Barão de Jaceguai
“Não
compreendo que ele que não tem medo de passar Humaitá o tenha de atravessar a
praia da Lapa”, sede então da Academia.
Em
carta a Machado de Assis, Joaquim Nabuco indagava.
Quando a Academia era academia.
nasceu
em São Paulo, SP, em 26 de maio de 1843, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 6
de junho de 1914.
almirante
e historiador
Cv
Jaceguai (V-31).
A
Cv Jaceguai (V-31) é uma corveta da Classe Inhaúma, da Marinha do Brasil.
Em
1861, fez a primeira viagem de instrução, a bordo da corveta Baiana, sob
as ordens do Capitão-de-mar-e-guerra José Maria Rodrigues. Visitou, nessa
ocasião, a Inglaterra, a França, a Espanha, a costa da África e os Estados
Unidos. Em 1862, foi promovido a Segundo-tenente, sendo nomeado instrutor de
hidrografia da turma de guardas-marinhas, que fazia sua viagem de instrução de
longo curso a bordo da fragata Constituição. A seguir, foi promovido ao
posto de Primeiro-tenente.
Em
dezembro de 1878, foi promovido ao posto de chefe-de-divisão e, no ano
seguinte, nomeado enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão
especial na China.
Jaceguai
relutou em se candidatar à Academia. Incentivado por Joaquim Nabuco, dentro da
ideia de que a Academia deveria representar, nos seus quadros, toda a vida
mental brasileira e não apenas os aspectos da atividade literária nacional. http://dicionarionet.com/palavra/jaceguai
No
discurso de posse, Artur Jaceguai deixou de fazer o elogio do antecessor,
Teixeira de Melo, alegando “não haver conhecido o homem nem a sua obra”.
Goulart de Andrade, que o sucedeu na Academia, acreditava ter encontrado outra
explicação para esse silêncio: é que nas Efemérides nacionais, ao relatar
a passagem de Humaitá pela esquadra brasileira, Teixeira de Melo citou o nome
do comandante da divisão, Delfim Carlos de Carvalho, depois Barão da Passagem,
omitindo o do comandante do Barroso, Artur Silveira da Mota.
Segundo
ocupante da cadeira 6, foi eleito em 28 de setembro de 1907, na sucessão de
Teixeira de Melo, e recebido pelo acadêmico Afonso Arinos em 9 de novembro de
1907.
Afonso Arinos (Afonso Arinos de Melo Franco), advogado, contista, romancista, nasceu
em Paracatu, MG, a 1º de maio de 1868, e faleceu em Barcelona, Espanha, a 19 de
fevereiro de 1916.
Ao
compor uma síntese biográfica de Afonso Arinos de Melo Franco, não desejo
opinar sobre pensamentos e palavras, obras ou omissões de quem me foi tão
próximo. Assim, antes de resumir, em breve sinopse, aquela vida tão intensa,
trabalhosa e fecunda, valer-me-ei, o quanto possível, das opiniões de terceiros.
E dentre estes, desde logo, a do seu amigo mais antigo e talvez mais próximo,
Pedro Nava, no livro-entrevista O Intelectual e o Político: Encontros com
Afonso Arinos: “Escrever sobre Afonso Arinos de Melo Franco é como abordar um
mundo. Principalmente para quem o faz menos mandado por motivações intelectuais
que pelas que nascem do coração. Como englobar em escassas páginas cada uma das
múltiplas facetas desse poliedro humano? Eis aí a primeira perplexidade. Falar
de quem? Do poeta, do ensaísta, do crítico, do cronista, do historiador, do
biógrafo, do memorialista, do tratadista de direito, do teórico político, do
revolucionário, do oposicionista, do secretário estadual, do deputado, do
senador, do ministro, do embaixador, do mineiro, do brasileiro, do ibero-americano
ou do latino?”.
Ainda Nava, em prefácio a A
Alma do Tempo, reconhece, no tocante a Afonso Arinos, “que nadaria de braçada
se fosse fazer sua biografia”, mas sentia-se “estranhamente tolhido pelo limite
que me foi imposto pela natureza desta nota: apenas 30 linhas datilografadas.
