terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Pardos Dias

"Procuramos encontrar alegria dividindo, mas a verdadeira alegria vem da união." ---------------- "Humanos não são pardos. Pardos são os dias, que se perdem entre a luz e a escuridão." ------------ -------------- Emicida - AmarElo (Sample: Belchior - Sujeito de Sorte) part. Majur e Pabllo Vittar -----------
------------ Lecy do Samba, uma das fundadoras da Juventude Imperial, morreu aos 78 anos, em Juiz de Fora — Foto: Juventude Imperial/Divulgação ----------- ----------- Aqualtune DNSM ----------
---------- No limiar da poesia Aqualtune tem seu nome na história A saga de uma guerreira Que canta e encanta a nossa escola Filha de rei do Congo Sua linhagem imperial Escravizada com seu povo Pela ambição de Portugal Das savanas africanas Os negros cultuavam os orixás E nos navios tumbeiros Longa viagem de dor até o cais O lamento da negra ecoou E em seu peito, fora marcada uma flor Sabina, nome divino Origem do supremo, rei guerreiro Zumbi Que sofreu lutou pelos Palmares Agora. Estou de volta ao meu lugar Hoje eu vou bater no peito O meu valor irei mostrar 50 anos de glórias Que ficaram na memória Desse povo que batalha e quer vitória De verde e branco, e samba no pé Escute a orquestra e me diz quem é Seis estrelas a brilhar no céu do carnaval Eu sou a juventude imperial 22/02/14 22:20 G.R.E.S. Juventude Imperial https://www.acessa.com/carnaval/2014/index.html ------------
---------- A imagem exibe uma citação inspiradora de Sri Chinmoy, que diz: "We try to get joy by dividing, but real joy comes from uniting." O fundo mostra uma paisagem serena, com um céu nublado e dois pássaros voando sobre um mar tranquilo. A luz do sol se filtra pelas nuvens, criando uma atmosfera de paz e contemplação, que complementa a mensagem de união e harmonia expressa pela frase. Essa citação reflete a filosofia de Sri Chinmoy, que enfatizava a espiritualidade, a unidade e o esforço coletivo para alcançar a felicidade verdadeira. É uma mensagem poderosa, particularmente relevante em tempos de divisão, lembrando-nos do valor da conexão e da colaboração. ----------- UNIP – Literatura Brasileira: Poesia – questionário e teleaula com gabarito 20 20-03:00 fevereiro 20-03:00 2018~Leao Livros - Frases de meditação ---------- terça-feira, 10 de dezembro de 2024 Poesia | Poesia | Graziela Melo – Pardos dias Pardos dias que se vão ao longo do meu viver O entra e sai da agonia, olhando a casa vazia desde a noite ao sol nascer! Os sons longínquos da alma, exíguos e já rarefeitos, se assemelham aos tristes sinos que badalam na solidão, quando o sol já vai fugindo, e o céu se avermelha antes da escuridão. Postado por Gilvan Cavalcanti de Melo às 06:22:00 Enviar por e-mail Postar no blog! Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Um comentário: ADEMAR AMANCIO disse... Bonito! 10/12/24 10:08 _________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ Ano passado eu morri... Luiz Antonio Simas Botafoguenses, vale lembrar que os versos citados por Belchior na canção “Sujeito de sorte” - e que viraram mantra da ressurreição alvinegra - são de Zé Limeira: Eu já cantei no Recife Dentro do pronto-socorro Ganhei duzentos mil-reis Comprei duzentos cachorros Morri no ano passado Mas esse ano eu não morro. A coisa se popularizou tanto que gente pacas acha que o verso é de Belchior (ou de Emicida) e ignora a citação. Zé Limeira, o poeta do absurdo, de fato entendeu o Brasil. Sonho com o dia em que uma escola de samba faça um enredo sobre ele, os versos que seriam seus e os que lhe foram atribuídos. Ele foi inventado por Orlando Tejo? São dez poetas em um? Enredaço! Fala, Zé Limeira: https://www.instagram.com/luizantoniosimas/reel/DDVRRkOSKkz/ _________________________________________________________________________________________________________ ---------- ------------ Sandra Portella - Tristeza pé no chão (Armando Fernandes (Mamão) Tributo