sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Poderes Três por Quatro

------------ Aqui está a imagem ilustrativa criada para "Poderes Três por Quatro – O Brasil em Curto-Circuito", representando de forma metafórica os três poderes do Brasil e suas lutas de poder. Ela captura a dinâmica caótica e simbólica da política brasileira. ---------- O Dólar Sob Controle: O Teatro Fiscal Brasileiro Na manhã de quinta-feira, o dólar se rebelou. Bateu em R$ 6,30 antes do café. O Banco Central, com pressa e desespero, lançou mão de dois leilões extraordinários, despejando US$ 8 bilhões no mercado. No final do dia, a moeda americana se rendeu, caindo para R$ 6,12. Vitória provisória de um combate interminável. Enquanto isso, no Congresso, um espetáculo diferente. A Câmara aprovava a PEC do ajuste fiscal com 348 votos. As mudanças incluíram cortes no abono salarial e no Fundeb. O governo cedeu onde podia, reduzindo salários de servidores e acenando com economia de bilhões – no futuro. Na prática, um jogo de xadrez com peças trocadas. O Tesouro recompra títulos, o Banco Central vende dólares. Um aperto fiscal que promete economia, mas entrega promessas vagas. E o real? No campo de batalha, perdeu a guerra para a especulação antes de o BC intervir. Para onde vamos? Rumo à próxima crise, se a matemática não bater. A cena econômica é clara: um dólar teimoso, um governo hesitante e um país tentando conter o inevitável. _________________________________________________________________________________________________________ ----------- ------------ Meio-Dia em Brasília - 20/12 ----------
------------ A jabuticaba está lá, brilhando, no pé da árvore. ---------- Jabuticabeira: significado, propriedades e benefícios -------
---------- Emendas Parlamentares, a Grande Jabuticaba – Fernando Gabeira (Estilo Graham Greene) O Brasil é um país onde tudo é complicado e nada funciona. Deputados comem o Orçamento como se fosse sobremesa. R$ 49 bilhões controlados por eles. O que mais você espera de uma democracia que se perde no meio de tantos recursos? No mundo lá fora, o Congresso fiscaliza, debate. Aqui, ele manda. A transparência no "orçamento secreto"? Que piada. Só um bode na sala. Lula prometeu acabar com isso. Ótimo. Mas, no fim, o problema continua. O Presidente não tem controle sobre nada. Os deputados sabem disso. Por isso, sugam cada centavo, cada emenda, cada favor. E aí, emendas individuais. Não é mais sobre o país. É sobre o reduto. A jabuticaba está lá, brilhando, no pé da árvore. E ninguém vai tirá-la. O orçamento do Brasil? Fragmentado. Ineficiente. Um prato cheio para a corrupção. No fundo, isso tudo é o reflexo de um país que nunca aprendeu a governar. E que nunca vai aprender. ---------
----------- Clarice Lispector: veja fotos da escritora, que completaria 100 anos em dezembro O Globo 25/09/2020 - 04:18 ------------ Receitas de Entrevistas – Ruy Castro Clarice Lispector. 83 entrevistas. Manchete. Fatos&Fotos-Gente. 1968-77. Famosos, mas sem brilho. O interesse estava em Clarice, não nos entrevistados. Ela era mais interessante. Justino Martins, o chefão. Sensível à literatura, amigo de Gide, Genêt, Colette. Sob sua batuta, Manchete ganhou qualidade. Rubem Braga, Sabino, Paulo Mendes Campos. E Clarice. Em 1972, uma nova série na revista. "As Obras-Primas que Poucos Leram". Clássicos. Homero, Flaubert, Joyce. Resumo, perfil, época. Mais fotos. Em 1968, vi Clarice na redação, ao lado de Justino. Ele dava as ordens: "Pergunte ao Nelson Rodrigues se é de esquerda ou direita." "A Alceu Amoroso Lima, o que acha da pílula?" "Vinicius de Moraes, por que troca de mulher tanto assim?" ----------
------------ sexta-feira, 20 de dezembro de 2024 Receitas de entrevistas – Ruy Castro Folha de S. Paulo Justino Martins sugeria a Clarice Lispector perguntas a fazer aos seus entrevistados para a Manchete "Clarice Lispector Entrevista" é um livro lançado há pouco pela editora Rocco, organizado pela britânica Claire Williams, perita na escritora. Compõe-se de 83 entrevistas feitas por Clarice publicadas nas revistas Manchete, em 1968-69, e Fatos&Fotos-Gente, em 1976-77, com grandes nomes de então. Clarice era cult, mas sem muito público, e tinha de se virar como tradutora, cronista ou ghost writer de famosos. Nessas entrevistas, aprende-se mais sobre ela do que sobre os entrevistados —o que não tem importância, já que ela é mais interessante do que a maioria deles. Não por coincidência, Manchete e Fatos&Fotos-Gente tinham