questão não é que o PT não enxerga a solução, é que o PT não vê o problema”
Joelmir Betting
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
SARNEY
E O BREJAL DOS GUAJAS - Parte I
(Uma
tentativa de entender o livro, o autor, e o país em que nasceu um e foi
publicado o outro)
Leitor,
mais uma vez fui enganado. E enganado em literatura, por gente da melhor
qualidade pra julgar literatura, como João Gaspar Simões, Jorge Amado, Carlos
Castello Branco, Josué Montello, Luci Teixeira, Antônio Alçada Baptista, Lago
Burnett. E last but not least, pelo mais preparado de todos pra tarefa
específica (estudou em Heidelberg), o crítico literário Leo Gilson que, em 66,
me levou para a honrosa propaganda da Olivetti, de onde fomos afastados, Deus
do céu!, por suspeitos de comunismo.
Deu
no Washington Post
Bolsonaro, o caso mais grave
Bolsonaro, o caso mais grave
Nos tempos do regime militar, constituía uma obsessão dos
governantes – carentes, por definição, de legitimidade democrática – a
"imagem do Brasil no exterior". Segundo eles, tal imagem era
sistematicamente atingida por "maus brasileiros" com suas denúncias
de prisões arbitrárias e torturas, entre outros flagelos inerentes a todo
regime autoritário. Nada importava que tais denúncias fossem avalizadas por
instituições laicas e religiosas, por personalidades respeitadas em todo o
mundo, por diferentes forças políticas, inclusive da direita constitucional.
Nada importava, enfim, que fossem rigorosamente verdadeiras.
Com a redemocratização, a situação evidentemente teria de
mudar, como mudou. Passou a primeiro plano, na imprensa internacional, a
cobertura da difícil experiência de um País que tentava enfrentar seus
desconcertantes problemas sociais nos marcos da Constituição. Grandes
conquistas se tornaram possíveis: o controle da superinflação, o SUS, a Lei Orgânica
de Assistência Social, o Bolsa Família. Os tropeços propriamente políticos,
como a tentativa de corrupção do Parlamento, foram superados rigorosamente
dentro da lei. E nada impedia nem impede que diferentes forças possam chegar
aos diferentes níveis de governo, independentemente de serem, aquelas forças,
conservadoras ou progressistas, para citar rótulos que estão longe de esgotar
todas as situações possíveis.
Uma direita como a que Jair Bolsonaro representa,
contudo, tem fisionomia diferente. Inscreve-se entre os casos que balizam a
investigação sobre "como as democracias morrem". Alinha-se com
ditaduras reais ou virtuais, como a Hungria e a Polônia. Flerta com
autoritários de todos os matizes, a começar de Donald Trump, um populista que
desmoraliza a democracia norte-americana. E, ainda por cima e não por acaso,
mostra-se singularmente despreparada para enfrentar a grande emergência do
nosso tempo.
Por tudo isso, não podemos reclamar que, de novo,
tenha-se deteriorado tanto "a imagem do Brasil no exterior". A
sequência de notícias, editoriais e opiniões acontece em ritmo espantoso. Fraco
argumento é contrapor a algaravia alucinada de uma parte das redes sociais,
típica dos fanáticos, a este conjunto já significativo de notícias e opiniões
em jornais, revistas e televisões. Um dos mais importantes jornais do mundo,
ontem, em editorial, voltou a dar a dimensão do estrago. Limitamo-nos a
reproduzir o trecho decisivo que destaca a má qualidade da democracia
brasileira e, consequentemente, o risco adicional a que estamos todos expostos
neste momento de crise sanitária aguda:
“O novo coronavírus se tornou um teste global de
qualidade em governança. A severidade da epidemia depende de quão bem – ou mal
– governantes respondem a ela. Os melhores se mostraram os de Nova Zelândia,
Taiwan, Coreia do Sul e Alemanha, que reduziram infecções e mortes usando
testes, acompanhando como as pessoas se deslocam e instituindo quarentenas. O
fundo do poço também chama a atenção: nele estão os da Bielorússia,
Turcomenistão, Nicarágua e Brasil, que ignoram a seriedade do vírus e
incentivam a população a agir como se nada estivesse ocorrendo. Deles todos, o
caso mais grave é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.”
É duro, duro demais, vermo-nos na companha de
Bielorússia, Turcomenistão e Nicarágua, por mais respeito e compaixão que
tenhamos pelos seus povos, muito especialmente o povo nicaraguense, vítima da
cruel degeneração do sandinismo. Só que seus governantes – suas elites – valem
pouco e não merecem nenhuma condescendência "no exterior". Este é o
ponto a que chegamos.
