Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos.
As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
Veja que linda imagem do
Urubu-de-cabeça-vermelha abrindo as asas e mostrando a sua envergadura. Uma ave
do bioma Caatinga.
“Show amigo eu tava atirando de baladeira acabei
ferindo um aqui”
“..é o canto mais bonito do mundo..”
Da Amazônia também vem o canto do uirapuru
Canto do uirapuru
Uirapuru - O pássaro sagrado Pássaro
sagrado da selva amazônica, quando canta , a floresta silencia. Como se toda a
natureza parassem para reverenciar o mestre.
“É verdade, os urubus não cantam – quem cantam são os
uirapurus – mas, ainda sem cantar, esses comedores de carniça me encantam.
(Esta rima tola é para ser acompanhada por um grave zumbido de asas
“navalhando” o céu).”
No Ceará também ecoa nos tambores de barro
o canto do uirapuru
Grupo Uirapuru - Orquestra de Barro - HD
1080p - Parte 1 - filmado com Nokia lumia 1020
Apresentação do Grupo Uirapuru - Orquestra de Barro
Teatro Tom Jobim Jardim Botân
O uirapuru-rei desnidifica a si.
GLOBONEWS EM PONTO
Segunda-feira, 13 de Abr 2020 - 6 min
Coronavírus: Amazonas e Ceará caminham para
colapso no sistema de saúde
Deputados ainda vão analisar destaques que podem alterar
pontos do texto
16/04/2020 - 19:34 • Atualizado em 16/04/2020
- 21:58
Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Cezinha
de Madureira incluiu novas categorias de trabalhadores na proposta do Senado
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que
amplia o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 durante a pandemia do novo
coronavírus (PL 873/20). Foi aprovado, ressalvados os destaques, o substitutivo
apresentado pelo relator, deputado Cezinha
de Madureira (PSD-SP), ao projeto do Senado.
O relator ampliou ainda mais a lista de trabalhadores
informais que terão direito ao auxílio emergencial, entre eles vendedores porta
a porta, esteticistas, agricultores familiares, quem atua na economia solidária
e pescadores artesanais que não recebam o seguro-defeso. O Senado já havia
proposto extenso rol ao alterar a Lei 13.982/20, sancionada no último dia 2.
Conforme o substitutivo, qualquer pessoa provedora de
família monoparental receberá duas cotas do auxílio emergencial (R$ 1.200) ‒ antes
isso era restrito às mães chefes de família. O texto também veda que instituições financeiras responsáveis pelo pagamento efetuem descontos a
pretexto de recompor saldos negativos ou saldar dívidas preexistentes dos
beneficiários.
Ressalvados óbito ou eventual irregularidade, o parecer
proíbe alteração em aposentadoria, pensão ou benefício social devidos a pessoa
idosa ou com deficiência ou vítima de doença grave durante o estado de
calamidade pública decorrente da Covid-19. Também foi mantida a possibilidade
da suspensão de pagamentos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Foi aprovado destaque do PSB que proíbe a recusa do auxílio
emergencial ao “civilmente identificado” que declarar “sob penas da lei” não
ter CPF. A ideia, disse o líder da bancada, deputado Alessandro
Molon (PSB-RJ), é evitar filas na Receita Federal. O governo se
comprometeu a regulamentar o tema a fim de evitar fraudes, indicando os
documentos que serão aceitos.
O Plenário aprovou ainda destaque do Psol que, entre outros
itens, prevê a regularização automática dos CPFs e proíbe a cobrança de
quaisquer taxas bancárias, explicou a líder da bancada, deputada Fernanda
Melchionna (Psol-RS). Segundo o líder do governo na Câmara, deputado
Vitor
Hugo (PSL-GO), a Receita anunciará solução para os problemas no
cadastro de contribuintes.
De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o
projeto inicialmente alterava critérios de concessão do Benefício de Prestação
Continuada (BPC) para permitir, entre outras medidas, que mães adolescentes
fossem atendidas. Com o estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso
Nacional, foram incluídos itens sobre o auxílio emergencial.
