Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
domingo, 1 de dezembro de 2024
"O DRIBLE DA ILUSÃO: ESTRATÉGIA, INGENUIDADE E O LIMIAR ENTRE O SER E O PARECER"
A costura a inferno aberto do golpe - Muniz Sodré
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Chico Buarque - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR - Chico Buarque
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luciano hortencio
1 de fev. de 2013
Chico Buarque - QUANDO O CARNAVAL CHEGAR - Chico Buarque
Música
1 músicas
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Quando O Carnaval Chegar
Chico Buarque
Quando O Carnaval Chegar
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Aqui está a representação pictórica baseada na reflexão do trecho. A imagem evoca a relação entre estratégia, ingenuidade e a dualidade do ser e parecer, trazendo uma atmosfera surreal e filosófica.
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Dora - Ary Barroso (1958)
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George Kaplan
28 de ago. de 2016
Dora (Dorival Caymmi) - Ary Barroso (1958).
No Copyright intended Made for fun.
Música
1 músicas
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Dora
Ary Barroso
Um Interpreta O Outro
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"FINGIU QUE FOI, NÃO FOI, FOI FONDO, FOI FONDO, NÃO FOI, NÃO FOI, MAS ACABOU 'FONDO'." APLICAR A METÁFORA DA EXPLICAÇÃO DADA PELO PRÓPRIO ATLETA PARA O DRIBLE QUE HAVIA DADO AO FINAL DA PARTIDA, E O SUCESSO DE SUA MESCLA DE ESTRATÉGIA, TÁTICA E INGENUIDADE, AO ARTIGO DA JORNALISTA DORA KRAMER, A SEGUIR APRESENTADO: "TRATARAM-NO COMO GÊNIO DA RAÇA. O MAIOR ATLETA DO MUNDO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA CONSEGUIRA FAZER TAL PRODÍGIO. COMO A HISTÓRIA DO BRASIL CONCLUIRÁ A ANÁLISE DE DORA? E QUAL MORAL A HISTÓRIA TIRARÁ DA HISTÓRIA DE DORA?"
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BOTAFOGO 3 x 1 ATLÉTICO MINEIRO - CONMEBOL LIBERTADORES 2024 | Paramount Plus Brasil
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Paramount+ Brasil
30 de nov. de 2024 #libertadoresnoparamount
O FOGÃO É O CAMPEÃO DA CONMEBOL LIBERTADORES 2024!!!! 🔥
Mesmo com um jogador a menos desde o começo da partida, o Botafogo venceu o Galo por 3 a 1 em Buenos Aires e conquistou a primeira libertadores de sua história! Confira os melhores momentos da partida! #libertadoresnoparamount
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"FINGIU QUE FOI, NÃO FOI, FOI FONDO, FOI FONDO, NÃO FOI, NÃO FOI, MAS ACABOU 'FONDO' " APLICAR A METÁFORA DA EXPLICAÇÃO DADA PELO PRÓPRIO ATLETA PARA O DRIBLE QUE HAVIA DADO AO FINAL DA PARTIDA E SUCESSO DE SUA MESCLA DE ESTRATÉGIA, TÁTICA E INGENUIDADE; AO ARTIGO DA JORNALISTA DORA KRAMER A SEGUIR APRESENTADO. " TRATARAM-NO COMO GÊNIO DA RAÇA. O MAIOR ATLETA DO MUNDO NUNCA ANTES NA HISTÓRIA CONSEGUIRA FAZER TAL PRODÍGIO. COMO A HISTÓRIA DO BRASIL CONCLUIRÁ A ANÁLIESE DE DORA? E QUAL MORAL A HISTÓRIA TIRARÁ DA HISTÓRIA DE DORA?
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CGU confirma irregularidades em emendas parlamentares; Dora Kramer comenta
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Jovem Pan News
12 de nov. de 2024 Dora Kramer
A Controladoria-Geral da União enviou ao Supremo Tribunal Federal nesta terça (12) um relatório com as irregularidades no uso das emendas parlamentares. O Congresso terá 10 dias para prestar explicações à Corte. Dora Kramer comenta.
