Autor: Felipe Recondo | Luiz Weber
Editora: Companhia das Letras
Editora: Companhia das Letras
Os
11 maiores deuses da mitologia nórdica e suas origens
Na fé viking, não havia livros sagrados, dogmas ou
sacerdotes. Nem por isso davam menos importância aos rituais de devoção aos
seus deuses, que ocorriam em qualquer lugar e incluíam até sacrifícios humanos.
Por Gabriel Pietro
11
principais deuses egípcios e quem eles foram na mitologia
Na antiguidade, muitas divindades "governavam o
mundo", segundo as crenças egípcios. Conheça 11 principais deuses egípcios
e quem eles foram na mitologia.
Por Thamyris Fernandes
27/09/2017, 19h33
Religião é algo que existe muito antes do Cristianismo.
No Egito Antigo, por exemplo, as pessoas, o governo e todos os aspectos da
sociedade eram regidos por aspectos religiosos e muitos eram os deuses egípcios
aos quais as pessoas rendiam adorações e eram devotos.
Plenário
do STF
“Esse
outro desconhecido” foi o termo usado pelo ex-ministro Aliomar Baleeiro, que
presidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) entre 1971 e 1973, para se
referir à Corte Suprema.
“arquipélago
de 11 ilhas incomunicáveis” , que era a forma como o ex-ministro Sepúlveda
Pertence, nos anos 2000, definiu o Supremo e seus magistrados.
“Tudo
no Brasil acaba no STF... Ops! Eu quis dizer em pizza.”
Livro
revela bastidores do relacionamento entre os 11 ministros do STF
Autores mostram como forças externas e disputas internas
interferiram em julgamentos e no relacionamento do Supremo Tribunal Federal com
os outros poderes desde 2005
Por Flávia Ayer
31/07/2019 06:00 - Atualizado em 31/07/2019 08:11
“Esse outro desconhecido” foi o termo usado pelo
ex-ministro Aliomar Baleeiro, que presidiu o Supremo Tribunal
Federal (STF) entre 1971 e 1973, para se referir à Corte
Suprema. A alcunha de ilustre desconhecido ficou no passado e o STF esteve, nos
últimos 15 anos, no epicentro de crises políticas e mudanças sociais do Brasil,
ecoando a pressão das ruas e atraindo holofotes da mídia, que passou a
transmitir as sessões ao vivo.
Leia Mais
Pressão sobre o STF: Coaf, Habeas Corpus de Lula e
drogas; confira a pauta após férias do JudiciárioSTF livra Minas de bloqueio de
R$ 444,5 milhões pela UniãoDefesa de Lula pede ao STF suspensão de ação sobre
Instituto Lula
Os jornalistas Felipe Recondo e Luiz Weber
subiram a escadaria de mármore que conduz ao palácio de vidro, em Brasília,
para revelar bastidores, explicar forças externas e disputas internas, detalhar
julgamentos e o relacionamento entre a corte, os demais poderes e a imprensa.
A investigação, que se debruça no período entre 2005 e 2019, resultou no
livro Os onze – O STF, seus bastidores e suas crises, que chega hoje às
livrarias.
Sobretudo a partir do julgamento do mensalão, em 2005, e
mais ainda com a Operação Lava-Jato, em 2013, em torno das cadeiras dos 11
ministros estiveram decisões que tensionaram Executivo, Legislativo e a
sociedade. É o caso da descriminalização do aborto de anencéfalo, da
união homoafetiva, das pesquisas com células-tronco embrionárias. E também
decisões sobre eleições, de financiamento de campanha à ficha limpa, e o
julgamento de políticos no mensalão, na Lava-Jato, com destaque para o habeas
corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Criado para ser o guardião da Carta Magna, desde a
promulgação da Constituição de 1988, o STF foi aos poucos ocupando um papel
central no enredo político. A aprovação da Emenda Constitucional 35,
que autoriza a corte a processar parlamentares sem a prévia autorização da
Câmara ou do Senado, radicalizou esse movimento, como mostrou a prisão do
senador Delcídio do Amaral (PT), o primeiro a ser preso no exercício
do mandato, em 2017.