Aqui vão elas, pobres varetas da gaiola em que tento captar essa ave de alto
voo, esse pássaro de imensa envergadura – uma das figuras mais impressionantes
de homem, intelectual e estadista com que tenho convivido em minha longa
existência”. [...] Afonso Arinos, filho
Partidário
do golpe militar que depôs Goulart em 1964, foi um dos fundadores, em 1966, da
Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido político de sustentação ao regime
militar. Preferiu contudo não tentar nova reeleição nesse ano e deixar a
atividade parlamentar ao fim de seu mandato no Senado, em janeiro de 1967.
Crítico dos rumos do regime, retomou suas atividades docentes e literárias.
Em
1986, após o término da ditadura militar, voltou à vida política, elegendo-se
senador pelo estado do Rio de Janeiro, na legenda do Partido da Frente Liberal
(PFL), para participar da Assembléia Nacional Constituinte. Presidente da Comissão de Sistematização da Assembléia, cumpriu importante papel na primeira
fase dos trabalhos constituintes, abertos em fevereiro de 1987. Em 1988,
transferiu-se para o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
Morreu
no Rio de Janeiro em 1990, em pleno exercício do mandato de senador.
Em
1900 o então presidente Campos Salles convence-o a aceitar o posto de enviado
extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial em Londres, na
questão de limites territoriais com o Reino Unido, território hoje localizado
entre o estado brasileiro de Roraima e a nação soberana da Guiana. Em 1906
voltaria ao Rio para presidir a III Conferência Pan-Americana.
Por Emerson Santiago
Joaquim
Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu em Recife, a 19 de agosto de 1849
e faleceu em Washington a 17 de janeiro de 1910. Foi um escritor e diplomata,
filho do senador José Tomás Nabuco de Araújo e de Ana Benigna Barreto Nabuco de
Araújo. Estudou humanidades no colégio Pedro II, tornando-se mais tarde
bacharel em letras. No ano de 1865, segue para São Paulo, onde faz os primeiros
três anos de Direito, formando-se em 1870 no Recife.
Logo
o jovem Nabuco entrará para o serviço diplomático, como adido de primeira
classe em Londres, e pouco depois em Washington, de 1876 a 1879. Pouco depois
acabaria por ser atraído para o campo político, sendo eleito por sua província,
a de Pernambuco, requerendo assim sua residência na então capital federal, a
cidade do Rio de Janeiro. É neste período em que o público é apresentado ao
Nabuco militante da campanha pela abolição da escravatura, bandeira que logo
cresceria em proporções boa parte pelos seus méritos. Durante sua viagem pela
Europa entre 1881 e 1884, é publicada em Londres, em 1883, "O
Abolicionismo", sua obra principal. Em regresso ao país, é novamente
eleito deputado por Pernambuco, assumindo a linha de frente da campanha
abolicionista, que mais tarde alcançaria o tão desejado êxito. Apesar da
proclamação da República, em 1889, Nabuco reafirma sua fidelidade ao regime
monárquico, apesar da divergência na questão escravista. Como consequencia de
tais convicções, abandonará a vida pública para se dedicar somente aos estudos
e às suas obras.
Em
tal fase de espontâneo afastamento, Joaquim Nabuco passa a residir
permanentemente no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia e o jornalismo. É
neste momento que estreita amizade com eminentes figuras das letras
brasileiras, como por exemplo Machado de Assis, José Veríssimo e Lúcio de
Mendonça. Tais contatos iriam inspirar mais tarde a criação da Academia
Brasileira de Letras em 1897.
Em
1900 o então presidente Campos Salles convence-o a aceitar o posto de enviado
extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial em Londres, na
questão de limites territoriais com o Reino Unido, território hoje localizado
entre o estado brasileiro de Roraima e a nação soberana da Guiana. Em 1906
voltaria ao Rio para presidir a III Conferência Pan-Americana.