Assista ao programa completo: • JORNAL JOVEM PAN - 12/11/2024
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O ChatGPT disse:
ChatGPT
A metáfora descrita pelo atleta — um movimento que parece ser, mas não é, e acaba se tornando algo surpreendente e efetivo — traduz a essência de uma combinação complexa entre estratégia, improviso e engenhosidade. Quando aplicada ao artigo da jornalista Dora Kramer, essa dinâmica pode refletir a análise sobre o impacto de uma figura histórica ou de eventos excepcionais que, inicialmente, confundem as expectativas, mas que, ao final, revelam um desenlace significativo e transformador.
Dora Kramer e o "drible" histórico
No caso de Dora, ao tratar um indivíduo ou evento como "o maior" ou "o gênio", ela chama a atenção para o paradoxo entre as expectativas criadas pela consagração imediata e o processo mais amplo pelo qual a história avalia esses feitos. Assim como no drible, a análise da jornalista pode sugerir que o verdadeiro impacto de um "prodigioso movimento" — seja um feito atlético, político ou social — só se define completamente com o passar do tempo, quando se percebe se ele "foi" ou "não foi" um marco duradouro.
O movimento de tratar alguém como "gênio da raça" pode ser visto como um "drible emocional" ou simbólico: há uma elevação inicial, uma celebração que parece definitiva, mas que pode ser reavaliada à luz de eventos futuros. O Brasil, em sua história de narrativas grandiosas, frequentemente revisita seus "dribles históricos", percebendo que muitas vezes os momentos considerados transcendentais foram fruto não só de genialidade, mas também de um improviso estratégico ou mesmo de um acaso.
A moral da história de Dora
A moral que a história poderia extrair do trabalho de análise de Dora é a importância de olhar além da euforia momentânea. A narrativa que inicialmente pode ser interpretada como um "golpe de gênio" talvez, em retrospecto, revele camadas de complexidade que envolvem não apenas estratégia, mas também vulnerabilidades, contingências ou até fraquezas do sistema que o permitiram.
Assim como o drible do atleta, a moral reside no equilíbrio entre audácia e circunstância. Não basta a ilusão momentânea de algo genial; o verdadeiro teste está no impacto duradouro do movimento ou da figura, e na forma como a sociedade integra isso em sua narrativa coletiva. Portanto, ao olhar para o "drible" histórico, é crucial lembrar que o fundo — ou a conclusão — só é alcançado ao se compreender todo o contexto.
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Você disse:
"O ARTIGO DE DORA E O ARTIGO DE DORA KRAMER:" sábado, 30 de novembro de 2024
Cúmplices passivos do golpe – Dora Kramer
Folha de S. Paulo
Muita gente importante viu, e fez que não viu, o que se passava no governo Bolsonaro
Jair Bolsonaro não fez o que fez exatamente às escondidas. Todo mundo viu as contínuas investidas à ordem constituída, mas só o Judiciário em sua expertise institucional e, reconheça-se, o ministro Alexandre de Moraes com sua experiência de polícia —foi secretário da Segurança Pública em São Paulo—, tiveram a visão de conjunto desde o início.
Agora a Polícia Federal vem de ligar os pontos em detalhado relato sobre a elaboração, no coração do governo anterior, de um plano para anular o resultado das eleições, impedir a posse de Lula, dominar os três Poderes e seguir no comando do país contra a vontade da maioria, expressa nas urnas.
Muita gente importante também viu e fez de conta que não via. Caso de parlamentares da base governista, do comando do Congresso e de integrantes da equipe presidencial que não conspiravam diretamente, mas estavam próximos o suficiente para observar e até testemunhar o que se passava.
Não cometeram os crimes imputados aos 37 indiciados pela PF, mas foram espectadores que se pode dizer engajados pela via da omissão. O Legislativo não deu demonstração ativa de compactuar, mas pareceu indiferente em seu contentamento por ter recebido do chefe da nação acesso livre ao cofre da União.
