Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Pardos Dias
"Procuramos encontrar alegria dividindo, mas a verdadeira alegria vem da união."
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"Humanos não são pardos.
Pardos são os dias,
que se perdem entre a luz e a escuridão."
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Emicida - AmarElo (Sample: Belchior - Sujeito de Sorte) part. Majur e Pabllo Vittar
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Lecy do Samba, uma das fundadoras da Juventude Imperial, morreu aos 78 anos, em Juiz de Fora — Foto: Juventude Imperial/Divulgação
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Aqualtune
DNSM
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No limiar da poesia
Aqualtune tem seu nome na história
A saga de uma guerreira
Que canta e encanta a nossa escola
Filha de rei do Congo
Sua linhagem imperial
Escravizada com seu povo
Pela ambição de Portugal
Das savanas africanas
Os negros cultuavam os orixás
E nos navios tumbeiros
Longa viagem de dor até o cais
O lamento da negra ecoou
E em seu peito, fora marcada uma flor
Sabina, nome divino
Origem do supremo, rei guerreiro
Zumbi
Que sofreu lutou pelos Palmares
Agora. Estou de volta ao meu lugar
Hoje eu vou bater no peito
O meu valor irei mostrar
50 anos de glórias
Que ficaram na memória
Desse povo que batalha e quer vitória
De verde e branco, e samba no pé
Escute a orquestra e me diz quem é
Seis estrelas a brilhar no céu do carnaval
Eu sou a juventude imperial
22/02/14 22:20
G.R.E.S. Juventude Imperial
https://www.acessa.com/carnaval/2014/index.html
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A imagem exibe uma citação inspiradora de Sri Chinmoy, que diz:
"We try to get joy by dividing, but real joy comes from uniting."
O fundo mostra uma paisagem serena, com um céu nublado e dois pássaros voando sobre um mar tranquilo. A luz do sol se filtra pelas nuvens, criando uma atmosfera de paz e contemplação, que complementa a mensagem de união e harmonia expressa pela frase.
Essa citação reflete a filosofia de Sri Chinmoy, que enfatizava a espiritualidade, a unidade e o esforço coletivo para alcançar a felicidade verdadeira. É uma mensagem poderosa, particularmente relevante em tempos de divisão, lembrando-nos do valor da conexão e da colaboração.
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UNIP – Literatura Brasileira: Poesia – questionário e teleaula com gabarito
20 20-03:00 fevereiro 20-03:00 2018~Leao Livros - Frases de meditação
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terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Poesia | Poesia | Graziela Melo – Pardos dias
Pardos dias
que se vão
ao longo
do meu viver
O entra
e sai
da agonia,
olhando
a casa
vazia
desde
a noite
ao sol nascer!
Os sons
longínquos
da alma,
exíguos
e já
rarefeitos,
se assemelham
aos tristes
sinos
que badalam
na solidão,
quando o sol
já vai fugindo,
e o céu
se avermelha
antes da
escuridão.
Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:22:00
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Um comentário:
ADEMAR AMANCIO disse...
Bonito!
10/12/24 10:08
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Ano passado eu morri...
Luiz Antonio Simas
Botafoguenses, vale lembrar que os versos citados por Belchior na canção “Sujeito de sorte” - e que viraram mantra da ressurreição alvinegra - são de Zé Limeira:
Eu já cantei no Recife
Dentro do pronto-socorro
Ganhei duzentos mil-reis
Comprei duzentos cachorros
Morri no ano passado
Mas esse ano eu não morro.
A coisa se popularizou tanto que gente pacas acha que o verso é de Belchior (ou de Emicida) e ignora a citação.
Zé Limeira, o poeta do absurdo, de fato entendeu o Brasil. Sonho com o dia em que uma escola de samba faça um enredo sobre ele, os versos que seriam seus e os que lhe foram atribuídos. Ele foi inventado por Orlando Tejo? São dez poetas em um? Enredaço!