Apoio
ao novo texto
As mudanças foram elogiadas em Plenário. “O texto mostra um esforço do
Parlamento”, disse a deputada Bia
Kicis (PSL-DF). Para o líder da Minoria, deputado José
Guimarães (PT-CE), é fundamental o atendimento emergencial das
categorias vulneráveis em razão dos efeitos econômicos da pandemia e do
isolamento social considerado necessário para a contenção da Covid-19.
Já o deputado Carlos
Veras (PT-PE) afirmou recear que as alterações feitas pela Câmara
possam atrasar o pagamento do auxílio emergencial. “Vários trabalhadores estão
aflitos”, comentou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), disse que o mais breve possível, talvez ainda nesta
quinta-feira, encaminhará ao Senado o substitutivo aprovado.
Mais
informações a seguir.
Reportagem – Ralph Machado e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli
Tempo real:
21:50 - Plenário rejeita aumento da faixa de beneficiários do
BPC
16:20 - Relator amplia lista de beneficiários do auxílio
emergencial de R$ 600
15:14 - Plenário analisa ampliação do auxílio emergencial
Entende-se como linha da bola, sua trajetória
percorrida e o prolongamento desta, mesmo fora dos limites do campo.
NOTA:
É difícil estabelecer exatamente a que distância há perigo de choque, porque as
situações que podem apresentar-se são infinitas, mas o que o Juiz deve ter em
conta é a velocidade dos jogadores.
7.
Nenhum jogador pode deter seu cavalo atravessando-o na LINHA DA BOLA, e se
assim proceder põe em perigo ele mesmo ou outro jogador que esteja na linha da bola
(Penais 1, 2, 3, 4 ou 5).
“..estive em Lisboa..”
Não passei por Angola.
Não contraí Malária. Não recorri a Whisky com
Cloroquina.
Se cruzei a linha da bola no Polo em que o
Juiz Eterno mandava, não reparei.
Levei um cartãozinho de qualquer forma.
Poder360
@Poder360
·
15 min
Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94
anos.
Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94
anos
Sofreu infarto no Rio de Janeiro
Rubem Fonseca escreveu mais de 30 livros e é
conhecido por ter renovado a literatura brasileiraDivulgação/Zeca Fonseca
PODER360
15.abr.2020 (quarta-feira) - 16h33
Morreu, na manhã desta 4ª feira
(15.abr.2020), o escritor brasileiro Rubem Fonseca. O autor tinha 94 anos e
sofreu 1 infarto em sua casa, no Rio de Janeiro. A família informou que Rubem
foi levado ao Hospital Samaritano, localizado em Botafogo, mas não resistiu.
Rubem Fonseca é conhecido por
revolucionar a literatura brasileira no século 20, tendo sido celebrado em 2015
com o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras. Autor de obras
como os contos “Lucia McCartney” (1967), “Feliz ano novo” (1975)
e “O cobrador” (1979), além dos romances “O caso Morel” (1973), “A
grande arte” (1983) e “Agosto” (1990), Fonseca também foi
vencedor do prêmio Camões, em 2003.
Tinha vida reservada, evitava eventos
públicos e entrevistas à imprensa. Com 77 anos de carreira, seu 1º livro,
escrito aos 17 anos, marcou o início de 1 trabalho de renovação da literatura
brasileira, visto a presença de palavrões em seus textos.
Dizia que, diferentemente de Machado
de Assis e Eça de Queiroz, “as palavras não devem ser discriminadas”.
“Eu escrevi 30 livros. Todos cheios de
palavras obscenas. Nós, escritores, não podemos discriminar as palavras. Não
tem sentido 1 escritor dizer: ‘Eu não posso usar isso’. A não ser que você
escreva 1 livro infantil. Toda palavra tem que ser usada”, disse, em uma de
suas raras entrevistas.