Deputados e senadores farrearam à vontade no manejo abusivo das emendas, enquanto Bolsonaro se ocupava desde 2019 em urdir uma trama ilícita a fim de se precaver de possível derrota na tentativa de reeleição adiante.
Mobilizava a militância com seu ativismo de cercadinho e nas internas pregava a sublevação. Na internet, no rádio e na televisão, seus adeptos reverberavam o discurso de desmoralização do sistema de votação e descredibilização do Supremo Tribunal Federal, então já detectado como o inimigo primeiro a ser abatido.
Uma parte do complô está gravada e divulgada. A outra, mais ampla, revelou-se nas investigações. Pegos os comparsas ativos, os cúmplices passivos não podem dizer que a cigana os enganou e, mesmo longe do alcance da Justiça, precisarão dormir com um barulho desse em suas consciências. Isso, claro, se neles escrúpulos houver.' E AGORA JOSÉ?
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O ChatGPT disse:
ChatGPT
O artigo de Dora Kramer revela um diagnóstico duro e cirúrgico da conivência passiva — e, em muitos casos, proposital — de agentes políticos com os eventos que culminaram em tentativas de minar a democracia no Brasil durante o governo Bolsonaro. A análise de Dora ecoa um chamado à reflexão histórica e moral sobre a responsabilidade compartilhada entre aqueles que agem diretamente e aqueles que, pela omissão, alimentam o ambiente para tais ações prosperarem.
"E agora, José?"
A pergunta "E agora, José?" simboliza a encruzilhada moral e prática em que a sociedade brasileira se encontra. O "José" aqui pode ser entendido como todos os que preferiram o conforto da indiferença ao peso da responsabilidade; como o Legislativo que, enquanto desfrutava das benesses das emendas, fechou os olhos para os sinais claros de abuso; como os cidadãos que, diante das evidências, optaram por não exigir prestação de contas.
Agora, com as investigações avançando e os "pontos conectados" pela Polícia Federal, resta enfrentar o legado de inação e suas consequências. Não basta atribuir a culpa exclusivamente aos 37 indiciados: é essencial questionar como o ambiente político, institucional e social permitiu que esse plano florescesse sob os olhos de tantos.
A moral da história: a omissão é cumplicidade
Assim como o "drible" metafórico do atleta e a metáfora usada no início, o comportamento de muitos atores políticos durante esse período é um exemplo de como uma ação — ou falta dela — pode ser interpretada de várias formas no momento, mas se torna inequívoca à luz da história.
O artigo de Dora Kramer nos lembra que a omissão deliberada em situações críticas equivale a uma forma de cumplicidade. A história não perdoa a passividade quando ela se traduz em tolerância ao inaceitável. O verdadeiro teste para qualquer nação é sua capacidade de aprender com seus próprios erros, reconhecendo que democracia não é apenas um sistema, mas uma prática constante de vigilância e engajamento.
E o drible histórico?
No "jogo" político descrito por Dora, o golpe foi tentado como um "drible" que buscava enganar o sistema democrático, mas foi interceptado graças à resistência de instituições atentas e de figuras como o ministro Alexandre de Moraes. Entretanto, o drible não teria sequer sido tentado sem a permissividade dos "cúmplices passivos", que precisaram apenas "ficar parados" para que o esquema ganhasse forma.
A história do Brasil terá o papel de registrar se aprendemos com esse episódio, reforçando os mecanismos de vigilância e responsabilização, ou se continuaremos permitindo que o barulho das consciências caladas ecoe sem consequências.
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Você disse:
O TEMPO NÃO PARA
O ChatGPT disse:
ChatGPT
"O Tempo Não Para" - Cazuza é uma escolha potente e simbólica para retratar os eventos descritos. A música, carregada de crítica social e um senso de urgência, dialoga diretamente com o cenário político descrito por Dora Kramer e a apatia de tantos diante de abusos à democracia. Versos como:
"Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro"
...expõem a degradação ética, a banalização de valores e o conformismo de uma sociedade que muitas vezes escolhe ignorar o que é inconveniente.