Homem
de grande prestígio intelectual, era alvo de reiterados elogios dos homens mais
importantes dos EUA, além das distinções atribuídas pelas universidades
norte-americanas por onde passava, realizando palestras sobre a cultura
brasileira. Morre em Washington, recebendo distinto funeral. Seu corpo será
trasladado para o Rio, e depois, finalmente para o Recife.
Bibliografia:
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=708&sid=268 - Página da Academia Brasileira de Letras - Acadêmicos - Joaquim Nabuco
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=708&sid=268 - Página da Academia Brasileira de Letras - Acadêmicos - Joaquim Nabuco
O SR. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
(PT-SP)
Câmara dos Deputados Departamento
de Taquigrafia, Revisão e Redação Escrevendo a História - Série Brasileira
Discurso proferido na sessão de 22
de setembro de 1988, publicado no DANC de 23 de setembro de 1988, p.
14313-14314.
“É
por isto que o Partido dos Trabalhadores vota contra o texto e, amanhã, por
decisão do nosso diretório – decisão majoritária – o Partido dos Trabalhadores
assinará a Constituição, porque entende que é o cumprimento formal da sua
participação nesta Constituinte.
Muito obrigado, companheiros. (Muito bem!
Palmas.)”
O
SR. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
(PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Constituintes:
Em
fevereiro de 1987, quando o Partido dos Trabalhadores chegou ao Congresso
Constituinte, não trazia nenhuma ilusão de que poderia, através da
Constituição, resolver todos os problemas da sociedade brasileira. Entendíamos,
já no dia 16 de novembro de 1986, que a composição da Constituinte não seria
uma composição favorável aos projetos políticos da classe trabalhadora
brasileira, tampouco seria favorável àqueles que sonharam ter uma Constituição
a mais progressista possível.
O
Partido dos Trabalhadores apresentou, em março de 1987, um Projeto de
Constituição que não era, de forma alguma, um projeto socialista. Era o Projeto
de Constituição nos parâmetros permitidos pelo capitalismo, mas entendíamos
que, com o nosso projeto, poderíamos, mesmo dentro do sistema capitalista,
minorar o sofrimento da classe trabalhadora brasileira. Passados 18 meses, é
importante reconhecer que não apenas o Partido dos Trabalhadores como outras
forças progressistas aqui, nesta Casa, se empenharam 24 horas por dia, de
segunda a domingo, para que pudéssemos hoje estar votando esta Constituição.
O
Partido dos Trabalhadores, com apenas 16 Deputados Constituintes, trabalhou de
forma incansável, na perspectiva de que pudéssemos, até num prazo anterior a
este, apresentar à opinião pública um projeto de Constituição.
É
preciso ressalvar que, se isso não foi possível, não se deveu aos setores de
esquerda, não se deveu aos setores progressistas que aqui compareceram em todos
os chamamentos do Presidente Ulysses Guimarães. Comparecemos, na expectativa de
que pudéssemos, ainda possivelmente no ano passado, entregar esta Constituição.
Setores
conservadores ligados ao Palácio do Planalto, setores conservadores – e até
reacionários – ligados ao poder econômico criaram os mais diferentes tipos de
embaraços, para que não pudéssemos votar esta Constituição. Mentiras e mais
mentiras foram vinculadas através dos meios de comunicação. Tentava-se passar a
idéia de que, a partir da promulgação da Constituição, este País iria explodir,
este País não iria ter jeito, tal a quantidade de conquistas que a classe
trabalhadora havia alcançado.
O
Partido dos Trabalhadores fez um estudo minucioso, através da sua bancada e da
sua direção, e chegou à conclusão de que houve alguns avanços na Constituição;
de que houve avanços na ordem social, de que houve avanços na questão do
direito dos trabalhadores, mas foram avanços aquém daquilo que a classe
trabalhadora esperava acontecesse aqui, na Constituinte.