Morre o escritor Rubem Fonseca, aos 94 anos,
após infarto
Caio Coletti e Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo
15/04/2020 14h54
RESUMO DA NOTÍCIA
Rubem Fonseca morreu hoje aos 94 anos
Genro do escritor e Hospital
Samaritano confirmaram morte por infarto Fonseca é autor de clássicos como
'Feliz Ano Novo' e 'Agosto'
Em 2003, venceu o Prêmio Camões, o
mais prestigiado da literatura em língua portuguesa
Rubem Fonseca morreu na tarde hoje,
aos 94 anos. O escritor de origem mineira sofreu um infarto no horário do almoço
e foi levado às pressas para o Hospital Samaritano, em Botafogo (Rio de
Janeiro), onde morreu. A informação foi confirmada ao UOL pelo genro de Rubem,
Pedro Correa do Lago, também escritor, e pelo Samaritano.
"Foi um infarto. Ele estava em
casa, não se sentiu bem, e a gente levou para o Samaritano. No trajeto ele
desmaiou, ainda tentaram reanimar, mas ele não resistiu", contou Do Lago,
casado com Bia Corrêa do Lago, filha de Rubem. "Mas ele estava bem até
aquele momento". Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
Em boletim, o Samaritano informou:
"O Sr. Rubem Fonseca faleceu na tarde desta quarta-feira em decorrência de
uma parada cardíaca. A instituição se solidariza com os familiares e amigos do
escritor."
Rubem Fonseca venceu, em 2003, o
Prêmio Camões, o mais prestigiado da literatura em língua portuguesa. Publicou
romances clássicos como "O Caso Morel" (1973), "Bufo &
Spallanzani" (1986) e "Agosto" (1990), e coletâneas de contos e
crônicas como "Feliz Ano Novo" (1975), "O Cobrador" (1979)
e "Pequenas Criaturas" (2002).
Rubem Fonseca, natural de Juiz de Fora
(Minas Gerais), nasceu em 11 de maio de 1925 e residia desde a infância no Rio
de Janeiro. Formado em direito, chegou a trabalhar na polícia do Rio,
especialmente no departamento de relações públicas.
O primeiro livro de contos, intitulado
"O Prisioneiro", foi lançado em 1963, quando Fonseca tinha 38 anos.
Coleções como "A Coleira do Cão" (1965) e "Lúcia McCartney"
(1967) se seguiram, com o primeiro romance, "O Caso Morel", chegando
dez anos depois da estreia do escritor.
A coletânea "Feliz Ano
Novo", de 1975, com seus relatos de sexo, violência e conflitos de
classes, foi censurada pelo governo da ditadura militar. A proibição serviu
para aumentar ainda mais o apelo do livro com o público.
Rubem Fonseca também se arriscou como
roteirista na TV e no cinema, tanto adaptando obras próprias, como "A
Grande Arte" (que Walter Salles dirigiu em 1991) e "Agosto" (que
virou minissérie em 1993), quanto transportando as palavras de outros autores
para as telas, como fez com "O Homem do Ano" (filme de 2003 inspirado
em livro de Patrícia Melo).
O seu personagem "Mandrake",
um advogado despido de valores morais, sempre circulando pelo submundo carioca,
foi vivido por Marcos Palmeira em série da HBO exibida entre 2005 e 2007.
Estive em Lisboa e Lembrei de Você | Trailer
Oficial
Um filme de José Barahona, inspirado
no romance de Luiz Ruffato. Sinopse: Depois de um casamento frustrado, a vida
de Sérgio sofre uma reviravolta. Ele resolve emigrar de Cataguases, no Brasil,
para Lisboa, na tentativa de fazer um bom pé de meia para depois retornar à
terra natal. Chegando lá, é confrontado com a realidade da imigração, bem
diferente daquilo que sonhou.