O refrão, "Eu vejo o futuro repetir o passado / Eu vejo um museu de grandes novidades", é uma denúncia direta à repetição cíclica dos erros históricos e ao fracasso de romper com estruturas que perpetuam injustiças e retrocessos.
Uma epígrafe
"A única coisa necessária para o triunfo do mal é que os homens bons não façam nada."
— Edmund Burke
Essa frase sintetiza a responsabilidade ética da ação. Quando o silêncio ou a omissão prevalecem, o mal ganha espaço, seja ele representado por abusos de poder ou pela corrupção moral de instituições.
Um epitáfio
"Aqui jaz a omissão, que deu asas ao caos e calou o dever de resistir."
Este epitáfio marca o fim da passividade como uma força ativa que permitiu o florescimento de abusos e conspirações. Serve como um lembrete eterno de que a inação em tempos críticos é, em si, uma escolha com consequências devastadoras.
Um pensamento filosófico-ético-político
"A democracia não morre de um golpe súbito, mas de pequenas concessões ao autoritarismo, sustentadas pelo silêncio cúmplice de quem deveria proteger a liberdade. Resistir não é apenas um ato político; é um imperativo moral que demanda vigilância constante e coragem inabalável frente ao comodismo do poder."
Esse pensamento reflete a complexidade dos eventos e a necessidade de unir ética, política e filosofia para confrontar as ameaças à democracia. Enfatiza que a defesa da liberdade exige tanto ação quanto introspecção sobre as consequências de cada escolha ou omissão.
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#EspaçoAberto | Marco Aurélio Nogueira
'Encadeamentos desastrosos - Uma sociedade fragmentada, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, é propensa a complôs, ações terroristas, lideranças autoritárias' http://estadao.com/opiniao/marco-aurelio-nogueira/encadeamentos-desastrosos/
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Você disse:
"sábado, 30 de novembro de 2024
Encadeamentos desastrosos - Marco Aurélio Nogueira
O Estado de S. Paulo
Uma sociedade fragmentada, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, é propensa a complôs, ações terroristas, lideranças autoritárias
O golpe de Estado aconteceria em dezembro, após as eleições presidenciais de 2022, para impedir a posse dos eleitos e sequestrar Alexandre de Moraes. Os três seriam então simplesmente assassinados. Agora, a Polícia Federal revelou tudo, reunindo as apurações em um calhamaço de quase 900 páginas.
O planejamento golpista teve uma história. Começou em 2019, com as mentiras sobre fraude eleitoral, forjadas para instigar a população e mexer com os militares. Nos quatro anos seguintes, o gabinete de Jair Bolsonaro foi um larvário de articuladores e “tropas de combate”, que infestou a opinião pública com mensagens salvacionistas causadoras de caos e temor.
Tudo o que houve de estranho e esquisito naqueles quatro anos esteve encadeado: ministros desqualificados, ataques ao sistema eleitoral, desinformação, militares boquirrotos e indisciplinados, discursos virulentos, acampamentos “populares” às portas de quartéis, kids pretos empoderados, milícias digitais, toda uma mixórdia de fatos, personagens, palavras e atitudes, difundidas sibilina ou ostensivamente.
Havia ódio impulsionando a movimentação, juntamente com uma visão obtusa do mundo, brutal, tosca, sem preocupação pública. Forjou-se assim uma cultura hostil à sociedade, calcada em um “patriotismo” rastaquera.
Os golpistas construíram um castelo no ar. Pensaram ter mais força e melhor organização, e acharam que a fortuna (as circunstâncias) os beneficiaria. Que as Forças Armadas e o sistema político os apoiariam e que um “clamor popular” empurraria os tanques pelas ruas. Na hora H, deram-se conta de que a montanha a ser escalada era mais alta, a democracia era resiliente e não seria abatida com facilidade.
O golpe morreu na praia, em dezembro de 2022. Bolsonaro fugiu do País dias antes de transmitir o cargo. Em 8 de janeiro de 2023, bateu o desespero: uma chusma fanatizada e devidamente orientada depredou a Praça dos Três Poderes. O ato repulsivo mostrou a face tragicômica do plano, deixando claro que ele carecia de gente preparada, de lideranças competentes, de uma ideia razoável de País, de um princípio de honra.