Entramos
aqui querendo 40 horas semanais e ficamos com 44 horas; entramos aqui querendo
férias em dobro e ficamos apenas com um terço a mais nas férias; entramos aqui
querendo o fim da hora extra ou, depois, a hora extra em dobro, e ficamos
apenas com 50%, recebendo menos do que aquilo que o Tribunal já dava. Algumas
conquistas consideradas importantes não passaram, nem sequer de perto, para que
a classe trabalhadora pudesse ter o sabor e o prazer de festejar essas
conquistas.
Sobre
a questão da reforma agrária, esta Assembléia Nacional Constituinte teve o
prazer de dar aos camponeses brasileiros um texto mais retrógrado do que aquele
que era o Estatuto da Terra, elaborado na época do Marechal Castello Branco.
Os
militares continuam intocáveis, como se fossem cidadãos de primeira classe,
para, em nome da ordem e da lei, poderem repetir o que fizeram em 1964, ou o
que foi feito agora no Haiti.
O
latifundiário brasileiro deve estar festejando, juntamente com o Sr. Ronaldo
Caiado, a grande vitória dos proprietários de terra que, em 5 séculos, não
avançaram um milímetro para entender que a solução para os problemas graves
deste País está no dia em que tivermos capacidade para elaborar uma reforma
agrária que possa distribuir a terra e, ao mesmo tempo, o Estado garantir os
meios.
Poderíamos
mencionar, ainda, o anúncio feito pelo Líder do PMDB, de que mais ou menos 200
artigos serão regulamentados por legislação ordinária ou lei complementar. A
própria CNI (Confederação Nacional da Indústria) elaborou um documento,
possivelmente mais volumoso do que a própria Constituição, mostrando os artigos
que, do seu ponto de vista, precisam ser regulamentados por lei ordinária e por
lei complementar.
Todos
nós, Constituintes, sabemos perfeitamente bem que na elaboração das legislações
complementar e ordinária teremos um trabalho insano tanto quanto o foi o desta
Constituição.
Todos
sabemos que teremos eleições em 89, que teremos eleições em 90 e que
possivelmente até lá não tenhamos quórum para regulamentar um único artigo de
lei previsto na Constituição.
Ressalto
2 pontos importantes: a questão da estabilidade no emprego, que todos
sonhávamos ou pelo menos uma parte sonhava conquistar. Esta vai ter que ser
regulamentada por lei complementar.
Sabemos
que apenas os Princípios Gerais não garantem a efetivação da democracia, que
apenas a efetivação de alguns princípios gerais não garantem à classe
trabalhadora viver em regime efetivamente democrático. É possível que,
dependendo dessa correlação de forças existentes na Constituinte e permanecendo
no Congresso, pouca coisa será regulamentada e algumas, possivelmente, serão
regulamentadas em prejuízo da classe trabalhadora.
Sabemos
que é necessário um trabalho insano de arregimentação do movimento popular.
Sabemos que é necessário um trabalho insano de arregimentação do movimento
sindical, dos partidos políticos progressistas, para que possamos manter a
sociedade permanentemente pressionando o Congresso, para que ele possa
regulamentar a legislação em benefício da classe trabalhadora brasileira.
Poderia
citar a questão do direito de greve, possivelmente a maior conquista obtida
nesta Constituinte. Mesmo assim vai depender da regulamentação do que são
categorias essenciais, vai depender de definirmos o que é abuso, porque,
dependendo da cabeça política do empresariado brasileiro, a própria decretação
de uma greve já pode ser caracterizada como abuso e todos sabem que a lei ainda
existe neste País para punir os fracos, e não os poderosos. Poderia citar aqui
a questão do aviso prévio, que é uma coisa simples, que poderia ter sido
definido na Constituinte, entretanto, ainda vai ser definido pela lei e não
sabemos quando é que essa lei vai definir o que é a proporcionalidade.
Engraçado
que alguns Constituintes aleguem que a votação de hoje é apenas uma votação de
vírgula, uma votação de passagem, porque o texto já foi votado. Nós, do Partido
dos Trabalhadores, entendemos que essa votação é mais importante do que a
votação de mérito. Exatamente por entendermos isso que para nós não é apenas
uma votação de vírgula ou uma votação de coisas pequenas.
