quarta-feira, 15 de abril de 2020

Eu sou vós, vós sois eu.








(PIN PÓN)






O fantasma de Barbara Radziwiłł por Wojciech Gerson: fantasmas são uma forma comum de mortos-vivos no folclore.










Eu Me Amo Meu Brasil




Eu autoproclamo-me o Novo Rei PimPom




De galhofeiros geniais a chinfrins




O primeiro ato do novo rei foi abolir as armas, indenizando os armeiros, prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos.




O segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo, passava a chamar-se, em vez de Bossalnaro, Bossalnaradão.




O terceiro foi manter e duplicar os subsídios dos que já ocuparam o cargo e, ainda se encontrando mortos-vivos, também para maior lustre, passando a chamar-se, em vez de Sir Ney, Sir Neyzão; em vez de Príncipe das Vanidades, Principeazão, por modéstia; em vez de Príncipe Proletário, pela santidade, PrinciPeão do Dizimão; em vez de Príncipe das Alagoas, pela Ostentação, Principão do Cascatão; em vez da Príncipa das Alterosas, pelas mutações, Principaona das Pampaszonas; em vez de Príncipe da Constituição, por rigor e austeridade, Príncipe-Pim-Pão-do-Princípio-a-zão.




Referências sem os créditos – eu sonego sim Xarázão!!!




(MACHADO DE ASSIS. O Dicionário, in Páginas Recolhidas − Obras Completas. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1962. v. 15, p. 27)


Era uma vez um tanoeiro, demagogo, chamado Bernardino, o qual em cosmologia professava a opinião de que este mundo é um imenso tonel de marmelada, e em política pedia o trono para a multidão. Com o fim de a pôr ali, pegou de um pau, concitou os ânimos e deitou abaixo o rei; mas, entrando no paço, vencedor e aclamado, viu que o trono só dava para uma pessoa, e cortou a dificuldade sentando-se em cima. − Em mim, bradou ele, podeis ver a multidão coroada. Eu sou vós, vós sois eu. O primeiro ato do novo rei foi abolir a tanoaria, indenizando os tanoeiros, prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos. O segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo, passava a chamar-se, em vez de Bernardino, Bernardão.











14/09/2002 - 04h01
Millôr se diverte criticando Sarney e FHC
MARCELO RUBENS PAIVA
da Folha de S.Paulo

Millôr Fernandes, "considerado por muitos o maior galhofeiro nacional", como definem seus editores, parodia o filósofo de "Crítica da Razão Pura", Immanuel Kant (1724-1804), para nomear "Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância".

É uma análise feroz e mordaz de duas obras de dois escritores: "Brejal dos Guajas", do ex-presidente José Sarney, e "Dependência e Desenvolvimento na América Latina", o livro mais importante do sociólogo -ou melhor, "óciologo", como diz Millôr- e atual presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o FHC -ou melhor, FhC, um superlativo de PhD.

O autor afirma que sua nova obra ganha este nome porque pureza é tudo o que falta na dupla "jaça criticada". Seu intuito é se divertir e divertir o leitor, com uma lição de anatomia literária.

"Mas, no ato de dissecação, descobri que os autores têm razão ao considerar seus livros como duas obras-primas. São o primado da ignorância", afirma.

Sem piedade, Millôr disseca cada obra, discute os estilos literários, o passado dos autores, aponta, especialmente em Sarney, erros da narrativa e de sintaxe, "solecismos em pencas", idéias que não se completam e contradições.

E não perde a chance para fazer piada. "Brejal é mais que obra-prima, é uma obra madrasta".

Os estudos sobre "Brejal dos Guajas" foram publicados em partes, em 1988, na sua coluna do "Jornal do Brasil". Millôr afirma que se sente enganado e estarrecido: "[O livro] é uma anedotinha socialzinha tolinha da briguinha de dois coroneizinhos de uma cidadezinha perdidinha no interiorzinho do MaraNHÃO".

Afirmando ser o único livro que conhece errado do começo ao fim, Millôr implica logo com a primeira frase da obra ["O caminho de Brejal era longe]", faz medições, descobre que, pelas contas da narrativa, morariam 105 pessoas em cada casa da cidade.

Em seguida, ele discorre sobre o outro, "o barroco-rococó". Millôr logo de cara exalta suas diferenças com FHC, "the king of the black sweetmeat made of cocoanuts" (o rei da cocada preta). Durante o regime militar, enquanto ele e amigos papeavam com a rapaziada do Dops-DOI/ Codi, o atual presidente "lutava bravamente" no Chile [onde se exilou] em sua Mercedes, conta. Cita trechos de "Dependência e Desenvolvimento na América Latina" impossíveis para um leitor comum e faz comentário sobre as tais notas de "pata" de página. O livro de Millôr é uma piada e o riso é garantido.

Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância
Autor: Millôr Fernandes
Editora: LPM
Quanto: R$ 14 (67 págs.)












#OsAmiguinhos
PimPom (PIN PÓN) é um boneco - DVD OFICIAL -Musica Infantil com Os amiguinhos



OS AMIGUINHOS tambem é um aplicativo










PT, O FUNDO DO POÇO
“A questão não é que o PT não enxerga a solução, é que o PT não vê o problema” Joelmir Betting





segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Millôr Fernandes: Sarney e o Brejal dos Guajas
SARNEY E O BREJAL DOS GUAJAS - Parte I

(Uma tentativa de entender o livro, o autor, e o país em que nasceu um e foi publicado o outro)

Leitor, mais uma vez fui enganado. E enganado em literatura, por gente da melhor qualidade pra julgar literatura, como João Gaspar Simões, Jorge Amado, Carlos Castello Branco, Josué Montello, Luci Teixeira, Antônio Alçada Baptista, Lago Burnett. E last but not least, pelo mais preparado de todos pra tarefa específica (estudou em Heidelberg), o crítico literário Leo Gilson que, em 66, me levou para a honrosa propaganda da Olivetti, de onde fomos afastados, Deus do céu!, por suspeitos de comunismo.











Deu no Washington Post
Bolsonaro, o caso mais grave

Nos tempos do regime militar, constituía uma obsessão dos governantes – carentes, por definição, de legitimidade democrática – a "imagem do Brasil no exterior". Segundo eles, tal imagem era sistematicamente atingida por "maus brasileiros" com suas denúncias de prisões arbitrárias e torturas, entre outros flagelos inerentes a todo regime autoritário. Nada importava que tais denúncias fossem avalizadas por instituições laicas e religiosas, por personalidades respeitadas em todo o mundo, por diferentes forças políticas, inclusive da direita constitucional. Nada importava, enfim, que fossem rigorosamente verdadeiras.

Com a redemocratização, a situação evidentemente teria de mudar, como mudou. Passou a primeiro plano, na imprensa internacional, a cobertura da difícil experiência de um País que tentava enfrentar seus desconcertantes problemas sociais nos marcos da Constituição. Grandes conquistas se tornaram possíveis: o controle da superinflação, o SUS, a Lei Orgânica de Assistência Social, o Bolsa Família. Os tropeços propriamente políticos, como a tentativa de corrupção do Parlamento, foram superados rigorosamente dentro da lei. E nada impedia nem impede que diferentes forças possam chegar aos diferentes níveis de governo, independentemente de serem, aquelas forças, conservadoras ou progressistas, para citar rótulos que estão longe de esgotar todas as situações possíveis.

Uma direita como a que Jair Bolsonaro representa, contudo, tem fisionomia diferente. Inscreve-se entre os casos que balizam a investigação sobre "como as democracias morrem". Alinha-se com ditaduras reais ou virtuais, como a Hungria e a Polônia. Flerta com autoritários de todos os matizes, a começar de Donald Trump, um populista que desmoraliza a democracia norte-americana. E, ainda por cima e não por acaso, mostra-se singularmente despreparada para enfrentar a grande emergência do nosso tempo.

Por tudo isso, não podemos reclamar que, de novo, tenha-se deteriorado tanto "a imagem do Brasil no exterior". A sequência de notícias, editoriais e opiniões acontece em ritmo espantoso. Fraco argumento é contrapor a algaravia alucinada de uma parte das redes sociais, típica dos fanáticos, a este conjunto já significativo de notícias e opiniões em jornais, revistas e televisões. Um dos mais importantes jornais do mundo, ontem, em editorial, voltou a dar a dimensão do estrago. Limitamo-nos a reproduzir o trecho decisivo que destaca a má qualidade da democracia brasileira e, consequentemente, o risco adicional a que estamos todos expostos neste momento de crise sanitária aguda:

“O novo coronavírus se tornou um teste global de qualidade em governança. A severidade da epidemia depende de quão bem – ou mal – governantes respondem a ela. Os melhores se mostraram os de Nova Zelândia, Taiwan, Coreia do Sul e Alemanha, que reduziram infecções e mortes usando testes, acompanhando como as pessoas se deslocam e instituindo quarentenas. O fundo do poço também chama a atenção: nele estão os da Bielorússia, Turcomenistão, Nicarágua e Brasil, que ignoram a seriedade do vírus e incentivam a população a agir como se nada estivesse ocorrendo. Deles todos, o caso mais grave é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.”

