LEI
Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
A
oração talvez não mude as coisas
para si, mas, com certeza, muda-o para as coisas.
Samuel M. Dhoemaker
Há
partidas assim. Noventa minutos de jogo morno, entre duas equipas encaixadas,
com poucas ocasiões de perigo e com os treinadores satisfeitos com o nulo.
Depois, quando o quarto árbitro levanta a placa do tempo de desconto,
tudo muda.
Correio da Manhã, 09.11.2009
LEI
Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
Vigência
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Altera
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452,
de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 6.019, de 3 de janeiro de
1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de
adequar a legislação às novas relações de trabalho.
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber
que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de
maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
Art.
6o Esta
Lei entra em vigor após decorridos cento e vinte dias de sua publicação
oficial.
Brasília, 13 de julho de 2017; 196o da
Independência e 129o da República.
MICHEL TEMER
Torquato Jardim
Ronaldo Nogueira de Oliveira
Torquato Jardim
Ronaldo Nogueira de Oliveira
Lei
que reforma a CLT é publicada no Diário Oficial da União
14/07/2017 07h13
Brasília
Aécio Amado - Repórter da Agência Brasil*
A Lei nº 13.467, que altera a Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943,
também chamada de Lei de Modernização Trabalhista, está publicada na edição de
hoje (14) do Diário Oficial da União.
Publicada
a Lei nº 13.467, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada
pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943Arquivo/Agência Brasil
A Lei foi sancionada ontem (13) pelo presidente da
República, Michel Temer, que, em cerimônia no Palácio do Planalto, na presença
de ministros e parlamentares, entre outras autoridades, disse que os direitos
dos trabalhadores estão sendo preservados.
“Este projeto de Lei é a síntese de como esse
governo age. Como eu tenho dito, o diálogo é essencial, mas também a
responsabilidade social. Estamos preservando todos os direitos dos
trabalhadores. A Constituição Federal assim determina”.
A aprovação da reforma, tida pelo governo como uma
de suas prioridades, divide opiniões. Mas o presidente e sua equipe garantem
que a modernização da CLT vai aumentar a geração de empregos e dar segurança
jurídica tanto para empregados quanto para empregadores.
“O que fizemos foi avançar. Contratos que antes não
comportavam carteira assinada hoje estão previstos expressamente. Nossa
consolidação, que foi na época um grande avanço, é de 1943. É claro que o mundo
não é mais de 1943, é do século 21. E fizemos a adaptação ao século 21. Hoje há
uma igualdade na concepção. As pessoas são capazes de fazer um acordo, de um
lado os empregados, de outro, os empregadores”, frisou Temer.
Pontos
polêmicos
Alguns pontos da lei, no entanto, serão alterados
após diálogo com o Congresso. O governo enviou aos parlamentares uma minuta com
os pontos da medida provisória (MP) com a qual pretende alterar a reforma
trabalhista. A minuta toca em dez pontos da reforma, entre eles temas polêmicos
que foram discutidos durante a tramitação, como o trabalho intermitente, a
jornada 12 por 36 horas e o trabalho em condições insalubres das gestantes e
lactantes.
Segundo o líder do governo senador Romero Jucá,
relator da reforma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), não há prazo
definido para a conclusão da MP e há tempo para sua edição. “Encaminhei hoje [a
MP] para vários parlamentares os pontos que são objeto do acordo no Senado para
serem discutidos. Na hora que estiverem amadurecidos, a MP será editada. Não
tem previsão. É importante dizer que esta lei só vale daqui a 120 dias. Para
ter uma medida provisória que modifique a lei, ela tem que ocorrer antes de 119
dias. Então nós temos um prazo razoável”, disse.