A Constituição ainda abriu as portas do tribunal para que
partidos políticos e organizações da sociedade civil questionassem as leis, por
meio das “ações diretas de inconstitucionalidade”, aumentando as discussões na
arena do Supremo. Recondo e Weber atravessam todo esse período desde o mensalão
– que projetou o nome do relator da Ação Penal 470, o então ministro
Joaquim Barbosa, a ponto de ele ser cotado como presidenciável – até chegar ao
governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Mas, para além dos fatos conhecidos, Os onze consegue
captar o contexto em torno dessas decisões e explorar esse “arquipélago de 11
ilhas incomunicáveis”, que era a forma como o ex-ministro Sepúlveda Pertence,
nos anos 2000, definiu o Supremo e seus magistrados. Recondo e Weber mostram
que, no lugar das 11 ilhas, há 11 Estados autônomos e independentes, algo como
uma “ministrocracia”.
Cada um deles capaz de declarar guerra contra
o Estado inimigo – o colega do lado.
Não por acaso, um elevador privativo, em cada gabinete,
livra ministros de encontros fortuitos nos corredores. Para citar dois
episódios recentes, no ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso chamou
Gilmar Mendes de “uma pessoa horrível, uma mistura do mal com atraso e pitadas
de psicopatia”. Mais recentemente, houve também embate de decisões entre Marco
Aurélio Mello e o atual presidente, Dias Toffoli, sobre a prisão em casos
de condenação em segunda instância.
POR DENTRO
Além de frequentar a instituição, Recondo e Weber entrevistaram cerca de 200 pessoas, incluindo todos os atuais ministros, e analisaram centenas de e-mails, mensagens e processos. Com isso, revelam detalhes que vão muito além das letras da lei. Era, por exemplo, um ritual do falecido Teori Zavascki, ex-relator da Lava-Jato: suas decisões mais bombásticas eram precedidas por uma entrevista pessoal com o procurador-geral da República.
Diante da tensão da morte de Zavaski, em
janeiro de 2017, a então presidente do STF, ministra Carmén Lúcia, fez o
sorteio do novo relator da Lava-Jato abraçada a uma imagem do Menino Jesus de
Praga e vigiada por outra, de Nossa Senhora Aparecida. Edson Fachin acabou
sendo o sorteado e abriu 83 inquéritos de uma só vez, tornando célebre a
chamada Lista de Fachin.
Os Onze conta, por exemplo, que os ministros Luiz Fux e
Gilmar Mendes se encontraram, coincidentemente, na fila do passe na casa do
médium João de Deus, em Abadiânia (GO), no início de 2018. No fim do ano
passado, ele, que também é próximo de Barroso e Toffoli, se tornou réu em oito
processos por abuso sexual e posse de armas.
Outra curiosidade é que os carros dos ministros têm
dispositivo que troca as placas oficiais, com o brasão da República, por uma
placa fria, comum, de carro de passeio, com o objetivo de camuflar a identidade
do passageiro. “O mecanismo é acionado conforme os humores da sociedade”,
narra.
Viagens
pagas pelo STF devem ser motivadas por “justificado interesse institucional”
Por Diego Amorim
Há pouco, em voto que durou menos de 5 minutos — e foi
acolhido pelo restante do plenário –, o ministro do TCU Raimundo Carreiro
reforçou que a emissão de passagens aéreas de ministros e servidores do STF
deve seguir critérios em conformidade com os princípios da legalidade, da
moralidade administrativa, da impessoalidade e da supremacia do interesse
público.
Carreiro acrescentou que as viagens bancadas pelo Supremo
devem ser motivadas por “justificado interesse institucional”, “para fins de
representação institucional”.
Mais cedo, O Antagonista revelou que os
ministros do TCU julgariam, em sessão secreta, um processo de 2013 que tratava
sobre indícios de irregularidades cometidas na concessão de passagens aéreas
para cônjuges de ministros do STF. A sessão tornou-se aberta após a publicação
das notas abaixo, por decisão do ministro Raimundo Carreiro. Entenda o caso:
Leia
a íntegra do voto do relator sobre a farra das passagens no STF
Leia abaixo a íntegra do relatório de Raimundo Carreiro,
do TCU, sobre a farra das passagens aéreas no STF.
Como já publicamos, Carreiro ordenou que o STF seja
informado de que as passagens só devem ser emitidas se a viagem tiver relação
com as atividades jurídicas da corte — e determinou que o Supremo dê
transparência a essa emissão.
Para ler a íntegra do relatório do TCU acesse o link a
seguir:
Disponível em:
https://www.oantagonista.com/brasil/leia-a-integra-do-voto-do-relator-sobre-a-farra-das-passagens-no-stf/
Acessado em: 31/07/2019
RELATÓRIO
Trata-se de Solicitação do Congresso Nacional, formulada
pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos
Deputados, para requerer auditoria nos gastos com passagens aéreas e diárias
utilizadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal - STF (peça 1). 2.