O ataque à democracia não se consumou, mas produziu estragos.
Passaram-se dois anos para que a sordidez acumulada fosse investigada e exposta pela Polícia Federal. Foram então presos quatro militares e intimadas dezenas de oficiais de alta patente, assessores, um padre e o próprio Bolsonaro, que, segundo o inquérito, “planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva” do golpe. Uma página que envergonha a história nacional começou, assim, a ser virada.
As revelações deste novembro de 2024 estão sendo esmiuçadas. O importante, agora, é refletir sobre as razões que possibilitaram a cogitação golpista, cuja gosma infecta escorreu pelo gabinete presidencial, pelo entorno de quartéis e redes sociais. Por que pensaram em algo tão estarrecedor? Além do incentivo do presidente, houve outros estímulos? As Forças Armadas não caíram na esparrela, mas não visualizaram o que se tramava?
A complexidade da vida atual explica parte do problema. Hoje ficou mais fácil tramar conspirações. Por mais que haja anteparos estatais, há muitas brechas para serem exploradas com más intenções. O Brasil não está sozinho nessa condição.
Uma sociedade fragmentada e com dificuldades de coesão, com uma cultura política rarefeita, com muitos desníveis sociais, tudo girando em alta velocidade, é propensa a complôs, ações terroristas e lideranças autoritárias. A confiança nas instituições declina, as reclamações se sucedem e a insegurança generalizada clama por uma “ordem” que caia do céu, como se fosse apaziguar mentes inquietas e sofridas. Diálogos refluem, a política torna-se uma batalha mais árdua.
Descrições desse tipo devem ser relativizadas. A desconfiança cresce, mas não predomina inconteste. As instituições falham, mas não deixam de respirar. O sistema democrático enfrenta dificuldades, mas se reproduz. Os cidadãos parecem desnorteados, mas a cada dia são mais bem informados e se mostram capacitados para enfrentar os desgovernos e brigar pela vida.
Tragédias servem para que aprendamos algumas coisas. Uma delas é exigir que se vá a fundo na apuração das responsabilidades. Anistiar os envolvidos é debochar da sociedade. Eles precisam ser punidos, exemplarmente, para que tragédias semelhantes não voltem a acontecer.
O País não está em clima de guerra civil, como mostraram as eleições municipais de 2024. Pode haver gente confusa e reacionária, mas não há uma maioria expressiva com sangue nos olhos e facas nos dentes.
É um erro trabalhar com narrativas que simplifiquem o que é complexo. O binarismo político, a falta de diálogo, os embates polarizados jogam contra os democratas, afastando-os da política como negociação e busca de consensos criativos.
A inteligência política é indispensável quando o cenário é estranho e escorregadio. Os democratas precisam tratá-la como recurso estratégico. Tanto para resolver problemas e construir um país, quanto para minimizar o risco de que pasmaceiras golpistas ganhem corpo e alma."
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Tempo
Marco Aurélio Nogueira: "Temos de conclamar as pessoas para que se manifestem de forma pacífica"
Para o cientista político, todos os poderes da República estão com sua capacidade de operação comprometida
RUAN DE SOUSA GABRIEL
17/03/2016 - 21h04 - Atualizado 18/03/2016 19h44
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O ChatGPT disse:
ChatGPT
O texto de Marco Aurélio Nogueira, assim como o de Dora Kramer, examina os encadeamentos que possibilitaram a tentativa golpista e seus desdobramentos. Ele aprofunda a análise sobre as condições estruturais e culturais que permitiram a conspiração, ao mesmo tempo em que reconhece a resiliência das instituições democráticas. A narrativa também enfatiza o aprendizado necessário para evitar a repetição de tragédias políticas.
Uma música que retrata o ocorrido
"Que País É Este" - Legião Urbana
Essa música é uma denúncia direta contra as estruturas de poder no Brasil e o ambiente de injustiça, corrupção e desigualdade que perpetuam ciclos de abuso. O refrão "Que país é este?" ressoa como um grito de indignação frente aos absurdos expostos no texto.