o mesmo diretor naqueles dois períodos: Justino Martins, talvez o maior revisteiro da imprensa brasileira, mas homem sensível à literatura e, em seus tempos de correspondente em Paris, nos anos 1950, amigo de André Gide, Jean Genêt e Colette. Nada de surpreendente, portanto, que, à frente de revistas comerciais e de grande tiragem, Justino (1917-83) as enobrecesse com escritores que admirava. E Manchete, que já tinha Rubem Braga, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos entre os colaboradores fixos, ganhava mais um com Clarice. Em jovem, trabalhei sob as ordens de Justino como repórter, redator e chefe de Redação. Em 1972, vi-o criar na Manchete uma série de artigos semanais sobre literatura, "As Obras-Primas que Poucos Leram", cada qual destacando um clássico segundo ele mais conhecido do que lido, como "A Odisseia", de Homero, "Madame Bovary", de Flaubert, "Ulisses", de Joyce. Em generosas oito ou dez páginas, os artigos resumiam a trama do livro, davam um perfil do autor e descreviam o panorama da época, tudo com o habitual show de fotografias da Manchete. Foram quase 300 artigos até 1977. Em começos de 1968, vi várias vezes uma atenta Clarice à mesa de Justino na Redação da Manchete, na rua Frei Caneca. Ele lhe dava dicas para as entrevistas: "Pergunte ao Nelson Rodrigues se ele é de esquerda ou de direita"; "Ao Alceu Amoroso Lima o que ele acha da pílula"; "Ao Vinicius de Moraes por que ele troca tanto de mulher". Assim como fazia comigo. _________________________________________________________________________________________________________ -----------
----------- A política é a arte da sacanagem . Entrevista de Ruy Castro Por Secretaria Geral -21 de novembro de 2017 ----------- Receitas de Entrevistas – Ruy Castro "Clarice Lispector Entrevista", organizado por Claire Williams, reúne 83 entrevistas feitas por Clarice em 1968-77, publicadas nas revistas Manchete e Fatos&Fotos-Gente. Essas entrevistas revelam mais sobre Clarice do que sobre os entrevistados, o que é irrelevante, pois ela é mais interessante que a maioria deles. O responsável pelas revistas era Justino Martins, grande admirador de literatura, amigo de André Gide, Jean Genêt e Colette. Sob sua direção, Manchete se destacou com escritores como Rubem Braga e Paulo Mendes Campos. Justino, sempre atento à literatura, trouxe Clarice para colaborar. Em 1972, Justino iniciou uma série chamada "As Obras-Primas que Poucos Leram", explorando clássicos como A Odisseia e Madame Bovary. Em 1968, vi Clarice em sua redação, recebendo dicas de Justino para suas entrevistas: "Pergunte ao Nelson Rodrigues se ele é de esquerda ou direita"; "Ao Alceu Amoroso Lima, o que acha da pílula"; "Ao Vinicius de Moraes, por que ele troca tanto de mulher." -----------
-------------- Shakespeare Brasileiro TOTUS MUNDUS AGIT HISTRIONEM - TODO MUNDO É UM HISTRIÃO ------------ SONETO 18 >Sonetos>SONETO 18 Print Friendly, PDF & Email Como hei de comparar-te a um dia de verão? És muito mais amável e mais amena: Os ventos sopram os doces botões de maio, E o verão finda antes que possamos começá-lo: Por vezes, o sol lança seus cálidos raios, Ou esconde o rosto dourado sob a névoa; E tudo que é belo um dia acaba, Seja pelo acaso ou por sua natureza; Mas teu eterno verão jamais se extingue, Nem perde o frescor que só tu possuis; Nem a Morte virá arrastar-te sob a sombra, Quando os versos te elevarem à eternidade: Enquanto a humanidade puder respirar e ver, Viverá meu canto, e ele te fará viver. Shall I compare thee to a summer’s day? Thou art more lovely and more temperate: Rough winds do shake the darling buds of May, And summer’s lease hath all too short a date: Sometime too hot the eye of heaven shines, And often is his gold complexion dimm’d; And every fair from fair sometime declines, By chance or nature’s changing course untrimm’d; But thy eternal summer shall not fade Nor lose possession of that fair thou owest; Nor shall Death brag thou wander’st in his shade, When in eternal lines to time thou growest: So long as men can breathe or eyes can see, So long lives this and this gives life to thee. _________________________________________________________________________________________________________ ------------- Odorico Paraguaçu, a pandemia e a vacina ------------ ------------ "A vida é uma obra de arte perfeita, infinitamente incomensurável, mas representada de maneira imperfeita, com nenhuma chance de igualar-se à criação." ------------ "A realidade é uma escolha, não um resultado." ---------- “ - Há tanta probabilidade de que venha ao apartamento como a qualquer outra parte.” ----------
