Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 21 de dezembro de 2024
SACUDIR O PÓ
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Noite Ilustrada - VOLTA POR CIMA - Paulo Vanzolini
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luciano hortencio
20 de jan. de 2014
Noite Ilustrada - VOLTA POR CIMA - Paulo Vanzolini.
Álbum:
Nova História da Música Popular Brasileira - Adoniran Barbosa - Paulo Vanzolini.
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Pão Nosso #071 - Sacudir o pó
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NEPE Paulo de Tarso | Evangelho e Espiritismo
Transmitido ao vivo em 8 de dez. de 2022
Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier.
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E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés. – Jesus. (Mateus, 10:14.)
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Os próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência. Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.
O ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.
Sacudir o pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida, em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossas experiências comuns.
Natural é o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem; entretanto, se somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.
Se alguém te não recebeu a boa-vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda de tempo em sentenças acusatórias? Tal atitude não soluciona os problemas espirituais. Ignoras, acaso, que o negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de origem? Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados objetivos. Há muito por fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo. Sacode, pois, as más impressões e marcha alegremente.
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Sacudir o pó
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"É de notar-se a presença dos irmãos e dos parentes de Eurípedes, já então, conversos ao Espiritismo, assinalando expressivamente o salutar magnetismo, que a pessoa e o trabalho de Eurípedes provocavam no âmbito familiar."
Corina Novelino
Eurípedes - o Homem e a Missão
p.90
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A conversão de Eurípedes Barsanulfo ao Espiritismo
O jovem Eurípedes Barsanulfo tinha três grandes desafios no início da sua vida adulta. Os três desafios eram os seguintes: a doença de sua mãe, que era um enigma tanto em termos de diagnóstico como de tratamento; a crença no Espiritismo de seu querido tio, “Sinhô Mariano”, o qual deveria ser dissuadido dessa opinião; e as bem-aventuranças de Jesus, as quais ele não tinha encontrado explicação lógica para o seu sentido profundo, que julgasse satisfatória.
Eurípedes Barsanulfo, com 22 anos (1902), já era um intelectual reconhecido na região de Sacramento, ou seja, em todo o triângulo mineiro e circunvizinhanças. De fato, nesta idade, Eurípedes já ocupava cinco cargos relevantes: Jornalista; vereador; secretário da Sociedade São Vicente de Paulo (SSVP); Professor e diretor do Colégio denominado “Liceu Sacramentano”.
De fato, nesta época, em torno de 1902, o trabalho de Frederico Peiró na divulgação do Espiritismo no triângulo mineiro já ganhava significativa notoriedade. Foi Frederico Peiró o responsável pela orientação espírita de Sinhô Mariano para que este, juntamente com vários colaboradores, fundasse o Centro Espírita Fé e Amor. Realmente, a comunidade liderada por Sinhô Mariano estava enfrentando dificuldades para administrar fenômenos mediúnicos de efeitos físicos bastante ostensivos, os quais fizeram com que uma determinada residência fosse tida pela população realmente como uma “casa mal-assombrada”.
Certo dia, no ano de 1903, Sinhô Mariano hospedou-se na casa de Eurípedes Barsanulfo (que estava com 23 anos), dividindo o quarto com o sobrinho. Eurípedes, que aguardava a oportunidade para interrogar o tio sobre sua crença espírita, começa a inquiri-lo e contra-argumentá-lo com a sua grande erudição. Cada tentativa de explicação dos princípios espiritistas que Sinhô Mariano elaborava era redarguida por uma série de citações e análises filosófico-religiosas bastante eruditas por parte de Eurípedes. Aparentemente, o debate tem um vencedor e esse era Eurípedes Barsanulfo. Mas, Sinhô Mariano, humilde e sábio, conclui a discussão com um comentário desconcertante e ao mesmo tempo desafiador para o sobrinho. O tio afirma que não tinha condições culturais para debater como o culto sobrinho, mas que conhecia quem tinha condições para isso; neste momento, Sinhô Mariano entrega a Eurípedes o livro “Depois da Morte”, de Léon Denis. Eurípedes abre o livro e lê a folha de rosto da obra e fica profundamente interessado no seu conteúdo. E começa a ler naquela noite mesmo. Aliás, passa a noite lendo a obra.
Após a primeira e rápida leitura da obra de Léon Denis, Eurípedes comenta sucintamente com seu tio Mariano o impacto que aquela obra causara em seus valores intelecto-morais. O tio, então, dá a obra de presente para Eurípedes (até, então, a priori, o livro tinha sido apenas emprestado). Eurípedes Barsanulfo lê, por segunda vez, “Depois da Morte”. Desta vez, mais lenta, detida e pormenorizadamente. O abalo inicial de suas convicções ganha maior proporção.
