Vídeo: Boris Johnson agradece aos profissionais de saúde
Boris Johnson agradece a enfermeiro português:
"Obrigado ao Luís"
O Primeiro-ministro britânico saiu este
domingo do hospital depois de estar internado com Covid-19 e agradeceu aos
profissionais de saúde, destacando um enfermeiro português.
Bravos!!!
Coração pulsante do país
“Extraordinário discurso: baixou o Churchill
nele!!! Homenagem aos imigrantes (na figura dos dois enfermeiros); homenagem ao
NHS dos trabalhistas, hoje patrimônio da Inglaterra, coração pulsante do país.
Emoção e reconhecimento. Bravos!!!”
Vídeo: Boris Johnson agradece aos
profissionais de saúde
Mundo 12.04.2020 11:17
Em vídeo, o primeiro-ministro
britânico Boris Johnson agradeceu neste domingo aos médicos e enfermeiros do
NHS (o sistema de saúde público do Reino Unido) que cuidaram dele enquanto se
recupera da COVID-19.
“É difícil encontrar palavras para
expressar minha dívida com o NHS (sistema de saúde do Reino Unido) por salvar
minha vida.
Os esforços de milhões de pessoas em
todo o país para ficar em casa valem a pena. Juntos, vamos superar esse
desafio, pois já superamos muitos desafios no passado.”
Como publicamos, o primeiro-ministro
deixou o hospital neste domingo. Diagnosticado com Covid-19, Johnson, de
55 anos, estava hospitalizado desde a semana passada e chegou a ficar na UTI.
Clique abaixo para assistir ao vídeo:
https://twitter.com/i/status/1249336590482243585
REINO UNIDO
Agradecimento de Boris Johnson mostra importância
de imigrantes na saúde pública
Premiê britânico disse que cuidados de
enfermeiros vindos de Portugal e Nova Zelândia foram decisivos para sua
recuperação
12/04/2020 - 14h40minAtualizada
em 12/04/2020 - 16h58min
FOLHAPRESS
Ana Estela De Sousa Pinto
Boris
Johnson deixou o hospital após uma semana internado com covid-19Pippa FOWLES /
10 Downing Street/AFP
O discurso do premiê britânico, Boris
Johnson, ao deixar o hospital depois de uma semana internado
com covid-19 mostra a importância da imigração para o sistema de
saúde britânico.
Os dois enfermeiros que, "a cada
segundo da noite, estavam assistindo, pensando e cuidando" de Boris são
estrangeiros: Jenny, de Invercargill, na Nova Zelândia, e Luis, da região do
Porto, em Portugal.
Segundo o primeiro-ministro, o cuidado
dos dois foi a razão pela qual seu corpo recebeu a quantidade certa de oxigênio
no momento mais decisivo, "quando a situação poderia ter ido para qualquer
lado".
Jenny e Luis são parte dos 13% dos
funcionários do sistema público de saúde britânico (NHS) que vieram de outro
país: um a cada oito é imigrante. Em Londres, a parcela é ainda maior: chega
perto de 20%.
Em todo o país, são cerca de 153 mil
pessoas que vieram de fora do Reino Unido. Índia, com 21 mil, e Filipinas,
com 18,5 mil, são os principais países de origem, mas há imigrantes de 102
nacionalidades. Os brasileiros que atuam no NHS são 423.
A necessidade de receber imigrantes
para atuar não só em hospitais mas também no cuidado de idosos foi um dos
principais temas da campanha do brexit. Os opositores da saída da União
Europeia argumentavam que isso deixaria ainda mais vulnerável o serviço de
saúde pública britânico, no qual já faltam 43 mil enfermeiros, segundo números
de 2019.
No quadro de funcionários da saúde
pública britânica, 9,5% dos médicos e 6,4% dos enfermeiros são cidadãos de
países da UE. Boris Johnson, líder da campanha do brexit, prometeu à época que
facilitaria a entrada de estrangeiros para trabalhar em profissões críticas,
como as da área de saúde.
A dependência de imigrantes para
manter o atendimento médico funcionando não é exclusividade britânica. Em todo
o mundo, países desenvolvidos dependem do trabalho estrangeiro para preencher
suas vagas de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Japão, que estima falta de 270 mil
enfermeiros em cinco anos, abriu um novo programa de vistos para atrair 60 mil
profissionais da área, e a Alemanha também não tem enfermeiros no país para
ocupar as 36 mil vagas abertas no momento para o cuidado de doentes e idosos.
Em 2030, a estimativa é que faltem 500 mil profissionais no serviço de saúde
alemão.
Na Suécia, 34% de todos os médicos e
12% dos enfermeiros são imigrantes, segundo as estatísticas mais recentes do
governo (de março de 2020). A profissão de auxiliar de enfermagem ou cuidador,
a mais comum no país, tem um quarto (26%) de seus profissionais nascidos no
exterior.
São mais de 48 mil imigrantes que
trabalham como auxiliares ou cuidadores na Suécia, a maioria asiáticos.
Referências
https://youtu.be/p187CbcobPU
https://www.youtube.com/watch?v=p187CbcobPU
https://twitter.com/i/status/1249336590482243585
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2020/04/Captura-de-Tela-2020-04-12-a%CC%80s-11.13.00.png
https://www.oantagonista.com/mundo/video-boris-johnson-agradece-aos-profissionais-de-saude/
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