----------- O Desafio da Dupla Renovação do PT – Maria Hermínia Tavares O futuro do PT está em debate. A derrota nas eleições municipais e a incerteza sobre a candidatura de Lula em 2026 aumentam a urgência. O PT sempre foi menor que seu líder, Lula, cuja liderança popular ultrapassou as fronteiras da esquerda. O partido, que nunca teve maioria no Congresso, dependeu de Lula para agregar coligações e formar uma base ampla. Sem Lula, o PT terá que lidar com sua minoria, repensar as alianças e construir pontes com o centro e parte da direita. O partido carece de propostas para aglutinar forças políticas e atingir os brasileiros pobres e remediados. O PT foi essencial para a agenda reformadora da Constituição de 1988, mas agora precisa de uma nova agenda social, fiscalmente viável, capaz de responder a demandas como saúde, educação, segurança e trabalho. -----------
------------ quinta-feira, 19 de dezembro de 2024 O desafio da dupla renovação do PT - Maria Hermínia Tavares Folha de S. Paulo Liderança construída por Lula ultrapassa de longe as fronteiras dos partidos da esquerda O futuro do PT está em discussão dentro e fora do partido. Os magros resultados das eleições municipais e a incerteza quanto a uma nova candidatura de Lula em 2026 imprimem sentido de urgência ao debate sobre os rumos da agremiação que é o centro de gravidade das esquerdas no país. As questões a enfrentar não são simples. A primeira delas é que o partido sempre foi menor que seu líder. Raízes nos sindicatos e nos movimentos sociais nunca lhe deram maioria eleitoral. Permanece, inabalável, a distância entre os votos obtidos pela legenda para cargos subnacionais, assim como nas disputas para o Congresso, e aqueles mobilizados por Lula, quando perdeu e ganhou contendas presidenciais, em nome próprio ou ao fazer sua sucessora. No seu melhor momento, o PT ocupou pouco mais de 20% das cadeiras da Câmara; somado a seus aliados de esquerda, chegou a 1/3 dos deputados. Dito de outro modo, Lula construiu uma liderança popular que ultrapassou de longe as fronteiras das esquerdas. Essa liderança resulta de uma trajetória política única e exemplar e, nessa medida, difícil de reproduzir. Uma liderança que, por ser potente nas urnas, conseguiu agregar as esquerdas em torno sua legenda e formar coligações a sua direita. O PT sem Lula no comando terá de lidar com seu tamanho real –minoria que encolheu nos últimos anos–, repensar as formas de agregar as esquerdas e, sobretudo, construir pontes firmes no campo mais vasto do centro e de uma parcela da direita. Aí reside o segundo problema: o partido carece de propostas capazes de aglutinar forças políticas centristas e falar à massa dos brasileiros pobres e remediados. Na oposição, nos governos locais e depois no plano federal, o PT foi fundamental para fazer avançar a agenda reformadora que implementou —e levou ao limite ditado pelo Orçamento, aquilo que o economista Samuel Pessoa chamou de pacto social da Constituição de 1988. Tratou-se de transformar o sistema de proteção social universalizando a educação e a atenção básica na saúde; reestruturando a assistência social tradicional; construindo um gigantesco programa de transferência de renda; levando luz elétrica ali aonde não havia chegado; forjando as estruturas legais e burocráticas das políticas ambientais; garantindo aos povos indígenas o direito às suas terras e formas de vida; tornando as elites menos homogeneamente brancas por meio de ações afirmativas. Em alguns casos, os governos da coalizão petista aprofundaram políticas iniciadas antes; em outros, inovaram. Hoje são praticamente aceitas por políticos de todos os quadrantes, não mais se prestando a distinguir as esquerdas e mobilizar o eleitorado. Quem as iniciou deixou de importar. Assim, ao PT não basta falar —com justificado orgulho— de um passado que ajudou a construir. Precisa encontrar uma nova agenda social, fiscalmente viável e apta a responder às demandas por qualidade na saúde e na educação; por segurança pública; por proteção ao trabalho para quem está à margem da CLT —e que trate o problema ambiental como questão de justiça. Em suma, trata-se de edificar um novo progressismo e encontrar todos quantos possam traduzi-lo para a massa dos eleitores. _________________________________________________________________________________________________________ -------