De plano, registro que a relatoria deste processo foi a
mim atribuída nos termos do art. 152 do Regimento Interno deste Tribunal, a
partir de 27/12/2018, sendo os autos encaminhados a meu Gabinete, com proposta
de mérito, em 2/7/2019. 3.
Reproduzo a seguir, com ajustes de forma, o teor
principal da instrução lavrada pela SecexAdmin, cuja proposta foi endossada
pela direção da unidade (peças 53 a 55):
Disponível em:
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2019/07/Relatorio-Raimundo-Carreiro.pdf
Acessado em: 31/07/2019
EXCLUSIVO: TCU analisa hoje, em sessão secreta, processo
sigiloso sobre farra de passagens no STF
O Antagonista obteve, com exclusividade, um
documento elaborado pela área técnica do TCU sobre um processo que se arrasta
há anos no tribunal e trata de indícios de irregularidades cometidas no âmbito
administrativo do STF na concessão de passagens aéreas para cônjuges de
ministros da corte.
O processo foi colocado em sigilo…
O
Antagonista
EXCLUSIVO: STF emitiu passagens aéreas para cônjuges de
ministros em voos internacionais
No relatório obtido com exclusividade por O
Antagonista sobre o processo que corre em sigilo no TCU acerta do assunto
— e que será analisado nesta tarde em sessão secreta –, a área técnica do
tribunal constata que o STF disponibiliza uma cota anual de passagem aérea para
ministros da Corte mesmo em viagens não oficiais…
O
Antagonista
EXCLUSIVO: As situações, segundo auditores do TCU, em que
o STF poderia bancar passagens e diárias
No processo que corre em sigilo no TCU sobre a farra de
passagens para ministros do STF e cônjuges, auditores do tribunal de contas
recomendam que seja firmado o entendimento de que a administração pública
somente pague bilhetes aéreos e diárias em condições específicas, “observando
os princípios da legalidade e da moralidade administrativa”.
O relatório, obtido com exclusividade por O
Antagonista, enumera essas situações…
O
Antagonista
EXCLUSIVO: STF tenta se explicar, mas auditores do TCU
reforçam “desvio de finalidade” na farra das passagens
No processo que corre em sigilo no TCU sobre a farra de
passagens para ministros do STF e cônjuges, o Supremo Tribunal alegou que não
há irregularidade no pagamento dessas cotas que, segundo a corte, está
relacionada à “representação institucional do cargo”…
O
Antagonista
SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL: O QUE FAZ O STF?
Foto: Marcelo Camargo / Fotos Públicas (18/12/2015)
Com certeza você já ouviu falar do STF, certo?
O Supremo Tribunal Federal é citado quase diariamente nas notícias,
sendo uma figura essencial para compreender os principais acontecimentos
políticos dos últimos anos.
O STF esteve envolvido no impeachment de Dilma,
na prisão de Lula e no caso das fake news na eleição presidencial de 2018.
Recentemente, o Supremo vem sofrendo diversos ataques por parte de membros do
governo e da população, que pede o impeachment de mais de um Ministro do
Supremo Tribunal.
Deu para perceber que o STF é fundamental no jogo da
política brasileira? Pois é, então vem com a gente para saber tudo sobre o
que é, para quê serve e como funciona o Supremo Tribunal
Federal!
Que tal baixar esse infográfico em alta resolução?
Baixar agora!
O PAPEL DO STF NA DEMOCRACIA BRASILEIRA
Para entender a atuação do Supremo Tribunal Federal na
política brasileira, é fundamental saber localizar essa Instituição em nosso
sistema político.
As democracias ocidentais em geral, e no Brasil isso não
é diferente, caracterizam-se pela separação dos três poderes, idealizada
por Montesquieu. O autor dizia que “o homem, quando tem poder, tende a abusar
dele” e, para impedir esse abuso, Montesquieu formulou um sistema político
com o princípio de freios e contrapesos. É com base nessa teoria que a
grande maioria das democracias ocidentais adotam a divisão entre Poder
Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário.
Para a teoria de freios e contrapesos, base da democracia
ocidental, o perfeito funcionamento de cada um desses poderes e sua efetiva
independência são essenciais para impedir o autoritarismo.