2
Rubem Fonseca: por alguma trajetória
“Os contos e romances de Rubem Fonseca
contemplam um experimentalismo exemplar com recurso a múltiplos registros
oralizantes de linguagem e a um olhar cinematográfico sobre o real”. Isabel
Pires de Lima
José Rubem Fonseca nasceu na cidade de
Juiz de Fora, em Minas Gerais, em 1925, formou-se em Direito e, em 1952,
iniciou carreira como comissário de Polícia, no distrito de São Cristovão,
bairro da cidade do Rio de Janeiro. O escritor mineiro trabalhava basicamente
como relações públicas da corporação, ou seja, não agia diretamente nas ruas e,
em 1954, foi estudar administração de empresas na New York University. No
retorno ao Brasil, afastou-se da polícia e assumiu o cargo de relações públicas
da empresa de energia elétrica do Rio de Janeiro (Light). Na edição dupla que
comporta as obras Os Prisioneiros e Lucia McCartney temos a apresentação de uma
interessante biografia, feita pela Editora Círculo do Livro, de Rubem Fonseca:
Ex-boxeador, ex-jogador de basquete,
ex-nadador, ex-dragão da independência, ex-ajudante de mágico, ex-delegado de
polícia e ex-professor de administração de empresa da Fundação Getúlio Vargas,
José Rubem Fonseca é (...) nas horas vagas, exímio intérprete da vida urbana
brasileira e um dos mais aclamados escritores brasileiros de todos os tempos.
Desde os anos da infância, o futuro contista de renome já devorava com olhos
ávidos todo e qualquer livro que lhe aparecesse nas mãos. (...) [Entremeava]
momentos do cotidiano com suas muitas leituras e primeiras tentativas de
produção literária. Jamais lhe faltariam temas, assuntos ou enredos: as
múltiplas facetas de sua experiência como homem e profissional lhe bastavam
para tanto4 .
O
fantasma de Barbara Radziwiłł por Wojciech Gerson: fantasmas são uma forma
comum de mortos-vivos no folclore.
Eu
Me Amo Meu Brasil
Eu autoproclamo-me
o Novo Rei PimPom
De
galhofeiros geniais a chinfrins
O primeiro ato do novo rei foi abolir as armas, indenizando os armeiros,
prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos.
O segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo,
passava a chamar-se, em vez de Bossalnaro, Bossalnaradão.
O terceiro foi manter e duplicar os subsídios dos que já ocuparam o cargo
e, ainda se encontrando mortos-vivos, também para maior lustre, passando a
chamar-se, em vez de Sir Ney, Sir Neyzão; em vez de Príncipe das Vanidades,
Principeazão, por modéstia; em vez de Príncipe Proletário, pela santidade, PrinciPeão
do Dizimão; em vez de Príncipe das Alagoas, pela Ostentação, Principão do Cascatão;
em vez da Príncipa das Alterosas, pelas mutações, Principaona das Pampaszonas; em
vez de Príncipe da Constituição, por rigor e austeridade, Príncipe-Pim-Pão-do-Princípio-a-zão.
Referências
sem os créditos – eu sonego sim Xarázão!!!
(MACHADO DE ASSIS. O Dicionário, in Páginas Recolhidas −
Obras Completas. Rio de Janeiro: W. M. Jackson, 1962. v. 15, p. 27)
Era
uma vez um tanoeiro, demagogo, chamado Bernardino, o qual em cosmologia
professava a opinião de que este mundo é um imenso tonel de marmelada, e em
política pedia o trono para a multidão. Com o fim de a pôr ali, pegou de um
pau, concitou os ânimos e deitou abaixo o rei; mas, entrando no paço, vencedor
e aclamado, viu que o trono só dava para uma pessoa, e cortou a dificuldade
sentando-se em cima. − Em mim, bradou ele, podeis ver a multidão coroada. Eu
sou vós, vós sois eu. O primeiro ato do novo rei foi abolir a tanoaria,
indenizando os tanoeiros, prestes a derrubá-lo, com o título de Magníficos. O
segundo foi declarar que, para maior lustre da pessoa e do cargo, passava a
chamar-se, em vez de Bernardino, Bernardão.
14/09/2002 - 04h01
Millôr se diverte
criticando Sarney e FHC
MARCELO RUBENS PAIVA
da Folha de S.Paulo
Millôr Fernandes, "considerado por muitos o
maior galhofeiro nacional", como definem seus editores, parodia o filósofo
de "Crítica da Razão Pura", Immanuel Kant (1724-1804), para nomear
"Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância".
É uma análise feroz e mordaz de duas obras de dois escritores: "Brejal dos
Guajas", do ex-presidente José Sarney, e "Dependência e
Desenvolvimento na América Latina", o livro mais importante do sociólogo
-ou melhor, "óciologo", como diz Millôr- e atual presidente da
República, Fernando Henrique Cardoso, o FHC -ou melhor, FhC, um superlativo de
PhD.
