Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 7 de dezembro de 2024
Com Mais de Trinta
“quando o povo se reúne e pensa direitinho, põe para fora os políticos que não estão pensando bem”.
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"A meta é dobrar a meta."
"XXX XXX - LX - 60 anos"
"É logali"
"Não se sabia caqui chegaría.
Já que cá tamos, dobrar é preciso.
Viver é torto. Não é preciso.
Se nem Filipão conseguiu ainda...
Rumamos ao LX - 60 anos
Ele tá logo ali.
Palavra da mineirada
Que não foge da luta
E nem corre do palco."
https://www2.ufjf.br/noticias/2024/12/06/divulgacao-celebra-30-anos-do-nucleo-de-terceira-idade-com-comedia-no-forum-da-cultura/
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Divulgação celebra 30 anos do Núcleo de Terceira Idade com comédia no Forum da Cultura
6 de dezembro de 2024
Cultura e Arte
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Dilma - A Meta (REMIX) - By Timbu Fun
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Timbu Fun
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3.402.638 visualizações 1 de ago. de 2015
A Mandioca é uma das maiores conquistas do Brasil e nem queremos com esse vídeo bater a meta de alcançarmos o número de visualizações que essa raiz deu ao nosso canal. Então não vamos colocar uma meta com esse vídeo da meta. Vamos deixar a meta aberta. Mas se atingirmos a meta, porque não dobrar a meta?
FICHA TÉCNICA:
Música, Programação e Backing Vocals: Eliel Gatti Robles
Baixo, Guitarra, Revisão: Ricieri Nascimento
Edição de Vídeo: Eliel Gatti Robles
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A letra a seguir compartilhada é da música "Não Confie em Ninguém Com Mais de Trinta", composta por Marcos Valle, um renomado músico e compositor brasileiro. A canção foi lançada em 1966 e se tornou um clássico da música popular brasileira (MPB).
Contexto e significado:
A canção também expressa uma sensação de alienação e busca por liberdade, com versos que falam sobre o deslocamento no tempo e no espaço, a reflexão sobre a vida e o anseio por um novo mundo. A imagem do "prisioneiro do ar poluído" remete a uma crítica ao ambiente urbano e industrial, sugerindo um descontentamento com a realidade da sociedade moderna.
Em suma, a música de Marcos Valle é uma combinação de crítica social, reflexão pessoal e a busca por transformação, características de um período de intenso questionamento e mudança no Brasil e no mundo.
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Claudya: 'Deixa eu dizer o que penso dessa vida'
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Com Mais de Trinta - Cláudia
Alberto Nogueira
8 de jan. de 2019 #Marcos
Bem Vindos !! 🎧 Este vídeo é apenas para fins de divulgação e entretenimento
"Não confie em ninguém com mais de trinta anos
Não confie em ninguém com mais de trinta cruzeiros
O professor tem mais de trinta conselhos
Mas ele tem mais de trinta, oh mais de trinta
Oh mais de trinta
Não confie em ninguém com mais de trinta ternos
Não acredite em ninguém com mais de trinta vestidos
O diretor quer mais de trinta minutos
Pra dirigir sua vida, a sua vida
A sua vida
Eu meço a vida nas coisas que eu faço
E nas coisas que eu sonho e não faço
Eu me desloco no tempo e no espaço
Passo a passo, faço mais um traço Faço mais um passo, traço a traço
Sou prisioneiro do ar poluído
O artigo trinta eu conheço de ouvido
Eu me desloco no tempo e no espaço
Na fumaça um mundo novo faço Faço um novo mundo na fumaça
Não confie em ninguém..."
Compositor: Marcos Valle
#Cláudya, nome artístico de Maria das Graças Rallo Medori é uma cantora brasileira.
#Marcos Kostenbader Valle é um compositor, cantor, instrumentista e arranjador brasileiro.
https://www.youtube.com/watch?v=C_emqk7_JNI
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“O que é bom a gente publica e fatura. Sem escrúpulos.” Vazando pela parabólica…
Foram 25 anos buscando essa parceria
Em 1994. Há 30 anos!