Trazendo essa teoria para a realidade brasileira, o cargo
mais alto do Poder Executivo no Brasil é o de Presidente da República. No caso
do Poder Legislativo, ele é representado pelo Congresso (Câmara dos deputados +
Senado). Já o Poder Judiciário tem no topo de sua hierarquia o Supremo Tribunal
Federal, composto por 11 ministros.
O sistema de freios e contrapesos indica que não há uma
hierarquia entre esses três poderes. Na prática isso significa que o Presidente
da República não está à cima do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal.
Esses poderes estão lado a lado, e cada um deve fiscalizar a atividade do
outro.
Sugestão: confira nosso post sobre separação dos
três poderes!
A máxima instância do poder judiciário
Dentro dessa divisão de poderes, o Judiciário é
responsável pela garantia do respeito à Constituição Federal e
pelo cumprimento da lei.São parte do Judiciário os juízes, promotores,
desembargadores e os ministros do STF.
O Supremo Tribunal Federal encontra-se no topo da
hierarquia do Poder Judiciário e, nesse sentido, ele pode ser entendido
como o responsável pela lei máxima do país, ou seja, é o grande guardião
da Constituição Federal. Dessa forma, cabe ao STF julgar ações do Estado
brasileiro, seu poder é de determinar o que está correto e o que não está
correto, de acordo com o que dispõe a Constituição. É um árbitro, mas que não
pode ser arbitrário; deve sempre observar os preceitos constitucionais mais
fundamentais em suas decisões.
Na prática, cabe ao STF verificar se as ações do
Executivo ou do Legislativo respeitam a Constituição Federal. Por exemplo:
se a Câmara dos Deputados e/ou o Senado aprovam uma lei que é contraditória com
a Constituição, o STF pode derrubar aquela lei argumentando
sua inconstitucionalidade. Outro exemplo são os impeachments. Se
um Presidente da República realiza uma ação que viola a
constitucionalidade, o Supremo Tribunal Federal julga esta ação e determina o
impeachment do Presidente caso verifique que de fato houve violação.
A COMPOSIÇÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O STF é composto por onze ministros. O termo “ministros”
pode gerar um pouco de confusão, que é importante esclarecer. Embora recebam
essa denominação, o Supremo não é um ministério subordinado ao Executivo
Federal. Por isso os ministros do STF não estão na mesma hierarquia dos demais
ministros de outras pastas, ok?
Quem pode ser ministro do STF?
Quer se tornar um ministro do STF? Então prepare-se,
porque você terá de estudar muito, para possuir “notório saber jurídico”; terá
de ser um cidadão exemplar (“possuir reputação ilibada”).
Também é preciso ser brasileiro nato e ter idade entre 35
e 65 anos.
Um detalhe interessante é que você não precisa ser
necessariamente um juiz de carreira para chegar ao STF, basta ter seguido
alguma carreira dentro da área jurídica.
Como ocorre a indicação de ministros do Supremo?
Para se tornar um ministro do Supremo é preciso receber
uma indicação do Presidente da República. Evidentemente, só pode ser
indicado pelo Presidente quem cumprir todos os requisitos listados
anteriormente.
Após a indicação do Presidente, as capacidades do
indicado são avaliadas por uma Sabatina no Senado, realizada
especificamente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A Sabatina
é, basicamente, uma grande avaliação oral. São realizadas diversas perguntas
sobre a Constituição Federal e sobre temas jurídicos e políticos (essa
avaliação pode durar várias horas). Ao final da Sabatina, os Membros da CCJ realizam
uma votação secreta para votar se acreditam que o indicado possui “notório
saber jurídico” ou não.
Se o indicado recebe um parecer positivo da CCJ, é
realizada uma nova votação no Plenário do Senado. Essa votação também é
secreta, e são necessário 41 votos favoráveis (entre os 81 senadores) para a
aprovação do indicado.
Se o indicado for aprovado nessas duas etapas, ele está
pronto para ser oficialmente nomeado Ministro do STF pelo Presidente da
República!
Sugestão: temos um post inteirinho sobre o processo
de Indicação de ministro do STF!
E como acontece a troca de ministros no STF?
Este é um cargo vitalício, ou seja, uma vez nomeado
ministro do STF a pessoa exerce o cargo até o fim da vida ou até aposentar-se.
Quando um ministro do Supremo morre ou se aposenta, inicia-se o processo de uma
nova nomeação para o cargo.
É possível o impeachment de um ministro do Supremo?