------------ Praça dos Três Poderes ---------- Choques e Consequências: Entre o Bolso do Paletó e o Museu a Céu Aberto Belo Horizonte: primeira metrópole planejada do Brasil. Tentaram preservá-la, torná-la um museu. A cidade de Niemeyer e Pampulha. Bonita, limpa, e perdida no tempo. Picasso disse: “A arte tira a poeira da alma.” Mas, no caso, o que tira é a poeira do passado. O estudante olha pela janela. Na estante, o livro: Choque do Futuro. Fora da janela, o choque do presente, o caos político que arrasta tudo, sem piedade. O “choque do passado” mineiro se encontra com o “choque do presente” da nova capital, a nova face da velha política. No bolso de um paletó, uma bomba. Tudo orquestrado. Lira e seus líderes, com o governo ao fundo. O STF pede transparência, mas o jogo continua nas sombras. Emendas escondidas, golpes disfarçados de decisões legítimas. A política, como a arte, exige um olhar cuidadoso – quem olhar mais de perto verá as rachaduras. O governo? Cúmplice ou refém? Talvez seja um jogo que não tem mais regra. As causas correm, as consequências chegam – inevitáveis, impiedosas. O parlamentar sorri: “O jeito certo é o que foi feito. Não tem outro.” O jogo segue, ninguém parece surpreso. As palavras de Zeca Diabo, para Odorico Paraguaçu, se aplicam aqui: “As consequências sempre vêm seguindo na carreirinha das causas.” Não há como escapar. O governo dança, a bomba no bolso explode – não importa quando. “A realidade é uma escolha, mas não o resultado.”
----------- Museu a céu aberto: Conceito e poética ---------- ------------- "A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em segundo turno, o projeto de lei 911/2024. Com 30 votos favoráveis e 10 contrários, o projeto autoriza a instalação de painéis luminosos de LED na Praça Sete, no centro da capital." CÂMARA APROVA PROJETO ‘TIMES SQUARE DE BH’ QUE PERMITE INSTALAÇÃO DE PAINÉIS DE LED NO CENTRO Itatiaia A herança bendita. - Eles estão todos alegres e felizes. Aguarde presidente para ver a bomba que estou deixando no bolso do seu paletó. - Damares: relaxe e goze! https://x.com/i/status/1869753879971381475 https://x.com/medicoliberdade/status/1869753879971381475?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw Falar isso na TV Cultura é deixar todo mundo caladinho escutando só não é melhor que fazer isso no 247, KKKKK https://x.com/i/status/1869791243955515861 https://x.com/tumultobr/status/1869791243955515861?s=48&t=gKyEEumLB0aAdrne2uBPCw "Vamos trabalhar, vamos falar serio" 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡 Ma rapaizzzzzz.... masuqueisso?
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------------- sexta-feira, 20 de dezembro de 2024 Pacote fiscal e venda de dólares seguram o câmbio – Luiz Carlos Azedo Correio Braziliense O dólar chegou a R$ 6,2955, às 10h11, mesmo após o leilão de US$ 3 bilhões promovido pelo BC. Novo leilão de US$ 5 bilhões fez a moeda americana cair Depois de uma semana tensa, em que o dólar bateu todos os recordes, a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) com novas regras para o abono salarial e que prorroga a desvinculação de receitas da União, pela Câmara, e dois leilões extraordinários de dólares no mercado à vista, num total de US$ 8 bilhões, promovidos pelo Banco Central, jogaram a cotação da moeda americana para baixo, domando o mercado. O BC fez seis intervenções no mercado de câmbio em uma semana. Na abertura desta quinta-feira, o dólar chegou a alcançar o patamar de R$ 6,30. No fim da tarde, graças às decisões do Congresso e à firme intervenção do BC, o dólar à vista fechou a sessão com queda de 2,29%, a R$ 6,1243 na venda. Já o Ibovespa encerrou o pregão com alta 0,34%, a 121.187,91 mil pontos. Na quarta-feira, o BC já havia vendido US$ 3 bilhões, mas o impasse na votação do ajuste fiscal pela Câmara e uma trapalhada do próprio Ministério da Fazenda, que anunciou um leilão de recompra de títulos, levaram o mercado a dobrar a aposta contra o real. Nesse dia, o Tesouro Nacional não vendeu títulos da dívida e recomprou apenas 10% do volume proposto em papéis já emitidos no leilão extraordinário de títulos prefixados com juros semestrais (Notas do Tesouro Nacional - Série F - NTN-F). A proposta de recompra de NTN-F de 4 milhões de papéis, distribuídos nos mesmos vencimentos, mandou sinais trocados para o mercado. Enquanto o BC queimava US$ 3 bilhões para segurar o dólar, o Tesouro anunciava a intenção de injetar mais