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A imagem trata da celebração do anúncio de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, descrito como uma "conquista histórica". O material destaca que esse acordo visa impulsionar as exportações brasileiras para a Europa, sendo resultado de 25 anos de negociações.
O texto adicional enviado parece fazer referência crítica ao contexto ou à comunicação desse anúncio, com menção a um possível exagero em reivindicar a conquista. Além disso, o link do YouTube parece fornecer mais informações ou críticas sobre o tema.
https://youtu.be/C_emqk7_JNI?si=FOnO6lumau6BpUBv
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Sucesso e fracasso das nações
Postado por Sérgio C. Buarque | dez 6, 2024 | Artigos | 1 |
Cidades
A prosperidade das nações é o resultado da formação de instituições inclusivas baseadas em um sistema democrático, com regras estáveis e seguras, com mecanismos que permitem que os cidadãos escolham os seus dirigentes e busquem livremente suas ocupações, adquiram educação e conhecimentos, e de instrumentos de distribuição igualitária de serviços públicos, com destaque para a educação. As nações que fracassam contam, ao contrário, com instituições extrativistas constituídas por regimes instáveis e pouco permeáveis, que desincentivam a inovação e os investimentos, convivendo com corrupção política e rede de apadrinhamento que favorecem a apropriação da riqueza por uma minoria e a distribuição desigual de acesso aos serviços públicos. Esta é a interpretação dos economistas que foram agraciados como o Prêmio Nobel deste ano – Daron Acemoglu, James A. Robinson e Simon Johnson. De acordo com o Comitê do Prêmio Nobel em Ciências Econômicas, os três economistas proporcionaram “uma compreensão muito mais profunda das causas fundamentais do fracasso ou do sucesso dos países”, exposta no best seller “Por que as nações fracassam” (assinado por dois dos economistas premiados), publicado em 2012.
O livro apresenta uma extensa pesquisa de história comparada, analisando a evolução, sucesso ou fracasso de diferentes nações, para defender que a prosperidade e o fracasso das nações são uma decorrência direta das características básicas das suas instituições. As nações podem ser agrupadas em dois arquétipos: instituições inclusivas, que promovem o desenvolvimento, e instituições extrativistas, que travam o desenvolvimento em benefício de uma minoria. As instituições não se limitam a órgãos e instâncias do Estado, contemplando o conjunto amplo de leis, normais, valores, regras e práticas que definem os incentivos econômicos e sociais e a forma de distribuição da riqueza e dos serviços públicos na sociedade. Além de explicar a desigualdade de desenvolvimento das nações, a abordagem permite identificar eventuais movimentos de construção ou desorganização das instituições como escolha política da sociedade, novas configurações convivendo com velhas características.
O Brasil tem, em certa medida, uma mistura das duas características, instituições inclusivas convivendo com, e contidas por, elementos extrativistas, velhos e novos. Entretanto, quando analisam o Brasil, os autores do livro e ganhadores do Prêmio Nobel cometem um grave equívoco de interpretação das instituições e, principalmente, dos fatores que determinaram o desempenho econômico e social do país nas últimas décadas. Começam exagerando na avaliação da prosperidade, sugerindo que o Brasil se enquadra na categoria de instituições inclusivas, quando afirmam que o país “rompeu o padrão” extrativista da América Latina. Houve muitos ganhos e criação de instituições inclusivas nas últimas décadas, é certo, mas o clientelismo, o populismo, a corrupção, a rede de apadrinhamento, os sistemas de apropriação indevida de renda, o desigual acesso dos brasileiros aos serviços públicos de qualidade, a começar pela educação, mostram que estamos muito longe de uma instituição inclusiva.
Mais grave que este exagero é a visão tendenciosa e muito simplista dos autores, concedendo todos os créditos dos avanços institucionais do Brasil, mesmo tímidos, ao PT-Partido dos Trabalhadores e, particularmente, a Lula da Silva, responsáveis pela criação de instituições inclusivas no país. Os autores ignoram completamente o governo de Fernando Henrique Cardoso e as importantes reformas estruturais que foram por ele implantadas, construindo algumas instituições de grande relevância. O nome de Fernando Henrique aparece no livro apenas duas vezes e de forma insignificante: na primeira, em 1973, citando, de passagem, que o intelectual sugeriu uma “coalisão ampla que tivesse em vista a recriação da democracia e a transformação da sociedade brasileira”; e a segunda para dizer que Lula foi derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais de 1994 e 1998, sem sequer analisar o governo do tucano.