Fala, Zé Limeira:
https://www.instagram.com/luizantoniosimas/reel/DDVRRkOSKkz/
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Sandra Portella - Tristeza pé no chão (Armando Fernandes (Mamão) Tributo a Clara Nunes 19set2018
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20 de set. de 2018
Tristeza Pé no Chão
Armando Fernandes - "Mamão"
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Dei um aperto de saudade
No meu tamborim
Molhei o pano da cuíca
Com as minhas lágrimas
Dei meu tempo de espera
Para a marcação e cantei
A minha vida na avenida sem empolgação
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Fiz o estandarte com as minhas mágoas
Usei como destaque a tua falsidade
Do nosso desacerto fiz meu samba enredo
Do velho som do minha surda dividi meus versos
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina
Marquei o último ensaio em qualquer esquina
Manchei o verde esperança da nossa bandeira
Marquei o dia do desfile para quarta-feira
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Vai manter a tradição
Vai meu bloco tristeza e pé no chão
Composição: Armando Fernandes
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JORNAL DA CULTURA | 10/12/2024
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Jornalismo TV Cultura
Transmissão ao vivo realizada há 2 horas #JornalDaCultura #JC
No Jornal da Cultura desta terça-feira (10), você vai ver: Lula é operado por causa de hemorragia no cérebro, mas passa bem; Inflação sobre 0,39% por conta da alimentação; Para o brasileiro, pobreza e corruoção são as grandes preocupações do país; Governo pretende editar portaria para liberar emendas parlamentares; Parecer final da reforma tributária foi aprovado e amanhã vai a votação na CCJ do Senado; Rebeldes da Síria nomeiam chefe de governo transitório no país.
Para comentar esses e outros assuntos, Karyn Bravo recebe o filósofo Luiz Felipe Pondé, diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC, e o professor de filosofia política da Unicamp Marcos Nobre, presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).
Assista à íntegra:
#JornalDaCultura #JC
Pessoas mencionadas
1 pessoa
Lula
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O americano tranquilo Capa comum – 1 junho 2016
Edição Português por Graham Greene (Autor)
O Americano Tranquilo (1956), lançamento da Biblioteca Azul, que publica, até 2017, nova edição de alguns títulos do autor inglês. Duas vezes adaptado para o cinema, o livro, de 1955, é ambientado na Indochina às voltas com a guerra entre os anos 1946 e 1954. Narrador da história, o cético repórter britânico Thomas Fowler, correspondente de guerra em Saigon, desenvolve uma reflexão moral sobre a inutilidade dos conceitos do bem e do mal em meio a um conflito que viria a se transformar na Guerra do Vietnã. No triângulo amoroso do romance, Fowler enxerga na personalidade de um agente secreto dos Estados Unidos, Alden Pyle, o contraponto perfeito às observações que faz dos bastidores da vida social e política. Pyle, o “americano tranquilo”, é um jovem idealista enviado em uma missão misteriosa à Indochina durante o confronto entre tropas coloniais francesas e guerrilheiros comunistas. Ele se apaixona por Phuong, amante vietnamita de Fowler, cuja mulher mora em Londres. “Talvez estivesse estudando o sexo, assim como estudara o Oriente, na teoria. E a palavra-chave era casamento. Pyle acreditava no envolvimento”, afirma o narrador, Fowler, em um trecho do livro.
file:///C:/Users/User/Downloads/Graham%20Greene%20-%20O%20AMERICANO%20TRANQUILO%20-%20253%20(1).pdf
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Conto Brasileiro: “Debaixo da Ponte Preta”, de Dalton Trevisan
Por Daniel Felipe
O lançamento de uma Antologia Pessoal (2023) de Dalton Trevisan (1925), com contos escolhidos pelo autor, é um convite para que qualquer leitor que tenha alguma intimidade com sua obra pense acerca de sua própria seleção de uma produção trevisanesca essencial.