É duro, duro demais, vermo-nos na companha de Bielorússia, Turcomenistão e Nicarágua, por mais respeito e compaixão que tenhamos pelos seus povos, muito especialmente o povo nicaraguense, vítima da cruel degeneração do sandinismo. Só que seus governantes – suas elites – valem pouco e não merecem nenhuma condescendência "no exterior". Este é o ponto a que chegamos.



























‘Washington Post’ diz que Bolsonaro é o pior líder global a lidar com o coronavírus

Gregory Prudenciano


O jornal americano The Washington Post publicou nesta terça-feira, 14, um texto editorial que classifica a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da crise da coronavírus como “de longe, o caso mais grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais. O jornal coloca Bolsonaro ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da Nicarágua, Daniel Ortega, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém em atividade as ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho editorial do veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas minimizando o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.

“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro diante da crise.

O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar” e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.






Reprodutor de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)
No fim do editorial, o periódico americano incentiva o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.





https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/washington-post-diz-que-bolsonaro-%C3%A9-o-pior-l%C3%ADder-global-a-lidar-com-o-coronav%C3%ADrus/ar-BB12CUHH




Deu no New York Time





Jorge Benjor - W Brasil (Video Clip by #djVizu)




Jorge Benjor no especial da Rede Globo em 1982, com participação de Tim Maia, Caetano Veloso, Gloria Pires, Fabio Junior, Baby Consuelo, Zico e muitos outros.









Eu Te Amo Meu Brasil
Dom e Ravel









As praias do Brasil ensolaradas
O chão onde o país se elevou
A mão de Deus abençoou
Mulher que nasce aqui
Tem muito mais amor

O céu do meu Brasil tem mais estrelas
O sol do meu país mais esplendor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras
Vou plantar amor

Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul, anil
Eu te amo meu Brasil, eu te amo
Ninguém segura a juventude do Brasil

As tardes do Brasil são mais douradas-mulatas.
Brotam cheias de calor
A mão de Deus abençoou
Eu vou ficar aqui
Porque existe amor

No carnaval os povos querem vê-las
No colossal desfile multicor
A mão de Deus abençoou
Em terras brasileiras
Vou plantar amor

Adoro meu Brasil de madrugada
Na hora em que estou com meu amor
A mão de Deus abençoou
A minha amada vai comigo aonde eu for

As noites do Brasil, tem mais beleza
A hora chora de tristeza e dor
Porque a natureza sopra e ela vai-se embora
Enquanto eu planto o amors
Composição: Dom.











Referências




https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/Wojciech_Gerson_-_Zjawa_Barbary_Radziwi%C5%82%C5%82%C3%B3wny.jpg/225px-Wojciech_Gerson_-_Zjawa_Barbary_Radziwi%C5%82%C5%82%C3%B3wny.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morto-vivo
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2019/06/tanoeiro-demagogo-e-bernardino.html
https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/critica/ult569u910.shtml
https://youtu.be/5WfO5nBxerw
https://www.youtube.com/watch?v=5WfO5nBxerw
http://obrasildopt.blogspot.com/2013/10/millor-fernandes-sarney-e-o-brejal-dos.html
https://www.guiademulher.com.br/imagens/dicas/20120228092947.jpg
https://pt-br.facebook.com/esqdemocratica/photos/a.1550749865156484/2653077034923756/?type=3&eid=ARBZx4ZQwI1fzt0wxrj2_CFYcFDi6G1y963KNgk5MxwArGcBGm98P8P1SXH9oN_QmX_KstBcnch7-nSa&__xts__%5B0%5D=68.ARDT2BdeU92Jwq9sioY5Bk8id6xBgS7Pvv4mnwZBhXKpQQjuVrTIcwVDfWHLH1Ollz7_wsmjU-38bazujREb40NL3KWJY5gIw91Enb_KO5W-ILhn3H4ZW05yauGEfbIDiuFLNyF63bAy_nob6HwtLjM3f9-EI7dULlPBFGTtzNLwu2nzWyHfx2xjO3MQrMfMKYA2IQPogBExEPLu_HiOTQB2WQCWOIcNExffQYZ42sSNd9FvTUSFR-wPbZiyCZT-eqkCkUTxmheZiaL5nrKfHfa30eBsmV-VPVfi7o0beOPBfFV93QrKFiAa0VmIcZFzTjnWqAczYXRrBrISMIViAFrmRd7U&__tn__=EHH-R
https://pt-br.facebook.com/esqdemocratica/posts/2653091391588987
https://youtu.be/AjSSh9bQnU8
https://www.youtube.com/watch?v=AjSSh9bQnU8
https://youtu.be/KKnoxfKqKkI
https://www.letras.mus.br/dom-ravel/979917/


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