Como podem falar de instituições inclusivas sem citar o Plano Real, que criou uma moeda estável capaz incentivar a recuperação da economia e, mais ainda, conter décadas de inflação com a expropriação de renda da população pobre? O Real é uma grande instituição inclusiva e foi criada pelo governo de Fernando Henrique, com a oposição dura do PT e do próprio Lula. Além do Real, no governo de Fernando Henrique foi aprovada a Lei de Responsabilidade Fiscal que, mesmo cheia de vazamentos, permite reduzir o descontrole da gestão do orçamento público, e foi feita a privatização dos bancos públicos estaduais, que eram um derrame permanente de recursos públicos. A privatização de grandes estatais ineficientes e contaminadas pela corrupção e a criação de Agências Reguladoras para lidar com os oligopólios naturais, assim como a definição de regras para concessão privada de serviços públicos, foram outros avanços institucionais de Fernando Henrique. Sempre com a oposição e crítica feroz do PT, diga-se de passagem. E ao contrário do que diz o livro, foi no governo de Fernando Henrique Cardoso, graças ao FUNDEF, que o Brasil avançou na universalização do ensino fundamental, embora persistindo a péssima qualidade do ensino.
No best seller “Por que as nações fracassam”, Acemoglu e Robinson não fazem referência a estas reformas econômicas e institucionais e consideram que foi, principalmente, o programa Bolsa Família que fundou as instituições inclusivas no Brasil. Por mais importante que seja para moderar a extrema pobreza, o modelo de transferência de renda do programa Bolsa Família é essencialmente assistencialista e, desta forma, está longe de constituir uma instituição inclusiva. Por tudo isso, é lamentável que um livro tão importante desconheça a história recente da economia brasileira e difunda informações falsas sobre as características das instituições brasileiras e dos responsáveis pelas mudanças. Como o livro foi publicado em 2012, quando Lula ainda era “o cara”, o desvio da análise dos autores reflete o ambiente político no Brasil e no mundo pela redução da pobreza. Mas os cientistas que ganham o Nobel não podem ser contaminados pelas impressões do momento, ignorando as mudanças estruturais recentes e caindo no lugar comum da louvação de um líder.
Agora, eles reconheceram o equívoco. Depois que receberam o prêmio máximo da economia, os dois autores do livro reformularam a opinião sobre as instituições do Brasil e mesmo sobre os governos do PT e de Lula. Em entrevista recente, Acemoglu afirmou que, “os últimos 8 anos de governo do PT foram desastrosos para a economia do Brasil”, dando um grande destaque à corrupção. Robinson foi mais longe ao afirmar que “o Brasil não conseguiu fazer uma transição de instituições extrativistas para instituições inclusivas”.
Mesmo considerando o desvio grave da análise do Brasil que, no limite, permitiria desacreditar o conjunto da análise de história comparada, a abordagem institucional dos premiados com o Prêmio Nobel oferece um valioso referencial para definição das medidas e reformas que devem ser implantadas no país para promover o desenvolvimento com qualidade e equidade. Algumas já foram implementadas no Brasil, e em parte desfeitas, mas algo já está dado. Do que falta, o mais importante e urgente, para que o Brasil não se torne uma nação fracassada, é uma profunda reforma no sistema de educação, em todos os níveis, para universalizar o acesso público com alta qualidade. Sem isso, o Brasil vai constar numa nova edição do livro como exemplo de uma nação que fracassou.