Sim! O impeachment de ministros do STF está regulamentado
pela Lei 1.079/1950, que também regulamenta o impeachment de Presidente da
República.
O processo de impeachment de um ministro do Supremo passa
por 3 votações no Senado. As duas primeiras votações são realizadas com base em
pareceres de uma Comissão Especial, criada especificamente para analisar o
caso. Já a última votação é feita a partir do parecer do Presidente do STF. O
último passo para efetivar o impeachment é uma votação no Plenário do
Senado, que precisa de 2/3 dos votos para a aprovação do impeachment. (Esse
processo é melhor explicado no nosso post sobre Indicação de ministros do
STF!)
ESTRUTURA OPERACIONAL DO STF
O Presidente
Entre os 11 ministros do STF, um é eleito pelos demais
para ser Presidente do Supremo. Esse mandato tem duração de dois anos, sem
possibilidade de reeleição imediata. Na mesma votação é eleito também um vice-presidente
(aquele que for o segundo ministro mais votado para presidente).
Atualmente o Presidente do Supremo Tribunal Federal é o
ministro Dias Toffoli e o vice presidente é Luiz Fux, ambos
empossados em setembro de 2018.
O Presidente do STF tem a função de representar o Órgão
perante os demais poderes e de presidir as sessões plenárias, ou seja, os
julgamentos nos quais todos os ministros participam.
Para ter uma noção da importância do cargo, o Presidente
do STF é o quarto na linha de sucessão presidencial!
Sugestão: para saber mais, confira nosso post sobre Presidente
do STF!
O Plenário
Este Órgão é composto pela reunião dos 11 ministros. De
forma semelhante ao Plenário da Câmara dos Deputados ou o Plenário do Senado,
aqui também o plenário consiste na reunião de todos os membros.
Cabe ao Plenário julgar as questões de maior importância.
Quando está em debate uma ação do Presidente da República, do vice presidente,
do presidente da Câmara ou do Senado, cabe ao Plenário julgar. Também
chegam ao Plenário, para votação dos 11 ministros, casos em que haja
divergência entre as turmas.
As Turmas
Os ministros do STF são divididos em duas turmas, cada
uma com 5 ministros (o Presidente não participa de nenhuma turma). Cada
turma também possui um presidente próprio, que preside as sessões daquela
turma. O cargo de presidente de uma turma tem mandato de 1 ano (para esse cargo
não é realizada votação, assume o cargo o ministro mais antigo daquela turma).
Mas, afinal, para quê servem as turmas? Elas existem
porque entende-se que não há necessidade de 11 ministros para analisar
determinados casos. Dessa forma, as turmas são responsáveis por casos “menos
graves”, que não envolvem autoridades do Executivo. Em geral, as turmas analisam
casos de pessoas comuns que esgotam todos as instâncias do Judiciário (como
casos de habeas corpus, petições ou reclamações).
Relatores
Relatores do STF são pessoas responsáveis por um
determinado caso ou tema discutido pelo Tribunal. O relator é a pessoa
destinada a acompanhar mais detalhadamente um caso, com a ajuda de juízes
auxiliares. A Lava Jato, por exemplo, possui um relator no STF, o ministro
Edson Fachin.
Como o nome do cargo indica, o relator é responsável
pela elaboração de um relatório sobre o caso. Neste relatório ele dá
seu parecer sobre o assunto, ou seja, aponta a decisão que acha que deve ser
tomada pelo Tribunal. O relatório também contém a fundamentação legal que
justifica esse parecer.
NA PRÁTICA, O QUE FAZ O STF?
Como dissemos no início deste post, o Supremo Tribunal
Federal exerce a função de guardião da Constituição Federal. Ou seja, cabe
ao STF fiscalizar as ações dos poderes Executivo e Legislativo, garantindo que
estes atuem dentro da constitucionalidade.
Mas como essa função se concretiza na prática? Vejamos
abaixo algumas possibilidades de atuação do STF:
Julga casos que esgotaram as instâncias inferiores. O
Supremo Tribunal Federal é a quarta e última instância jurídica no Brasil. Como
cidadão, você pode recorrer a alguns graus de jurisdição do Poder Judiciário
brasileiro, caso saia perdedor em uma ação judicial. São quatro graus,
basicamente: a primeira é dos juízes de Direito; a segunda é formada pelos Tribunais
de Justiça; a terceira são os tribunais superiores; e por fim, temos o Supremo
Tribunal Federal. A decisão do STF é definitiva, não é possível recorrer dela.