É
importante lembrar que determinados Constituintes tentam acusar o Partido dos
Trabalhadores da mesma forma que na época da Nova República o acusavam, da
mesma forma que na época do Plano Cruzado colocaram a Maria da Conceição
Tavares para chorar na televisão, depois da fala do Governador do Rio de
Janeiro, Leonel Brizola, da mesma forma que acusaram o PT por ocasião do Plano
Cruzado.
Importante
na política é que tenhamos espaço de liberdade para ser contra ou a favor. E o
Partido dos Trabalhadores, por entender que a democracia é algo importante –
ela foi conquistada na rua, ela foi conquistada nas lutas travadas pela
sociedade brasileira –, vem aqui dizer que vai votar contra esse texto,
exatamente porque entende que, mesmo havendo avanços na Constituinte, a
essência do poder, a essência da propriedade privada, a essência do poder dos
militares continua intacta nesta Constituinte.
Ainda
não foi desta vez que a classe trabalhadora pôde ter uma Constituição
efetivamente voltada para os seus interesses. Ainda não foi desta vez que a
sociedade brasileira, a maioria dos marginalizados, vai ter uma Constituição em
seu benefício.
Sei
que a Constituição não vai resolver o problema de mais de 50 milhões de
brasileiros que estão fora do mercado de trabalho. Sei que a Constituição não
vai resolver o problema da mortalidade infantil, mas imaginava que os
Constituintes, na sua grande maioria, tivessem, pelo menos, a sensibilidade de
entender que não basta, efetivamente, democratizar um povo nas questões
sociais, mas é preciso democratizar nas questões econômicas. Era preciso
democratizar na questão do capital. E a questão do capital continua intacta.
Patrão, neste País, vai continuar ganhando tanto dinheiro quanto ganhava antes,
e vai continuar distribuindo tão pouco quanto distribui hoje.
É
por isto que o Partido dos Trabalhadores vota contra o texto e, amanhã, por
decisão do nosso diretório – decisão majoritária – o Partido dos Trabalhadores
assinará a Constituição, porque entende que é o cumprimento formal da sua participação
nesta Constituinte.
Muito
obrigado, companheiros. (Muito bem! Palmas.)
Autor: PEREIRA, OSNY DUARTE
Editora: EDU – UNB
Editora: EDU – UNB
Ficha Técnica
ISBN:
8523002367
Origem: Nacional
Ano Edição: 1987
Edição: 0
Formato: 15,5x22,5
Nº Paginas: 140
Idioma: PORTUGUES
Peso: 0,2
Origem: Nacional
Ano Edição: 1987
Edição: 0
Formato: 15,5x22,5
Nº Paginas: 140
Idioma: PORTUGUES
Peso: 0,2
Sinopse
"Podemos,
se houver uma vontade política, vencer todos os obstáculos que nos separam da
plena soberania política e econômica no mundo. Para isso é preciso vencer a
injustiça interior e libertar o País da injustiça externa. Isso se faz com a
política, os instrumentos de sua realização, que são as instituições do Estado".
(Do prefácio de Mauro Santayana) O Brasil vive a hora da Constituinte, uma hora
crucial para o futuro do País. É do interesse de cada brasileiro acompanhar de
perto a elaboração da nova constituição. Trata-se de uma oportunidade rara para
o cidadão, geralmente brindado com Constituições de gabinete. Para melhor
participar e intervir, deve-se estar informado, e é isso que esta obra
pretende, divulgando o texto integral do Anteprojeto de constituição, elaborado
pela Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, presidida pelo jurista
Afonso Arinos de Melo Franco, eleito Senador e Constituinte. O texto foi
enriquecido com a apresentação de Mauro Santayana e com comentário do
Desembargador Osny Duarte Pereira, que analisa os prós e os contras do Anteprojeto.
Sem dúvida uma leitura básica neste ano de Constituinte.
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