*Colaborou Marcelo Brandão
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-07/nova-lei-trabalhista-e-publicada-no-diario-oficial-da-uniao
Reforma trabalhista vai a sanção
Da Redação | 11/07/2017, 22h29 - ATUALIZADO EM 12/07/2017, 10h15
Marcos Oliveira/Agência Senado
Saiba mais
Senado aprova
texto-base da proposta de reforma trabalhista e rejeita emendas ao projeto
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trabalhista segue para sanção presidencial
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Por acordo
com senadores, reforma trabalhista deve ser alterada no Planalto
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principais pontos da reforma trabalhista aprovada pelo Congresso
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Proposições legislativas
PLC 38/2017
O Senado aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de
lei da reforma trabalhista. Foram 50 votos a favor, 26 contrários e uma
abstenção. Como não sofreu alterações no Plenário, o PLC 38/2017 segue agora
para a sanção do presidente Michel Temer.
O Plenário rejeitou 178 emendas de senadores. O PT
apresentou dois destaques para votação em separado retirando da reforma o
trabalho intermitente e a presença de gestantes e lactantes em locais insalubres.
O PSB tentou derrubar a prevalência do negociado sobre o legislado. Mas o
Plenário também derrubou os três destaques.
A sessão começou tumultuada. Por quase sete horas um
grupo de senadoras ocupou a Mesa do Plenário e impediu o andamento dos trabalhos.
Durante a tarde, parlamentares tentaram negociar a retomada da votação. Mas não
houve acordo.
Ainda com a Mesa ocupada pela oposição, o presidente
Eunício Oliveira (PMDB-CE) reabriu os trabalhos pouco depois das 18h30.
– Já que eu fiz um apelo às senadoras e elas não me
entenderam, eu vou presidir a sessão como me determina o regimento – afirmou
Eunício.
Antes de votar o texto principal, parlamentares
discutiram pontos da reforma. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) alertou
para a possibilidade de trabalhadores serem substituídos por pessoas jurídicas.
Segundo ela, isso provocaria perda de direitos.
– O trabalhador perde o 13º salário, perde as
férias, perde o descanso semanal remunerado. É isso que está escrito aqui. Nós
não estamos inventando – afirmou Vanessa.
O senador Benedito de Lira (PP-AL) discordou.
– Fala-se tanto que estamos arrancando direitos do
trabalhador. Mas não vi ninguém mostrar aqui um único item da Constituição onde
estão encravados os direitos do trabalhador. É uma inconsequência dizer que uma
lei ordinária revoga dispositivo da Constituição – afirmou Benedito.
O senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou a aprovação da
reforma trabalhista.
– Este momento será marcado para sempre a ferro e
fogo nas nossas histórias. Jamais será esquecido. O Brasil está sangrando. Não
podemos ser Judas nem Pôncio Pilatos, lavando as mãos e dizendo: 'O que a
Câmara decidiu, com 200 variações, está decidido, e o presidente de plantão que
decida, porque nós vamos nos omitir' – disse Paim.
O líder do governo e relator da reforma trabalhista
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, senador Romero Jucá
(PMDB-RR), comemorou a aprovação. Ele voltou a afirmar que o Palácio do
Planalto vai promover ajustes no projeto, seja por meio de veto ou de uma
medida provisória. Para Jucá, o texto promove a geração de empregos.
– Essa lei é moderna, vai criar oportunidade
principalmente para os jovens terem a condição do primeiro emprego. Hoje o
desemprego é muito grande, mas quem mais sofre é a juventude – afirmou Jucá.
Bancada feminina
Durante a votação do último destaque, sobre o
trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres, senadoras favoráveis à
reforma trabalhista comentaram a ocupação da Mesa por parlamentares da
oposição. As senadoras Ana Amélia (PP-RS), Marta Suplicy (PMDB-SP), Rose de
Freitas (PMDB-ES) e Simone Tebet (PMDB-MS) disseram defender os direitos das
trabalhadoras e confiar nas mudanças prometidas pelo Palácio do Planalto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante
citação da Agência Senado)
Reforma trabalhista deve abrir espaço para
negociações e reduzir processos
Assista
ao vídeo:
http://g1.globo.com/jornal-hoje/edicoes/2017/07/12.html#!v/6002807
Referência
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/07/11/reforma-trabalhista-vai-a-sancao/20170711_06351mo.jpg/@@images/image/imagem_materia
http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/07/11/reforma-trabalhista-vai-a-sancao
https://www.lexico.pt/muda/
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