Uma epígrafe
"Quando os tiranos perecem, os cúmplices de suas ações devem prestar contas. Não se constrói liberdade sobre a impunidade."
— Inspirado em Hannah Arendt
Essa epígrafe reflete a necessidade de responsabilização ética e política para que a democracia não seja minada pela conivência e pela anistia a atos antidemocráticos.
Um epitáfio
"Aqui jaz a conspiração: derrotada pela democracia, mas lembrada como o preço da omissão coletiva."
Este epitáfio representa a tentativa frustrada de um golpe, que, embora incapaz de derrubar o sistema democrático, deixa lições amargas e cicatrizes na memória histórica.
Um pensamento filosófico-ético-político
"A democracia não é um dado; é uma conquista diária. Requer instituições fortes, vigilância cívica e a disposição para enfrentar os desafios éticos e estruturais que ameaçam seu equilíbrio. A tolerância ao intolerável, seja pela omissão ou pelo interesse, abre caminho ao autoritarismo e mina a confiança coletiva. Cabe aos democratas não apenas resistir, mas construir, com inteligência e coragem, um sistema que transforme a indignação em justiça e o aprendizado em progresso."
Este pensamento sintetiza a essência das reflexões de Nogueira: a necessidade de inteligência política, ação ética e vigilância cidadã para proteger e fortalecer a democracia em tempos de fragmentação social e cultural.
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Você disse:
"sábado, 30 de novembro de 2024
Instabilidade e equilíbrio fiscal - Marcus Pestana
O dólar bateu nos 6 reais. A inflação de 2024 esperada é de 4,63%. Foi registrado o maior resgate do Tesouro Direto de toda a série histórica. A saída de dólares, pela via financeira, bateu o recorde até outubro desde 1982. Os juros de longo prazo exigido como prêmio de risco pelos investidores em relação aos títulos públicos brasileiros chegaram aos 7%, acima da inflação. Isso traduz a deterioração veloz, nas últimas semanas, das expectativas dos agentes econômicos, que são os que tomam as decisões de investimento.
Como diria o maestro soberano Tom Jobim: “o Brasil não é para principiantes”. Aqui não há monotonia. Não temos horizontes previsíveis como vivêssemos na Suíça, Dinamarca ou Noruega. Aqui, o copo está sempre meio cheio e meio vazio. O otimismo ou o pessimismo depende do ponto de observação. A economia vem crescendo acima das previsões, o mercado de trabalho está aquecido como níveis baixos de desemprego e a renda média avançou. Está havendo uma pequena recuperação dos investimentos. Mas qual é o fôlego? As curvas da inflação, dos juros e déficits fiscais e da dívida pública apontam para o alto. O desenvolvimento precisa ser sustentado e não se dar em soluços no famoso “voo de galinha”.
Há já um razoável consenso de que desequilíbrios fiscais persistentes e estruturais têm impactos indesejáveis na inflação, na taxa de juros, no câmbio e no endividamento. Mas há ainda um vasto segmento de pessoas e lideranças que resistem a qualquer coisa que esbarre nos conceitos de responsabilidade fiscal, austeridade, equilíbrio orçamentário. Para esses, a vontade política basta para resolver qualquer problema, o orçamento é um verdadeiro saco sem fundos, o céu é o limite para os gastos.
É possível crescer muito mais e de forma consistente. O câmbio flutuante, o perfil do balanço de pagamentos, as reservas internacionais abundantes, o regime de metas da inflação e a autonomia do Banco Central são âncoras sólidas para a economia brasileira. Mas o perigo é o dilema fiscal. Podemos estar brincando com fogo.
