quinta-feira, 1 de agosto de 2019

OS ONZE: O STF, SEUS BASTIDORES E SUAS CRISES





Autor: Felipe Recondo | Luiz Weber
Editora: Companhia das Letras



Os 11 maiores deuses da mitologia nórdica e suas origens
Na fé viking, não havia livros sagrados, dogmas ou sacerdotes. Nem por isso davam menos importância aos rituais de devoção aos seus deuses, que ocorriam em qualquer lugar e incluíam até sacrifícios humanos.

Por Gabriel Pietro




11 principais deuses egípcios e quem eles foram na mitologia
Na antiguidade, muitas divindades "governavam o mundo", segundo as crenças egípcios. Conheça 11 principais deuses egípcios e quem eles foram na mitologia.

Por Thamyris Fernandes
27/09/2017, 19h33



Religião é algo que existe muito antes do Cristianismo. No Egito Antigo, por exemplo, as pessoas, o governo e todos os aspectos da sociedade eram regidos por aspectos religiosos e muitos eram os deuses egípcios aos quais as pessoas rendiam adorações e eram devotos.







Plenário do STF


“Esse outro desconhecido” foi o termo usado pelo ex-ministro Aliomar Baleeiro, que presidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) entre 1971 e 1973, para se referir à Corte Suprema.


“arquipélago de 11 ilhas incomunicáveis” , que era a forma como o ex-ministro Sepúlveda Pertence, nos anos 2000, definiu o Supremo e seus magistrados.


“Tudo no Brasil acaba no STF... Ops! Eu quis dizer em pizza.”





Livro revela bastidores do relacionamento entre os 11 ministros do STF
Autores mostram como forças externas e disputas internas interferiram em julgamentos e no relacionamento do Supremo Tribunal Federal com os outros poderes desde 2005
Por Flávia Ayer
31/07/2019 06:00 - Atualizado em 31/07/2019 08:11
    
“Esse outro desconhecido” foi o termo usado pelo ex-ministro Aliomar Baleeiro, que presidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) entre 1971 e 1973, para se referir à Corte Suprema. A alcunha de ilustre desconhecido ficou no passado e o STF esteve, nos últimos 15 anos, no epicentro de crises políticas e mudanças sociais do Brasil, ecoando a pressão das ruas e atraindo holofotes da mídia, que passou a transmitir as sessões ao vivo.

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Os jornalistas Felipe Recondo e Luiz Weber subiram a escadaria de mármore que conduz ao palácio de vidro, em Brasília, para revelar bastidores, explicar forças externas e disputas internas, detalhar julgamentos e o relacionamento entre a corte, os demais poderes e a imprensa. A investigação, que se debruça no período entre 2005 e 2019, resultou no livro Os onze – O STF, seus bastidores e suas crises, que chega hoje às livrarias.

Sobretudo a partir do julgamento do mensalão, em 2005, e mais ainda com a Operação Lava-Jato, em 2013, em torno das cadeiras dos 11 ministros estiveram decisões que tensionaram Executivo, Legislativo e a sociedade. É o caso da descriminalização do aborto de anencéfalo, da união homoafetiva, das pesquisas com células-tronco embrionárias. E também decisões sobre eleições, de financiamento de campanha à ficha limpa, e o julgamento de políticos no mensalão, na Lava-Jato, com destaque para o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Criado para ser o guardião da Carta Magna, desde a promulgação da Constituição de 1988, o STF foi aos poucos ocupando um papel central no enredo político. A aprovação da Emenda Constitucional 35, que autoriza a corte a processar parlamentares sem a prévia autorização da Câmara ou do Senado, radicalizou esse movimento, como mostrou a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT), o primeiro a ser preso no exercício do mandato, em 2017.

A Constituição ainda abriu as portas do tribunal para que partidos políticos e organizações da sociedade civil questionassem as leis, por meio das “ações diretas de inconstitucionalidade”, aumentando as discussões na arena do Supremo. Recondo e Weber atravessam todo esse período desde o mensalão – que projetou o nome do relator da Ação Penal 470, o então ministro Joaquim Barbosa, a ponto de ele ser cotado como presidenciável – até chegar ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Mas, para além dos fatos conhecidos, Os onze consegue captar o contexto em torno dessas decisões e explorar esse “arquipélago de 11 ilhas incomunicáveis”, que era a forma como o ex-ministro Sepúlveda Pertence, nos anos 2000, definiu o Supremo e seus magistrados. Recondo e Weber mostram que, no lugar das 11 ilhas, há 11 Estados autônomos e independentes, algo como uma “ministrocracia”.
Cada um deles capaz de declarar guerra contra o Estado inimigo – o colega do lado.