Julga ações do Presidente da República, do Senado e da
Câmara dos Deputados. O Supremo Tribunal Federal pode derrubar leis aprovadas
pelo Congresso que forem julgadas inconstitucionais. O Supremo também
tem poder para determinar o impeachment de um Presidente da
República, caso julgue que houve ação violadora da Constituição Federal.
O STF é um dos órgãos que podem iniciar o processo
legislativo no nosso país. Mas é importante mencionar que os ministros não
têm liberdade de propor o que vier à cabeça: o STF tem a competência de propor
apenas alguns tipos de projetos de lei: projeto sobre criação ou extinção de
cargos; fixação da remuneração dos seus membros; alteração da organização e da
divisão do Judiciário; e projeto de lei complementar sobre o Estatuto da
Magistratura.
Dias Toffoli (Presidente) – nomeado por Lula.
Luiz Fux (Vice Presidente) – nomeado por DIlma.
Celso de Mello (Decano, ou seja, membro mais antigo) –
nomeado por Sarney.
Marco Aurélio Mello – nomeado por Collor.
Gilmar Mendes – nomeado por FHC.
Ricardo Lewandowski – nomeado por Lula.
Cármen Lúcia – nomeada por Lula.
Rosa Weber – nomeada por Lula.
Roberto Barroso – nomeado por Dilma.
Edson Fachin – nomeado por Dilma.
Alexandre de Moraes – nomeado por Temer.
Que tal revisar tudo isso com este vídeo feito em
parceria com o Zé Salatino, do projeto Educação para Cidadania?
Fontes:
GAZETA – STF 1 – STF 2 – STF
3 – STF 4 – ESTADAO
Publicado em 12 de fevereiro de 2016. Atualizado e
republicado em 26 de abril de 2019.
Bruno Blume
Graduado em Relações Internacionais pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC) e assessor de conteúdo do Politize!
Isabela Moraes
Assessora de conteúdo no Politize! e graduanda de
Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Quer ajudar a descomplicar a política e aproximá-la das pessoas, incentivando a
participação democrática.
Números
Binários
O número decimal 11 em binário é
1011
Números
Binários
Aprenda a converter um número no sistema decimal para o
sistema binário e também o inverso.Saiba mais em http://ngmatematica.com
Toffoli
contradiz Toffoli?
Os Pingos nos Is
Publicado em 17 de jul de 2019
Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade
mostram que, em 2016, Dias Toffoli ressaltou em ementa compromisso do Brasil
com padrões internacionais de troca de informações bancárias.
Debate:
A inveja de Gilmar Mendes da Lava Jato
Os Pingos nos Is
Publicado em 12 de abr de 2018
Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade
comentam a sessão do STF que, por 7 votos a 4, decidiu manter o ex-ministro
petista Antonio Palocci na cadeia.
Referências
https://img.travessa.com.br/livro/DT/9c/9c57c1d6-8369-4ad9-9e9e-6164378d6471.jpg
https://m.travessa.com.br/produto.aspx?codartigo=9c57c1d6-8369-4ad9-9e9e-6164378d6471
https://segredosdomundo.r7.com/os-11-maiores-deuses-da-mitologia-nordica-e-suas-origens/
https://segredosdomundo.r7.com/wp-content/uploads/2017/09/destaque-54.jpg
https://segredosdomundo.r7.com/11-principais-deuses-egipcios-e-quem-eles-foram-na-mitologia/
https://img.estadao.com.br/fotos/crop/320x300/resources/jpg/5/8/1540326712385.jpg
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2019/07/31/interna_politica,1073643/amp.html
https://www.oantagonista.com/brasil/leia-a-integra-do-voto-do-relator-sobre-a-farra-das-passagens-no-stf/
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2019/07/Relatorio-Raimundo-Carreiro.pdf
https://www.oantagonista.com/brasil/viagens-pagas-pelo-stf-devem-ser-motivadas-por-justificado-interesse-institucional/
https://youtu.be/BntP22vpBxw
https://www.politize.com.br/6-coisas-para-saber-sobre-o-stf/
https://youtu.be/TJRYW-lSocU
https://www.youtube.com/watch?v=TJRYW-lSocU&feature=youtu.be
https://youtu.be/fXLib7J7Ir8
https://www.youtube.com/watch?v=fXLib7J7Ir8&app=desktop#dialog
https://youtu.be/dxDU3LbEjps
https://www.youtube.com/watch?v=dxDU3LbEjps
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