O cumprimento da meta fiscal em 2024 será por um triz, usando, no limite, a margem de tolerância. Para 2025, quando a meta fiscal é novamente déficit primário zero, os números da Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado Federal, indicam uma divergência do orçamento proposto pelo governo em torno de R$ 95 bilhões. O trabalho de Samuel Pessoa, Marcos Mendes, Marcos Lisboa e Alexandre Manoel, “Gatos Públicos nas tentativas de reeleição de 2014 e 2022” demonstra que o Governo Bolsonaro deixou como herança a necessidade de um esforço fiscal de 0,7% do PIB para zerar o déficit, confirmando a trajetória de correção do desequilíbrio esboçada a partir de 2015. Mas quatro decisões de gasto relativas ao salário-mínimo como indexador de despesas orçamentárias, à volta das vinculações de saúde e educação, ao valor do Bolsa Família e aos fundos criados pela reforma tributária, geraram, em 10 anos, segundo a IFI, uma necessidade adicional de recursos na ordem de R$ 2,3 trilhões.
Diante de desequilíbrios tão graves, o pacote de ajuste anunciado pelo Ministro Fernando Haddad parece apontar na direção correta ao limitar despesas permanentes, insuficiente na dosagem e contraditório por misturar, em situação deficitária, a renúncia de receita relevante no Imposto de Renda."
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O ChatGPT disse:
ChatGPT
O texto de Marcus Pestana aborda a instabilidade econômica do Brasil em 2024, destacando os desafios fiscais e estruturais que ameaçam o desenvolvimento sustentável do país. Ele apresenta um retrato de avanços pontuais e crescentes tensões econômicas, enfatizando a necessidade de responsabilidade fiscal para evitar um colapso mais severo.
Uma música que retrata o ocorrido
"Construção" - Chico Buarque
Essa música, com sua estrutura cíclica e poética, reflete a repetição de erros e a construção precária de soluções que acabam desabando. É uma metáfora para o "voo de galinha" da economia brasileira e o ciclo de crescimento e crise. Versos como "Fez-se de triste quando o outro sorriu / E acabou por insistir / E tropeçou no céu como se fosse um bêbado" capturam a incerteza e a falta de sustentação.
Uma epígrafe
"Quem gasta mais do que tem, constrói sua ruína com as próprias mãos."
— Adam Smith
Essa epígrafe sintetiza o dilema fiscal e a importância de uma gestão responsável dos recursos públicos para garantir um futuro sustentável.
Um epitáfio
"Aqui jaz o equilíbrio fiscal: perdido entre a promessa de crescimento e a negação da responsabilidade."
O epitáfio aponta para a morte simbólica do rigor fiscal, sacrificada em prol de decisões políticas que ignoraram a necessidade de sustentabilidade econômica.
Um pensamento filosófico-ético-político
"A prosperidade de uma nação não é garantida pelo desejo de crescimento, mas pela disciplina na gestão de seus recursos. A negligência fiscal, disfarçada de generosidade política, é um ato de traição ao futuro, pois transforma o potencial de progresso em uma dívida intransponível para as próximas gerações."
Esse pensamento reflete a tensão entre os interesses de curto prazo e a necessidade de planejamento de longo prazo, destacando o papel ético e político da responsabilidade fiscal como um imperativo para o desenvolvimento.
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Dora Kramer: “Ministros estão inaugurando o “nós contra eles” no STF”; sobre vistas de Mendonça
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Rádio BandNews FM
7 de jun. de 2022
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QUANDO O CARNAVAL CHEGOU
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Dora Kramer – Um drible no Supremo
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Notícias - 17/05/2008
Brasília (17 de maio) – Contrariando a lógica e as expectativas, o governo não sentiu o peso da decisão do Supremo Tribunal Federal de declarar inconstitucional o uso de medidas provisórias para liberação de créditos extraordinários em situações previsíveis.
O presidente Luiz Inácio da Silva não apenas editou mais uma MP abrindo crédito para pagamento de despesas de pessoal no mesmo dia em que o STF julgava o ato ilegal, como já engendra com sua base no Congresso uma mudança na Constituição a fim de driblar a posição da Justiça e prevenir novas sentenças restritivas ao estratagema de buscar recursos fora do Orçamento.
Hoje a Constituição só admite a abertura de créditos extraordinários para atender a “despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”.