Não por acaso, um elevador privativo, em cada gabinete, livra ministros de encontros fortuitos nos corredores. Para citar dois episódios recentes, no ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso chamou Gilmar Mendes de “uma pessoa horrível, uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”. Mais recentemente, houve também embate de decisões entre Marco Aurélio Mello e o atual presidente, Dias Toffoli, sobre a prisão em casos de condenação em segunda instância.

POR DENTRO

Além de frequentar a instituição, Recondo e Weber entrevistaram cerca de 200 pessoas, incluindo todos os atuais ministros, e analisaram centenas de e-mails, mensagens e processos. Com isso, revelam detalhes que vão muito além das letras da lei. Era, por exemplo, um ritual do falecido Teori Zavascki, ex-relator da Lava-Jato: suas decisões mais bombásticas eram precedidas por uma entrevista pessoal com o procurador-geral da República.

Diante da tensão da morte de Zavaski, em janeiro de 2017, a então presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, fez o sorteio do novo relator da Lava-Jato abraçada a uma imagem do Menino Jesus de Praga e vigiada por outra, de Nossa Senhora Aparecida. Edson Fachin acabou sendo o sorteado e abriu 83 inquéritos de uma só vez, tornando célebre a chamada Lista de Fachin.

Os Onze conta, por exemplo, que os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes se encontraram, coincidentemente, na fila do passe na casa do médium João de Deus, em Abadiânia (GO), no início de 2018. No fim do ano passado, ele, que também é próximo de Barroso e Toffoli, se tornou réu em oito processos por abuso sexual e posse de armas.
Outra curiosidade é que os carros dos ministros têm dispositivo que troca as placas oficiais, com o brasão da República, por uma placa fria, comum, de carro de passeio, com o objetivo de camuflar a identidade do passageiro. “O mecanismo é acionado conforme os humores da sociedade”, narra.






Viagens pagas pelo STF devem ser motivadas por “justificado interesse institucional”


O Antagonista 31.07.19 19:14
Por Diego Amorim

Há pouco, em voto que durou menos de 5 minutos — e foi acolhido pelo restante do plenário –, o ministro do TCU Raimundo Carreiro reforçou que a emissão de passagens aéreas de ministros e servidores do STF deve seguir critérios em conformidade com os princípios da legalidade, da moralidade administrativa, da impessoalidade e da supremacia do interesse público.
Carreiro acrescentou que as viagens bancadas pelo Supremo devem ser motivadas por “justificado interesse institucional”, “para fins de representação institucional”.
Mais cedo, O Antagonista revelou que os ministros do TCU julgariam, em sessão secreta, um processo de 2013 que tratava sobre indícios de irregularidades cometidas na concessão de passagens aéreas para cônjuges de ministros do STF. A sessão tornou-se aberta após a publicação das notas abaixo, por decisão do ministro Raimundo Carreiro. Entenda o caso:


Leia a íntegra do voto do relator sobre a farra das passagens no STF
O Antagonista Brasil 31.07.19 19:02

Leia abaixo a íntegra do relatório de Raimundo Carreiro, do TCU, sobre a farra das passagens aéreas no STF.
Como já publicamos, Carreiro ordenou que o STF seja informado de que as passagens só devem ser emitidas se a viagem tiver relação com as atividades jurídicas da corte — e determinou que o Supremo dê transparência a essa emissão.