De fato, Eurípedes encontra no livro de Léon Denis conceitos filosóficos sobre a vida e a morte que lhe parecem corretos, e encontra, na reencarnação, nas energias e na responsabilidade de cada um a causa para os desequilíbrios físicos, morais e sociais. Mesmo ainda com algumas dúvidas, mas já abalado na sua fé anterior, Barsanulfo parece estar disposto a conhecer outras obras espíritas e a comparecer às sessões espíritas.
Vale lembrar que Allan Kardec, em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, afirma que as ideias inatas (e/ou rapidamente adquiridas) a respeito do Espiritismo denotam realização de evolução espiritual prévia. De fato, o próprio Léon Denis havia adquirido e lido “O Livro dos Espíritos” com aproximadamente 18 anos e somente essa leitura constituiu o marco decisivo de sua conversão ao Espiritismo, semelhantemente ao que aconteceria posteriormente com Doutor Bezerra de Menezes no Brasil.
No início do ano de 1904, após as supracitadas duas leituras atentas de “Depois da Morte” de Léon Denis (a primeira delas mais rápida e a segunda mais lenta e cuidadosa, a qual se constituiu em verdadeiro estudo metódico da obra do célebre “filósofo do Espiritismo”, Léon Denis), Eurípedes já travava contato com outras obras espíritas.
Eurípedes, então com 24 anos, decide visitar o centro espírita dirigido por seu tio Mariano. A experiência seria decisiva para Eurípedes Barsanulfo. De fato, Eurípedes presenciou parentes analfabetos incorporando Espíritos ilustres (mediunidade psicofônica), e mesmo falando línguas estrangeiras (Glossolalia ou Xenoglossia) e proferindo conceitos filosóficos com grande amplitude de conhecimentos. A partir dali, decide definitivamente tornar-se espírita e ajudar no esclarecimento e no amparo aos necessitados, vislumbrando novas possibilidades de ação na caridade, a partir das novas perspectivas de ação no bem que os primeiros passos no Espiritismo já permitiam que percebesse.
De fato, em determinado momento, Eurípedes reflete mentalmente e lança um desafio telepaticamente: “Se os mortos vivem e se o Espiritismo tem fundamentação real, que o Espírito de João Evangelista se manifeste e explique as Bem-Aventuranças através de Aristides”.
Importante frisar que Aristides era um médium analfabeto, com sérias limitações intelectuais, conforme muitos relatos de biógrafos e estudiosos da vida de Eurípedes Barsanulfo.
Aristides levantou-se e começou a discorrer sobre as bem-aventuranças imortais do sermão da montanha de Jesus. Aquela teria sido a mais bela preleção que Eurípedes Barsanulfo havia ouvido em sua vida até aquele momento. No fim da exposição, Aristides, que estava claramente atuando como médium psicofônico, enuncia o nome do autor espiritual daquela palestra: “João Evangelista”.
Doutor Bezerra de Menezes, desencarnado há poucos anos, também se manifesta e saúda a Eurípedes Barsanulfo de forma muito carinhosa, demonstrando que sua chegada ao grupo e, principalmente, ao Espiritismo, já era bastante aguardada pelos mentores espirituais. O próprio Doutor Bezerra anuncia que o mentor espiritual de Eurípedes Barsanulfo iria se manifestar através da mediunidade psicofônica. E isso ocorre com o Espírito em questão afirmando que era Vicente de Paulo. Eurípedes, chocado, pergunta se ele seria o autêntico “São Vicente de Paulo”, ao que o Espírito responde afirmativamente, explicando que, apesar de saber que Eurípedes dirigia uma instituição que levava seu nome (a Sociedade São Vicente de Paulo – SSVP), ele, Eurípedes, necessitava juntar-se àqueles amigos espirituais no trabalho dentro do movimento espírita. A reunião prossegue com manifestações espirituais maravilhosas concluindo a conversão definitiva de Eurípedes Barsanulfo ao Espiritismo. Poucos meses depois Eurípedes já coordenava reuniões espíritas em Sacramento.
Após a impactante reunião, Eurípedes procura um homem que era portador de hanseníase e o cura através de seu magnetismo superior. Posteriormente, através da terapêutica espírita curaria sua mãe, alcançando a obtenção de dois de seus objetivos, ou seja, a explicação racional das Bem-Aventuranças de Jesus e a cura dos males que importunavam sua própria mãe. Só não conseguiu converter seu tio “Sinhô Mariano” ao Catolicismo, pelo contrário, converteu-se ao Espiritismo, tendo em seu tio Mariano, juntamente com Léon Denis por meio de sua obra, uma verdadeira “Porta de Damasco” ou, se preferirem, um verdadeiro “Ananias”, em uma referência analógica à Conversão do Apóstolo Paulo ao Cristianismo.