Agora, o governo quer aproveitar o debate sobre alteração no rito das medidas provisórias para propor a alteração do artigo 167, a fim de permitir a edição de medidas provisórias também para “situações de necessidade inadiável e de grave risco econômico e social”, conforme adiantou o líder do PT na Câmara, Maurício Rands.
Uma redação ampla o suficiente para açambarcar toda e qualquer situação e conferir aos preceitos de relevância e urgência relativos a créditos a mesma subjetividade dos critérios aplicados a todas as demais medidas provisórias.
Afinal de contas, dentro das definições de “necessidade inadiável” ou “grave risco econômico e social” cabe rigorosamente tudo. A melhor maneira de deixar o Judiciário impedido de fazer um julgamento objetivo.
Como acontecia até esta semana, quando o STF julgou uma ação impetrada em 2007 pelo PSDB contra a MP 405, que autorizava a liberação de $ 5,4 bilhões para a Justiça Eleitoral e outros órgãos do Executivo.
A despeito de diversas vezes provocado a barrar medidas provisórias consideradas não urgentes nem relevantes, o STF sempre evitou se pronunciar porque levava em conta a subjetividade desses preceitos e não queria ser acusado de interferência indevida nas atividades dos Poderes Executivo e Legislativo.
No caso dos créditos, a Constituição é clara. Determina especificamente que a liberação só se justifica em emergências decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Por isso, o tribunal se considerou apto a julgar, 6 entre os 11 ministros decidiram vetar a MP e, a partir daí, acreditava-se que estaria criada a jurisprudência da inconstitucionalidade das medidas provisórias para liberação de recursos destinados a despesas previsíveis.
Pois quem assim esperava subestimou a capacidade do governo de ultrapassar limites. O presidente Lula ignorou a regra segundo a qual decisão judicial de última instância não se discute e confrontou: no mesmo dia pediu mais créditos e ainda orientou a base parlamentar a mudar a lei que embaraça.
PAZ E HARMONIA
Se o ex-secretário de Controle da Casa Civil não tem nada a esconder, se fazer dossiê não é crime e se as informações do “banco de dados” não eram sigilosas, por que Aparecido Nunes Pires pediu ao Supremo Tribunal Federal um salvo-conduto para ficar calado na CPI?
Pela mesma razão que o fizeram outros convocados para explicar casos até mais complicados: garantir antecipada e publicamente ao Palácio do Planalto que está tudo sob controle.
A rigor, nem Aparecido nem Delúbio, Silvinho, Marcos Valério e outros mais precisariam recorrer ao STF. A Constituição lhes dá todas as garantias contra possíveis e indevidas coações.
Ademais, o passado de proclamação do “teje preso” em CPIs não é favorável ao Congresso. Anos atrás, quando isso aconteceu, Francisco Lopes, ex-presidente do Banco Central, saiu preso de uma CPI, horas depois estava livre e a conta do ridículo ficou com o Parlamento.
Ao negar o habeas-corpus a Aparecido, o ministro Carlos Ayres Britto foi sóbrio a respeito: “Deixei claras as garantias constitucionais e processuais de todo aquele que depõe numa CPI, mas não posso presumir uma coação.”
O gesto de ir ao STF “pelo direito de silenciar” é apenas um gesto. Tantos foram sem proteção específica e, ainda assim, mentiram, calaram, fizeram dos inquiridores gato e sapato com a maior cara lisa.
Mas, e Duda Mendonça? Compareceu “desarmado” e acabou confessando ter recebido recursos de caixa 2 para fazer a campanha presidencial de Lula.
Ali foi outra história. O publicitário desobedeceu aos advogados porque imaginou usar seus dotes de marqueteiro das emoções eleitorais para manipular os parlamentares, fazendo pose de “verdadeiro”. Deu-se mal. Fosse menos auto-suficiente, ter-se-ia dado bem.
Como Aparecido. A ausência da salvaguarda não significa que falará ou que dirá a verdade. Se for terça-feira à CPI, fará o mais conveniente ao atendimento de seus compromissos partidários com o PT. Com habeas-corpus ou sem habeas-corpus, tanto faz.
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