a Clara Nunes 19set2018 ----------- Portal Sambrasil Compartilhar 20 de set. de 2018 Tristeza Pé no Chão Armando Fernandes - "Mamão" Dei um aperto de saudade No meu tamborim Molhei o pano da cuíca Com as minhas lágrimas Dei meu tempo de espera Para a marcação e cantei A minha vida na avenida sem empolgação Dei um aperto de saudade No meu tamborim Molhei o pano da cuíca Com as minhas lágrimas Dei meu tempo de espera Para a marcação e cantei A minha vida na avenida sem empolgação Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão Fiz o estandarte com as minhas mágoas Usei como destaque a tua falsidade Do nosso desacerto fiz meu samba enredo Do velho som do minha surda dividi meus versos Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão Nas platinelas do pandeiro coloquei surdina Marquei o último ensaio em qualquer esquina Manchei o verde esperança da nossa bandeira Marquei o dia do desfile para quarta-feira Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão Vai manter a tradição Vai meu bloco tristeza e pé no chão Composição: Armando Fernandes _________________________________________________________________________________________________________ -------------- ------------- JORNAL DA CULTURA | 10/12/2024 ---------- Jornalismo TV Cultura Transmissão ao vivo realizada há 2 horas #JornalDaCultura #JC No Jornal da Cultura desta terça-feira (10), você vai ver: Lula é operado por causa de hemorragia no cérebro, mas passa bem; Inflação sobre 0,39% por conta da alimentação; Para o brasileiro, pobreza e corruoção são as grandes preocupações do país; Governo pretende editar portaria para liberar emendas parlamentares; Parecer final da reforma tributária foi aprovado e amanhã vai a votação na CCJ do Senado; Rebeldes da Síria nomeiam chefe de governo transitório no país. Para comentar esses e outros assuntos, Karyn Bravo recebe o filósofo Luiz Felipe Pondé, diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC, e o professor de filosofia política da Unicamp Marcos Nobre, presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). Assista à íntegra: #JornalDaCultura #JC Pessoas mencionadas 1 pessoa Lula _________________________________________________________________________________________________________ ---------
------------- O americano tranquilo Capa comum – 1 junho 2016 Edição Português por Graham Greene (Autor) O Americano Tranquilo (1956), lançamento da Biblioteca Azul, que publica, até 2017, nova edição de alguns títulos do autor inglês. Duas vezes adaptado para o cinema, o livro, de 1955, é ambientado na Indochina às voltas com a guerra entre os anos 1946 e 1954. Narrador da história, o cético repórter britânico Thomas Fowler, correspondente de guerra em Saigon, desenvolve uma reflexão moral sobre a inutilidade dos conceitos do bem e do mal em meio a um conflito que viria a se transformar na Guerra do Vietnã. No triângulo amoroso do romance, Fowler enxerga na personalidade de um agente secreto dos Estados Unidos, Alden Pyle, o contraponto perfeito às observações que faz dos bastidores da vida social e política. Pyle, o “americano tranquilo”, é um jovem idealista enviado em uma missão misteriosa à Indochina durante o confronto entre tropas coloniais francesas e guerrilheiros comunistas. Ele se apaixona por Phuong, amante vietnamita de Fowler, cuja mulher mora em Londres. “Talvez estivesse estudando o sexo, assim como estudara o Oriente, na teoria. E a palavra-chave era casamento. Pyle acreditava no envolvimento”, afirma o narrador, Fowler, em um trecho do livro. file:///C:/Users/User/Downloads/Graham%20Greene%20-%20O%20AMERICANO%20TRANQUILO%20-%20253%20(1).pdf _________________________________________________________________________________________________________ --------------