Posteriormente, no ano de 1907, o próprio Espírito luminoso de Maria de Nazaré teria aparecido para Eurípedes Barsanulfo em um momento muito difícil, em que ele não tinha alunos e nem professores, considerava-se falido e pensava em fechar o “Liceu Sacramentano”. Maria de Nazaré recomenda que ele mude o nome da escola para “Colégio Allan Kardec”, que ensine o “Evangelho de Seu Filho” e que “dê aulas de astronomia”. Ela protegeria o trabalho com seu “Manto” e nada faltaria. Assim foi feito. Os alunos e os professores voltaram e o trabalho de amor e educação continuou ininterruptamente durante toda a vida do “Apóstolo Sacramentano”; aquele que foi chamado por Jorge Rizzini, no título de sua excelente obra biográfica, “O Apóstolo da Caridade”.
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Dolores E Suas Desilusões / Coração Em Desalinho
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Zeca Pagodinho
7.438.333 visualizações 11 de abr. de 2012
Music video by Monarco, Mauro Diniz, Juliana Diniz performing Dolores E Suas Desilusões / Coração Em Desalinho. (C) 2012 Universal Music Ltda
Música
1 músicas
Dolores E Suas Desilusões / Coração Em Desalinho (Ao Vivo)
Monarco, Mauro Diniz, Juliana Diniz
Zeca Apresenta: O Quintal Do Pagodinho
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Instruções dos Espíritos.
Deixai que venham a mim as criancinhas.
18. Disse o Cristo: “Deixai que venham a mim as criancinhas.” Profundas em sua simplicidade, essas palavras não continham um simples chamamento dirigido às crianças, mas, também, o das almas que gravitam nas regiões inferiores, onde o infortúnio desconhece a esperança. Jesus chamava a si a infância intelectual da criatura formada: os fracos, os escravizados e os viciosos. Ele nada podia ensinar à infância física, presa à matéria, submetida ao jugo do instinto, ainda não incluída na categoria superior da razão e da vontade que se exercem em torno dela e por ela.
Queria que os homens a ele fossem com a confiança daqueles entezinhos de passos vacilantes, cujo chamamento conquistava, para o seu, o coração das mulheres, que são todas mães. Submetia assim as almas à sua terna e misteriosa autoridade. Ele foi o facho que ilumina as trevas, a claridade matinal que toca a despertar; foi o iniciador do Espiritismo, que a seu turno atrairá para ele, não as criancinhas, mas os homens de boa vontade. Está empenhada a ação viril; já não se trata de crer instintivamente, nem de obedecer maquinalmente; é preciso que o homem siga a lei inteligente que se lhe revela na sua universalidade.
Meus bem-amados, são chegados os tempos em que, explicados, os erros se tornarão verdades. Ensinar-vos-emos o sentido exato das parábolas e vos mostraremos a forte correlação que existe entre o que foi e o que é. Digo-vos, em verdade: a manifestação espírita avulta no horizonte, e aqui está o seu enviado, que vai resplandecer como o Sol no cume dos montes.
João Evangelista.
Paris, 1863.
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/887/o-evangelho-segundooespiritismo/2061/capitulo-viii-bem-aventurados-os-que-tem-coracao-puro
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LEITURA - Deixai vir a mim as criancinhas - Cap 8 - O Evangelho Segundo o Espiritismo
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Espiritismo BR
29 de mar. de 2023 Allan Kardec - Evangelho Segundo o Espiritismo
Evangelho Segundo o Espiritismo.
Capitulo 8 - Bem Aventurados os Puros de Coração
Deixai vir a mim as criancinhas - Instruções dos Espíritos
Item 18: João o Evangelista - Paris 1863
Item 19: Um Espírito Protetor - Bordeaux 1861
Codificado por Allan Kardec.
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Creia que pode e já estará
podendo. A fé verdadeira não
teme obstáculos.
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Coração Em Desalinho
Zeca Pagodinho
Letra
Significado
Traduções
Numa estrada dessa vida
Eu te conheci, ó flor
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida por um falso amor
Dei afeto e carinho, como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão
Tamanha desilusão
Me deste, ó flor
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei, foi meu mal
Agora, uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor
Numa estrada dessa vida
Eu te conheci, ó flor
Vinhas tão desiludida
Mal sucedida por um falso amor
Dei afeto e carinho, como retribuição
Procuraste um outro ninho
Em desalinho ficou o meu coração
Meu peito agora é só paixão
Meu peito agora é só paixão
Tamanha desilusão
Me deste, ó flor
Me enganei redondamente
Pensando em te fazer o bem
Eu me apaixonei, foi meu mal
Agora, uma enorme paixão me devora
Alegria partiu, foi embora
Não sei viver sem teu amor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor
Sozinho curto a minha dor
Composição: Monarco / Ratinho.
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