dinheiro no mercado, com a recompra dos títulos. Apenas 10% da oferta foi aceita, no valor de R$ 340,8 milhões, 100 mil papéis para cada prazo, a taxas de 15,47% (jan/29), 15,170% (jan/31), 14,84% (jan/33), 14,71% (jan35). Resultado: o mercado ignorou as intervenções do BC, que enxugou gelo, e a especulação levou a melhor. Na terça-feira, o BC já havia feito dois leilões, aceitando o total de quase US$ 3,3 bilhões. Na segunda-feira, vendera US$ 1,623 bilhão e, na última sexta-feira, US$ 845 milhões. Os dois leilões desta quinta-feira foram a maior venda de dólares em um único dia da série histórica do BC, iniciada em 1999, quando o câmbio flutuante foi adotado no país. Nesta quinta-feira, na abertura, a moeda dos EUA chegou a atingir a marca de R$ 6,2955, às 10h11, mesmo após o leilão de US$ 3 bilhões promovido pelo BC. Entretanto, com o novo leilão de US$ 5 bilhões, no começo da tarde, o dólar começou a cair. Abono e Fundeb A aprovação da PEC do pacote de corte de gastos obrigatórios do governo pela Câmara serviu para reduzir as incertezas em relação ao ajuste fiscal, ainda que tenha sofrido alterações, por um placar de 348 votos a favor e 146 contra. No primeiro turno, foram 354 votos a favor, 154 contra e duas abstenções. O pacote precisa ser aprovado pelo Senado, que começou a apreciá-lo na noite de desta quinta-feira. Foram rejeitados dois destaques, relacionados às mudanças no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). A PEC altera o abono salarial, que passará a ser reajustado pela inflação e não pelo aumento real do salário mínimo, e prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU). Nas negociações, pressionado pelo Judiciário, o governo aceitou a flexibilização do dispositivo que estabelece o teto dos salários dos servidores públicos em R$ 44 mil. Para evitar a derrota da PEC, o governo concordou com que o relator do texto na Câmara, Moses Rodrigues (União Brasil-CE), enfraquecesse as verbas que podem ficar fora do teto de supersalários de R$ 44 mil. No lugar da lei complementar sobre verbas autorizadas a ficar fora do teto, o dispositivo será regulamentado por lei ordinária, que exige maioria simples. Apesar do avanço, o pacote aprovado é considerado, pelos analistas econômicos, insuficiente para garantir o equilíbrio fiscal. O acesso ao abono salarial, uma espécie de 14º salário pago a trabalhadores de baixa renda, exigirá que o trabalhador tenha recebido dois salários mínimos do ano-base (R$ 2.640). Atualmente, o abono é pago anualmente, no valor de até um salário mínimo, a trabalhadores que receberam até dois salários mínimos no ano-base do abono e trabalharam com carteira assinada por ao menos 30 dias no ano-base. A mudança representará uma economia de R$ 100 milhões em 2025; que subirá para R$ 600 milhões, em 2026; e R$ 2 bilhões, em 2027. Uma nova categoria para contabilizar a contribuição da União ao Fundeb também foi criada. A mudança no fundo teria o impacto R$ 4,8 bilhões, em 2025, porém, devido às alterações na proposta original, a economia será menor. _________________________________________________________________________________________________________ ----------- ----------- _________________________________________________________________________________________________________ Conclusão "Não Quero Piedade" é um grito de autenticidade em tempos de relacionamentos muitas vezes marcados por conveniência. A mensagem é clara: é melhor enfrentar a dor da verdade do que viver a ilusão de um amor superficial. _______________________________________________________________________________________________________ ----------- Não Quero Piedade Trio Parada Dura Letra Significado Traduções Por favor não venha com mentiras pelo amor de Deus As mentiras e falsas promessas nos fazem chorar Se você não me quer eu aceito a realidade Prefiro ouvir uma triste verdade Do que mil mentiras para me agradar Você nunca fez um sacrifício pelo nosso amor Não reclamo mas me deixa triste seu modo de agir Só espero que os seus carinhos não sejam forçados Se for necessário morro apaixonado Mas o nosso caso para por aqui Não, não quero piedade Amor pela metade É pouco pra nós dois Não, não repare meu jeito Desculpe querida, mas eu não aceito Ser feliz agora e sofrer depois Composição: Ronaldo Adriano / Barrerito / Zé da Praia. _________________________________________________________________________________________________________

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