Nesse sentido, me parece válido colocar no holofote um texto seminal como “Debaixo da Ponte Preta” — que, curiosamente, não entrou no volume. A ficção, lançada em O Vampiro de Curitiba (1965), narra o estupro coletivo sofrido por “Ritinha da Luz, dezesseis anos, solteira, prenda doméstica”.
A Ponte Preta em questão é um ponto conhecido da região central da cidade de Curitiba — informação que alimenta essa relação entre cidade e texto ficcional, entre dentro e fora da diegese, tão cara ao escritor. No conto, porém, a localização escolhida é apenas um ponto de partida para uma construção textual que coloca em tensão discursos e realidade, a partir da pluralidade dos pontos de vista.
Vejamos um trecho:
Miguel de Tal, quarenta anos, casado, foguista, largou o serviço às dez e meia. Ao cruzar a linha do trem, avistou três soldados e uma dona em atitude suspeita. Sentiu um tremendo desejo de praticar o ato. Aproximou-se do grupo e, auxiliado pelos soldados, agarrou a desconhecida, retirando-lhe a roupa e com ela mantendo relação, embora à força. Derrubou-a e, para abafar os gritos, tapou-lhe o rosto com o casaco de foguista. Saciado, ajudou os soldados que, cada um por sua vez, usaram a moça, observados à distância por alguns curiosos, até que dois deles também se serviram da negrinha.
Miguel, arrependido do mau gesto, se ofereceu para casar com a menina, só na delegacia soube chamar-se Ritinha, isto é, tão logo apronte os papéis do desquite, de momento é casado.
Assim como o de Miguel, há pontos de vista de outros acusados — inclusive um jovem Nelsinho, ainda projeto de Vampiro. A narrativa se delineia a partir desses relatos que lembram uma espécie de relatório policial, e que também guardam parentesco com a tomada de depoimentos da imprensa policialesca.
Dalton Trevisan jovem. Foto: Divulgação/Editora Record
As oposições declaratórias revelam um jogo de meias-verdades e mentiras que, quase sempre, confluem para tentar afirmar uma conivência ou até mesmo uma culpabilização da vítima. Seja pela crueza do conteúdo, seja pela fina tessitura das tomadas declaratórias, o quase sexagenário “Debaixo da Ponte Preta”, do quase centenário Dalton Trevisan, é dotado de impressionante atualidade.
Fizeram o que bem quiseram, largada bastante ferida no seio e nas partes, até que o guarda-civil a encontrou, queixosa de frio e dor.
O guarda-civil Leocádio, ao passar debaixo da Ponte Preta, viu uma negrinha chorando.
Por trás dos relatos, o que resta é a atrocidade materializada no corpo da adolescente Ritinha da Luz.
Antologia Pessoal
Quanto à Antologia Pessoal, é válido dizer que a perspectiva macro que a publicação nos traz evidencia aos leitores as sutis, graduais e coerentes transformações de sua produção — algo que, lendo um ou outro livro isoladamente, e por trás de tantos Joões e Marias, acaba passando batido. Essa colocação se reporta tanto aos personagens e temáticas quanto à linguagem.
Dalton Trevisan criou ao longo de suas décadas em ação um universo próprio, que opera como um grande painel — repleto de nuances, nos revela a Antologia. Nesse painel, lemos histórias que direta ou indiretamente conversam entre si. Algo muda, algo permanece nessa Curitiba ficcional.
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Cena Revista
28 de fevereiro de 2024
Conto Brasileiro
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Daniel Felipe
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Dalton Trevisan
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Debaixo da Ponte Preta
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Literatura Brasileira
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O Vampiro De Curitiba
Uma resposta para “Conto Brasileiro: “Debaixo da Ponte Preta”, de Dalton Trevisan”.
https://cenarevista.com/2024/02/28/conto-brasileiro-debaixo-da-ponte-preta-de-dalton-trevisan/
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