Para ler a íntegra do relatório do TCU acesse o link a seguir:

Disponível em: 
https://www.oantagonista.com/brasil/leia-a-integra-do-voto-do-relator-sobre-a-farra-das-passagens-no-stf/
Acessado em: 31/07/2019

RELATÓRIO

Trata-se de Solicitação do Congresso Nacional, formulada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, para requerer auditoria nos gastos com passagens aéreas e diárias utilizadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal - STF (peça 1). 2.
De plano, registro que a relatoria deste processo foi a mim atribuída nos termos do art. 152 do Regimento Interno deste Tribunal, a partir de 27/12/2018, sendo os autos encaminhados a meu Gabinete, com proposta de mérito, em 2/7/2019. 3.
Reproduzo a seguir, com ajustes de forma, o teor principal da instrução lavrada pela SecexAdmin, cuja proposta foi endossada pela direção da unidade (peças 53 a 55):

Disponível em:
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2019/07/Relatorio-Raimundo-Carreiro.pdf
Acessado em: 31/07/2019



EXCLUSIVO: TCU analisa hoje, em sessão secreta, processo sigiloso sobre farra de passagens no STF
O Antagonista obteve, com exclusividade, um documento elaborado pela área técnica do TCU sobre um processo que se arrasta há anos no tribunal e trata de indícios de irregularidades cometidas no âmbito administrativo do STF na concessão de passagens aéreas para cônjuges de ministros da corte.
O processo foi colocado em sigilo…
O Antagonista


EXCLUSIVO: STF emitiu passagens aéreas para cônjuges de ministros em voos internacionais
No relatório obtido com exclusividade por O Antagonista sobre o processo que corre em sigilo no TCU acerta do assunto — e que será analisado nesta tarde em sessão secreta –, a área técnica do tribunal constata que o STF disponibiliza uma cota anual de passagem aérea para ministros da Corte mesmo em viagens não oficiais…
O Antagonista


EXCLUSIVO: As situações, segundo auditores do TCU, em que o STF poderia bancar passagens e diárias
No processo que corre em sigilo no TCU sobre a farra de passagens para ministros do STF e cônjuges, auditores do tribunal de contas recomendam que seja firmado o entendimento de que a administração pública somente pague bilhetes aéreos e diárias em condições específicas, “observando os princípios da legalidade e da moralidade administrativa”.
O relatório, obtido com exclusividade por O Antagonista, enumera essas situações…
O Antagonista


EXCLUSIVO: STF tenta se explicar, mas auditores do TCU reforçam “desvio de finalidade” na farra das passagens
No processo que corre em sigilo no TCU sobre a farra de passagens para ministros do STF e cônjuges, o Supremo Tribunal alegou que não há irregularidade no pagamento dessas cotas que, segundo a corte, está relacionada à “representação institucional do cargo”…
O Antagonista






SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: O QUE FAZ O STF?
Foto: Marcelo Camargo / Fotos Públicas (18/12/2015)
Com certeza você já ouviu falar do STF, certo? O Supremo Tribunal Federal é citado quase diariamente nas notícias, sendo uma figura essencial para compreender os principais acontecimentos políticos dos últimos anos.
O STF esteve envolvido no impeachment de Dilma, na prisão de Lula e no caso das fake news na eleição presidencial de 2018. Recentemente, o Supremo vem sofrendo diversos ataques por parte de membros do governo e da população, que pede o impeachment de mais de um Ministro do Supremo Tribunal.
Deu para perceber que o STF é fundamental no jogo da política brasileira? Pois é, então vem com a gente para saber tudo sobre o que é, para quê serve e como funciona o Supremo Tribunal Federal!
Que tal baixar esse infográfico em alta resolução?
Baixar agora!
O PAPEL DO STF NA DEMOCRACIA BRASILEIRA
Para entender a atuação do Supremo Tribunal Federal na política brasileira, é fundamental saber localizar essa Instituição em nosso sistema político.
As democracias ocidentais em geral, e no Brasil isso não é diferente, caracterizam-se pela separação dos três poderes, idealizada por Montesquieu. O autor dizia que “o homem, quando tem poder, tende a abusar dele” e, para impedir esse abuso, Montesquieu formulou um sistema político com o princípio de freios e contrapesos. É com base nessa teoria que a grande maioria das democracias ocidentais adotam a divisão entre Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário.
Para a teoria de freios e contrapesos, base da democracia ocidental, o perfeito funcionamento de cada um desses poderes e sua efetiva independência são essenciais para impedir o autoritarismo.
Trazendo essa teoria para a realidade brasileira, o cargo mais alto do Poder Executivo no Brasil é o de Presidente da República. No caso do Poder Legislativo, ele é representado pelo Congresso (Câmara dos deputados + Senado). Já o Poder Judiciário tem no topo de sua hierarquia o Supremo Tribunal Federal, composto por 11 ministros.
O sistema de freios e contrapesos indica que não há uma hierarquia entre esses três poderes. Na prática isso significa que o Presidente da República não está à cima do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal.  Esses poderes estão lado a lado, e cada um deve fiscalizar a atividade do outro.
Sugestão: confira nosso post sobre separação dos três poderes!
A máxima instância do poder judiciário
Dentro dessa divisão de poderes, o Judiciário é responsável pela garantia do respeito à Constituição Federal e pelo cumprimento da lei.São parte do Judiciário os juízes, promotores, desembargadores e os ministros do STF.  
O Supremo Tribunal Federal encontra-se no topo da hierarquia do Poder Judiciário e, nesse sentido,  ele pode ser entendido como o responsável pela lei máxima do país, ou seja, é o grande guardião da Constituição Federal. Dessa forma, cabe ao STF julgar ações do Estado brasileiro, seu poder é de determinar o que está correto e o que não está correto, de acordo com o que dispõe a Constituição. É um árbitro, mas que não pode ser arbitrário; deve sempre observar os preceitos constitucionais mais fundamentais em suas decisões.
Na prática, cabe ao STF verificar se as ações do Executivo ou do Legislativo respeitam a Constituição Federal. Por exemplo: se a Câmara dos Deputados e/ou o Senado aprovam uma lei que é contraditória com a Constituição, o STF pode derrubar aquela lei argumentando sua inconstitucionalidade. Outro exemplo são os impeachments. Se um Presidente da República realiza uma ação que viola a constitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal julga esta ação e determina o impeachment do Presidente caso verifique que de fato houve violação.
A COMPOSIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O STF é composto por onze ministros. O termo “ministros” pode gerar um pouco de confusão, que é importante esclarecer. Embora recebam essa denominação, o Supremo não é um ministério subordinado ao Executivo Federal. Por isso os ministros do STF não estão na mesma hierarquia dos demais ministros de outras pastas, ok?
Quem pode ser ministro do STF?
Quer se tornar um ministro do STF? Então prepare-se, porque você terá de estudar muito, para possuir “notório saber jurídico”; terá de ser um cidadão exemplar (“possuir reputação ilibada”).
Também é preciso ser brasileiro nato e ter idade entre 35 e 65 anos.
Um detalhe interessante é que você não precisa ser necessariamente um juiz de carreira para chegar ao STF,  basta ter seguido alguma carreira dentro da área jurídica.
Como ocorre a indicação de ministros do Supremo?
Para se tornar um ministro do Supremo é preciso receber uma indicação do Presidente da República. Evidentemente, só pode ser indicado pelo Presidente quem cumprir todos os requisitos listados anteriormente.
Após a indicação do Presidente,  as capacidades do indicado são avaliadas por uma Sabatina no Senado, realizada especificamente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).  A Sabatina é, basicamente, uma grande avaliação oral. São realizadas diversas perguntas sobre a Constituição Federal e sobre temas jurídicos e políticos (essa avaliação pode durar várias horas). Ao final da Sabatina, os Membros da CCJ realizam uma votação secreta para votar se acreditam que o indicado possui “notório saber jurídico” ou não.
Se o indicado recebe um parecer positivo da CCJ, é realizada uma nova votação no Plenário do Senado. Essa votação também é secreta, e são necessário 41 votos favoráveis (entre os 81 senadores) para a aprovação do indicado.
Se o indicado for aprovado nessas duas etapas, ele está pronto para ser oficialmente nomeado Ministro do STF pelo Presidente da República!
Sugestão: temos um post inteirinho sobre o processo de Indicação de ministro do STF!
E como acontece a troca de ministros no STF?
Este é um cargo vitalício, ou seja, uma vez nomeado ministro do STF a pessoa exerce o cargo até o fim da vida ou até aposentar-se. Quando um ministro do Supremo morre ou se aposenta, inicia-se o processo de uma nova nomeação para o cargo.
É possível o impeachment de um ministro do Supremo?
Sim! O impeachment de ministros do STF está regulamentado pela Lei 1.079/1950, que também regulamenta o impeachment de Presidente da República.
O processo de impeachment de um ministro do Supremo passa por 3 votações no Senado. As duas primeiras votações são realizadas com base em pareceres de uma Comissão Especial, criada especificamente para analisar o caso. Já a última votação é feita a partir do parecer do Presidente do STF. O último passo para  efetivar o impeachment é uma votação no Plenário do Senado, que precisa de 2/3 dos votos para a aprovação do impeachment. (Esse processo é melhor explicado no nosso post sobre Indicação de ministros do STF!)
ESTRUTURA OPERACIONAL DO STF
O Presidente
Entre os 11 ministros do STF, um é eleito pelos demais para ser Presidente do Supremo. Esse mandato tem duração de dois anos, sem possibilidade de reeleição imediata. Na mesma votação é eleito também um vice-presidente (aquele que for o segundo ministro mais votado para presidente).
Atualmente o Presidente do Supremo Tribunal Federal é o ministro Dias Toffoli e o vice presidente é Luiz Fux, ambos empossados em setembro de 2018.
O Presidente do STF tem a função de representar o Órgão perante os demais poderes e de presidir as sessões plenárias, ou seja, os julgamentos nos quais todos os ministros participam.
Para ter uma noção da importância do cargo, o Presidente do STF é o quarto na linha de sucessão presidencial!
Sugestão: para saber mais, confira nosso post sobre Presidente do STF!
O Plenário
Este Órgão é composto pela reunião dos 11 ministros. De forma semelhante ao Plenário da Câmara dos Deputados ou o Plenário do Senado, aqui também o plenário consiste na reunião de todos os membros.
Cabe ao Plenário julgar as questões de maior importância. Quando está em debate uma ação do Presidente da República, do vice presidente, do presidente da Câmara ou do Senado, cabe ao Plenário julgar.  Também chegam ao Plenário, para votação dos 11 ministros, casos em que haja divergência entre as turmas.
As Turmas
Os ministros do STF são divididos em duas turmas, cada uma com 5 ministros (o Presidente não participa de nenhuma turma).  Cada turma também possui um presidente próprio, que preside as sessões daquela turma. O cargo de presidente de uma turma tem mandato de 1 ano (para esse cargo não é realizada votação, assume o cargo o ministro mais antigo daquela turma).
Mas, afinal, para quê servem as turmas? Elas existem porque entende-se que não há necessidade de 11 ministros para analisar determinados casos. Dessa forma, as turmas são responsáveis por casos “menos graves”, que não envolvem autoridades do Executivo. Em geral, as turmas analisam casos de pessoas comuns que esgotam todos as instâncias do Judiciário (como casos de habeas corpus, petições ou reclamações).
Relatores
Relatores do STF são pessoas responsáveis por um determinado caso ou tema discutido pelo Tribunal. O relator é a pessoa destinada a acompanhar mais detalhadamente um caso, com a ajuda de juízes auxiliares. A Lava Jato, por exemplo, possui um relator no STF, o ministro Edson Fachin.
Como o nome do cargo indica, o relator é responsável pela elaboração de um relatório sobre o caso. Neste relatório ele dá seu parecer sobre o assunto, ou seja, aponta a decisão que acha que deve ser tomada pelo Tribunal. O relatório também contém a fundamentação legal que justifica esse parecer.