O autor afirma que sua nova obra ganha este nome porque pureza é tudo o que
falta na dupla "jaça criticada". Seu intuito é se divertir e divertir
o leitor, com uma lição de anatomia literária.
"Mas, no ato de dissecação, descobri que os autores têm razão ao
considerar seus livros como duas obras-primas. São o primado da ignorância",
afirma.
Sem piedade, Millôr disseca cada obra, discute os estilos literários, o passado
dos autores, aponta, especialmente em Sarney, erros da narrativa e de sintaxe,
"solecismos em pencas", idéias que não se completam e contradições.
E não perde a chance para fazer piada. "Brejal é mais que obra-prima, é
uma obra madrasta".
Os estudos sobre "Brejal dos Guajas" foram publicados em
partes, em 1988, na sua coluna do "Jornal do Brasil". Millôr afirma
que se sente enganado e estarrecido: "[O livro] é uma anedotinha
socialzinha tolinha da briguinha de dois coroneizinhos de uma cidadezinha
perdidinha no interiorzinho do MaraNHÃO".
Afirmando ser o único livro que conhece errado do começo ao fim, Millôr implica
logo com a primeira frase da obra ["O caminho de Brejal era longe]",
faz medições, descobre que, pelas contas da narrativa, morariam 105 pessoas em
cada casa da cidade.
Em seguida, ele discorre sobre o outro, "o barroco-rococó". Millôr
logo de cara exalta suas diferenças com FHC, "the king of the black
sweetmeat made of cocoanuts" (o rei da cocada preta). Durante o regime
militar, enquanto ele e amigos papeavam com a rapaziada do Dops-DOI/ Codi, o
atual presidente "lutava bravamente" no Chile [onde se exilou] em sua
Mercedes, conta. Cita trechos de "Dependência e Desenvolvimento na América
Latina" impossíveis para um leitor comum e faz comentário sobre as tais
notas de "pata" de página. O livro de Millôr é uma piada e o riso é
garantido.
Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância Autor: Millôr Fernandes Editora: LPM Quanto: R$ 14 (67 págs.)
#OsAmiguinhos
PimPom
(PIN PÓN) é um boneco - DVD OFICIAL -Musica Infantil com Os amiguinhos
OS
AMIGUINHOS tambem é um aplicativo
PT,
O FUNDO DO POÇO
“A
questão não é que o PT não enxerga a solução, é que o PT não vê o problema”
Joelmir Betting
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Millôr
Fernandes: Sarney e o Brejal dos Guajas
SARNEY
E O BREJAL DOS GUAJAS - Parte I
(Uma
tentativa de entender o livro, o autor, e o país em que nasceu um e foi
publicado o outro)
Leitor,
mais uma vez fui enganado. E enganado em literatura, por gente da melhor
qualidade pra julgar literatura, como João Gaspar Simões, Jorge Amado, Carlos
Castello Branco, Josué Montello, Luci Teixeira, Antônio Alçada Baptista, Lago
Burnett. E last but not least, pelo mais preparado de todos pra tarefa
específica (estudou em Heidelberg), o crítico literário Leo Gilson que, em 66,
me levou para a honrosa propaganda da Olivetti, de onde fomos afastados, Deus
do céu!, por suspeitos de comunismo.
Deu
no Washington Post Bolsonaro,
o caso mais grave
Nos tempos do regime militar, constituía uma obsessão dos
governantes – carentes, por definição, de legitimidade democrática – a
"imagem do Brasil no exterior". Segundo eles, tal imagem era
sistematicamente atingida por "maus brasileiros" com suas denúncias
de prisões arbitrárias e torturas, entre outros flagelos inerentes a todo
regime autoritário. Nada importava que tais denúncias fossem avalizadas por
instituições laicas e religiosas, por personalidades respeitadas em todo o
mundo, por diferentes forças políticas, inclusive da direita constitucional.
Nada importava, enfim, que fossem rigorosamente verdadeiras.