‘Washington
Post’ diz que Bolsonaro é o pior líder global a lidar com o coronavírus
Gregory Prudenciano
O jornal americano The Washington Post publicou
nesta terça-feira, 14, um texto editorial que classifica a postura do presidente
Jair Bolsonaro diante da crise da coronavírus como “de longe, o caso
mais grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais. O jornal coloca
Bolsonaro ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que
recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, Gurbanguly
Berdymukhamedov, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da
Nicarágua, Daniel Ortega, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém
em atividade as ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho
editorial do veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas
minimizando o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.
“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País
de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o
coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus
como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou
repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País
para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro
diante da crise.
O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar”
e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente
brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de
infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.
Reprodutor
de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)
No fim do editorial, o periódico americano incentiva o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e
incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de
contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump
mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.
https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/washington-post-diz-que-bolsonaro-%C3%A9-o-pior-l%C3%ADder-global-a-lidar-com-o-coronav%C3%ADrus/ar-BB12CUHH
Deu no New York Time
Jorge
Benjor - W Brasil (Video Clip by #djVizu)
Jorge Benjor no especial da Rede Globo em 1982, com
participação de Tim Maia, Caetano Veloso, Gloria Pires, Fabio Junior, Baby
Consuelo, Zico e muitos outros.
Eu
Te Amo Meu Brasil
Dom e Ravel
As praias do Brasil ensolaradas
O chão onde o país se elevou
A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui
Tem muito mais amor
O céu do meu Brasil tem mais estrelas
O sol do meu país mais esplendor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras
Vou plantar amor
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul, anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil
As tardes do Brasil são mais douradas-mulatas.
Brotam cheias de calor
A mão de Deus abençoou
Eu vou ficar aqui
Porque existe amor
No carnaval os povos querem vê-las
No colossal desfile multicor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras
Vou plantar amor
Adoro meu Brasil de madrugada
Na hora em que estou com meu amor
A mão de Deus abençoou
A minha amada vai comigo aonde eu for
As noites do Brasil, tem mais beleza
A hora chora de tristeza e dor
Porque a natureza sopra e ela vai-se embora
Enquanto eu planto o amors
Composição: Dom.
Referências
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/Wojciech_Gerson_-_Zjawa_Barbary_Radziwi%C5%82%C5%82%C3%B3wny.jpg/225px-Wojciech_Gerson_-_Zjawa_Barbary_Radziwi%C5%82%C5%82%C3%B3wny.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morto-vivo
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2019/06/tanoeiro-demagogo-e-bernardino.html
https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/critica/ult569u910.shtml
https://youtu.be/5WfO5nBxerw
https://www.youtube.com/watch?v=5WfO5nBxerw
http://obrasildopt.blogspot.com/2013/10/millor-fernandes-sarney-e-o-brejal-dos.html
https://www.guiademulher.com.br/imagens/dicas/20120228092947.jpg
https://pt-br.facebook.com/esqdemocratica/photos/a.1550749865156484/2653077034923756/?type=3&eid=ARBZx4ZQwI1fzt0wxrj2_CFYcFDi6G1y963KNgk5MxwArGcBGm98P8P1SXH9oN_QmX_KstBcnch7-nSa&__xts__%5B0%5D=68.ARDT2BdeU92Jwq9sioY5Bk8id6xBgS7Pvv4mnwZBhXKpQQjuVrTIcwVDfWHLH1Ollz7_wsmjU-38bazujREb40NL3KWJY5gIw91Enb_KO5W-ILhn3H4ZW05yauGEfbIDiuFLNyF63bAy_nob6HwtLjM3f9-EI7dULlPBFGTtzNLwu2nzWyHfx2xjO3MQrMfMKYA2IQPogBExEPLu_HiOTQB2WQCWOIcNExffQYZ42sSNd9FvTUSFR-wPbZiyCZT-eqkCkUTxmheZiaL5nrKfHfa30eBsmV-VPVfi7o0beOPBfFV93QrKFiAa0VmIcZFzTjnWqAczYXRrBrISMIViAFrmRd7U&__tn__=EHH-R
https://pt-br.facebook.com/esqdemocratica/posts/2653091391588987
https://youtu.be/AjSSh9bQnU8
https://www.youtube.com/watch?v=AjSSh9bQnU8
https://youtu.be/KKnoxfKqKkI
https://www.letras.mus.br/dom-ravel/979917/
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