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Sobre o autor
Sérgio C. Buarque
Economista com mestrado em sociologia, foi jornalista da Deutsche Welle (de 1975/1979) e correspondente da IstoÉ na Alemanha (1977) e professor titular da FCAP/UPE (de 1982/2014), atualmente é consultor em planejamento estratégico com base em cenários e desenvolvimento regional e local, é sócio da Factta-Consultoria, Estratégia e Competitividade, conselheiro do Conselho Consultivo da Fundação Astrojildo Pereira e seminarista do Seminário de Tropicologia da Fundação Joaquim Nabuco. Membro do Conselho Editorial da Revista Será? colabora como articulista com o Jornal do Commércio e com a Revista Política Democrática.
https://revistasera.info/2024/12/sucesso-e-fracasso-das-nacoes/
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Mulher de Trinta
Miltinho
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O artigo de Sérgio C. Buarque, intitulado "Sucesso e fracasso das nações", oferece uma análise crítica sobre a relação entre as instituições políticas e econômicas e o desempenho das nações, destacando o papel central das instituições inclusivas para a prosperidade e das extrativistas para o fracasso. A reflexão se baseia no trabalho dos economistas Daron Acemoglu, James A. Robinson e Simon Johnson, laureados com o Prêmio Nobel de Economia de 2024.
Principais pontos do artigo:
Teoria das Instituições:
Instituições Inclusivas: Promovem desenvolvimento econômico e social, assegurando igualdade no acesso a serviços públicos e oportunidades.
Instituições Extrativistas: Concentram poder e riqueza, desincentivam a inovação e perpetuam desigualdades.
Brasil como caso misto:
Embora o Brasil tenha avançado na criação de instituições inclusivas, elementos extrativistas, como corrupção, clientelismo e desigualdade no acesso a serviços públicos, ainda prevalecem.
Os autores de Por que as Nações Fracassam superestimaram o grau de inclusividade das instituições brasileiras, ignorando avanços institucionais anteriores ao governo Lula.
Críticas ao livro:
Os autores negligenciam contribuições significativas do governo de Fernando Henrique Cardoso, como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o FUNDEF, que impulsionaram a estabilidade econômica e a universalização do ensino fundamental.
Enaltecem, de forma desproporcional, o papel do Bolsa Família, ignorando seu caráter assistencialista e a resistência do PT às reformas estruturais anteriores.
Revisão de posição:
Após a premiação, os economistas reformularam suas avaliações sobre o Brasil, reconhecendo a permanência de instituições extrativistas e destacando a corrupção e o fraco desempenho econômico recente.
O desafio da educação:
O autor enfatiza que o progresso do Brasil depende de uma reforma profunda no sistema educacional, garantindo acesso universal e de qualidade como base para a construção de instituições inclusivas.
Reflexão final:
O artigo ressalta que, apesar das limitações na análise dos premiados, sua abordagem institucional é valiosa para orientar políticas públicas. No entanto, sem enfrentar os desafios estruturais, especialmente na educação, o Brasil corre o risco de se consolidar como uma nação fracassada.
A crítica construtiva de Sérgio C. Buarque aponta para a necessidade de um debate mais abrangente sobre o desenvolvimento do país, equilibrando a valorização de avanços institucionais e o enfrentamento das persistentes desigualdades.
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compositores: Luiz Antonio,Djalma Ferreira
Miltinho Sempre
Miltinho
2004 - CID
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Mulher de Trinta
Miltinho
Letra
Significado
Traduções
Você, mulher
Que já viveu, que já sofreu
Não minta
Um triste adeus, nos olhos seus
A gente vê, Mulher de Trinta
No meu olhar, na minha voz
Um novo mundo, sinta!
É bom sonhar, sonhemos nós
Eu e você, Mulher de Trinta
Amanhã, sempre vem!
E o amanhã pode trazer alguém!
Composição: Luiz Antonio.
A correlação entre a letra de "Não Confie em Ninguém Com Mais de Trinta" de Marcos Valle e o artigo "Sucesso e fracasso das nações" de Sérgio C. Buarque pode ser feita a partir da reflexão sobre as instituições, a mudança social e as críticas ao sistema vigente. Abaixo, exploro algumas conexões:
1. Rebeldia contra as instituições tradicionais:
Na música de Marcos Valle: A frase "Não confie em ninguém com mais de trinta" é uma crítica direta à geração anterior, que representa as normas e valores da sociedade tradicional e conservadora. Essa juventude questiona a autoridade e o poder das instituições estabelecidas.