Com a redemocratização, a situação evidentemente teria de
mudar, como mudou. Passou a primeiro plano, na imprensa internacional, a
cobertura da difícil experiência de um País que tentava enfrentar seus
desconcertantes problemas sociais nos marcos da Constituição. Grandes
conquistas se tornaram possíveis: o controle da superinflação, o SUS, a Lei Orgânica
de Assistência Social, o Bolsa Família. Os tropeços propriamente políticos,
como a tentativa de corrupção do Parlamento, foram superados rigorosamente
dentro da lei. E nada impedia nem impede que diferentes forças possam chegar
aos diferentes níveis de governo, independentemente de serem, aquelas forças,
conservadoras ou progressistas, para citar rótulos que estão longe de esgotar
todas as situações possíveis.
Uma direita como a que Jair Bolsonaro representa,
contudo, tem fisionomia diferente. Inscreve-se entre os casos que balizam a
investigação sobre "como as democracias morrem". Alinha-se com
ditaduras reais ou virtuais, como a Hungria e a Polônia. Flerta com
autoritários de todos os matizes, a começar de Donald Trump, um populista que
desmoraliza a democracia norte-americana. E, ainda por cima e não por acaso,
mostra-se singularmente despreparada para enfrentar a grande emergência do
nosso tempo.
Por tudo isso, não podemos reclamar que, de novo,
tenha-se deteriorado tanto "a imagem do Brasil no exterior". A
sequência de notícias, editoriais e opiniões acontece em ritmo espantoso. Fraco
argumento é contrapor a algaravia alucinada de uma parte das redes sociais,
típica dos fanáticos, a este conjunto já significativo de notícias e opiniões
em jornais, revistas e televisões. Um dos mais importantes jornais do mundo,
ontem, em editorial, voltou a dar a dimensão do estrago. Limitamo-nos a
reproduzir o trecho decisivo que destaca a má qualidade da democracia
brasileira e, consequentemente, o risco adicional a que estamos todos expostos
neste momento de crise sanitária aguda:
“O novo coronavírus se tornou um teste global de
qualidade em governança. A severidade da epidemia depende de quão bem – ou mal
– governantes respondem a ela. Os melhores se mostraram os de Nova Zelândia,
Taiwan, Coreia do Sul e Alemanha, que reduziram infecções e mortes usando
testes, acompanhando como as pessoas se deslocam e instituindo quarentenas. O
fundo do poço também chama a atenção: nele estão os da Bielorússia,
Turcomenistão, Nicarágua e Brasil, que ignoram a seriedade do vírus e
incentivam a população a agir como se nada estivesse ocorrendo. Deles todos, o
caso mais grave é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.”
É duro, duro demais, vermo-nos na companha de
Bielorússia, Turcomenistão e Nicarágua, por mais respeito e compaixão que
tenhamos pelos seus povos, muito especialmente o povo nicaraguense, vítima da
cruel degeneração do sandinismo. Só que seus governantes – suas elites – valem
pouco e não merecem nenhuma condescendência "no exterior". Este é o
ponto a que chegamos.
‘Washington
Post’ diz que Bolsonaro é o pior líder global a lidar com o coronavírus
Gregory Prudenciano
O jornal americano The Washington Post publicou
nesta terça-feira, 14, um texto editorial que classifica a postura do presidente
Jair Bolsonaro diante da crise da coronavírus como “de longe, o caso
mais grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais. O jornal coloca
Bolsonaro ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que
recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, Gurbanguly
Berdymukhamedov, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da
Nicarágua, Daniel Ortega, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém
em atividade as ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho
editorial do veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas
minimizando o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.
“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País
de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o
coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus
como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou
repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País
para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro
diante da crise.
O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar”
e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente
brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de
infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.
Reprodutor
de vídeo de: YouTube (Política de Privacidade)
No fim do editorial, o periódico americano incentiva o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e
incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de
contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump
mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.
Jorge Benjor no especial da Rede Globo em 1982, com
participação de Tim Maia, Caetano Veloso, Gloria Pires, Fabio Junior, Baby
Consuelo, Zico e muitos outros.