NA PRÁTICA, O QUE FAZ O STF?
Como dissemos no início deste post, o Supremo Tribunal Federal exerce a função de guardião da Constituição Federal. Ou seja, cabe ao STF fiscalizar as ações dos poderes Executivo e Legislativo, garantindo que estes atuem dentro da constitucionalidade.
Mas como essa função se concretiza na prática? Vejamos abaixo algumas possibilidades de atuação do STF:
Julga casos que esgotaram as instâncias inferiores. O Supremo Tribunal Federal é a quarta e última instância jurídica no Brasil. Como cidadão, você pode recorrer a alguns graus de jurisdição do Poder Judiciário brasileiro, caso saia perdedor em uma ação judicial. São quatro graus, basicamente: a primeira é dos juízes de Direito; a segunda é formada pelos Tribunais de Justiça; a terceira são os tribunais superiores; e por fim, temos o Supremo Tribunal Federal. A decisão do STF é definitiva, não é possível recorrer dela.
Julga ações do Presidente da República, do Senado e da Câmara dos Deputados. O Supremo Tribunal Federal pode derrubar leis aprovadas pelo Congresso que forem julgadas inconstitucionais. O Supremo também tem poder para determinar o impeachment de um Presidente da República, caso julgue que houve ação violadora da Constituição Federal.  
O STF é um dos órgãos que podem iniciar o processo legislativo no nosso país. Mas é importante mencionar que os ministros não têm liberdade de propor o que vier à cabeça: o STF tem a competência de propor apenas alguns tipos de projetos de lei: projeto sobre criação ou extinção de cargos; fixação da remuneração dos seus membros; alteração da organização e da divisão do Judiciário; e projeto de lei complementar sobre o Estatuto da Magistratura.
OS MINISTROS DO STF ATUALMENTE
Dias Toffoli (Presidente) – nomeado por Lula.
Luiz Fux (Vice Presidente) – nomeado por DIlma.
Celso de Mello (Decano, ou seja, membro mais antigo) – nomeado por Sarney.
Marco Aurélio Mello – nomeado por Collor.
Gilmar Mendes – nomeado por FHC.
Ricardo Lewandowski – nomeado por Lula.
Cármen Lúcia – nomeada por Lula.
Rosa Weber – nomeada por Lula.
Roberto Barroso – nomeado por Dilma.
Edson Fachin – nomeado por Dilma.
Alexandre de Moraes – nomeado por Temer.