No artigo de Sérgio Buarque: A análise do autor sobre as instituições extrativistas que dominam as nações que fracassam pode ser vista como uma crítica à resistência das estruturas tradicionais, que, no caso do Brasil, dificultam o desenvolvimento devido a práticas como a corrupção e o clientelismo. A música também expressa esse desejo de ruptura com o status quo e a construção de novas formas de organização social, como proposto nas críticas às instituições excluintes.
2. Desconfiança nas autoridades e nas instituições:
Na música: A repetição de frases como "Não confie em ninguém" também sugere uma desconfiança em figuras de autoridade, sejam elas o professor, o diretor ou qualquer outra figura com mais de trinta anos (uma metáfora para aqueles que ocupam posições de poder). Esse clima de ceticismo reflete a busca por um novo caminho, sem as limitações das velhas estruturas.
No artigo: A análise de Sérgio Buarque sobre as instituições extrativistas aponta que, em muitos casos, as elites e o sistema político mantém o poder e distorcem as oportunidades de desenvolvimento para a maioria. Isso gera uma desconfiança nas instituições que deveriam ser inclusivas, mas que acabam perpetuando o controle de uma minoria.
3. O papel das gerações no progresso ou retrocesso:
Na música: Ao criticar os mais velhos ("não confie em ninguém com mais de trinta"), a música de Marcos Valle coloca a juventude como uma força de mudança e questionamento das normas. A ideia de "fazer um novo mundo na fumaça" sugere uma visão de transformação, onde as novas gerações se afastam das velhas formas de organização.
No artigo: Buarque também destaca que as mudanças institucionais podem ser promovidas por escolhas políticas de uma sociedade, e, embora o Brasil tenha avançado em certas áreas, o autor aponta que as velhas características de clientelismo e corrupção ainda persistem. Assim, há uma referência a gerações que perpetuam ou quebram ciclos de retrocesso, e a forma como novas abordagens podem ser feitas para transformar as instituições de uma nação.
4. Busca por transformação e liberdade:
Na música: A busca por liberdade é uma constante na letra, especialmente no desejo de "fazer um novo mundo na fumaça". O eu lírico se vê como alguém em movimento, em busca de uma realidade diferente, longe das imposições do passado.
No artigo: A ideia de instituições inclusivas, que são fundamentais para o sucesso de uma nação, também implica uma busca por liberdade — liberdade econômica, social e política. Buarque sugere que, para o Brasil evitar o fracasso, é necessário garantir um acesso equitativo aos serviços públicos (especialmente à educação), algo que representaria uma forma de liberdade para as futuras gerações, permitindo-lhes construir um futuro mais próspero e justo.
5. Crítica ao sistema educacional e institucional:
Na música: A crítica aos professores e à autoridade educacional ("o professor tem mais de trinta conselhos") pode ser vista como uma contestação à forma tradicional de educação, que é muitas vezes percebida como uma forma de controle e perpetuação de ideias já estabelecidas.
No artigo: Buarque também critica a qualidade desigual da educação no Brasil, que é um reflexo das instituições extrativistas que não oferecem a todos as mesmas oportunidades de desenvolvimento. Nesse sentido, a música e o artigo tocam em um ponto comum: a necessidade de transformar o sistema educacional para que ele se torne inclusivo e equitativo, como uma base para o progresso social e econômico.
Conclusão:
A relação entre a música de Marcos Valle e o artigo de Sérgio C. Buarque se dá pela crítica ao sistema estabelecido, à desconfiança nas instituições tradicionais e à busca por um futuro diferente. Enquanto a música expressa um anseio de ruptura e de construção de um novo mundo, o artigo de Buarque reflete sobre como a mudança das instituições — especialmente no Brasil — é fundamental para o sucesso do país. Ambos abordam a necessidade de transformação, seja no nível individual e social, seja no nível institucional, para que se possa alcançar um desenvolvimento mais justo e equitativo.
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