Conto Brasileiro: “Debaixo da Ponte Preta”, de Dalton Trevisan Por Daniel Felipe O lançamento de uma Antologia Pessoal (2023) de Dalton Trevisan (1925), com contos escolhidos pelo autor, é um convite para que qualquer leitor que tenha alguma intimidade com sua obra pense acerca de sua própria seleção de uma produção trevisanesca essencial. Nesse sentido, me parece válido colocar no holofote um texto seminal como “Debaixo da Ponte Preta” — que, curiosamente, não entrou no volume. A ficção, lançada em O Vampiro de Curitiba (1965), narra o estupro coletivo sofrido por “Ritinha da Luz, dezesseis anos, solteira, prenda doméstica”. A Ponte Preta em questão é um ponto conhecido da região central da cidade de Curitiba — informação que alimenta essa relação entre cidade e texto ficcional, entre dentro e fora da diegese, tão cara ao escritor. No conto, porém, a localização escolhida é apenas um ponto de partida para uma construção textual que coloca em tensão discursos e realidade, a partir da pluralidade dos pontos de vista. Vejamos um trecho: Miguel de Tal, quarenta anos, casado, foguista, largou o serviço às dez e meia. Ao cruzar a linha do trem, avistou três soldados e uma dona em atitude suspeita. Sentiu um tremendo desejo de praticar o ato. Aproximou-se do grupo e, auxiliado pelos soldados, agarrou a desconhecida, retirando-lhe a roupa e com ela mantendo relação, embora à força. Derrubou-a e, para abafar os gritos, tapou-lhe o rosto com o casaco de foguista. Saciado, ajudou os soldados que, cada um por sua vez, usaram a moça, observados à distância por alguns curiosos, até que dois deles também se serviram da negrinha. Miguel, arrependido do mau gesto, se ofereceu para casar com a menina, só na delegacia soube chamar-se Ritinha, isto é, tão logo apronte os papéis do desquite, de momento é casado. Assim como o de Miguel, há pontos de vista de outros acusados — inclusive um jovem Nelsinho, ainda projeto de Vampiro. A narrativa se delineia a partir desses relatos que lembram uma espécie de relatório policial, e que também guardam parentesco com a tomada de depoimentos da imprensa policialesca. Dalton Trevisan jovem. Foto: Divulgação/Editora Record As oposições declaratórias revelam um jogo de meias-verdades e mentiras que, quase sempre, confluem para tentar afirmar uma conivência ou até mesmo uma culpabilização da vítima. Seja pela crueza do conteúdo, seja pela fina tessitura das tomadas declaratórias, o quase sexagenário “Debaixo da Ponte Preta”, do quase centenário Dalton Trevisan, é dotado de impressionante atualidade. Fizeram o que bem quiseram, largada bastante ferida no seio e nas partes, até que o guarda-civil a encontrou, queixosa de frio e dor. O guarda-civil Leocádio, ao passar debaixo da Ponte Preta, viu uma negrinha chorando. Por trás dos relatos, o que resta é a atrocidade materializada no corpo da adolescente Ritinha da Luz. Antologia Pessoal Quanto à Antologia Pessoal, é válido dizer que a perspectiva macro que a publicação nos traz evidencia aos leitores as sutis, graduais e coerentes transformações de sua produção — algo que, lendo um ou outro livro isoladamente, e por trás de tantos Joões e Marias, acaba passando batido. Essa colocação se reporta tanto aos personagens e temáticas quanto à linguagem. Dalton Trevisan criou ao longo de suas décadas em ação um universo próprio, que opera como um grande painel — repleto de nuances, nos revela a Antologia. Nesse painel, lemos histórias que direta ou indiretamente conversam entre si. Algo muda, algo permanece nessa Curitiba ficcional. Compartilhe isso: TwitterFacebook Cena Revista 28 de fevereiro de 2024 Conto Brasileiro , Daniel Felipe , Livros Dalton Trevisan , Debaixo da Ponte Preta , Literatura , Literatura Brasileira , O Vampiro De Curitiba Uma resposta para “Conto Brasileiro: “Debaixo da Ponte Preta”, de Dalton Trevisan”. https://cenarevista.com/2024/02/28/conto-brasileiro-debaixo-da-ponte-preta-de-dalton-trevisan/ _________________________________________________________________________________________________________

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