Que tal revisar tudo isso com este vídeo feito em parceria com o Zé Salatino, do projeto Educação para Cidadania?



Fontes:
GAZETA – STF 1 – STF 2 – STF 3 – STF 4 – ESTADAO
Publicado em 12 de fevereiro de 2016. Atualizado e republicado em 26 de abril de 2019.
Bruno Blume
Graduado em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e assessor de conteúdo do Politize!
Isabela Moraes
Assessora de conteúdo no Politize! e graduanda de Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Quer ajudar a descomplicar a política e aproximá-la das pessoas, incentivando a participação democrática.



Números Binários
O número decimal 11 em binário é


1011



Números Binários             


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Toffoli contradiz Toffoli?

Os Pingos nos Is
Publicado em 17 de jul de 2019
Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade mostram que, em 2016, Dias Toffoli ressaltou em ementa compromisso do Brasil com padrões internacionais de troca de informações bancárias.





Debate: A inveja de Gilmar Mendes da Lava Jato


Os Pingos nos Is
Publicado em 12 de abr de 2018
Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade comentam a sessão do STF que, por 7 votos a 4, decidiu manter o ex-ministro petista Antonio Palocci na cadeia.



Referências

https://img.travessa.com.br/livro/DT/9c/9c57c1d6-8369-4ad9-9e9e-6164378d6471.jpg
https://m.travessa.com.br/produto.aspx?codartigo=9c57c1d6-8369-4ad9-9e9e-6164378d6471
https://segredosdomundo.r7.com/os-11-maiores-deuses-da-mitologia-nordica-e-suas-origens/
https://segredosdomundo.r7.com/wp-content/uploads/2017/09/destaque-54.jpg
https://segredosdomundo.r7.com/11-principais-deuses-egipcios-e-quem-eles-foram-na-mitologia/
https://img.estadao.com.br/fotos/crop/320x300/resources/jpg/5/8/1540326712385.jpg
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2019/07/31/interna_politica,1073643/amp.html
https://www.oantagonista.com/brasil/leia-a-integra-do-voto-do-relator-sobre-a-farra-das-passagens-no-stf/
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2019/07/Relatorio-Raimundo-Carreiro.pdf
https://www.oantagonista.com/brasil/viagens-pagas-pelo-stf-devem-ser-motivadas-por-justificado-interesse-institucional/
https://youtu.be/BntP22vpBxw
https://www.politize.com.br/6-coisas-para-saber-sobre-o-stf/
https://youtu.be/TJRYW-lSocU
https://www.youtube.com/watch?v=TJRYW-lSocU&feature=youtu.be
https://youtu.be/fXLib7J7Ir8
https://www.youtube.com/watch?v=fXLib7J7Ir8&app=desktop#dialog
https://youtu.be/dxDU3LbEjps
https://www.youtube.com/watch?v=dxDU3LbEjps

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